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Não Apenas Sentimentalismo
“Se
observares, Senhor, iniqüidades, quem,
Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o
perdão, para que Te temam.” Sal. 130:3 e 4
Que
pensaria você de uma enfermeira que
dissesse: “Vou tirar sua pressão sangüínea”,
e então tentasse fazê-lo colocando um
termômetro sob sua língua? Confiaria você em
um mecânico que testasse os pontos do seu
motor lendo o manômetro de óleo? Embora
estas não sejam medidas totalmente vitais,
pode ser perigoso confundi-las uma pela
outra.
Que tal
se alguém dissesse: “Você foi perdoado?” Que
você mediria como um meio de determinar sua
resposta? Poderia isto, talvez, depender do
que você imagina ser o problema que o perdão
está solucionando?
Há muitos
que, ao testar seu perdão, avaliariam
primeiro para ver se têm qualquer restante
sentimento de culpabilidade. Relembrariam
sentimentos de vergonha e indignidade na
presença de um Deus santo. Recordariam um
senso de rejeição, de não serem amados e de
dignidade ferida. Então examinariam para ver
se todos estes sentimentos desapareceram. Se
qualquer sentimento emergisse, concluiriam
que Deus não os perdoou.
Posso
sugerir que o próprio fato de que você está
vivo é mais do que evidência, é prova, de
que você está perdoado? Culpa e perdão são
mais do que meros sentimentos. São mais do
que sentimentalismo. Conquanto a separação
de Deus sempre traga maus sentimentos, eles
não constituem a soma total do problema da
culpa. A separação de Deus traz morte; todo
ser vivo deve reconhecer que está vivendo
por graça. Está vivendo porque Deus protelou
aquela conseqüência que é a segunda morte.
Não estar
perdoado, portanto, não é ter maus
sentimentos. Não estar perdoado é estar
MORTO! Se o Senhor tivesse lidado com cada
um de nós como Ele justamente poderia ter
feito, quem teria sobrevivido? Mas em vez
disto tem oferecido perdão para toda a raça
humana. Por ter Jesus suportado aquela
morte-conseqüência em nosso lugar, vivemos
todos! Isto, é claro, não significa que toda
a humanidade será salva, porque nem toda a
humanidade confia no Perdoador. Aqueles que
estarão finalmente perdidos darão evidência
de sua obstinada rejeição dEle.
Cada
pulsação, cada respiração, é uma lembrança
de que nosso Pai “não nos trata segundo os
nossos pecados” (Sal. 103:10). Que melhor
razão poderíamos encontrar para
reverenciá-Lo? |
2 de Novembro |
Topo |
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Um Sinal de Posse
“Também lhes dei os Meus sábados, para
servirem de sinal entre Mim e eles, para que
soubessem que Eu Sou o Senhor que os
santifica”. Ezeq. 20:12
Pessoas
de muitas culturas têm achado proveitoso
sugerir alguma espécie de “estenografia”
para definir como alguém deve relacionar-se
com os novos conhecimentos do sexo oposto.
Um homem quer saber, por exemplo, se uma
mulher está à disposição para nova amizade
ou se ela já pertence a alguém. Muitas
sociedades ocidentais adotaram a aliança ou
anel de casamento para este propósito.
Embora como um símbolo isto tenha sido
freqüentemente abusado, tanto para dar
mensagens falsas quanto como escusa para
profusa ostentação, pode ser ao menos uma
rápida maneira de dizer: “Eu pertenço a
alguém!”
Sendo que
“pertencer a Deus” é a essência da
verdadeira espiritualidade, Deus quer dar ao
Seu povo um símbolo significativo pelo qual
pudessem dizer ao mundo: “Pertencemos ao
nosso Senhor!” Ainda mais do que um mero
símbolo de pertencer, Deus queria que a
experiência realmente aprofundasse o valor
de pertencer. E assim Deus deu repetidamente
ao Seu povo a própria coisa que lhes havia
dado no Jardim do Éden: deu-lhes tempo –
tempo sagrado, separado de todas as
distrações secundárias, apenas para usufruir
comunhão com seu Pai celestial.
Conheço
vários maridos que regularmente “marcam
encontro” com suas esposas, horas especiais
a sós, mesmo depois de estar casados por
muitos anos. Quando eles declinam de outros
convites porque dizem: “Tenho um encontro
com minha esposa!” seus amigos sabem que
eles têm um relacionamento muito fecundo
entre si.
Isto é
precisamente o que Deus planejara com o
sábado. Queria que Seu povo fosse conhecido
mundialmente como estando indisponível para
outros compromissos no sábado.
Deploravelmente, Ele foi obrigado a relatar
que “profanaram grandemente os Meus sábados”
(Ezeq. 20:13). Transmitiram mensagens falsas
com o sábado, ostentando-o como um sinal de
posse enquanto seu coração estava muito
distante dEle. Ou tornaram-se absorvidos no
ritual em si com exclusão do relacionamento.
Na
demonstração final da História, aqueles que
permanecem leais a Deus terão descoberto as
alegrias e o simbolismo significativo deste
sinal de posse. Estarão vivendo o desejo de
Deus santificando “os Meus sábados, pois
servirão de sinal entre Mim e vós, para que
saibais que Eu Sou o Senhor vosso Deus”.
Verso 20. |
3 de Novembro |
Topo |
O Beijo da Vida
“A
misericórdia e a verdade se encontraram; a
justiça e a paz se beijaram.” Sal. 85:10,
KJV
Alguns
imaginam que a fim de mostrar misericórdia
você deve ignorar a verdade. “Apenas
fingiremos que isto nunca aconteceu!” O
perdão torna-se um jogo mental: quando você
pede perdão isto anula o que realmente
aconteceu. Você não precisa mais lidar com
os fatos; apenas “recomeça e vai adiante”. O
problema é que o infeliz incidente tem
probabilidade de reaparecer, porque o
fingimento não muda as pessoas.
Pode você
mostrar misericórdia e ainda abraçar a
verdade? Nosso texto de hoje declara que
Deus tem feito exatamente isto no plano da
salvação. Mostrou grande misericórdia ao
nosso mundo caído ao dar Seu Filho. E na
dádiva, também proclama a verdade imparcial
acerca do problema do pecado. Quando, em
Cristo, Ele cobriu os nossos pecados, não
estava fingindo que na verdade não
estivéssemos separados dEle. Mostrou-nos o
que acontece às pessoas que preferem
desviar-se de Deus, sua fonte de vida.
Contudo, misericordiosamente decretou isto
sobre Si mesmo para que pudéssemos viver a
fim de beneficiar-nos da lição.
No Filho
de Deus, “a justiça e a paz se beijaram” – o
próprio beijo da vida! Porque vemos que Deus
está em paz com a raça humana, e que fomos
reconduzidos ao relacionamento correto com
Ele na pessoa de Cristo. Mas isto não é
nenhum jogo mental; é genuíno e atingível.
Em Cristo vemos como o Pai e a raça humana
podem relacionar-se mutuamente. Vemos quão
facilmente o Filho do homem entrou em
diálogo com o Todo-poderoso, e quão boa e
satisfatória era Sua amizade! Não era como
um deus para outro, era você e eu e o
Soberano do Universo!
Deus pode
e lida com a realidade da nossa separação
dEle. O próprio motivo por que Ele deseja
que confessemos os nossos pecados é para que
possamos defrontar-nos com a realidade.
Tendo feito isto, Ele prontamente nos
assegura de que ainda nos ama e nos aceita.
Então nos aconselha, guiando-nos para novos
padrões sociais e melhores estilos de vida.
É restaurado o nosso relacionamento rompido
com Ele, e estamos em paz, com nós mesmos,
com Deus e uns com os outros.
Como diz
o verso 11: “Da terra brota a verdade” –
conheceremos a Deus e compreenderemos a nós
mesmos – e “dos Céus a justiça [baixará] o
seu olhar”, porque Deus estará satisfeito
conosco. |
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4 de Novembro |
Topo |
Virá Jesus em Breve?
“Ouvindo eles estas coisas, Jesus propôs uma
parábola, visto... lhes parecer que o reino
de Deus havia de manifestar-se
imediatamente.” Luc. 19:11
Você pode
ler em adesivos vermelho-claros de carros:
“Jesus Voltará!” Você pode ouvir em muitos
sermões: “Voltarei.” Pode até mesmo ler em
muros de tijolos pintados: “Está você
preparado para a vinda de Jesus?”
Embora
milhões de cristãos partilhem a bendita
esperança no breve regresso de Jesus Cristo,
alguns de nós temos avós falecidos e mesmo
bisavós, que estavam absolutamente convictos
de que Jesus viria em seus dias. A palavra
“breve” se reveste de significados muito
vagos quando uma denominação vem afirmando
por mais de 140 anos que Ele viria em breve.
Isto foi evidentemente uma causa de
preocupação para o próprio Jesus quando
alguns em seus próprios dias acreditavam que
Ele voltaria mais cedo do que Ele sabia ser
possível. Assim contou-lhes uma parábola bem
imaginada destinada a despertá-los para um
pensamento mais profundo acerca da Sua
vinda.
A
parábola, por mais curioso que pareça, não
tem realmente nada a ver com o tempo do Seu
regresso. Mas tem tudo a ver com o que eles
deviam fazer com o seu próprio tempo até que
Ele volte. Tem ainda mais a ver com o que é
Aquele que irá retornar. Você pode
lembrar-se; é a parábola dos servos a quem
foi dada uma certa soma de dinheiro e lhes
foi dito que usassem de modo responsável.
Aqueles que o fizeram foram grandemente
estimados pelo seu senhor. Aquele que
escondeu o seu dinheiro se queixou de que
estava com medo do seu senhor por ser um
“homem rigoroso” (Luc. 19:12-27).
O
objetivo da parábola de Jesus é que Ele quer
que tiremos os olhos do calendário e o
fixemos na Pessoa. A boa nova não é que
Jesus virá EM BREVE, mas que JESUS virá em
breve. Se Ele é “um homem severo” até mesmo
um milhão de anos é muito cedo! Ele quer um
povo que tenha prazer nAquele que virá, para
que possam usar com grande proveito o
valioso tesouro da verdade. Em vez de um
apavorado clamor: “Jesus em breve virá,
portanto estai prontos!”, é nosso privilégio
dizer: “Estai prontos, para que Ele POSSA
vir logo. Estai prontos para comunicar com
alegria a verdade sobre Ele, para que o
mundo possa fazer escolhas informadas em
relação a Ele.” |
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5 de Novembro |
Topo |
O Regozijo dos Pais
“Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado
dentre os teus filhos os que andam na
verdade, de acordo com o mandamento que
recebemos da parte do Pai.” II João 4.
Somente
outro pai poderia apreciar a emoção que os
pais experimentam quando seus filhos crescem
abraçando os sábios e amorosos valores que
procuraram instilar neles. Há tantos atalhos
ilusórios, tantos incentivos designados por
Satanás para prejudicar a essas preciosas
vidas que são uma extensão da nossa própria.
Vê-los atravessar os anos formativos para a
idade adulta cristã consolidada, traz aos
pais uma profunda satisfação que talvez nada
poderia igualar.
É
interessante notar, todavia, as palavras que
João escolheu para nós quando falou daqueles
primitivos crentes cuja juventude, ou novos
conversos, faziam escolhas corretas. Ele não
disse que tinham escolhido obedecer às
regras, ou aderir à igreja certa, ou
submeter-se à autoridade de seus pais. Não
os elogiou por ser boas pessoas, ou por usar
roupas adequadas. Em vez disto, João
regozijou-se porque estavam “seguindo a
verdade” (RSV), ou “vivendo pela verdade”
(NEB). Ele focaliza a verdade, não qualquer
ponto de referência secundário.
O
apóstolo João, mais do que os outros
escritores do evangelho, construiu a
história de Jesus em trono do conflito entre
a verdade e o erro. Com freqüência usou a
metáfora da luz e das trevas, e assim
gostava de chamar Jesus a Luz do mundo. João
sabia que o ponto crucial do grande conflito
é uma batalha pela lealdade da mente humana
e que a arma básica de Deus é a verdade – a
verdade sobre Si mesmo.
Os filhos
que meramente se conformam com os desejos de
seus pais por temor de ofendê-los não lhes
devem trazer nenhuma consolação duradoura.
Os filhos que aderem à “Igreja certa”,
talvez porque todos os seus amigos se
juntaram à mesma comunhão, estão também em
terreno movediço. A confiança duradoura na
vida espiritual de nossos filhos, porém,
virá quando virmos que eles estão
animadamente cônscios da beleza de Jesus e,
com inteligente reflexão, escolhem viver
como Ele vive.
Minha
filha adolescente disse-me há pouco: “Estou
prestando cuidadosa atenção ao que meus
professores estão dizendo acerca do que é
Deus; e estou disposta a falar abertamente
se questionasse o que ouço, porque não quero
que meus colegas de classe obtenham uma
impressão errada dEle!” Tive uma emoção
súbita muito semelhante àquela que João
expressou no texto de hoje. Não há uma
estrela-guia mais confiável e compensadora
para a vida de alguém. |
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6 de Novembro |
Topo |
Claudicando Entre Duas Opiniões
“Então
Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até
quando coxeareis entre dois pensamentos? Se
o Senhor é Deus, segui-O; se é Baal,
segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.” I
Reis 18:21.
Embora
nossos professores nos tivessem dito que não
fizéssemos o que se chama de
“quebra-balaústre” enquanto patinávamos no
velho ginásio, era comum tentar quando os
professores não estavam observando. As
grandes colunas que fragmentavam a área do
pavimento – parte do motivo das advertências
dos professores – serviam apenas para tornar
a atividade física mais desafiadora. Mas
nunca me esqueci de ter visto um jovem
enquanto se precipitava em velocidade
indistinta da extremidade do balaústre indo
diretamente para a coluna. Por uma fração de
segundo, ele pensou que se dirigia para a
esquerda. Então mudou de idéia e tentou
passar para a direita. Tudo parecia,
entretanto, que sua decisão final era
prosseguir de ambos os lados de uma vez.
Coxeava mui penosamente no rinque de
patinação.
Uma jovem
estava retratando entre seus amigos a imagem
de uma ex-cristã liberada e cheia de
sabedoria mundana. Todavia, era cuidadosa em
viver na presença de seus pais como um
suavemente dócil modelo de inocência. Foi um
dia penoso para ela quando seus amigos
vieram visitá-la e, ao alcance do ouvido de
seus pais, começaram a comentar o recente
“tempo quente” que haviam partilhado com
ela.
É
doloroso, mesmo absolutamente claudicante,
tentar manter duas opiniões conflitantes ao
mesmo tempo. É angustiante para a
integridade, bem como para a reputação de
alguém, viver com um pé plantado firmemente
nos sistemas de valores do mundo e outro pé
oscilando dentro do suposto abrigo da porta
da igreja. Isto sempre produzirá pessoas
disfuncionais, paródias imbecis dos fortes e
resolutos homens e mulheres que Deus é capaz
de produzir.
Não é de
admirar, portanto, que quando Elias
salientou ao seu povo quão tolos eles
pareciam coxeando com um pé em cada lado da
cerca não tiveram nada a dizer. Não há
nenhuma defesa para a dor infligida a si
mesmo, nenhuma explicação sensível para a
duplicidade mental e espiritual. Há algo
muito inspirador acerca da maneira franca de
tratar demonstrada por Elias. Coloca diante
do povo as duas distintas alternativas: Deus
ou Baal. Transpor a cerca, mesmo para o lado
errado, tem mais sentido do que a fantasia
penosa e destruidora da integridade de que
alguém pode caminhar de ambos os lados ao
mesmo tempo! |
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7 de Novembro |
Topo |
Ao Alcance dos Irresolutos
“Fui
buscado dos que não perguntavam por Mim; fui
achado daqueles que não Me buscavam; a um
povo que não se chamava do Meu nome Eu
disse: Eis-Me aqui, eis-Me aqui.” Isa. 65:1.
Se você
já vez um curso de instrutor de Salvamento
da Água, aprendeu que nem sempre se pode
confiar nas pessoas que estão se afogando.
No desespero do que temem ser os momentos
finais, às vezes atacam os seus salvadores,
empurrando-os para debaixo da água em suas
desvairadas tentativas para ficar na
superfície. O salva-vidas experiente é
cuidadoso em aproximar-se da vítima de tal
modo que evite ele mesmo ser posto em
perigo. Tenta o salvamento apesar da
resistência aparente.
A
condição de perdido pode levar as pessoas a
fazerem algumas coisas um tanto absurdas. Em
retrospectiva, quão ridículo é para os
pecadores condenados a ignorar, mesmo
desprezar, o Único que pode salvá-los! Mas
na frenética agitação dos pecadores prestes
a se afogar na culpa, dor e confusão de sua
loucura, o juízo equilibrado raramente sobe
à superfície. Ignoramos os amigos dirigidos
pelo Espírito, excluímos da memória a doce
lembrança de nossa antiga dedicação e
evitamos qualquer reunião espiritual que
poderia levar Jesus a lutar em nosso
coração.
Mas é uma
idéia de preferência no caráter de nosso
Deus que Ele não nos toma a sério em tais
ocasiões. Como um divino Salva-vidas,
continua a oferecer Sua forte mão, dizendo:
“Aqui estou!” Porque Ele é bastante sábio
para compreender o que as pessoas rebeldes
fazem quando se defrontam com a própria
loucura. Sabe que nos esquivamos e
contorcemos e fugimos até que, exaustos,
caímos aos Seus pés.
É por
causa de Sua posição vantajosa de sabedoria
e compaixão que Ele pode dizer: “Estendi as
Minhas mãos todo dia a um povo rebelde, que
anda por caminho que não é bom, seguindo os
seus próprios pensamentos.” Verso 2. Não
está desconsertado por nossa resistência nem
ofendido por nossa rebelião.
Alguns
poderiam temer que tão infinita paciência e
persistência da parte de Deus nos levaria à
presunção. Poderíamos vir a condescender com
Sua bondade e palmilhar os nossos caminhos,
contando sempre com a Sua mão salvadora.
Contudo, é a bondade de Deus, não o temor de
que Ele possa afastar-Se de nós, que nos
leva ao arrependimento e à confiança
duradoura. |
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8 de Novembro |
Topo |
Mandamentos Bons, Porém Fatais
“Porque a lei escrita condena à morte, mas o
Espírito dá vida.” II Cor. 3:6, NEB.
Há um
popular adesivo nos carros ao redor do
Yosemite Valley. “ESCALE UMA ROCHA”, diz em
negrito. A excelente impressão no fundo a
identifica como os sentimentos de um bem
conhecido clube de alpinistas. Vi-o um dia
em que me dirigia para a base de El Capitan,
aquele irresistível monólito de rocha que se
ergue abruptamente algumas centenas de
metros acima do fundo do vale. Permaneci ali
admirando os penhascos escarpados, nem mesmo
necessitando indagar o que aconteceria se eu
tentasse “escalar uma rocha”. Alguns
espíritos intrépidos, com treinamento
especial e equipamento exótico, tentam
escalar sua superfície anualmente. Muitos
deles são bem-sucedidos.
Mas que
tal se o mandamento, em vez do atraente
jargão dos alpinistas, fosse o imperativo
explícito do próprio Deus? Que tal se ele
rezasse: “AME O SEU PRÓXIMO”? Qual seria a
sua impressão ao contemplar um “próximo”
bastante detestável, ouvindo o mandamento ou
a ordem para amar soando em seus ouvidos?
Pior ainda, que tal se você procurasse o
“equipamento” especial para achar prazer no
cumprimento da ordem e não encontrasse nada?
Precisamente como muitos de nós “da
planície” não teríamos pensado em escalar El
Capitan até que víssemos o adesivo de carro,
assim muitos de nós que desconsideramos
cegamente o nosso próximo não temos
conhecimento de quanto somos desafetuosos
até ouvirmos o mandamento: “Ame-os!” Olhar
meramente para o mandamento é experimentar o
mais pungente senso de fracasso e de
condenação. Não é de admirar, portanto, que
Paulo afirmasse que a lei escrita condena à
morte. Ouvir um mandamento, mas não ter os
recursos internos para cumpri-lo, é ouvir um
pronunciamento de fracasso e de morte.
Mas o
Espírito, proclama ele, dá vida. Isto é,
quando o Espírito derrama amplamente o amor
de Deus no coração, começamos a achar
insuperável deleite em fazer o que
previamente era uma absurda impossibilidade.
Contemplamos o nosso próximo de uma
perspectiva surpreendentemente nova,
descobrindo que o “velho excêntrico” é uma
pessoa valiosa que tem necessidades
compreensíveis, mesmo clamorosas.
A
experiência descrita por Paulo em Romanos 7
é a variedade de “letra escrita”. Alguém
está cônscio do que a lei requer e convicto
de que ela é justa. Mas fora de um
relacionamento com Jesus Cristo, ninguém
dispõem de recursos internos para
corresponder. A experiência de Romanos 8,
porém, é o feliz regozijo de alguém cujo
centro foi mudado da letra para a
suficiência de Cristo. |
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9 de Novembro |
Topo |
Rejeitados por um Deus Perdoador
“Porém
tu, ó Deus perdoador, clemente e
misericordioso, tardio em irar-Te, e grande
em bondade, Tu não desamparaste, ainda mesmo
quando fizeram para si um bezerro de
fundição...” Nee. 9:17 e 18.
“O que
der certo!” Se o que você está fazendo não
der certo, tente outra coisa. É este o
método de Deus? Durante seis mil anos tem
pacientemente expandido o perdão para pôr
fim ao reino do pecado. Tem sido paciente e
perdoador. Talvez Ele devesse desviar-Se
para a ira.
Considere
o antigo Israel. Deus os libertou do Egito.
Saciou-lhes a fome e a sede. Sua experiência
com Ele em alguns aspectos foi muito mais
palpável do que qualquer outra comunidade de
crentes tem experimentado desde então.
Contudo, eles murmuravam, queixavam-se e
duvidavam de tudo quanto possível sobre Ele.
Acusaram-nO de projetar sua destruição;
diziam que era melhor ser escravos do que
livres sob a Sua direção. Nas fronteiras de
Canaã queriam escolher outro líder que os
levasse de volta para o Egito! Todavia, Ele
coerentemente os perdoou.
Relatando
as atitudes flagrantemente desleais de
Israel, disse Neemias: “Recusaram ouvir-Te,
não se lembraram das Tuas maravilhas, que
lhes fizeste; endureceram a sua cerviz, e na
sua rebelião levantaram um chefe, com o
propósito de voltarem para a sua servidão”
Nee. 9:17. Mas Deus ainda não os desamparou.
“Desse modo os sustentaste quarenta anos no
deserto, e nada lhes faltou; as suas vestes
não se envelheceram, e os seus pés não se
incharam.” Verso 21.
Durante
mais mil e quinhentos anos pleiteou com eles
para que aceitassem Sua vontade para sua
vida. Contudo, a história revela que Deus
não teve sucesso duradouro em “levá-los à
razão”. Finalmente, rejeitou a Israel como
nação por meio da qual Se revelaria ao
mundo, embora individualmente eles ainda
possam aceitá-Lo como seu Redentor.
Desviou-Se Deus para a rejeição porque a
aceitação “não deu certo”? Posso sugerir que
Deus nunca deixou de ser “um Deus perdoador”
para Israel. Contudo, Ele finalmente os
liberou de sua vocação como Seu povo
escolhido – um privilégio que eles
geralmente consideravam um fardo
desagradável. Sua rejeição deles foi apenas
em reconhecimento da rejeição final de Deus
da parte deles na pessoa de Seu Filho – Seu
Filho, cujas palavras enquanto agonizava na
cruz foram de perdão.
É nosso
privilégio aceitar a vocação que Israel
considerava opressiva. Podemos ser Seu povo;
podemos revelá-Lo ao mundo. |
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10 de Novembro |
Topo |
Abandonando o Médico
“Pois eles não continuaram na Minha aliança,
e Eu não atentei para eles.”
Heb. 8:9.
Um paciente muito enfermo dirigiu-se a um
eminente especialista em busca de
tratamento. Seguindo um cuidadoso exame,o
médico prescreveu um remédio, indicando
também uma série de tratamentos. Havia todas
as indicações de que, em um período
razoavelmente curto, o paciente estaria
totalmente curado.
Mas no meio da terapia, o paciente
simplesmente desistiu de ir ao médico,
apesar de suas recomendações. Sua condição
piorou e, com o tempo, ele faleceu. O médico
anotou em sei prontuário que, tendo o
paciente interrompido o tratamento por sua
própria escolha, o médico não poderia ser
responsabilizado por seu falecimento.
Os escritores da Bíblia freqüentemente
usavam o termo “concerto” para o que
poderíamos chamar de relacionamento de cura
entre Deus e o homem. É prescrito por Deus
como um poderoso remédio para as
enfermidades que são causadas pela alienação
de Deus. Sendo Ele o Grande Médico, jamais
prescreveria um remédio errado.
Conseqüentemente, quando os escritores da
Bíblia (note especialmente Hebreus 8) falam
do “velho concerto”, não estão falando de um
remédio que é inerentemente falho ou
inadequado. Por que ele não é nada mais do
que uma expressão do eterno concerto de Deus
- Sua promessa de cuidar do Seu povo se Lho
permitirem.
Mas o problema era que os pacientes
abandonaram o Médico. Interromperam o
tratamento, afastaram-se do seu íntimo
envolvimento com o Único que poderia
curá-los. E o Médico anotou (como lemos no
verso de hoje) que – sendo um cavalheiro
ético - não forçaria uma cura sobre eles.
Respeitando sua liberdade, permitiria o seu
afastamento, mesmo para sua própria morte.
O novo concerto, portanto, não é um novo
meio de salvação. É um renovado apelo de
Deus para que voltemos àquela união vital
com Ele que sempre tem sido o Seu remédio
prescrito. Um tanto em contraste com o
relacionamento opressivamente legal entre um
médico e um paciente, com todas as
precauções acerca de imperícia e cobertura
de seguros, a relação do “concerto” com Deus
é um envolvimento afetuosamente pessoal. É
tão transformador da vida que, ao
permanecermos nele, nossos pensamentos e
desejos chegam a refletir os Seus próprios
(veja Heb. 8:10 e 11). Quem no seu juízo
perfeito desejaria se afastar deste
relacionamento, sendo que a cura não é
somente certa, mas tão agradável? |
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11 de Novembro |
Topo |
Maneira Curiosa de Empunhar Espada
“Tinha na mão direita sete estrelas, e da
boca saía-Lhe uma afiada espada de dois
gumes. O Seu rosto brilhava como o sol na
sua força.”
Apoc. 1:16.
Quem jamais ouviu de um grande guerreiro
segurando sua espada na boca? Se alguém vai
ferir convenientemente os seus inimigos com
tal arma afiada como uma navalha, ele a
empunha em sua mão forte e ágil. Eis como
todos os que lutam com espada fazem isto.
Mas o Apóstolo João não omite qualquer
detalhe quando relata o que viu em visão ali
na Ilha de Patmos. A arma empunhada por
nosso vitorioso Senhor é mais seguramente
vista como saindo de Sua boca, porque é a
espada da verdade. Nosso Deus conquista o
inimigo com a verdade bem-estabelecida, não
com força superior.
Por lembrar-me de concepções artísticas,
provavelmente inspiradas por descrições de
evangelistas, da Batalha do Armagedom -
aquela luta final entre Cristo e Satanás.
Retrataram vividamente tanques militares,
foguetes e grandes canhões. A tecnologia de
hoje teria sugerido raios laser e bem
localizadas ogivas nucleares. Mas em
qualquer caso a natureza da batalha seria
vista como essencialmente força contra
força, tendo o vencedor as melhores armas e
mais geniais estratégias.
Há hoje várias confissões religiosas que
estão aguardando um tempo de grande
calamidade no futuro, e os seus aderentes
estão se preparando para ele tanto quanto
muitos americanos se preparam para a
precipitação radioativa que seria liberada
em explosões nucleares no final da década de
1950. Estão armazenado suprimentos de
alimentos, água, armas de fogo, e ouro ou
prata para permuta. Alguns estão preparando
lugares remotos para se esconder das armas
que surpreenderão o país.
Embora dificilmente possamos esperar uma era
de paz e tranqüilidade para o futuro, tais
sinopses do fim do tempo nos afastam da
verdadeira preparação que deveríamos estar
fazendo. Esta é a preparação da mente para
discernir a verdade do erro. Porque Satanás
nunca demonstrou ser uma ameaça militar ao
governo deste Universo. Ele é “o sedutor de
todo o mundo” (Apoc. 12:9), que profere
palavras “contra o Altíssimo” (Dan. 7:25), e
cujo reinado de terror findará somente
quando “o saber se multiplicar”(12:4).
Quão apropriado é que, nas grandes profecias
de Daniel 7 e 8, a luta final que finalmente
entrega o reino eterno a Cristo e Seus
santos ocorrera em uma sala de tribunal em
vez de em um campo de batalha. Uma sala de
tribunal é o lugar onde as decisões são
ponderadas, onde espadas de palavras, não de
aço, são usadas para expor o erro. |
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12 de Novembro |
Topo |
É Deus ingrato?
“Porventura terá de agradecer ao servo por
ter este feito o que lhe havia ordenado?
Assim também vós, depois de haverdes feito
quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos
inúteis, porque fizemos apenas o que
devíamos fazer.”
Luc.17:9 e 10.
Mais de uma vez tenho estremecido ao ler a
declaração de Jesus conforme está registrado
no texto de hoje. Talvez você, também, tenha
sentido que isto se retratou a um Deus
insensível e ingrato. Na parábola o senhor
faz seu escravo trabalhar arduamente o dia
inteiro, não lhe dirige nenhuma palavra de
gratidão quando ele vem para casa suado e
empoeirado, e – pior ainda - nem mesmo lhe
permite comer até que tenha preparado a ceia
para o seu senhor, vestido um avental e o
servido. No auge de tudo isto, ele então
espera que o servo diga: “Sou apenas um
servo inútil; fiz somente o que me foi
ordenado.”
Espera-se de todas as parábolas de Jesus que
nos ensinem algo acerca do Pai. Suspeito
que, se tivéssemos em vídeo-teipe de Jesus
propondo esta parábola, veríamos um piscar
em Seu olho ao desdobrar esta paródia do
relacionamento senhor/servo, porque Jesus
estava tentando expor o contra-senso de
pessoas que fazem as tarefas comuns da vida
por causa das recompensas dos outros.
O que importa é que Deus nos revelou os
padrões de vida que têm valor em si mesmos.
Vivemos de maneira saudável, por exemplo,
porque é prudente agir assim, não para que
possamos correr a Deus de mãos erguidas,
esperando que Ele nos dê algum acariciado
tesouro como recompensa. Conquanto uma
criança possa escovar com regularidade os
dentes para que sua mãe diga: “Você é um bom
menino; vou dar-lhe um novo brinquedo”,
seria tristemente imaturo que um adulto
esperasse quinquilharias do seu dentista
depois de cada bom check-up.
Na parábola, Jesus descreveu os servos
ideais como aqueles que estavam em paz com o
motivo por que tinham efetuado suas
atividades diárias. Não estavam buscando
mérito ou recompensa, nem tentando por suas
obras granjear favores especiais de seu
senhor.
Não, nosso Pai não é um soberano ingrato e
autoritário. Mas nem usa Ele Sua gratidão
para levar-nos a fazer coisas que o nosso
próprio bom discernimento deve
recomendar-nos, para que não fiquemos
temerosos de que talvez não tenhamos
trabalhado bastante duramente para merecer a
ceia! |
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13 de Novembro |
Topo |
Necessitamos Uns dos Outros
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos
outros, e orai uns pelos outros, para serdes
curados.”
Tiago 5:16.
“Não acha você que é possível”, perguntou
ele, “que não sejamos influenciados pela
maneira como os outros agem em relação a
nós? Sempre temos de ser feridos por sua
rejeição?” Como aluno brilhante da minha
aula de Matrimônio e Família, ele estava
perplexo por causa da nossa discussão da
maneira como nós seres humanos influenciamos
uns aos outros. Indagou se nós como cristãos
não deveríamos estar acima de tudo isto.
Mas a discussão que veio a seguir não foi
unânime. A classe concordou que, embora com
freqüência sejamos feridos pela mesquinhez
mútua, também encontramos o amor de Deus
feito palpável através do toque de outro ser
humano. Também, estar acessível ao amor de
outro é estar vulnerável ao seu potencial
para ferir-nos.
Desde o momento em que Adão e Eva a
princípio coseram as folhas de figueira no
jardim, nós seres humanos temos estado
ocupados burlando uns aos outros sobre quão
maravilhosamente adequados e perfeitos
somos, enquanto esperamos que ninguém
descubra quanto desguarnecidos temores e
culpa jazem por baixo da superfície. Temos
medo de que, se admitirmos honestamente que
estamos tendo verdadeiras dificuldades para
manter nossa vida devocional, nossos amigos
terão dúvidas a respeito de nossa
integridade. Como pais, não queremos falar
sobre os nossos momentos de tensão, para que
a nossa imagem de “pai adequado” ou de “mãe
adequada” não seja deslustrada.
Todos nós conhecemos a tendência da mente
humana, uma vez tenha ela se iniciado no
caminho de ocultar a verdade, de esconder as
nossas necessidades mesmo de nossa própria
pessoa. Mas um problema que não é
reconhecido não será curado. Tiago
certamente reconhecia isto quando insistiu
com os primeiros crentes para que formassem
o hábito de admitir livremente suas
fraquezas para um outro. Queria que esta
jovem expressão do corpo de Cristo fosse
praticada em franca honestidade e confiança.
Tiago não estava, porém, defendendo alguma
espécie de reunião para deliberar “levar a
carga” sem pedir ajuda. Insistia que
qualquer falha que pudéssemos admitir para
um outro se tornasse assunto imediato de
oração. Antecipou que a combinação de
honestidade e a súplica levaria prontamente
à cura física, espiritual e emocional. A
igreja, portanto, poderia dirigir
experimentos emocionantes nas espécies de
cura operadas pela sinceridade e solicitude
que nosso Pai celestial anseia partilhar
conosco. Nutrindo a força uns dos outros em
vez de condenar a fraqueza, refletimos o
caráter de Deus. Necessitando uns dos outros
a fim de revelar o amor de Deus de um modo
palpável. |
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14 de Novembro |
Topo |
Uma Pessoa Magnética
“E Eu, quando for levantado da terra,
atrairei todos a Mim mesmo.”
João 12:32
Os
pastores das terras bíblicas fazem as coisas
diferentemente dos seus correlativos
ocidentais. Quando Jesus intitulou-Se “o bom
pastor”, Seus ouvintes tinham em mente
alguém que vai adiante de suas ovelhas,
chamando-as pelo nome. Os pastores
desenvolvem laços íntimos com suas ovelhas,
a tal ponto que cada ovelha reconhece a voz
do pastor e responde ao seu chamado.
Contrastando, os pastores ocidentais
empurram suas ovelhas por trás,
freqüentemente usando cães para morder as
patas traseiras das ovelhas que se desgarram
do rebanho ou caminham muito devagar.
Quando Jesus falou de Si mesmo como um
pastor, estava confiante de que as pessoas
não precisam ser empurradas para segui-Lo.
Somente o déspota inseguro recorre à força.
Mas há algo completamente atrativo acerca de
Jesus Cristo. Há uma atraente beleza em Seu
caráter, um persuasivo magnetismo em sua
personalidade. Ele precisa apenas ser
levantado no horizonte de nossa mente,
erguido acima das distrações das multidões,
para absorver nossa atenção.
Mas Jesus estava falando especificamente
sobre o único evento que, mais do que
qualquer outro, o levantaria diante do povo.
Este era a cruz. Aqui o Pastor torna-Se o
Cordeiro sacrificial, levando em Seu próprio
ser a morte ignominiosa que teria sida
nossa, posto que somos os rebeldes. Na cruz,
o Céu canaliza todos os tesouros do amor que
sua infinidade pode conservar, através de um
Homem, para este planeta infestado.
Oh! Quanto Satanás teme que vejamos Jesus
morrendo voluntariamente na cruz! Fez tudo
que estava em seu poder, no deserto e no
Getsêmani, para desviar a Jesus de Sua
missão de sacrifício. Falhando aquilo,
porém, o inimigo tem procurado invalidar a
cruz, retratando-a como um acontecimento
hostil em vez de amigável. A cruz, sugere, é
a maneira de Cristo de desviar a ira do Pai,
em vez de Sua maneira de revelar o amor do
Pai..
Jesus não é levantado na cruz em contraste
com o Pai, como Alguém que é mais gracioso e
acolhedor do que o Pai. Ao falar Jesus com
Seu Pai sobre Sua morte iminente na cruz,
disse: “Pai, glorifica o Teu nome.” O Pai
respondeu imediatamente: “Eu já glorifiquei,
e ainda o glorificarei” (João 12:28). Deus
estava em Cristo reconciliando consigo o
mundo. |
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15 de Novembro |
Topo |
O Poder do Amor
“Maridos, amai vossas mulheres, como também
Cristo amou a igreja, e a Si mesmo Se
entregou por ela... para a apresentar a Si
mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga,
nem coisa semelhante, porém santa e sem
defeito.”
Efés. 5:25 e 27.
No início do ano escolar, o ritmo se acelera
nos campus das faculdades por todo o país.
Jovens elegíveis de ambos os sexos,
temerosos de um suprimento reduzido,
intensificam sua busca de um companheiro
perfeito. Muitos deles posteriormente descem
a nave lateral da igreja ditosamente felizes
por ter deveras encontrado o cônjuge
perfeito.
Mas há uma perigosa falha em todo o cenário.
Ninguém vai ao altar do matrimônio como um
ser completo e totalmente adequado. Em um
casamento ideal as pessoas não DESCOBREM o
companheiro prefeito, mas podem NUTRIR-SE
mutuamente muito de perto para a perfeição.
Algo de imenso poder acontece com as pessoas
quando são amadas por uma determinada
pessoa. É tão poderoso que o apóstolo Paulo
pôde pensar em apenas uma analogia que
pudesse descrevê-lo. Enquanto ele está
procurando palavras para ensinar aos maridos
a maneira em que devem amar a esposa, diz
que deve ser semelhante à maneira em que
Cristo ama a igreja.
Paulo não pode deixar o seu assunto
favorito. Afastando-se do seu conselho aos
esposos, escreve uma rapsódia de louvor do
que acontece à igreja quando é amada por
Cristo. O que começa como um grupo de
pessoas feridas e obscuras, aparece sem
mácula ou ruga ou defeito. O próprio Cristo
os considera como santos e gloriosos. Tudo
isso porque são amados por Jesus Cristo!
Quão infinitamente gratos deveríamos ser
porque Paulo NÃO diz: “Tornai-vos, todos
vós, sem mácula e sem ruga; ENTÃO Cristo vos
amará.” Ele sabia que o amor e a aceitação
de Cristo não são as recompensas pelo
caráter transformado; são o que causa as
transformações, o que deve encorajar as
pessoas recém casadas que descobriram não
ter realmente encontrado o cônjuge perfeito! |
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16 de Novembro |
Topo |
Ovelhas sem Aprisco
“Ainda tenho outras ovelhas, não deste
aprisco; a Mim Me convém conduzi-las; elas
ouvirão a Minha voz; então haverá um rebanho
e um pastor.”
João 10:16.
Segundo as listagens de algumas autoridades,
há hoje na América mais de 265 denominações
que se identificam como cristãs. Algumas são
pequenas e quase desconhecidas; outras são
grandes e bem estabelecidas historicamente.
Cada uma faz reivindicações de ser mais
correta, mais de acordo com a vontade de
Deus do que as outras. Algumas denominações
gastam muita energia ressaltando as
deficiências de outros grupos. Para o recém
vindo ao Cristianismo, isto pode ser uma
desconcertante série de opções: A que
“rebanho” deve uma jovem ovelha unir-se?
Seja qual for o caminho que ela decidir,
tanto quanto 264 grupos dirão que fez uma
escolha errada!
Em um tempo em que havia essencialmente um
único grupo pretendendo ser o incontestado
“povo de Deus”, Jesus mesmo disse que havia
pessoas que Ele reclamaria como Sua
propriedade, as quais não se encontravam
naquele grupo. Enquanto este pensamento era
muito incômodo para os guardiões do “em
grupo”, deixava outros interrogando como
poderia alguém identificar esse verdadeiro
rebanho. Mas Jesus anunciou claramente quem
eram: Eram pessoas que ouviriam a Sua voz.
Superficialmente, isto parece não ajudar
muito. Todos os grupos cristãos de hoje
reivindicam que estão ouvindo a voz de
Jesus, contudo ainda não concordam acerca do
que Jesus está dizendo. Seria bom, não
obstante, lembrar o que Jesus queria dizer
mais do que qualquer outra coisa. Ele queria
ensinar-nos acerca de Seu Pai. O rebanho
comum, o rebanho único, que Jesus predisse
seria constituído de pessoas que haveriam de
escutar Suas constrangedoras mensagens
acerca do Pai.
Quando nos defrontamos com tantas vozes,
tantas reivindicações em concorrência quanto
à integridade doutrinária dos variados
grupos de hoje, uma questão se destaca. Quem
está aceitando e ensinando acerca de Deus?
Quem está retratando a Deus de maneira tão
afetuosa e inteligentemente convidativa como
era a mensagem de Jesus? Considerando que
cada doutrina é apenas uma declaração de
como Deus empreende a resolução do problema
do pecado, a quem pertencem as declarações
de fé que colocam a Deus na mais atraente
luz?
Algum dia um único rebanho permanecerá na
presença do nosso Pai, contemplando-O face a
face e ouvindo-O ao dirigir-Se a eles,
reconhecerão que estão escutando uma voz
familiar! |
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17 de Novembro |
Topo |
O Engano que Contra-Explode
“Por sua astúcia nos seus empreendimentos
fará prosperar o engano, no seu coração se
engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem
despreocupadamente; levantar-se – á contra o
Príncipe dos príncipes, mas será quebrado
sem esforços de mãos humanas.”
Dan. 8:25.
Os especialistas afirmam que o mentiroso
patológico é uma pessoa terrivelmente
auto-iludida. Isto é, uma pessoa que
constantemente está mentindo a fim de apoiar
sua “história verídica”, termina
enganando-se a si mesmo mais do que a
qualquer outro. Muito tempo depois de os
outros descobrirem que ele é um grande
tapeador, ainda acredita que é o dom mais
incrível na comunidade.
Se este princípio mantém-se verdadeiro em
uma escala mais ampla, então quem, suspeita
você, poderia ser a pessoa mais auto-iludida
em todo o Universo? Quem tem estado contando
as mais exóticas mentiras, para o maior
número de pessoas, pelo mais longo período
de tempo, com o máximo a perder quando for
desmascarado? Nenhum outro senão o pai da
mentira, o próprio Satanás.
No texto de hoje, Daniel profetiza que a
campanha de Satanás por uma alternativa à
realidade terá, por algum tempo, maravilhoso
sucesso. Enganará a muitos com a idéia de
que ele é realmente um grande líder.
Retratar-se-á como a fonte de vida,
sabedoria e felicidade. O problema é que,
depois de 6.000 anos neste ramo, nesta
atividade, “em sua própria mente” ele
aparentemente crê nisto. Realmente crê que
pode derrotar a Jesus, o “Príncipe dos
príncipes”. Com um zelo oriundo da
convicção, persistirá em sua campanha com
crescente intensidade. Contudo, isto dará
contra-explosão. Porque quando o tribunal
assentar-se e os livros forem abertos (Dan.
7: 10), a Grande Mentira será exposta. Ele
será quebrado, não por força nem por poder,
mas pela verdade divina.
Para todos os que desprezam os sucessos do
inimigo, que melhor maneira de se opor à sua
obra do que “acender as luzes”? Não seria
emocionante se Satanás desse uma festa em
honra de sua pretensa grandeza e ninguém o
desmascarasse? Quão maravilhoso seria se
todos que professam lealdade a Jesus Cristo
deixassem de mostrar qualquer reação aos
supostamente magníficos padrões de vida de
Satanás. Se estivéssemos vivendo a vida
cristã com alegria, com a inteligente
aquiescência de nossa mais profunda
lealdade, poderíamos expor a fraude pelo que
ele é. A beleza da verdade divina destruirá,
finalmente, os enganos de Satanás. |
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18 de Novembro |
Topo |
Quando Deus Reclamar o Seu Povo
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio
real, nação santa, povo de propriedade
exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as
virtudes dAquele que vos chamou das trevas
para Sua maravilhosa luz.” I Ped. 2:9
Imagine que você está assistindo a um grande
festival internacional onde os
representantes de muitas nações vieram
retratar as suas culturas nativas. Você
contempla enquanto os variados trajes
desfilam pela passarela. Ouve atentamente
enquanto o anunciante realça as
características singulares de cada país.
Subitamente um silêncio apodera-se da
multidão enquanto as pessoas de posição
notável avançam. Em tons de admiração, o
anunciante explica que elas vieram de um
país em que cada cidadão é considerado como
realeza documentada. Além disso, cada um
desempenha uma função importante na religião
dignificada do país. Os cidadãos são
distinguidos pela ausência de crime e por
seus avançados programas sociais.
Finalmente, existe clara evidência de que o
povo do país tem ligações especiais com os
poderes que regem o Universo.
Se você suspeita que estaria impressionado
com tal cena, basta ler outra vez o texto de
hoje e perceberá que isto não existe somente
no reino da imaginação. Porque é isto que o
nosso Pai deseja que cada um de nós seja.
Somos realeza porque estamos agora mesmo em
preparo para nos assentarmos ao lado de
Jesus em Seu trono, entrando com Ele em
consideração dos problemas de interesse
vital para o Universo. (Veja Apoc. 3:21)
Somos sacerdotes porque lidamos com a mais
sagrada de todas as coisas: o caráter e a
reputação do nosso Deus. Fomos incumbidos do
imensurável privilégio de dizer ao mundo
quanto Deus busca sua amizade. (Veja II Cor.
5:19.) Somos embaixadores espirituais,
representando o reino de Deus às pessoas que
ainda não sabem quanto o apreciariam. Como
sacerdotes, permanecemos entre um mundo
estranho e um Deus que ama, procurando
torná-Lo conhecido.
Somos uma nação santa – um povo com um
absorvente propósito espiritual, separado de
tudo o que é mundano para finalizar assuntos
de conseqüência eterna.
Todavia, somos participantes em qualquer um
destes grandes privilégios somente porque
Deus, em Sua infinita amabilidade, nos
reclamou. Somente Ele pode salvar,
transformar e comissionar. E só Ele tem
direito exclusivo de receber a honra e o
louvor, porque é quando o Universo estiver
outra vez em harmonia com Ele que viveremos
todos em paz infindável. |
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19 de Novembro |
Topo |
Nosso Rosto Denuncia
“Quando jejuares, não vos mostreis
contristados como os hipócritas; porque
desfiguram o rosto com o fim de parecer aos
homens que jejuam. Em verdade vos digo que
eles já receberam a recompensa.”
Mat. 6:16.
Realmente, agora, com todos os problemas
cósmicos que Jesus tinha em Sua agenda
durante os breves anos do Seu ministério
terrestre, com todas as coisas decisivamente
importantes que Ele tinha a dizer e fazer,
que diferença faria a expressão do rosto de
um certo grupo de pessoas quando escolhessem
sair sem alimentar-se? Afinal, se eles
quisessem espalhar alguma cinza sob os olhos
para realçar a macilenta fisionomia, se eles
obtinham alguma espécie de prazer ao ficar
em pé na esquina das ruas permitindo que sua
barriga roncasse em público, é problema
deles! Por que tais singularidades
acidentais constituiriam preocupação para o
Salvador de toda raça humana?
Felizmente, Jesus via as coisas com muito
mais clareza do que nossa estreita visão
geralmente permite. Sabia que os fariseus
não eram apenas alguma curiosidade
religiosa. Eram aqueles que, mais do que
quaisquer outros, alegavam ser os
porta-vozes de Deus. Aos olhos de muitos em
Israel, estavam na pista interna com a
divindade. E enquanto se arrastavam em torno
da paisagem em suas sessões regulares de
renúncia exagerada, estavam irradiando que
isto é o que Deus requer. A delirante
miséria de sistemas exauridos de vitalidade,
a pálida compleição e o passo vacilante,
afirmavam os fariseus, eram exigidos dos
devotos como um meio de impressionar a Deus.
Mas Jesus esvaziou todo o esquema. Enquanto
essas pálidas figuras cambaleavam, se
qualquer de seus semelhantes quisesse por um
momento reverenciá-las, este era todo o
galardão que iriam receber. Relatou
enfaticamente que Seu Pai não estava
impressionado. Ainda mais, Seu Pai estava
magoado porque tão grosseiras deturpações do
Seu caráter fossem exibidas pelas
autoridades religiosas. Se necessitassem de
jejuar por algum tempo, talvez a fim de
aclarar a mente para mais profunda
compreensão espiritual, isto deveria ser um
assunto particular. Em público, deveriam ter
o rosto lavado, cabelo penteado e um toque
de perfume para alegrar a ocasião.
Pertencer à família do nosso Pai é uma
gozosa experiência. Todos os Seus caminhos
são veredas de alegria, de vivacidade, de
esplendor. O rosto de Seus filhos pode ser
tão convidativo como o Seu próprio. Nossos
olhos, como janelas da alma, podem revelar
uma inconfundível alegria íntima. São estes
os caminhos do nosso Pai. |
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20 de Novembro |
Topo |
Satanás Oferece Ajuda
“Então o tentador, aproximando-se, Lhe
disse: Se és Filho de Deus, manda que estas
pedras se transformem em pães.” Mat. 4:3.
Jesus não veio a este mundo com uma memória
plenamente desenvolvida de Sua existência
anterior. Sabia que era o divino Filho de
Deus não porque Se lembrasse de ter vivido
na presença do Pai. Sua confiança baseava-se
em vez disto na compreensão das profecias e
do sistema sacrificial registrados no Antigo
Testamento, compreensão esta dirigida pelo
Espírito Santo. Estava preparado para dizer
ao mundo o que Ele era, enfrentando o
escárnio até mesmo de Sua própria família e
experimentando finalmente uma morte cruel,
porque tinha certeza do que havia lido.
Mas que seria se Ele estivesse errado? Que
seria se Ele, à semelhança de tantos outros,
tivesse lido mal as Escrituras? Ou que seria
se mesmo as Escrituras fossem falíveis? Não
seria confortante saber, precisamente no
início de Seu ministério terrestre, que Ele
realmente possuía divindade inata dentro de
Si mesmo? Não havia operado nenhum milagre
antes desse tempo.
Quão “convincente”, portanto, que Satanás
aparecesse em cena naquele momento e
propusesse um simples milagre que não
somente satisfizesse a fome de Jesus depois
de quarenta dias de jejum, mas também Lhe
desse uma oportunidade de provar a Si mesmo
a Sua divindade. O drama foi intensificado
ainda mais pela sugestão satânica de que
Deus certamente não abandonaria Seu Filho em
tão triste situação sem prover um miraculoso
meio de escape.
Contudo, Jesus viu as questões mais
profundas. Discerniu que o único problema
subjacente em toda tentação é alguém
libertar-se da total dependência de Deus e
procurar solucionar os seus próprios
problemas. Porque Jesus ter de operar um
milagre a fim de satisfazer Suas próprias
necessidades – quer seja de alimento, quer
seja para verificação de Sua divindade – não
teria sido fundamentalmente diferente de
Adão e Eva tomar o fruto a fim de favorecer
sua própria causa. Em qualquer caso, aquele
que dependia da divindade, teria quebrado o
relacionamento da dependência. E isto, no
mais verdadeiro sentido, é uma negação de
fé.
Essa tentação que Jesus enfrentou era, em um
aspecto importante, muito mais difícil do
que aquelas que enfrentamos, porque Jesus
realmente possuía a divindade dentro de Si,
com a qual poderia ter contato para
satisfazer Suas necessidades. Contrastando,
quando sou tentado a confiar em mim mesmo,
isto é uma piada, uma ilusão cômica. Confiar
em meu Pai faz muito mais sentido. |
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21 de Novembro |
Topo |
Fé Significa Estar Confiante
“Não abandoneis, portanto, a vossa
confiança; ela tem um galardão.”
Heb.10:35
Estaria você disposto a fazer absolutamente
qualquer coisa que eu lhe pedisse que
fizesse, sem questionar? Se você
respondesse: “Sim! É claro!” eu teria alguma
dúvida a respeito de VOCÊ. Com muita
probabilidade, você responderia com
perguntas cautelosas tais como: “Como posso
saber que você não me pedirá que faça alguma
coisa tola? Desejaria você provar que tem
toda autoridade sobre mim? Ou abusaria
disto?”
Você provavelmente não ficaria satisfeito se
eu respondesse em tons suaves: “Apenas
confie em mim. Dê um salto nas trevas, e
somente confie em mim”. Você perguntaria que
base teria para confiar em mim, que
evidência sobre a qual basear sua confiança.
Parece razoável nos relacionarmos com os
seres humanos nesta base. Depositamos
confiança nas pessoas somente depois de
termos base suficiente para assim proceder.
Não vemos nenhuma virtude na fé cega;
confiamos somente no que é fidedigno. Por
que, então, nos sentimos tão hesitantes em
nos relacionarmos com Deus do mesmo modo?
Porque então nos sentimos embaraçados acerca
de procurar evidência para confiar nEle,
sendo que Ele foi tão longe para que pudesse
prover-nos da referida evidência? Porque
empregamos as mais elevadas potencialidades
mentais que Ele nos concedeu quando tomamos
decisões de modesta importância, pondo-as de
lado quando tomamos as decisões mais penosas
de toda a nossa existência?
Através dos séculos muitos cristãos tem tido
a impressão de que a fé é simplesmente uma
escolha para crer em convicções religiosas
sem qualquer base para agir assim mesmo; que
procurar evidência é solapar a fé. Por terem
as faculdades intelectuais sido pervertidas
com freqüência em detrimento da experiência
religiosa, tem parecido anti-religioso
alguém manter cuidadosa disciplina mental
para a esclarecida confiança em Deus.
Mas nosso Deus não tem medo da evidência!
Não está preocupado com o que as pessoas
descobrirão quando olharem firmemente em Sua
direção. Sabe que em primeiro lugar nos
desviamos dEle porque manipulamos a
evidência de um modo falsificado. Sabe que
através dos séculos aqueles que têm sido
Seus melhores amigos sempre foram os que O
compreenderam mais claramente e puderam
falar mais corretamente sobre Ele.
Convida-nos que nos tornemos familiarizados
com Ele em Jesus, e portanto não abandonemos
a nossa confiança. |
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22 de Novembro |
Topo |
Quão Quente é o Inferno
“Estes sofrerão penalidade de eterna
destruição, banidos da face do Senhor e da
glória do Seu poder.” II Tess. 1:9.
Se você tiver ao seu lado uma lâmpada de
mesa ou escrivaninha ao ler isto, deixe que
os olhos se desviem do bulbo descendo ao fio
da tomada na base da lâmpada. Depois siga o
curso do fio através do chão até a tomada da
parede. Dali você terá de imaginar os fios
elétricos passando por sua casa, através da
cidade, sobre a zona rural e finalmente
terminando em alguma central elétrica. O
pequeno bulbo em sua lâmpada emite luz
porque tem uma conexão ininterrupta com a
central elétrica. Se os fios se romperem em
algum ponto – pela queda de uma árvore sobre
as linhas de força, ou se você arrancar a
tomada – a luz se apagará. O bulbo não pode
dar a luz por si mesmo.
Do mesmo modo, vivemos porque estamos em
união com o Doador da vida, nosso Pai
celestial. Embora tenhamos rompido a conexão
com Ele, Deus nos tem dado diariamente por
graça o dom da vida para que possamos
renovar nossa lealdade a Ele. Mas Ele não
manterá para sempre todo o planeta com o
sustento da vida em um sistema de
emergência. Deus tem grande respeito pela
nossa liberdade; virá o dia em que àqueles
que recusam Seu gracioso convite à amizade
lhes será dado o que escolheram: separação
dEle.
Quando você desliga sua lâmpada, ela não
explode. A luz simplesmente se apaga. Nem
precisa você bater irado no bulbo para que
ele cesse de dar luz. Isto é simplesmente o
que acontece quando ele está desligado. Em
prova do que digo, quando alguém rompe a
união com Deus, a vida cessa. Deus não
necessita, em ira, esmagá-lo, aniquilá-lo.
Nem necessita Ele de operar um milagre para
manter uma pessoa viva de sorte que possa ao
mesmo tempo infligir punição interminável
sobre a mesma. Estar separado do Doador da
vida é estar morto eternamente.
O povo a quem Deus Se dirigia nos tempos
bíblicos nem sempre compreendeu este
principio de causa e efeito. Era-lhes
difícil avaliar a destrutibilidade de estar
fora de harmonia com Deus. E assim os
escritores da Bíblia empregaram a imagem de
chamas consumidoras para descrever a certeza
e totalidade da destruição da vida separada
de Deus. Mas estar separado de Deus é em si
mesmo a pior coisa que poderia acontecer a
uma pessoa. Deus não precisa acender os
fogos do inferno para intensificar o que já
é tão terrível. |
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23 de Novembro |
Topo |
As Raízes do Mal
“Não há verdade, nem benignidade, nem
conhecimento de Deus na Terra. Só prevalece
o perjurar, e o mentir, e o matar, e o
furtar, e o adulterar, e há homicídio sobre
homicídio.” Osé.4:1 e 2, Almeida antiga.
Em um recente programa de rádio, várias
pessoas por telefone estavam expressando ao
locutor suas firmes opiniões sobre o motivo
porque havia tanto crime em nosso país
[Estados Unidos]. Disse um: “É a dissolução
da família. Eis porque há tanto crime.”
Então perguntou o locutor: “Mas porque há
tantos lares desfeitos?” A pessoa ao
telefone não sabia. A próxima pessoa ao
telefone sabia. “É por causa da televisão; é
isto que está fragmentando os nossos lares.
Exibem tanta coisa imoral na TV que as
pessoas tentam viver deste modo.” Novamente
o locutor replicou: “Os produtores apenas
dão ao povo o que este quer. Por que desejam
assistir tal espécie de programa?” Essa
pessoa ao telefone não sabia ao certo.
Outro quis culpar as cortes liberais, mas
quando o locutor ressaltou que os júris e
juízes tendem a refletir algo da moralidade
que prevalece numa sociedade e perguntou de
onde a sociedade está tirando seus valores,
a pessoa ao telefone apenas murmurou que não
sabia. E assim prosseguiu, cada um
censurando o que imaginava ser a causa
principal, somente para reconhecer que isto
era também um sintoma de um mal-estar ainda
maior.
Estivesse Oséias presente na atenta
audiência, porém, poderíamos tê-lo ouvido
dizer: “Não há conhecimento de Deus na
Terra.” A causa fundamental da maldade é que
as pessoas não conhecem seu Pai. Ele poderia
ter defendido sua posição de qualquer dos
vários ângulos. Alguns poderiam dizer, por
exemplo, que realmente há muita religião no
país, tantos clérigos profissionais. Ao que
ele teria respondido: “Ninguém acuse ao povo
nem o repreenda – Minha queixa é contra os
vossos sacerdotes (Oséias 4:4, TEV). Os
líderes religiosos, embora falando muito
sobre Deus, rejeitaram o verdadeiro
conhecimento dEle (verso 6).
Quando um país alega que está vivendo
segundo os valores divinos, contudo seu povo
não tem nenhuma união vital com Deus a fim
de obter a renovação interior para viver por
seus valores, todo o esquema torna-se uma
frustrante zombaria. Nem há um ponto fixo de
certeza acerca do que é reto, nem o desejo
íntimo de viver por isto. Todas as
instituições do país sofrem semelhantemente:
os lares, os tribunais, as escolas e os
meios de comunicação de massa. A solução?
“Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao
Senhor.” Capitulo 6:3. |
24 de Novembro |
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O Anelo do Coração de Deus
“Atentai para a Minha repreensão; eis que
derramarei copiosamente para vós outros o
Meu espírito e vos farei saber as Minhas
palavras.” Prov. 1:23.
Em nosso esforço para agradar a Deus,
freqüentemente procuramos conhecer Sua
vontade sobre o que devemos ou não devemos
fazer. Poderia ser que Deus esteja
essencialmente mais preocupado com o nosso
relacionamento com Ele do que com as nossas
ações? Poderia ser que Seu desejo de lidar
com as nossas ações fosse porque Ele anseia
promover, proteger e nutrir este
relacionamento?
O texto de hoje fala de um grande anelo do
coração de Deus. Explica Suas intenção
quando Ele nos repreende. “Atentai para a
Minha repreensão; eis que derramarei
copiosamente para vós outros o Meu espírito
e vos farei saber as Minhas palavras.” Prov.
1:23. É claro que Deus não somente quer
tornar conhecidos a nós os Seus pensamentos,
Ele deseja derramar o Seu espírito para nós!
Nas relações humanas, quando abrimos o
coração a alguém, confiamos nele com todas
as nossas esperanças e sonhos. Pode ser que
o nosso grande Deus tenha esperanças e
sonhos que deseja partilhar conosco? Tem
sido você míope a ponto de imaginar que tudo
sobre que Ele pensa é nosso comportamento?
Antes da fundação do mundo Deus tinha planos
e sonhos, e podemos confiantemente saber que
éramos uma parte daqueles sonhos. Nosso
companheirismo era algo que Ele pressentiu
muito antes da entrada do pecado no
Universo.
Para nós é difícil conceitualizar a
eternidade. Temos ouvido pessoas comentando
candidamente que estão um pouco nervosas
quanto ao que descobrirão para FAZER em um
tempo tão longo como a eternidade. Talvez
muitos de nós tomaremos muito tempo em
expressar o alívio que experimentaremos em
não ter mais provações. A essa altura posso
retratar a Deus sorrindo francamente, porque
dificilmente pode Ele esperar dizer-nos
sobre que estivera pensando!
Os momentos mais felizes que conhecemos
sobre a Terra são aqueles em que estamos
partilhando do generoso companheirismo de
amigos de confiança e amados. O que FAZEMOS
juntos é quase inconseqüente, embora muitas
vezes estimulante e compensador. A amizade é
o que torna a experiência de valor. Agora
mesmo, podemos começar a entrar em um
relacionamento tão especial com Ele que
estaremos ansiosos por ter afastado de nós
tudo que nos impeça de estar em comunhão
sempre profunda com Ele. Estaremos tão
ansiosos como Ele está. |
25 de Novembro |
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O Tema da Oração de Jesus
“Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou
para vos peneirar como trigo. Eu, porém,
roguei por ti, para que a tua fé não
desfaleça; tu pois quando te converteres,
fortalece os teus irmãos.”
Luc. 22:31 e 32.
Quão fácil nos é orar incorretamente!
Rogamos a Deus sinceramente que abençoe os
missionários de além-mar, enquanto
negligenciamos as necessidades do nosso
vizinho ao lado. Pedimos mais dinheiro,
enquanto nossa necessidade previa é aprender
a gerir o dinheiro que já possuímos.
Quando Jesus orava, porém, Suas preocupações
expressas em poucas palavras iam diretamente
aos assuntos básicos. A oração por Pedro que
está registrada no texto de hoje revela tal
compreensão sensível. Sabia que Pedro não
atravessaria a noite – que antes do nascer
do sol de um novo dia, ele haveria de negar
com veemência ao seu Senhor três vezes. Por
amor de Pedro, Jesus quis relatar o tema de
sua oração; ela continha o caminho de sua
recuperação.
Pedro estava prestes a defrontar-se com um
aspecto do ministério do Messias que
simplesmente não se ajustava em seu script.
Sua visão de Jesus como um conquistador
militar e libertador nacional estava prestes
a ser pregada em uma cruz ignominiosa. E a
fé estreitamente fundamentada de Pedro
morreria com Ele. Era uma crise que todos os
amigos de Jesus com sua fé frágil teriam de
enfrentar finalmente. Todos nós que temos
crido em Jesus por causa do que Ele pode
fazer por nós, que temos posto a confiança
em nossa estreita, mesquinha visão dEle,
enfrentaremos um desastre semelhante ao de
Pedro.
Jesus sabe mais do que prevenir este
desastre. Sabe que a fé imatura e
egocêntrica é demasiado pequena para os
grandes problemas da vida e da salvação, e
que ela deve morrer para dar lugar a novos
conhecimentos. Assim Ele caminha ternamente
conosco através do nosso calvário a fim de
que quando a fé imatura estiver atravessando
sua agonia mortal, possamos nos lembrar da
sensibilidade dAquele que olhou nos olhos de
Pedro com grande compaixão, mesmo enquanto
ele estava ajuramentando suas negações.
Podemos lembrar-nos quem é Ele e,
lembrando-nos, podemos retornar a Ele.
O tema da oração de Jesus era que Pedro
retornasse a ELE. Em vez de ficar
desapontado porque Jesus não esteve à altura
de suas diminutas expectativas, a fé de
Pedro precisava crescer. Esta é a espécie de
fé pela qual Jesus orou para que não
desfalecesse. |
26 de Novembro |
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Haja Luz!
“Porque Deus, que disse: De trevas
resplandecerá luz – Ele mesmo resplandeceu
em nossos corações, para iluminação do
conhecimento da glória de Deus, na face de
Cristo.” II Cor. 4:6
Uma das minhas fantasias favoritas é que
contemplaremos Jesus repetindo toda Semana
da Criação. Você conhece o cenário: A Terra
terá sido recentemente purificada por um
fogo consumidor, jazendo totalmente árida e
pronta como era 6.000 anos atrás. O Pai
anunciará: “Eis que faço nova todas as
coisas.” Apo. 21:5. Então a poderosa voz de
Jesus atravessará rapidamente a paisagem,
criando nela florestas de um verde vivo e
lagos azuis fervilhantes de vida. Talvez
isto gaste sete dias, justamente como
aconteceu na primeira vez, dando-nos vinte
quatro horas para celebrar cada passo.
A fantasia favorita de Paulo era apenas um
pouco diferente. Ele, também, pintava aquela
potente voz dizendo: “Haja luz! Mas em vez
de sóis e estrelas, ele previa a brilhante
verdade tendo impacto sobre a mente de
homens e mulheres – verdade acerca do
glorioso caráter do nosso Pai conforme
revelado em Jesus. Anelava ver aquela
brilhante e constrangedora verdade varrendo
cada fragmento de trevas – as trevas da
compreensão errônea patrocinada por Satanás.
Longe de ser uma fantasia, é claro, isto era
a missão da vida de Paulo! Nada significava
mais para ele do que tornar Jesus conhecido.
Acariciava a definição de “evangelho” como
sendo o “evangelho da glória de Cristo, o
qual é a imagem de Deus” (verso 4). Para
Paulo não poderia haver novas mais
importantes do que a descoberta do
verdadeiro caráter do Pai conforme revelado
em Jesus. Não haveria nada que fosse mais
benéfico para o mundo, mais valioso para que
a raça humana conhecesse.
Estou tão contente de que Paulo reconhecesse
a glória como sendo revelada “na face de
Jesus.” Muito além das palavras, há tanto
que é revelado pela face de alguém. Os
olhos, os traços gentis ao redor da boca,
mesmo a inclinação da cabeça enquanto se
escuta atentamente a fala do outro, podem
revelar tão atraentes qualidades. Que
maneira agradável de dispersar as trevas!
O mesmo poder criador que pôde por uma
palavra falada trazer à existência seres à
própria imagem de Deus, poderia –
tornando-se o Verbo – encher outra vez a sua
mente com a verdade que pode recriar o
caráter à Sua própria semelhança. Em última
analise, não seria isto ainda mais
emocionante para se contemplar do que a
Semana da Criação? Felizmente, podemos
desfrutar a ambos. |
27 de Novembro |
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Que Mais Poderia ele Fazer?
“Justo é o Senhor, pois me rebelei contra a
Sua palavra.”
Lam. 1:18.
Que seria se Deus operasse milagres que
tornassem os fumantes saudáveis, os
adúlteros felizes e os impostores sábios? A
primeira vista, sabemos que estas espécies
de pecado repentinamente se tornariam muito
mais populares.
Por outro lado, se os fumantes se tornassem
saudáveis, então porque fumar seria um
pecado? Se os adúlteros verdadeiramente se
tornassem mais felizes, por que então seria
Deus contra isto? Se as pessoas pudessem
trapacear para obter genuína sabedoria, não
seria Deus a favor disto?
Isto ilustra que Deus não anda simplesmente
colando a etiqueta de “pecado” sobre as
várias atividades, e então zangando-Se com
todas as atividades assim rotuladas. O
desenvolvimento cristão não significa que
simplesmente tentamos obter todas as coisas
rotuladas como corretas. Não há nada
arbitrário no tocante a qualquer trato de
Deus conosco. Aquilo que Ele exclui de nossa
vida é o que em si mesmo nos seria
prejudicial. O crescimento cristão,
portanto, envolve o aprender a andar dentro
dos padrões da benção inerente. Significa
aprender evitar aqueles padrões que em si
mesmo trazem dor e tristeza.
Nas lamentações de Jeremias, um homem de
Deus verbalmente chora sobre o sofrimento de
seu povo. Seu país fora invadido e muito
danificado por tropas estrangeiras. O
glorioso templo jazia em ruínas. O povo
estava sofrendo fome e enfermidades. Uma
nação que recusara dar ouvidos ao seu Deus
enquanto Ele a chamava ao arrependimento,
estava se defrontando, com as conseqüências
de suas escolhas.
Entretanto, não há nenhum rancor na voz de
Jeremias, nenhuma amargura de que Deus tenha
infligido punição indevida sobre Seu povo.
Em vez disto, ele está pronto a reconhecer
que Deus tem razão absoluta em permitir que
a nação sofra. Sabe que Deus não opera a
espécie de milagre que confunde as pessoas
no tocante à realidade. Não dá um passo em
prevenir um povo desgarrado de sentir a dor
do seu desvio, do seu afastamento, para que
não venham a sentir que o afastamento de
Deus é uma coisa saudável a ser feita.
A dor que o povo afastado de Deus
experimenta nos é repartida com mão amorosa.
Ele permite o suficiente para tornar-nos
sóbrios e instruídos, contudo não demasiado
a ponto de esmagar-nos. Anela que sintamos o
Seu amor em vez de nos acovardamos diante de
Sua ira. O único fundamento duradouro para a
fé genuína é a admiração pela beleza do Seu
caráter e a bondade dos Seus caminhos. |
28 de Novembro |
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Meu advogado de defesa
"Porque eu sei que o meu redentor vive, e
por fim se levantará sobre a terra. Depois,
revestido este meu corpo da minha pele, em
minha carne verei e Deus. Vê-lo-ei por mim
mesmo, os meus olhos O verão, e não outros."
Jó 19:25-27
Existem poucos lugares em toda escritura em
que possamos encontrar tão vívido, confiante
e intensamente pessoal retrato de Deus,
encerrado em uma sentença, do que esta
expressão de Jó. Todos os que como Jó,
sentem-se acusados, abandonados e mal
compreendidos, apreciarão cada nuança deste
retrato de nosso Pai. É especialmente
poderoso quando visto em contraste com o
retrato de Deus que é pintado por Satanás.
Satanás tem afirmado que Deus Se relaciona
com seu povo como um acusador. Sendo um Deus
perfeito que mantém padrões elevados, Ele só
pode responder com juízo contra pecadores
tão evidentes como nós mesmos. Mas Jó tem um
título especial para Ele. Fala de Deus como
"meu redentor", "meu vindicador", como
Aquele que não somente anuncia o perdão mas
que defende a Jó contra todos os outros que
o acusam.
Aqueles que tiveram uma causa pendente no
tribunal se lembram de sua apreensão acerca
dos argumentos sumários da oposição.
Preocupam-se de que se o seu adversário
tiver "a última palavra" eles não terão
nenhuma oportunidade para a refutação e
perderão a causa. Jó, porém, está confiante
de que seu vindicador terá a última palavra,
a declaração sumária final em seu favor.
Sabe que os seus acusadores não terão nada
mais a dizer quando Deus tornar manifesta
Sua evidência final.
Quando Jó imagina a sala do tribunal
celestial, ele não se vê, a si mesmo sozinho
e desprotegido diante de todos oficiais. Com
evidente entusiasmo, descreve o Advogado
celestial como "estando ao meu lado". De
todos os lugares que Deus pôde
posicionar-se, há uma tocante mensagem em
Sua escolha de mostrar solidariedade a todos
Seus amigos perturbados.
Não é de admirar, portanto, que Jó pudesse
falar de Deus usando o termo carinhoso, "meu
advogado de defesa" (Jó 19:26, NEB). Não
considerava a Deus como se fosse meramente
uma defesa apontada pela corte, pelo
tribunal, examinando as moções exigidas pela
lei a fim de "fazer as coisas devidamente".
Jó tinha um interesse profundo e pessoal na
parte de Deus em um resultado feliz para si
mesmo.
Eis porque Deus podia falar tão
favoravelmente de Jó, vendo-o como alguém no
qual se podia confiar e que não falharia
mesmo sob as mais probantes circunstâncias.
É isto o que acontece à nossa fé quando
conhecemos a Deus como Ele é! |
29 de Novembro |
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Nenhuma Condenação
"Agora nenhuma condenação pende sobre a
cabeça daqueles que estão ‘em’ Cristo Jesus.
Porque o novo princípio espiritual de vida
‘em’ Cristo Jesus me ergue do velho círculo
vicioso de pecado e morte." Rom .8:1,
PHILLIPS.
"Esta é uma lista avantajada", disse o jovem
com voz ofegante. "Quem poderia viver a
altura de tudo isso?" Ele estava examinando
os padrões pessoais de sua igreja; seu jovem
pastor estivera recapitulando o que a Bíblia
requer na área de conduta pessoal, valores
morais, recreação, amizade, dieta,
vestuário, os meios de comunicação, o uso do
tempo, e as responsabilidades financeiras.
Ele estava perplexo e acabrunhado, porque
estava convicto de que, até que ele tivesse
aprendido a adotar todos estes detalhes,
estaria continuamente culpado de violar a
vontade de Deus.
Estava expressando um sentimento bem
conhecido: que passamos a vida crescendo EM
DIREÇÃO à segurança da libertação da culpa,
em vez de crescermos DENTRO desta segurança.
Partilhava da percepção tão comum de que o
único motivo pelo qual Deus poderia pensar
em levar as pessoas a viver de acordo com
padrões elevados era como um meio de escape
da condenação. Portanto, em sua mentalidade,
se Deus declarasse Seu povo livre da
condenação, eles iniciariam novamente todo o
mal procedimento. Ao mesmo tempo, porém, o
pensamento de cambalear continuamente sob
condenação dificilmente parecia atraente.
Assim o seu pastor começou a revelar-lhe o
significado de Rom. 8:1. Ressaltou que
carregamos um fardo de culpa quando estamos
fora de um relacionamento com Cristo.
Deveras, o relacionamento rompido é em si o
pecado que induz à culpa, e reconciliar-se
com Cristo é o remédio desejado. Os olhos do
jovem começaram a abrir-se à medida que
reconhecia que a união com Cristo, não o
temor da condenação, a nova força motriz na
vida do crente. Estivesse Cristo pendendo
continuamente a ameaça de condenação sobre a
cabeça do crente, isto desviaria a atenção
do próprio Cristo. Confundiria os motivos
para a obediência, oferecendo escape
egocêntrico da condenação em lugar de amor
cristocêntrico da verdade.
Oh! Quanto necessitamos compreender que a
culpabilidade não tem lugar na vida de
alguém que está em união com Cristo! Sim,
podemos tropeçar a caminho da inteireza ou
integridade em Cristo. E sentiremos remorso
por ferir a outros e por representar mal o
nosso Senhor. Mas não devemos permitir que
Satanás impulsione o remorso para o
sentimento de condenação e rejeição por
Deus, porque "não há, portanto, agora
nenhuma condenação para aqueles que estão em
Cristo Jesus” (RSV). |
30 de Novembro |
Topo |
O Uso Correto da Autoridade
"Aquele que domina com justiça os homens,
que domina no temor de Deus, é como a luz da
manhã, quando sai o sol, como manhã sem
nuvens, cujo esplendor, depois da chuva, faz
brotar da terra a erva."
II Sam. 23:3 e 4.
"Você está tentando me dominar!" murmurou a
criança em desafio. Seu senso de justiça
estava ferido porque sua mãe insistiu com
ela para que fizesse uma tarefa na qual não
via nenhum significado. Quando ela a
censurou por sua relutância em obedecer, seu
semblante descaiu ainda mais. Sua
auto-imagem estava em perigo. "Eu a odeio!"
murmurou ao deixar o quarto.
Antes de tomar partido, consideremos a
passagem de hoje. "Aquele que domina com
justiça, sobre os homens, que domina no
temor de Deus" - isto é quando alguém que
está em uma posição de autoridade se
encontra em relacionamento correto com Deus,
e descobre que os Seus caminhos são dignos
de emulação - "é como a luz da manhã sem
nuvens, cujo esplendor, depois da chuva, faz
brotar da terra a erva".
O uso correto da autoridade é comparado com
o cálido esplendor da luz solar matutina,
que faz a erva brotar da terra. Se a
autoridade, por qualquer razão, arruína o
coração daqueles sobre quem ela é exercida,
está errada. O próprio Deus valoriza a
nutrição de nossa amizade mais do que estima
a mera correção.
Todavia, a atitude de muitos que estão em
uma posição para dominar os outros é: "Ponha
primeiro as pessoas na linha, depois
preocupe-se com o seu sentimento!"
Freqüentemente a principal motivação é
progresso, não conquistando o respeito
daqueles que devem atender as suas
exigências. É realçada a necessidade de
evitar o caos. O que eles deixam de perceber
é que as pessoas realizam muito mais quando
estão em ambiente de confiança. Quando há
respeito por um supervisor porque ele
respeita a dignidade dos operários,
desenvolve-se a camaradagem e a produção
sobe muito.
Deus tem muito mais em mente do que a
produção de boas obras. Deu-nos um vislumbre
de como Ele usa a Sua autoridade infinita a
fim de aquecer corações congelados para a
vida palpitante. Tenras, como a pequena
haste da erva, nossas afeições para com Ele
são nutridas pelo Seu compromisso de
respeitar e proteger nossa individualidade e
nossa liberdade de consciência. Ele usa o
Seu poder, não para açoitar-nos com o
pretexto de pôr-nos na linha, mas para
habilitar-nos a corresponder à elevada e
sublime vocação para andar como filhos e
filhas do Rei. |
Título
Original em Inglês:
HIS HEALING LOVE
Título em
Português:
O AMOR QUE RESTAURA
Autor:
DICK WINN
Primeira
Edição Publicada em 1987:
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA |
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