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									Respeitando os Nossos Inimigos 
									
									
									  
									
									
									
									“Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia 
									com o diabo, e disputava a respeito do corpo 
									de Moisés, não Se atreveu a proferir juízo 
									infamatório contra ele; pelo contrário, 
									disse: O Senhor te repreenda.” Judas 9. 
									
									
									  
									
									
									Seria difícil imaginar um estranho encontro. 
									O Senador democrata liberal Ted Kennedy 
									estava falando na igreja do ministro 
									republicano conservador Jerry Fallwell. 
									Poder-se-ia esperar palavras de combate de 
									ambos os lados. Em vez disto, o Senador 
									Kennedy disse: “Quando estamos falando de 
									pessoas que discordam de nós, ainda devemos 
									considerá-las como homens de integridade.”
									 
									
									
									Este sentimento reconhece que o nosso lado 
									humano comum se estende além dos nossos 
									partidos políticos. Significa que, quando 
									olhamos para outra pessoa, não reconhecemos 
									imediatamente um estrangeiro, um fumante, um 
									criminoso, um homossexual, ou mesmo um 
									inimigo. Significa que nossa primeira 
									impressão é a de um ser humano semelhante a 
									nós que está lutando contra as pressões da 
									hereditariedade e circunstâncias assim como 
									nós estamos. Vemos alguém que não somente 
									anseia mas também merece ser tratado como 
									uma pessoa de integridade.  
									
									
									Há alguns impulsos do coração humano que são 
									mais devastadores do que aquele de provar 
									que estamos certos. Prontamente ferimos os 
									sentimentos e a imagem dos outros em nossa 
									corrida para ficar no topo da montanha, não 
									temendo nada mais do que os outros acharem 
									que estamos errados. Mas quando nos 
									encontramos no alto de nossa pequena 
									montanha feita por nós mesmos, ficamos 
									estupefatos por reconhecer que todas as 
									pessoas que foram prejudicadas na subida 
									realmente não se preocupam se estávamos 
									certos! 
									
									
									As pessoas que discordam de nós são vistas 
									como ameaçadoras; em vez de reexaminarmos 
									nossas próprias posições ou simplesmente 
									declararmos nossa posição em contraste com a 
									outra, sentimos a necessidade de ver nossos 
									oponentes como inimigos. Em vez de 
									enfrentarmos nossas inseguranças, agimos 
									como se o outro tivesse escolhido ser 
									obstinado, iludido ou fraudulento. 
									
									
									Não conheço nenhuma pessoa que tenha 
									planejado ser um fracasso. Sei de muitas 
									pessoas que estão feridas, e indago por que 
									tão freqüentemente as tenho ferido ainda 
									mais em nome da justiça. Há ainda um grande 
									abismo entre a maneira com que tantas vezes 
									tratamos os nossos inimigos e a maneira com 
									que Deus trata os Seus. Uma diferença, é 
									claro, é que Deus não precisa surrar os Seus 
									oponentes a fim de provar que está certo.
									 
									
									
									Mas Deus tem grande confiança no poder 
									atraente da verdade. Dado o cenário 
									favorável, a verdade brilhará, mas o 
									desrespeito para com outro sempre 
									obscurecerá o cenário, tornando mais difícil 
									para a pessoa discernir a verdade.  | 
								 
								
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									2 de Outubro | 
									
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									O Fim de Todo Dano
									
									
									
									  
									
									
									
									“Não farão mal nem dano algum em todo o Meu 
									santo monte, diz o Senhor.” Isa. 65:25 
									
									
									  
									
									
									Os cristãos aguardam a Nova Terra por vários 
									motivos. Em primeiro lugar, tudo o que nos 
									fere não mais existirá. Mesmo os animais não 
									mais experimentarão a discórdia. “O lobo e o 
									cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá 
									palha como o boi.” Isa. 65:25. A segunda 
									metade deste texto (referindo- se não apenas 
									aos animais, porém a todos os habitantes) 
									diz: “Não farão mal nem dano algum em todo o 
									Meu santo monte, diz o Senhor.” 
									
									
									O que traz à existência esta condição de 
									harmonia? Alterará radicalmente a segunda 
									vinda de Cristo as qualidades de caráter 
									daqueles que Ele virá redimir? Ou aqueles 
									que hão de habitar a Nova Terra já atingiram 
									a condição em que não mais são prejudiciais 
									uns aos outros? Consideremos Heb. 8:10 e 11: 
									“Porque esta é a aliança que firmarei com a 
									casa de Israel, depois daqueles dias, diz o 
									Senhor. Nas suas mentes imprimirei as Minhas 
									leis, também sobre os seus corações as 
									inscreverei; e  Eu serei o seu Deus, e eles 
									serão o Meu povo. E não ensinará jamais cada 
									um ao seu próximo nem cada um ao seu irmão, 
									dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos Me 
									conhecerão, desde o menor deles até ao 
									maior.” 
									
									
									É nosso privilégio começar a conhecer a Deus 
									AGORA. Ao conhecê-Lo como o nosso melhor 
									Amigo veremos que Sua lei é o transcrito do 
									Seu caráter. Seus caminhos tornar-se-ão uma 
									verdadeira parte de nós, porque estaremos 
									tão cativados pela qualidade de vida que há 
									nEle. Não mais sentiremos a necessidade de 
									cuidar de nós mesmos – a causa fundamental 
									do nosso dano aos outros – porque não mais 
									experimentaremos qualquer deficiência 
									emocional. Aquele que tanto satisfará o 
									nosso coração, de tal forma estimulará a 
									nossa inteligência, motivará as nossas ações 
									que não mais teremos apreensões a respeito 
									dEle ou de nós mesmos. 
									
									
									Isentos das preocupações próprias, seremos 
									capazes de concentrar-nos inteiramente em 
									outros. Ouviremos sem interrupções o que 
									eles têm a dizer para certificar-nos de que 
									o que pensamos é compreendido. Verificaremos 
									que eles se sentem suficientes sem que 
									necessitemos de entender nossa 
									autoconfiança. Tudo isto nos pertence 
									conhecer e tornar-nos – antes que haja uma 
									Nova Terra. É, como disse Jesus: “Porque o 
									reino de Deus está dentro de vós.” Luc. 
									17:21.           | 
								 
								
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									3 de Outubro | 
									
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									Que Espécie de Poder? 
									
									
									
									  
									
									
									
									“Pois não me envergonho do evangelho, porque 
									é o poder de Deus para a salvação de todo 
									aquele que crê .” 
									
									Rom.1:16.  
									
									
									  
									
									
									Pude ouvi-lo enquanto se aproximava mesmo 
									antes que seu carro dobrasse a esquina de 
									minha entrada de automóvel. Era o confuso e 
									rouco rugido de um motor altamente regulado, 
									impaciente com movimento vagaroso. Mas o 
									macio e brilhante carro vermelho era 
									suficiente para fazer subir a pressão 
									sanguínea de qualquer homem. Era um perfeito 
									De Tomaso Pantera Stage 3, um dos mais 
									exóticos carros de desempenho, de rendimento 
									que andam nas estradas de hoje. Quando ele 
									me entregou as chaves e disse “Tome isto 
									para um giro”, meus joelhos fraquejaram.
									 
									
									
									Excedi os 96 quilômetros por hora antes de 
									mudar para a segunda marcha. Tinha a espécie 
									de poder que você experimenta empurrando 
									contra sua traseira.Em minha timidez moderei 
									rapidamente a velocidade, mas ele me 
									assegurou que eu não tinha chegado perto de 
									mostrar seus limites máximos. E todo esse 
									poder estava à disposição simplesmente 
									pressionando os dedos do meu pé direito!
									 
									
									
									Há muitas vezes em que nós cristãos anelamos 
									por um poder em nossa vida diária que é 
									exatamente tão palpável, tão muscular e tão 
									prontamente disponível como o de um enorme 
									motor V-8. Formulamos um desejo por um 
									empurrão divinamente mágico na traseira que 
									nos mantenha afastados de uma segunda porção 
									de sobremesa. Gostaríamos que uma forte 
									“mão” fosse colocada firmemente sobre a 
									nossa boca quando estamos zangados, ou sobre 
									os nossos olhos quando somos concupiscentes. 
									Ansiamos por algo que nos expulsasse de 
									nossa cadeira para desligar a TV. E então às 
									vezes culpamos Deus por não prover 
									justamente esta espécie de poder quando dele 
									necessitamos. 
									
									
									Mas a salvação, em todos os seus níveis, não 
									é um produto da força física. Não é um 
									empurrão santificado em direção da justiça. 
									Não nos “leva” a fazer algo que não 
									queremos, ou ter desejos que conscientemente 
									não temos escolhido apreciar e nutrir. Deus 
									opera através do poder da verdade que apela 
									para o intelecto e a lealdade. Estamos ao 
									lado de Cristo porque temos visto a beleza 
									do que é Ele e O temos escolhido como 
									Senhor. Abraçamos o Seu estilo de vida 
									porque achamo-lo o mais sensivelmente 
									apelante. Amamos a Sua Palavra porque apela 
									para os mais altos níveis do nosso ser. 
									Abrimos o coração ao Espírito porque, como 
									um cavalheiro, Ele respeita a nossa 
									liberdade. Não há nada de coerção no reino 
									de Cristo, nem mesmo em direção do que é 
									reto!  | 
								 
								
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									4 de Outubro | 
									
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									O Dever de Todo Homem 
									
									
									
									  
									
									
									
									“De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme 
									a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque 
									isto é o dever de todo homem.” 
									
									Ecle. 12:13  
									
									
									  
									
									
									Você foi contratado para ser o diretor 
									executivo de uma empresa recém-formada. Sabe 
									que irá receber um grande salário, que os 
									seus benefícios de empregado são muito 
									adequados e que o seu escritório está 
									confortável e estilisticamente mobiliado. 
									Que mais poderia você possivelmente precisar 
									conhecer? Seus deveres, é claro!  
									
									
									Fomos chamados a fim de trabalhar para o 
									Mestre. Sabemos que a nossa recompensa é a 
									vida eterna e que todos os recursos do Céu 
									estão à disposição para ajudar-nos. Que mais 
									precisamos conhecer? Que deveres são 
									requeridos de nós! O texto de hoje parece 
									deixar isto muito claro: “Teme a Deus, e 
									guarda os Seus mandamentos; porque isto é o 
									dever de todo homem.” Ecle. 12:13.
									 
									
									
									Isto me faz lembra de outra passagem que se 
									encontra em Apocalipse 14:6 e 7:  
									
									
									“Vi outro anjo voando pelo meio do céu , 
									tendo um evangelho eterno para pregar aos 
									que se assentam  sobre a terra, e a cada 
									nação, e tribo, e língua e povo dizendo, em 
									grande voz :Temei a Deus e dai-Lhe glória, 
									pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai 
									Aquele que fez o céu ,e a terra, e o mar, e 
									as fontes das águas.” O verso 12 descreve  
									aqueles que aceitam esta mensagem como 
									“aqueles que guardam os mandamentos de Deus 
									e a fé de Jesus”(RSV). Parece que o dever de 
									todo homem envolve nada menos do que 
									apropriar-se do evangelho eterno para nossa 
									vida. 
									
									
									Jesus foi interrogado: “Que faremos para 
									realizar as obras de Deus? Respondeu-lhe 
									Ele: A obra de Deus é esta, que creiais 
									nAquele que por Ele foi enviado.” João 6:28 
									e 29. E assim tudo começa a harmonizar-se. 
									Temer a Deus é respeitá-Lo – crer nEle! Mas 
									isto não pode ocorrer a menos que você O 
									conheça. A maneira de começar a conhecê-Lo é 
									aprender os Seus caminhos e seguir Suas 
									diretrizes. E estas diretrizes foram 
									ampliadas na Pessoa e na vida de Seu Filho. 
									Olhando a Jesus, você verá quão razoável e 
									fidedigno é Deus o Pai. Será capaz de falar 
									com precisão a outros sobre quem é Ele, que 
									O glorifica. 
									
									
									Em poucas palavras nosso “dever” é conhecer 
									e deleitar-nos com o nosso maravilhoso Pai! 
									Ora, não é isto boas novas?   | 
								 
								
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									5 de Outubro | 
									
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									Era Jesus Semelhante a Mim? 
									
									
									
									  
									
									
									
									“Por isso mesmo convinha que, em todas as 
									coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, 
									para ser misericordioso e fiel sumo 
									sacerdote nas coisas referentes a Deus, e 
									para fazer propiciação pelos pecados do 
									povo.” 
									
									Heb. 2:17  
									
									
									  
									
									
									Você foi interrogado se crê que Jesus é 
									realmente semelhante a nós. Isto é, tinha 
									Ele a natureza caída de toda a humanidade, a 
									natureza de Adão após a Queda? Ou estava 
									Jesus protegido desses efeitos do pecado? 
									Era Ele, como segundo Adão, semelhante a 
									Adão antes da Queda?  
									
									
									Ora, antes de sugerir, você deve considerar 
									o seguinte: Se você disser que Jesus era 
									semelhante a Adão após a Queda, que Ele 
									realmente Se identificou com a humanidade, 
									então se defrontará com um problema. Ter uma 
									natureza pecaminosa não implicava que Ele 
									achava o pecado apelante, atraente? (Embora 
									todos concordemos que Ele não cedeu a estes 
									impulsos.) E isto significa para nós que a 
									melhor vitória que podemos esperar nesta 
									vida é uma luta continua contra desejos 
									pecaminosos.  
									
									
									Mas se você vota ou sugere que Jesus era 
									semelhante a Adão antes da Queda, também não 
									escapa de todos os problemas. Isto sugere 
									que, embora Ele fosse o Cordeiro imaculado, 
									não é realmente tão relevante para nós em 
									nossas lutas contra o pecado. Ele não 
									estaria sobrecarregado com esta âncora 
									herdada de uma natureza pecaminosa como nós 
									estamos. Ser santo em Seu caráter, portanto, 
									seria muito mais fácil para Ele. O melhor 
									que poderíamos esperar é ser coberto por uma 
									declaração de justiça legal da parte de 
									Deus.  
									
									
									Há, contudo, uma terceira opção. Como temos 
									afirmado muitas vezes, o problema do pecado 
									não está localizado em fisiologia ou 
									herança. Tem a ver com o relacionamento de 
									alguém com Deus! Jesus mantinha este mesmo 
									leal e ininterrupto relacionamento com Seu 
									Pai que Adão tinha antes da Queda. No que 
									tange ao verdadeiro problema do pecado, 
									Jesus era semelhante a Adão antes da Queda – 
									perfeito e impecável.  
									
									
									Ao mesmo tempo, podemos reconhecer que o Seu 
									ser físico e emocional trazia maiores 
									conseqüências das escolhas pecaminosas dos 
									outros do que o de Adão.  
									
									
									Ele pôde realmente ser feito semelhante aos 
									Seus irmãos em todos os aspectos, mas sem 
									pecados (Heb. 4:15), porque Ele jamais 
									quebrou o relacionamento!  
									
									
									A esperança para cada um de nós é que, 
									conquanto ainda sobrecarregados, oprimidos 
									por natureza humana danificada pelo pecado, 
									podemos ter o mesmo relacionamento de fé com 
									o Pai que Jesus tinha.  | 
								 
								
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									| 
									6 de Outubro | 
									
									  Topo  | 
								 
							 
							
								
									
									
									
									Avante, Soldados Cristãos
									
									
									
									  
									
									
									
									“As armas da nossa milícia não são carnais, 
									e sim, poderosas em Deus para destruir 
									fortalezas; anulando sofismas e toda altivez 
									que se levante contra o conhecimento de 
									Deus, levando cativo todo pensamento à 
									obediência de Cristo.” 
									
									II Cor. 10:4 e 5.  
									
									
									  
									
									
									Fico encolhido de medo sempre que ouço os 
									noticiaristas de Belfast ou de Beirute 
									identificando as várias facções em conflito 
									como “cristãos”, “protestantes” e 
									“católicos”. Indago se o ouvinte médio 
									simplesmente admite que os cristãos são a 
									favor de matar seres humanos, seus 
									semelhantes, como um meio de resolver 
									divergências. Contudo, através dos séculos 
									os cristãos têm com freqüência se utilizado 
									de meios militares para o avanço de causas 
									supostamente espirituais. Não é 
									surpreendente que as pessoas não fiquem 
									abaladas ao ouvir: “A milícia cristã lançou 
									hoje um carro-bomba, matando 25 civis em um 
									subúrbio de Beirute.”  
									
									
									Muitas das imagens retóricas que usamos em 
									nossos hinos e sermões, porém estão baseadas 
									em metáforas militares. “Ó cristãos, avante! 
									Sem temor marchar!” temos cantado durante 
									décadas. Conquanto seja indiscutivelmente 
									verdade que estamos em uma batalha contra os 
									principados e potestades, contra as hostes 
									espirituais da maldade nos lugares 
									celestiais, é igualmente verdade que as 
									armas de nossa guerra não tem nada a ver com 
									compulsão. E as vitórias ganhas jamais 
									deixam um inimigo relutantemente 
									conquistado. Como disse Paulo: “Cada um deve 
									fazer como propôs em sua mente, não com 
									relutância ou sob compulsão. II Cor. 9:7 
									Philips.  
									
									
									Paulo foi um dos que experimentaram o 
									impressionante e transformador poder da 
									verdade – verdade que traz alguém o 
									conhecimento de Deus como Ele realmente é. 
									Usou esta arma através do seu ministério e 
									era constantemente deleitado pelo seu poder 
									de efetuar as mudanças desejadas na vida das 
									pessoas. Nunca teríamos ouvido Paulo 
									simplesmente ordenando às pessoas que se 
									submetessem à sua autoridade ou se curvassem 
									à sua posição de autoridade sobre elas.
									 
									
									
									Os cristãos que recorrem a qualquer espécie 
									de força ou coerção quando procuram 
									transformações em seus semelhantes 
									simplesmente não provaram o imenso poder a 
									eles disponível através da apresentação da 
									verdade. Os pais que procuram simplesmente 
									controlar seus filhos, ou maridos que exigem 
									submissão irrefletida de sua esposa, estão 
									revelando quão pouco conhecem acerca dos 
									métodos divinos para realizar mudanças na 
									vida de outrem. Devem refletir o objetivo de 
									Deus de ter um povo em cujo coração estão os 
									princípios de sua lei.  
									
									
									Quando Jesus conduzir os Seus redimidos 
									através dos portais da Nova Jerusalém não 
									haverá nenhuma algema, nenhum sorriso 
									forçado. Estarão felizes, seguindo 
									livremente ao Mestre a quem conheceram e 
									amaram.  | 
								 
								
									|   | 
								 
								
									| 
									7 de Outubro | 
									
									  Topo  | 
								 
							 
							
								
									
									
									
									Grande é a Tua Fidelidade 
									
									
									
									  
									
									
									
									“As misericórdias do Senhor são a causa de 
									não sermos consumidos porque as Suas 
									misericórdias não têm fim; renovam-se cada 
									manhã. Grande é a tua fidelidade.” 
									
									
									Lam 3:22 e 23.  
									
									
									  
									
									
									Um casal cujo matrimônio tinha passado por 
									alguns anos turbulentos estava comentando 
									sobre o que os havia ajudado a manter-se 
									unidos.  
									
									
									“Nunca estamos ambos deprimidos ao mesmo 
									tempo”, disse ele. “Quando ela está 
									desencorajada, eu estou otimista; quando eu 
									estou perturbado, ela está calma. Tenho medo 
									do que teria acontecido de ambos 
									estivéssemos alienados ao mesmo tempo.”
									 
									
									
									Um relacionamento tão intimo como o 
									matrimônio, necessitando de muita energia e 
									criatividade para mantê-lo vital, logo 
									ficará rançoso, desagradável, áspero se 
									ambas as partes perderem seu compromisso ao 
									mesmo tempo. Na agridoce meditação de 
									Jeremias, “Lamentações”, ele admite 
									francamente que as pessoas se afastaram de 
									sua entrega ao Senhor. Foram infiéis, 
									descontentes, mesmo rebeldes. Se o seu 
									relacionamento tivesse dependido totalmente 
									de SUA entrega, com certeza teria fenecido.
									 
									
									
									Sabendo como ele que o relacionamento de fé 
									de Israel com o seu Criador era 
									absolutamente necessário à sua própria 
									existência, bem como à vida eterna do seu 
									povo, Jeremias tinha motivo para 
									regozijar-se com a fidelidade de Deus. Quão 
									alegre ele estava porque ambos não ficavam 
									deprimidos ao mesmo tempo. De fato, Jeremias 
									estava celebrando as boas novas de que Deus 
									nunca está aborrecido com o Seu povo, pronto 
									para anular o relacionamento pelo não 
									desempenho. Cada manhã apresenta uma nova 
									revelação de Sua misericórdias. Ele é fiel, 
									a despeito de nossa falta de lealdade.
									 
									
									
									Oh, quão encorajadoramente isto deveria 
									falar ao nosso coração! Nós que tão 
									freqüentemente tratamos nossa amizade com 
									Deus com deliberada negligência, que temos 
									consciência do fato de O termos 
									desconsiderado por atrações secundárias e 
									que estamos cientes de O termos ferido em 
									vez de ter-Lhe trazido deleite – quão 
									alegres deveríamos estar porque Ele é o 
									Fiel!  
									
									
									Alguns se têm preocupado de que um Deus que 
									nunca diz : “Desisto!” quando Seu povo 
									continua se afastando, pode levá-los a ser 
									indulgentes e presunçosos – a continuar 
									pecando e vagueando, sempre confiantes de 
									que Deus “esteja lá” quando eles retornarem. 
									Mas Deus quer que eles vejam que é a própria 
									vagueação que é tão prejudicial, não Sua 
									possível rejeição deles. A deslealdade à 
									Deus e aos Seus caminhos tem os seus 
									próprios danos incorporados; Deus não 
									precisa aumentá-los sendo infiel a nós. 
									Realmente, Sua fidelidade visa curar este 
									ferimento!  | 
								 
								
									|   | 
								 
								
									| 
									8 de Outubro | 
									
									  Topo  | 
								 
							 
							
								
									
									
									
									Olhando Para Além dos “Bens” 
									
									
									
									  
									
									
									
									“Ainda que a figueira não floresça, nem haja 
									fruto na vide; o produto da oliveira minta, 
									e os campos não produzam mantimento; as 
									ovelhas da malhada sejam arrebatadas do 
									aprisco e nos currais não haja vacas: 
									todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei 
									no Deus da minha salvação.” 
									
									Hab.3:17 e18.  
									
									
									  
									
									
									Há hoje muitos pregadores dos meios 
									populares que estão oferecendo uma marca de 
									religião rapidamente aceitável. Estão 
									ousadamente afirmando que o plano de Deus 
									para cada um de seus filhos é que eles sejam 
									abastados. Não somente confortáveis, mas 
									completamente ricos! Aqueles que não são 
									ricos, eles sugerem , não devem estar 
									seguindo a fórmula com bastante seriedade. 
									Portanto, a prosperidade para eles não é 
									apenas um sinal do favor de Deus , torna-se 
									em si mesma razão suficiente para servir a 
									Deus.  
									
									
									Embora esta espécie de espalhafatoso 
									materialismo pareça grosseiro em sua forma 
									mais exagerada, temos de admitir que o 
									encontramos em formas mais reduzidas em 
									outras ocasiões. Uma tempestade de granizo 
									arrasa nossas colheitas e dizemos: “Senhor! 
									Porque eu? Que tenho feito para merecer 
									isto?” Um ente querido sofre uma morte 
									prematura e protestamos: “Mas Senhor, ele 
									era um homem bom!” Tão prontamente vemos a 
									Deus como um rico distribuidor de bênçãos 
									físicas e materiais para todos os que O 
									servem. E quando O servimos e contudo não 
									somos abençoados, nos sentimos enganados.
									 
									
									
									Habacuque protestou diretamente a Deus, se 
									queixando de que Israel não tinha sido tão 
									mau para merecer a invasão dos caldeus que 
									Deus havia predito.  
									
									
									Mesmo como profeta, ele não estava imune ao 
									esquema recompensa-punição tão comumente 
									mantido por seu povo. Para ele, algo estava 
									errado com o plano de Deus de não abençoar a 
									nação. Assim ele se queixou. (Veja o 
									capitulo 1) 
									
									
									A resposta do Senhor a ele foi 
									surpreendente. Não disse que o justo vive 
									por, ou mesmo para, Suas bênçãos. Em vez 
									disto, “o justo viverá pela sua fé” ( 
									Hab.2:4). A pessoa verdadeiramente justa é 
									aquela que está ligada a Ele, não pelas 
									bênçãos que Ele pode conceder. Confia em 
									Deus por causa do que Ele é, não por causa 
									da maneira como Deus distribui aquilo que o 
									homem chama de bênçãos.  
									
									
									Quando Habacuque viu este quadro mais amplo, 
									alguém que olha para alem dos “bens” que nós 
									seres humanos anelamos para nossa segurança, 
									sua própria fé cresceu. Seu testemunho final 
									foi que, apesar do que viesse acontecer aos 
									seus “bens materiais” pessoais, sua 
									confiança em Deus permaneceria firme. Ele se 
									regozijaria, não nas bênçãos do Senhor, mas 
									no “SENHOR” (Hab3:18).  | 
								 
								
									|   | 
								 
								
									| 
									9 de Outubro | 
									
									  Topo  | 
								 
							 
							
								
									
									
									
									Proclamando Liberdade 
									
									
									
									  
									
									
									
									“O Espírito do Senhor está sobre Mim, pelo 
									que Me ungiu... para pôr em liberdade os 
									oprimidos.” 
									Luc.4:18.  
									
									
									  
									
									
									A primeira vez que eu li este verso, tinha 
									acabado de completar a leitura da historia 
									da Guerra Civil Americana - a guerra para 
									pôr fim à escravidão nos Estados Unidos. Foi 
									emocionante relembrar que tantas pessoas 
									deram a vida, no mínimo até certo ponto, 
									para libertar a outros. Portanto, era fácil 
									relacionar o espírito deste verso com feitos 
									dos cristãos para acabar com a escravidão 
									física. E assim eu o li por muitos anos. Só 
									mais recentemente comecei a descobrir 
									quantos diferentes tipos de opressão o 
									inimigo tem inventado para esmagar a raça 
									humana. Por desígnio, bem como por 
									negligência, nos tornamos hábeis em impingir 
									opressão econômica, racial, sexual e 
									religiosa sobre aqueles que são demasiado 
									fracos para opor resistência. Talvez com 
									freqüência tenhamos praticado opressão 
									emocional uns sobre os outros, mesmo no 
									circulo famíliar e na igreja.  
									
									
									Quando descobrimos que o caráter de nosso 
									Salvador é “pôr em liberdade os oprimidos”, 
									somos desafiados a fazer mais do que dizer: 
									“Estou contente porque aqui não se pratica 
									mais a escravidão”. Aqueles que visam 
									representá-Lo corretamente devem estar 
									vigilantes a cada ocasião em que a 
									personalidade de outro está sendo asfixiada. 
									E devem afligir-se com ele, como faz Jesus.
									 
									
									
									Entre num parque de diversões e preste 
									atenção às crianças enquanto brincam. Note 
									quão freqüentemente elas vociferam contra os 
									seus pares com afrontas cortantes. Observe 
									como os pais falam com seus filhos quando 
									eles estão contrariados, perturbados, e 
									pondere o que isto está fazendo pelo 
									respeito-próprio desses jovens seres 
									humanos. Lembre-se das conversações em um 
									dormitório de colégio e relembre quão fácil 
									era diminuir aqueles que não estavam 
									presentes para defender a sua singularidade.
									 
									
									
									Quando sentimos quão prontamente descartamos 
									esses atos opressivos como simplesmente 
									normais na vida humana, perguntamos se a 
									obra libertadora de Cristo não deveria 
									começa libertando o nosso próprio coração de 
									mesquinhez e de insensível indiferença. Como 
									necessitamos de orar pela divina 
									sensibilidade para qualquer palavra que fere 
									ou deprecia a outro! Em vez de estarmos tão 
									freqüentemente emparelhados com os 
									principais assuntos doutrinários, precisamos 
									sentir que Jesus será mais poderosamente 
									revelado a outrem pela refinada interação 
									pessoal. Deixar de ser sensível às palavras 
									ou atitudes que oprime a outros é 
									representar mal Aquele que veio para 
									libertar os oprimidos.  | 
								 
								
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									10 de Outubro | 
									
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									Procurando Complicações! 
									
									
									
									  
									
									
									
									“Porque, quanto ao Senhor, Seus olhos passam 
									por toda a Terra, para mostra-Se forte para 
									aqueles cujo coração é totalmente dEle.”
									
									
									IICrôn.16:9.  
									
									
									  
									
									
									Ele estava fora nas ruas à noite procurando 
									encrencas. Ante a mínima provocação, começa 
									uma briga. Mesmo seus amigos eram precavidos 
									com ele, não sabendo o que poderia 
									provocá-lo. Constantemente tentavam 
									apaziguá-lo elogiando-o e dizendo-lhe quanto 
									gostavam dele. Na realidade, estavam 
									aterrorizados com ele e o teriam evitado se 
									não necessitassem de sua proteção contra 
									outros valentões.  
									
									
									Ao ler a descrição acima, você não achou uma 
									débil semelhança com a sua caminhada com 
									Deus? Não O vê, de certo modo, decorrendo as 
									ruas dia e noite, procurando complicações? E 
									quando Ele as encontra, não O vê castigando 
									e depreciando àqueles que estão envolvidos 
									em uma temerosa submissão? Não elogia a 
									Deus, esperando apaziguá-Lo? Você realmente 
									gosta de Deus? - ou teme-O e desejaria poder 
									evitá-lo? Se tão-somente você não 
									necessitasse de Sua proteção contra Satanás!
									 
									
									
									Falemos sobre isto! Sim, Deus está fora 
									“procurando complicações”! Mas Seus motivos 
									são muito diferentes do que poderíamos ter 
									previamente pensado. “Porque, quanto ao 
									Senhor, Seus olhos passam por toda a Terra, 
									para mostrar-se forte para com aqueles cujo 
									coração é totalmente dEle.” IICrôn.16:9. Seu 
									propósito é curar, fortalecer e erguer, 
									mesmo quando as complicações que Ele 
									encontra estão mais EM você do que nas 
									circunstâncias ao seu redor. Estar 
									totalmente entregue a Deus não significa que 
									não mais estamos predispostos a dificuldades 
									interiores. Significa que estamos totalmente 
									empenhados em procurar respostas para todos 
									os conflitos íntimos que enfrentamos como 
									seres humanos prejudicados. E sabemos que 
									Ele é a resposta! 
									
									
									Nunca precisamos estar temerosos de ter 
									dificuldades, em nossa vida exterior ou em 
									nossa própria alma. Quando temos realmente 
									sérias dúvidas ou interrogações no tocante 
									às doutrinas da igreja não significa 
									necessariamente que tenhamos de jogar fora 
									nossa entrega a Deus. A descoberta de uma 
									horrível fraqueza em nós mesmos não equivale 
									a uma falta de dedicação a Cristo. Não temos 
									necessidade de experimentar uma ardente 
									sensação na boca do estômago para perceber 
									que Deus enxerga a verdade quanto a nós. 
									Podemos saber que Ele está pronto a 
									fortalecer-nos - a tratar diretamente com os 
									problemas que estão perto para que possamos 
									prosseguir com a vida. Ele é mesmo assim!  | 
								 
								
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									11 de Outubro | 
									
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									Qual é a Alternativa?
									
									
									  
									
									
									
									“Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, 
									escolhei hoje a quem sirvais: se aos deuses 
									a quem serviram vossos pais, que estavam 
									dalém do Eufrates, ou aos deuses dos 
									amorreus, em cuja terra habitais. Eu e a 
									minha casa serviremos ao Senhor.” 
									Jos. 24:15. 
									
									
									  
									
									
									Frequentemente, quando deparamos com 
									decisões difíceis, é útil simplesmente 
									perguntar: “Qual é a alternativa?” Seu jovem 
									filho não quer lavar a louça; a alternativa 
									é que ele ou coma em prato sujo na próxima 
									refeição, ou entregue a tarefa para outro. 
									Defrontando-se com estas opções não 
									apelantes, ele apenas pode lavá-los. Você 
									não sente como se estivesse pagando o seu 
									imposto de renda... até enfrentar a 
									alternativa. Esta pode ser muito penosa. 
									
									
									Há tantos que acabam virando as costas para 
									Deus quase por negligência; apenas não olham 
									diretamente para as opções. Josué usou uma 
									técnica muito oportuna quando pediu ao povo 
									que considerasse seriamente se eles tinham 
									uma alternativa melhor do que servir ao 
									Senhor. 
									
									
									Quando somos solicitados a fazer uma escolha 
									pública, admite-se que podemos defender a 
									escolha com boas razões. Em favor de sua 
									escolha, Josué tinha recapitulado sua 
									evidência: “Vós bem sabeis de todo o vosso 
									coração, e de toda a vossa alma, que nem uma 
									só promessa caiu de todas as boas palavras 
									que falou de vós o Senhor vosso Deus: todas 
									vos sobrevieram, nem uma delas falhou.” Jos. 
									23:14. Em face de tal evidência, alguém 
									teria de ser completamente louco para se 
									desviar de tal Deus. O povo de Israel tinha 
									a mesma evidência de Josué. Contudo, estavam 
									hesitantes enquanto Josué estava confiante. 
									Talvez não tenhamos de esquadrinhar além do 
									nosso próprio coração para descobrir o 
									motivo. Conquanto as divindades dos egípcios 
									ou dos amorreus não tivessem tido melhor 
									cuidado deles do que Deus tivera, para ser 
									honesto, esses deuses pagãos prometiam muito 
									mais divertimento imediato e condescendência 
									sensual, tanto em seu culto como em suas 
									práticas diárias. E isto, para muitos, 
									tendia a disputar o voto final. 
									
									
									É difícil para pessoas que querem 
									considerar-se como previdentes levantar-se e 
									dizer: “Eu estou trocando a alegria futura e 
									a vida eterna pelas quinquilharias do atual 
									prazer.” Isso é tão grosseiramente estúpido. 
									Eis o motivo por que tantas decisões contra 
									Deus têm de estar ocultas por trás de 
									entorpecentes, horas de intemperança ou 
									práticas ilógicas.  | 
								 
								
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									12 de Outubro | 
									
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									Uma Lei da Mente
									
									
									  
									
									
									
									“Prata e ouro são ídolos deles, obra das 
									mãos de homens. Têm boca, e não falam; têm 
									olhos, e não veêm;...Tornem-se semelhantes a 
									eles os que os fazem.” 
									Sal. 115:4, 5 e 8. 
									
									
									  
									
									
									Recente pesquisa patrocinada pelo governo 
									tende a confirmar que as mais de 18.000 
									horas de televisão vistas pela juventude 
									média antes de concluir a escola secundária 
									realmente está tendo impacto sobre o sistema 
									de valores. Particularmente, certos tipos de 
									temperamentais que contemplam uma grande 
									porção de televiolência ficam menos chocados 
									ao presenciá-la na vida real e são mais 
									inclinados a ingressar nela por si mesmos. 
									
									
									Essa pesquisa confirma um princípio expresso 
									de um modo positivo há cerca de 1.900 anos 
									pelo apóstolo Paulo. Contemplando a Cristo, 
									disse ele, somos transformados à Sua 
									semelhança. (Veja II Cor. 3:18). Isto é, as 
									faculdades mentais abraçam gradualmente os 
									valores, atitudes, até mesmo as expressões, 
									daquilo que alguém escolhe contemplar. 
									Torna-se semelhante àquilo que está 
									acostumado a amar ou reverenciar. Esta 
									poderosa lei da mente pode ser prontamente 
									usada para vantagem daqueles que anseiam ser 
									semelhantes a Jesus. É o mais forte 
									argumento em favor do tempo regular gasto 
									nas devoções particulares, em meditação 
									sobre a vida e os ensinamentos de Jesus. 
									
									
									Mas é uma lei da mente que ainda opera com 
									igual força quando alguém desvia a atenção 
									de Cristo e a concentra nos ídolos deste 
									mundo. Davi falou das qualidades 
									irracionais, insensíveis e inertes dos 
									ídolos que seu povo estava adorando; então 
									os advertiu de que com certeza eles logo se 
									tornariam como aqueles ídolos. Tornar-se-iam 
									incapazes de responder às importantes 
									situações de escolha moral com firmeza e 
									direção. Tornar-se-iam, embora vivos, 
									ineficientes no viver. 
									
									
									Satanás não é tolo. Compreende este 
									princípio e o utiliza constantemente em 
									proveito próprio. Reveste o sistema de 
									valores do seu reino da forma mais atraente, 
									mais emocionante que nossos dinâmicos meios 
									de comunicação podem transmitir. Torna-o 
									continuamente disponível, mesmo enquanto 
									estamos passeando. Retrata-o como 
									socialmente convidativo, “divertido para 
									realizar com os nossos amigos”. Então 
									constrói toda uma subcultura em torno do 
									culto aos heróis dos meios de comunicação 
									que – como um buraco negro - atrai tudo para 
									ele. 
									
									
									Visto que cada momento desperto é gasto em 
									algum tipo de contemplação, e por sua vez em 
									transformação, quão cuidadosos devemos ser 
									na escolha. A espécie de pessoa que nos 
									tornamos não somente determinará nossa 
									eficiência aqui, mas também o nosso destino 
									eterno.  | 
								 
								
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									13 de Outubro | 
									
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									Facilidade Para Aprender
									
									
									  
									
									
									
									“Envergonhando-se eles de tudo quanto 
									praticaram, faze-lhes saber a planta desta 
									casa... para que observem todas as suas 
									instituições e todos os seus estatutos, e os 
									cumpram.” 
									Eze.43:11. 
									
									
									  
									
									Creio que 
									os professores de geometria têm quase o mais 
									difícil trabalho em toda a profissão do 
									magistério. Sua tarefa é apresentar um livro 
									didático - cheio de excelentes respostas 
									para jovens que simplesmente não apreciam as 
									perguntas.  E quanto mais complexa a 
									resposta, tanto mais convencidos estão os 
									alunos da nona série de que não há uma só 
									pergunta em torno do que requeira tal 
									resposta. 
									
									
									Mas os professores têm aprendido que a 
									verdadeira educação não é forçar o 
									conhecimento sobre uma mente lerda. Passam 
									uma boa parte do tempo ajudando o estudante 
									a reconhecer sua necessidade de certa 
									informação; então lha apresentam. 
									
									
									Nosso Pai celestial, o Mestre supremo, 
									amontoou em Seu santuário respostas 
									suficientes para salvar a toda raça humana. 
									Retrata a cruz de Cristo, o ministério do 
									Espírito Santo, as boas novas do juízo final 
									e o caminho para a salvação pessoal e para a 
									santidade de vida, citando algumas. É um 
									maravilhoso plano de ensino, uma lição 
									objetiva de tamanho natural, uma parábola 
									viva do plano da redenção. 
									
									
									Mas como acontece com a aula de geometria, 
									poucos se preocupam com as respostas porque 
									ainda  não descobriram as perguntas. O plano 
									da salvação é emocionante somente para 
									aqueles que sabem que estão perdidos. A 
									maneira pela qual o santuário revela como 
									Deus porá fim ao conflito cósmico é 
									impressionante somente para aqueles que 
									sabem que o problema do pecado é tão grande. 
									
									
									Deus instruiu Ezequiel a explicar todo plano 
									da salvação conforme está revelado no 
									santuário somente para aqueles que primeiro 
									tinham-se defrontado com sua própria 
									condição desesperadamente pecaminosa. 
									Somente então apreciariam eles as respostas. 
									Não nos deveria surpreender, portanto, 
									encontrar a Deus operando para nos mostrar a 
									nossa verdadeira condição, mesmo que a 
									descoberta seja para nós uma coisa dolorosa. 
									O embaraço de nossas promessas quebradas, a 
									vergonha dos nossos atos profanos, a 
									alienação dos nossos caminhos ilusórios, 
									podem ser a própria prontidão que 
									necessitamos urgentemente a fim de 
									apreciarmos as respostas totalmente 
									adequadas de Deus. 
									
									
									Satanás também está interessado em 
									mostrar-nos a corrupção do nosso coração. 
									Mas o seu objetivo é esmagar-nos, não 
									iluminar-nos. Ele odeia o santuário e sempre 
									tem procurado destruí-lo (veja Daniel 8:11 e 
									12) por causa das poderosas verdades que ele 
									revela aos pecadores envergonhados.  | 
								 
								
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									14 de Outubro | 
									
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									Satisfação Mútua
									
									
									
									  
									
									
									
									“Farei passar a terceira parte pelo fogo, e 
									a purificarei, como se purifica a prata, e a 
									provarei, como se prova o ouro; ela invocará 
									o meu nome, e Eu a ouvirei; direi: É Meu 
									povo, e ela dirá: O Senhor é meu Deus.” 
									Zac. 13:9. 
									
									
									  
									
									
									Muitos cristãos têm estado perplexos com o 
									plano de Deus em permitir que Seus 
									remanescentes selados passem por um período 
									de severa provação antes de libertá-los 
									deste planeta agonizante. (Veja Dan. 12: 1 e 
									2; Apoc. 7: 13 e 14.) Mas pergunte a um 
									homem que está comprando barras de ouro se 
									ele está satisfeito de que os refinadores 
									tenham purificado o ouro até que possa ser 
									declarado 99,999% puro. Porque Deus está 
									prestes a conduzir para o lar um povo do 
									qual Ele possa “declarar” como digno de 
									confiança para salvar, totalmente purificado 
									de quaisquer ligações restantes aos enganos 
									e valores de Satanás. 
									
									
									A Bíblia freqüentemente usa a imagem de “um 
									terço” para descrever o remanescente de Deus 
									- aquela minoria que permanece leal aos Seus 
									propósitos. Quando Zacarias retrata aquele 
									tempo em que Deus purificará o Seu povo 
									peculiar, há uma nota de especial satisfação 
									na passagem. Deus põe dentro dos fogos 
									purificadores somente aqueles que Ele sabe 
									que podem suportar o calor. Quando Ele lhes 
									permite experimentar grande provação, é isto 
									realmente uma declaração de confiança em Seu 
									povo. É com se Deus estivesse chamando a 
									todos os Seus amigos de todos os recantos do 
									Universo, por assim dizer, para examinar das 
									arcadas do Céu e contemplar como Seu povo 
									responderá quando todos os meios de apoio 
									terrestre forem retirados. 
									
									
									Mas há uma mensagem bidirecional neste 
									versículo. Deus está dizendo: “Olhem para 
									eles! Não concordam que podemos orgulhar-nos 
									deles? Se eles permanecem leais sob estas 
									mais probantes circunstâncias, não podemos 
									confiar neles por toda a eternidade? 
									Reclamá-los-ei; são MEU povo!” Ao mesmo 
									tempo, o povo de Deus - apesar de estar 
									circundando por todos os tipos de 
									circunstâncias ameaçadoras - está olhando 
									para além de tudo isto. Estão olhando para 
									cima e dizendo: “O Senhor, Ele é o NOSSO 
									Deus. Pusemos fim a todos os objetos 
									inferiores de confiança, todos os incentivos 
									à dúvida, todos os traços de rebelião.” 
									
									
									Que poderia ser mais excelente! Confiança 
									mútua, satisfação mútua, adoração mútua. 
									Este é um relacionamento que perdurará. Para 
									todos os que desejam preparar-se para as 
									provações dos últimos dias, esta é a 
									solução: Torne-se tão profundamente 
									familiarizado com seu Pai agora mesmo que em 
									cada provação você possa olhar para Ele com 
									inteira confiança. Afinal, é exatamente como 
									Ele quer olhar para você!  | 
								 
								
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									| 
									15 de Outubro | 
									
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									O Plano “A” de Deus
									
									
									  
									
									
									
									“Pois misericórdia quero, e não sacrifício; 
									e o conhecimento de Deus , mais do que 
									holocautos.” 
									Osé. 6:6. 
									
									
									  
									
									
									Uma característica do moderno ensino da 
									administração de alto nível é ensinar 
									executivos a ter planos sobressalentes. 
									Enquanto está planejando e esperando pelo 
									sucesso em cada nova linha de produtos, em 
									cada venda ou serviço de campanha, é ainda 
									prudente ter planos de contingência. Se os 
									primeiros objetivos não são atingidos, todo 
									o plano não deve ser atrofiado. O 
									administrador sábio tem um plano para 
									compensá-lo tanto quanto possível dos 
									esforços investidos. Sabe que o Plano “B” 
									talvez não seja tão ideal como o Plano “A”, 
									mas é muito melhor do que não ter 
									absolutamente nenhum plano. 
									
									
									Deus é um sábio administrador. Criar esta 
									nova e singular ordem de seres neste planeta 
									foi realmente uma aventura. Seu Plano “A” 
									era que gozássemos ininterrupta e sempre 
									crescente amizade com Ele mesmo, para nossa 
									alegria mútua. Concedendo-nos como fez esta 
									imprevisível capacidade de livre escolha, 
									desde os séculos da eternidade, Ele designou 
									um Plano “B”. Se o Seu povo rompesse o 
									relacionamento vital com Ele, designou que 
									Ele mesmo (na pessoa do Filho) suportaria a 
									horrenda morte da separação. 
									
									
									Não levou muito tempo para que nossos 
									primeiros pais e todos os seus filhos 
									estivessem grandemente necessitados do Plano 
									“B”. Como um penhor de 4.000 anos de que Ele 
									morreria em nosso lugar, Jesus proveu o 
									símbolo do cordeiro sacrifical. Cada 
									pecador, convicto do seu destino de morte 
									eterna, poderia trazer um cordeiro ao altar 
									como uma expressão de sua esperança no 
									Cordeiro de Deus como uma expiação dos seus 
									pecados. 
									
									
									Também não levou muito tempo para que o povo 
									de Deus começasse a preferir o Plano “B” ao 
									Plano “A”. Parecia haver algo muito 
									conveniente no tocante a isto. Poderia 
									continuar a viver com algum grau de 
									indiferença, às vezes cometendo até mesmo 
									pecado aberto. Mas a solução (pensavam eles) 
									era simples: Que o cordeiro leve o problema. 
									Ademais, levar cordeiros ao templo parecia 
									mais fácil do que a comunhão íntima com seu 
									Deus. Acabaram considerando o Plano “B” como 
									o ideal de Deus. 
									
									
									O apelo de Oséias não diminuía o cordeiro 
									sacrificial. Deveras, quem poderia viver sem 
									ele? Mas lembrava-lhes (e a nós) que o Plano 
									“A” de Deus não é que devamos nos colocar em 
									um ciclo interminável de pecado e 
									arrependimento, pecado e arrependimento. 
									Nossa elevada vocação é entrar agora mesmo 
									em inalterável lealdade a Ele. Porque este é 
									precisamente o Plano “A” de Deus.  | 
								 
								
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									16 de Outubro | 
									
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									Para Trazer-nos Esperança
									
									
									  
									
									
									
									“Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes 
									estáveis longe, fostes aproximados pelo 
									sangue de Cristo.”  
									Efés. 2:13. 
									
									
									  
									
									
									Sua família estava em Berlim Oriental. 
									Embora conseguisse escapar vários anos 
									antes, não fora bem-sucedido em suas 
									tentativas de sair com a mulher e filhos. 
									Cada ano suas esperanças diminuíam até, 
									finalmente, encontrar-se sem nenhuma 
									esperança. E assim ele vivia na Cidade de 
									Nova Iorque, solitário e dependente para o 
									resto da vida. 
									
									
									Há um grande número de pessoas neste mundo 
									que vivem a vida em uma situação de 
									desespero. As coisas nunca parecem 
									confirmar-se; os planos fracassam, filhos 
									voltam-se contra os pais, o mercado de 
									valores falha. Sem o conhecimento de Deus, 
									não há nada a esperar nem nesta vida nem na 
									vida porvir. 
									
									
									O coração de Deus comove-se por tais 
									pessoas! Lemos em Efés. 2: 12 e 13. “Naquele 
									tempo, estáveis sem Cristo, separados da 
									comunidade de Israel, e estranhos às 
									alianças da promessa, não tendo esperança, e 
									sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo 
									Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes 
									aproximados pelo sangue de Cristo.” 
									Examinemos cuidadosamente este texto, não 
									deixando de perceber a beleza do que Paulo 
									está dizendo. 
									
									
									O conhecimento de Deus gera esperança. Você 
									começa a perceber que quando Deus faz as 
									promessas do concerto a Israel, isto era um 
									meio de dar-Se a eles. O serviço do 
									tabernáculo foi iniciado para que Deus 
									pudesse “habitar entre” os homens. O Messias 
									vindouro era mencionado como “Emanuel”, que 
									significa “Deus conosco”. E a morte de 
									Cristo demonstrou até que ponto Deus estava 
									disposto a ir a fim de nos assegurar para 
									sempre como Seus amigos. Este conhecimento 
									visa levar o nosso coração a saltar de 
									prazer dentro de nós! Há mais para a vida do 
									que pesar e sonhos despedaçados. Há um Deus 
									que está conosco. 
									
									
									Ele nos tem atraído para junto de Si mesmo 
									na pessoa de Seu Filho. Palmilhou estradas 
									desertas, pernoitou entre homens que lutavam 
									com a pobreza, falou aos proscritos. 
									Escolheu deliberadamente não ter nenhum lar 
									de Sua propriedade, porque estava fazendo 
									conosco o Seu lar. As últimas palavras que 
									vieram dos lábios do Salvador foram: 
									“Lembrai-vos, Eu estou sempre convosco, 
									mesmo até o fim do mundo.” S. Mat. 28:20, 
									Phillips. 
									
									
									“Que o Deus de esperança vos encha de todo 
									gozo e paz ao confiardes nEle.” Rom. 15:13, 
									NIV.  | 
								 
								
									|   | 
								 
								
									| 
									17 de Outubro | 
									
									  Topo  | 
								 
							 
							
								
									
									
									
									Porventura Deus Chora?
									
									
									  
									
									
									
									“E perguntou: Onde o sepultastes? Eles Lhe 
									responderam: Senhor, vem, e vê. Jesus 
									Chorou.” 
									João 11: 34 e 35. 
									
									
									  
									
									
									Naquelas poucas ocasiões em que tentaram 
									retratar a Deus o Pai, parece que eles foram 
									feridos por aquelas qualidades mais severas 
									de justiça e poder que descrevem o 
									Onipotente. E nós que, como crianças, 
									formamos nossas primeiras impressões de Deus 
									a partir das gravuras dos nossos livros, 
									tínhamos sentimentos de inquietação perto 
									dEle em nossos tenros anos. Não podíamos 
									vê-lo como afetuoso. Éramos consolados com o 
									pensamento de que ao menos Jesus tinha esta 
									capacidade. 
									
									
									Quanto a mim, estou contente porque quando 
									Jesus disse que veio para mostrar-nos o Pai, 
									tinha mais claras percepções de Seu Pai do 
									que muitos artistas populares. E eu observo 
									cuidadosamente as sutilezas da conduta e 
									estilo de Jesus, apanhando cada matiz e 
									aspecto para aumentar minha refinada 
									compreensão de Deus. Tenho acreditado que, 
									tivesse Jesus permanecido no Céu e o Pai 
									tivesse vindo à Terra para viver e morrer 
									entre os homens, o relato do Novo Testamento 
									que nós temos não seria  mudado nem um 
									pouquinho. 
									
									
									 E assim eu ficava animado ao ler, quando 
									Seu amigo íntimo Lázaro faleceu e Jesus 
									estava associado ao povo que lamentava, Suas 
									lágrimas fluíam com as deles. Fico de algum 
									modo confortado e comovido ao perceber que, 
									se eu estivesse perdido, meu Pai poderia 
									chorar por mim. Há uma luta, um arranco, um 
									esforço violento colocado pelo Espírito em 
									meu coração que vai além das meras listas de 
									qualidades acerca de uma Pessoa com 
									sensibilidades de coração que correspondem 
									àquelas que Ele mesmo colocou em meu próprio 
									coração. Se Ele pode chorar de tristeza, 
									também não poderão os Seus olhos transbordar 
									de alegria quando Seus filhos voltarem para 
									o lar? 
									
									
									Não estamos falando de um Deus fraco e 
									sentimental - do tipo que alguma música 
									evangélica leviana tenta glorificar - que 
									lisonjeia Seus filhos com arroubos 
									emocionais. Em vez disto, Ele combina grande 
									força com verdadeira amabilidade. Mostra-me 
									que posso ser um cristão varonil, contudo 
									ainda sentir toda a extensão da emoção 
									humana apropriada. Apresenta um Cristianismo 
									que confirma personalidades plenamente 
									desenvolvidas, completamente vivas para os 
									outros, capazes de “alegrar-se com os que se 
									alegram e chorar com os que choram”. Rom. 
									12:15. Embora Ele na Nova Terra enxugue as 
									lágrimas da tristeza, suspeito que mais de 
									uma vez choraremos juntos de pura 
									felicidade.  | 
								 
								
									|   | 
								 
								
									| 
									18 de Outubro | 
									
									  Topo  | 
								 
							 
							
								
									
									
									
									O Centro do Universo
									
									
									  
									
									
									
									“Eis que a habitação de Deus é com os 
									homens.” 
									Apoc. 21: 3, RSV. 
									
									
									  
									
									
									“Imaginem que a grossura desta página 
									representa a distância da Terra ao Sol 
									(149.664.900 quilômetros, ou cerca de oito 
									minutos-luz). Então a distância da estrela 
									mais próxima (4 1/3 anos-luz) é um feixe de 
									papel de 21 metros e 64 centímetros de 
									altura. E o diâmetro de nossa galáxia 
									(100.000 anos-luz) é uma pilha de 499 
									quilômetros, ao passo que a extremidade do 
									Universo conhecido é atingida até que a 
									pilha de papel seja de 49 milhões, 888 mil e 
									300 quilômetros de altura – um terço do 
									trajeto para o Sol!” (NATIONAL GEOGRAPHIC: 
									maio de 1974, pág. 592.) 
									
									
									Nossos olhos podem ler estas palavras; 
									nossos lábios podem mesmo repeti-las para 
									outro. Mas no que tange a compreender tão 
									enormes distâncias, tão vastas dimensões de 
									matéria e vacuidade, nossa mente fica 
									estarrecida. Está tão distante além de nós a 
									ponto de fazer-nos sentir quase tolos, 
									achando-se neste microscopicamente pequeno 
									planeta, olhando extremamente para um 
									Universo virtualmente infindável. 
									
									
									Contudo, há uma verdade que vai mesmo além 
									dessas assombrosas dimensões do espaço. É 
									que o Deus que criou tudo isso tem 
									manifestado um interesse quase consumidor 
									neste planeta. Ainda mais, esta preocupação 
									com os habitantes da Terra não é assegurada 
									por causa de qualquer virtude sensacional da 
									nossa parte. Deveras, parece que é a nossa 
									própria loucura, nosso próprio desamparo por 
									nós mesmos escolhido, que tem atraído Sua 
									atenção ao máximo. Perguntar: “Por quê?” é 
									exprimir em uma palavra uma pergunta que 
									exigirá uma eternidade para ser respondida, 
									porque tal é medida do amor que a motiva. 
									
									
									Mas isto não é tudo. Isto não é nenhum 
									interesse temporário neste planeta, para ser 
									“detido em perspectiva” uma vez que todos os 
									nossos problemas tenham sido resolvidos. A 
									atenção de Deus não passará adiante para 
									mais assuntos mais prementes e mais dignos 
									uma vez tenha sido efetuada a redenção da 
									raça humana. A promessa escriturística, 
									conforme está registrada no texto de hoje, é 
									que Deus vai mudar a  Sua sede para outro 
									local! ELE irá morar conosco! A habitação de 
									Deus será com os homens. 
									
									
									Mas a estupefação ainda não cessa, porque há 
									todas as indicações de que esta mudança 
									antecipada da parte de Deus é algo que Lhe 
									trará grande deleite pessoal. Não há nela 
									nenhum indício de condescendência, nenhum 
									traço de dever relutantemente cumprido. 
									Quando Jesus Se tornou homem, isto foi um 
									pagamento inicial, um compromisso 
									representado, da jubilosa intenção de Deus 
									de passar a eternidade com esta raça humana. 
									Não ama você justamente ao nosso Pai?  | 
								 
								
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									19 de Outubro | 
									
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									O que Tornou Jesus Pesaroso?
									
									
									  
									
									
									
									“ ... começou a entristecer-Se e a 
									angustiar-Se. Então lhes disse: A Minha alma 
									está profundamente triste até à morte.” 
									Mat. 26:37 e 38. 
									
									
									  
									
									
									Urgentemente precisamos ver, com visão 
									espiritual, o que trouxe tão grande angústia 
									ao nosso Senhor durante essas horas finais 
									de Sua vida. Porque isso nos revelará 
									algumas interpretações extremamente valiosas 
									do significado da cruz. 
									
									
									Certamente Ele estava consternado pela 
									traição dos Seus amigos; como um ser 
									sensível e social, sentia a perda da sua 
									presença. Todavia, muitos através dos 
									séculos têm sido abandonados por seus amigos 
									em momentos cruciais; mas isto raramente os 
									têm levado a uma angústia quase fatal. 
									Obviamente, Ele não estava antecipando a dor 
									e o sofrimento da cruz. Nenhuma pessoa 
									sensível estaria. Contudo, muitos 
									prisioneiros condenados têm enfrentado os 
									seus momentos finais com bravura estóica. 
									Deve ter havido algo mais profundo. 
									
									
									Foi ali no jardim, pouco antes de Sua 
									captura, que Jesus começou a carregar os 
									pecados do mundo. Foi ali, no cadinho da 
									própria angústia experimentada, que Jesus 
									devia tomar a decisão de continuar com o 
									plano da redenção. Os acontecimentos que se 
									seguiram – o simulacro de um julgamento, a 
									humilhação, a morte dolorosa - foram apenas 
									o cumprimento da decisão que Ele tomou  no 
									Getsêmani. 
									
									
									Mas em que sentido específico estava Jesus 
									“levando os nossos pecados“ naquela noite 
									tenebrosa? Qual foi a causa de tão grande 
									angústia que, não O tivesse o anjo 
									fortalecido, sua vida teria se extinguido 
									mesmo antes da cruz? A evidência é esta: 
									Jesus começou durante essa hora a 
									experimentar o que todos os pecadores não 
									redimidos experimentarão - a quebra do Seu 
									relacionamento com o Pai. Porque isto, 
									precisamente, é a conseqüência do pecado. 
									Isto foi o que Jesus experimentou em nosso 
									lugar. É deste modo que Ele foi o portador 
									de pecados por toda a raça humana. 
									
									
									Em sentido muito real, se era muito mais 
									horrível para Jesus experimentar a separação 
									de Seu Pai do que para qualquer outro seu 
									humano, porque Jesus sempre tinha gozado uma 
									comunhão ricamente íntima com Ele, nós , por 
									contraste, geralmente experimentamos tão 
									esparso  e cediço relacionamento com Ele que 
									dificilmente sentimos a diferença quando 
									fenece completamente. 
									
									
									Que maravilhosa declaração de maturidade 
									seria se tivéssemos tão íntimo 
									relacionamento com Deus que qualquer 
									distância, qualquer indício de separação nos 
									trouxesse angústia imediata! De todas as 
									coisas que nos podem causar tristeza, que 
									poderia ser mais benéfico?  | 
								 
								
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									20 de Outubro | 
									
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									Ansioso por Julgamento
									
									
									  
									
									
									
									“Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei 
									contra Ele, até que julgue a minha causa, e 
									execute o meu direito; Ele me tirará para a 
									luz, e eu verei a Sua justiça.” 
									Miq. 7:9. 
									
									
									  
									
									
									O jovem estava andando de um lado para outro 
									em frente do escritório do diretor. A palma 
									de suas mãos estava suada, seus olhos 
									estavam deprimidos. Sabia que era culpado, e 
									o diretor estava prestes a tratar com ele. 
									Temerosamente, entrou pela porta. Mas talvez 
									em contraste com muitas outras cenas bem 
									conhecidas, quando uma hora havia se passado 
									e a porta novamente se abriu, estudante e 
									diretor saíram abraçados. Ambos estavam 
									sorrindo.Todavia, o aluno tinha perdido 
									alguns dos seus privilégios. Mais do que 
									isso, o diretor o tinha ajudado a vencer a 
									fraqueza que principalmente o pusera em 
									dificuldade. E eles eram amigos. 
									
									
									O profeta Miquéias via a Deus em grande 
									parte sob a mesma luz. Sabia que havia 
									pecado e que o seu pecado era contra Deus em 
									vez de ser contra algum código legal 
									abstrato. O que lhe deu a coragem de ser 
									honesto acerca dos seus pecados, porém, foi 
									a sua confiança na maneira como Deus lidaria 
									com ele. Embora soubesse que haveria 
									conseqüências (visto que Deus trata com um 
									mundo de realidades morais), também sabia 
									que Deus lidaria de modo redentivo com ele.
									 
									
									
									Miquéias realmente aguardava o tempo em que 
									Deus pleitearia sua causa, executando juízo 
									POR ele. Sabia que, no ajuste final, Deus 
									estaria ao seu lado, operando em seu favor. 
									O juízo é aquele tempo em que todo o 
									Universo vê as coisas como realmente são; se 
									a lealdade de Miquéias realmente estava com 
									o seu Deus, por que haveria de temer? Tinha 
									declarado sua posição: “Eu, porém, olharei 
									para o Senhor; esperarei no Deus da minha 
									salvação: o meu Deus me ouvirá.” Verso 7. 
									
									
									Com muita freqüência o juízo tem sido 
									apresentado como um acontecimento 
									apavorante, aterrador, que deve ser temido 
									por todos os que temem o Juiz. Admite-se que 
									Sua intenção é peneirar o maior número 
									possível de candidatos para o reino, usando 
									como critério uma estrita medida de 
									comportamento. Nestas condições, quem pode 
									subsistir? 
									
									
									Mas Deus está interessado em um problema 
									central no juízo: de que lado foi posta a 
									nossa lealdade? Se estamos POR Ele (conforme 
									evidenciado pela nossa vida), então Ele tem 
									todo direito de estar POR nós. Confiamos 
									inteiramente em nosso Libertador.  | 
								 
								
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									21 de Outubro | 
									
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									Em que Consistia a Grandeza de Gideão?
									
									
									 
									
									“Então o 
									Anjo Senhor lhe apareceu, e lhe disse: O 
									Senhor é contigo, homem valente.” 
									
									Juí.6:12. 
									
									  
									
									
									Longe esteja de mim discordar de um anjo, 
									mas tenho de fazer uma confissão honesta. 
									Embora o anjo qualificasse Gideão como um 
									poderoso homem de valor, tenho às vezes 
									suspeitado que ele era um tanto fraco na fé.
									Afinal, que faria você se um anjo lhe 
									aparecesse para uma conversação pessoal, 
									fizesse sua refeição repentinamente 
									pegar fogo ao ser posta sobre uma rocha e 
									então desaparecesse miraculosamente da 
									vista? Questionaria você a mensagem que ele 
									lhe trouxesse? Além disto, insistiria sobre 
									um novelo de lã molhado em terra 
									seca, e então um novelo seco em terra 
									molhada, antes de acreditar na mensagem 
									divina? 
									
									
									Deixando a possibilidade de que Gideão 
									talvez estivesse simplesmente temeroso da 
									presunção, tenho pensado: “Teria eu 
									respondido afirmativamente às primeiras 
									instruções do anjo?” De comum acordo, Gideão 
									estava sendo solicitado a sair para uma 
									missão um tanto perigosa, que também poderia 
									pôr em perigo outras vidas. 
									
									
									Talvez pudesse ser dito, dada a geral 
									pobreza espiritual da nação na época, Gideão 
									- com toda sua fé cautelosa – foi o melhor 
									que Deus pôde encontrar. Deve-se também 
									notar que Gideão, afinal, desincumbiu-se da 
									responsabilidade. É confortante saber que 
									Deus pode realizar feitos heróicos mesmo com 
									pessoas tão cuidadosas como Gideão. 
									
									
									O que nos leva a uma idéia de importância 
									vital que vai muito além do livro de Juízes: 
									Deus é o único Herói verdadeiro na Bíblia. A 
									personalidade eminente neste bem conhecido 
									relato não é Gideão, mas um Deus paciente 
									que foi capaz de habilitar Gideão a realizar 
									poderosos feitos de valor. O herói é um Deus 
									compassivo que compreendeu os temores e o 
									humilde respeito próprio de Gideão, e que - 
									em vez de castigá-lo por sua busca de 
									reafirmação - foi adiante e deu-lhe novelo 
									molhado e novelo seco.  
									
									
									Finalmente, é claro, reconsidero minha 
									opinião de Gideão, porque ele mesmo 
									compreendeu este quadro mais amplo. Sabia 
									quem era o verdadeiro Herói. E quando o povo 
									correu para ele, rogando-lhe que se tornasse 
									seu líder, sua resposta foi firme: “Não 
									dominarei sobre vós, nem tão pouco meu filho 
									dominará sobre vós; o Senhor vos dominará” 
									Juízes 8:23. Foi esta atitude, finalmente, 
									que fez de Gideão um poderoso homem de 
									valor.
									 | 
								 
								
									| 
									22 de Outubro | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Bom Demais Para Ser Verdadeiro
									
									“Pois 
									sabia que és Deus clemente, e 
									misericordioso, tardio em irar-Se e grande 
									em benignidade, e que Te arrependes do mal.” 
									Jonas 4:2. 
									
									  
									
									
									Muitas crianças que freqüentam a escola 
									dominical ouvem acerca de Jonas. A maior 
									parte do tempo, é a baleia que se destaca. 
									Adultos indagam se tal coisa realmente 
									poderia acontecer. Alguns até duvidam ou 
									acham improvável que tal fato tenha 
									acontecido. De qualquer forma, é o relato 
									acerca de um homem que pensava que Deus era 
									demasiado bom para ser verdadeiro. 
									 
									
									
									Pouco se conhece a respeito de Jonas. Talvez 
									a declaração mais qualificadora sobre ele 
									seja encontrada perto do final do livro que 
									traz o seu nome. Depois de toda a 
									controvérsia de enviar Jonas para uma cidade 
									gentílica a fim de predizer sua iminente 
									destruição pelas mãos de Deus, Ele não tinha 
									destruído Nínive. Jonas está mal-humorado. 
									“Eu já sabia disto!” disse ele a Deus. “Eis 
									por que eu não quis ir lá a princípio! Sabia 
									que eras demasiado amoroso para levar a cabo 
									sua destruição. Estou tão envergonhado; 
									gostaria de estar morto!”(Jonas 4:1-3).
									 
									
									
									Jonas conhecia a Deus! Sabia que Ele era 
									tardio em irar-Se e pronto a perdoar. Então 
									por que tinha ele feito tal estardalhaço por 
									ter Deus realmente perdoado àquela contrita 
									cidade pagã? Podemos facilmente ver que o 
									seu orgulho se introduziu no caminho, porém 
									examinemos mais de perto a situação. A 
									verdade pode tocar muito mais perto do ponto 
									vulnerável do que a princípio imaginávamos. 
									
									
									Jonas era membro de uma família cujo o nome 
									significava “verdadeiro”. Jonas Verdadeiro 
									estava orgulhoso de sua linhagem, seguro em 
									sua religião. Sem dúvida era um israelita 
									modelo em seu tempo. Como separatista no 
									íntimo, olhava com desdém para os gentios 
									circunjacentes. Teria preferido que Deus 
									simplesmente livrasse o mundo desses pagãos, 
									mas tinha evidentemente vindo a saber que 
									Deus não sentia do mesmo modo.  
									
									
									Lamentavelmente, Jonas não tinha permitido 
									que o seu conhecimento do caráter de Deus o 
									atraísse para a amizade com o todo-poderoso. 
									Não fora transformado pela interação com a 
									divindade. O “direito” em sua mente era 
									definido por estatuto e lei, não pelas 
									demandas mais profundas do amor 
									incondicional. E assim, para Jonas 
									Verdadeiro, era mais importante que aquilo 
									que ele dissesse se cumprisse do que os 
									pecadores arrependidos encontrassem perdão. 
									
									Estou 
									muito contente porque Deus é bom demais para 
									ser como Jonas Verdadeiro, não está você?  | 
								 
								
									| 
									23 de Outubro | 
									
									  Topo  | 
								 
							 
							
								
									
									
									
									Homem de Deus em um Mundo Secular 
									
									
									“Tenho 
									ouvido dizer a teu respeito que o espírito 
									dos deuses está em ti, e que em ti se acham 
									luz, inteligência e excelente sabedoria”. 
									Dan.5:14.  
									
									  
									
									
									Quando pensamos nas pessoas que “trabalham 
									para o Senhor”, freqüentemente pensamos 
									primeiro nos clérigos, ou em outros que 
									fazem parte da folha de pagamento de uma 
									igreja ou organização religiosa.  
									
									
									Raramente pensamos em alguém que marca o 
									cartão de ponto em uma fábrica. Com menos 
									probabilidade podemos pensar em um alto 
									oficial do governo, especialmente de um 
									governo monárquico. 
									
									
									Felizmente, nosso criativo Deus não traça os 
									mesmos limites arbitrários entre o sagrado e 
									o secular que tantas vezes traçamos. Quer 
									que Seus princípios e compaixão fluam 
									através de cada aspecto do esforço humano, e 
									quer o Seu povo seja o canal. 
									
									
									Vemos em Daniel um excelente exemplo dos 
									desejos de Deus de infiltrar o mundo fora da 
									igreja com o Seu toque. Embora 
									freqüentemente o chamemos de “o profeta 
									Daniel”, ele era conhecido em seu próprio 
									tempo como estadista grandemente estimado. E 
									apesar de ter Deus operado alguns milagres 
									em sua rápida ascensão ao poder, ele 
									continuou em sua elevada posição através de 
									três monarcas sucessivos por causa da 
									qualidade de pessoa que se tornara por meio 
									do seu relacionamento com Deus. 
									
									
									É verdade que Daniel passava muito tempo em 
									oração. Mas também é verdade que ele levava 
									consigo o poder e a perspectiva da oração 
									para os seus encargos seculares. Influenciou 
									o curso de um império porque via tal 
									influência como uma expressão natural de sua 
									vida espiritual. Entre o que chamaríamos de 
									dignitários seculares, revelava a Deus mesmo 
									quando não estava falando sobre Ele, ou 
									sobre assuntos manifestamente religiosos. 
									
									
									Há muitos neste mundo que talvez nunca 
									tenham adentrado uma porta de igreja, mas 
									que estão intelectualmente famintos por 
									melhores respostas, emocionalmente ansiando 
									por relacionamentos autênticos e 
									genuinamente comprometidos com a melhoria da 
									sorte da humanidade. Se nós os cristãos 
									realmente cremos que temos à mão as melhores 
									respostas, devemos confiantemente levar 
									essas respostas para além das portas da 
									igreja e para a praça do mercado, onde podem 
									ser apreciadas por seu mérito prático pelas 
									pessoas honestas. Os mesmos conceitos de 
									honestidade, justiça, compaixão e respeito 
									pela dignidade humana que tornam a igreja um 
									ambiente tão cordialmente restaurador, 
									também seriam avidamente apreciados por um 
									pessoal de escritório.  
									
									Deus 
									quer que amigos semelhantes a Daniel que, 
									como o fermento na massa, possam influenciar 
									o mundo inteiro!  | 
								 
								
									| 
									24 de Outubro | 
									
									  Topo  | 
								 
							 
							
								
									
									
									
									Alegria Duradoura 
									
									  
									
									“A que 
									caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a 
									palavra, a recebem com alegria; estes não 
									tem raiz, crêem apenas por algum tempo, e na 
									hora da provação se desviam.” Luc.8:13.
									 
									
									  
									
									
									A passagem de hoje, na qual Jesus está 
									explicando uma parte da parábola do 
									semeador, descreve pessoas um tanto 
									semelhantes à menininha que estava 
									aguardando ansiosamente ir a uma festa de 
									aniversário porque suspeitava de que iria 
									ser uma festa-surpresa para si mesma. Foi 
									realmente uma festa-surpresa, ela descobriu 
									quando estava lá. Mas foi para mais alguém. 
									Sua alegria rapidamente se esvaeceu, e 
									mal-humorada, partiu cedo. 
									
									
									Ouvir a palavra de Cristo é certamente uma 
									experiência jubilosa! E na primeira audição, 
									parece ser boas novas – precisamente sobre 
									MIM! Eu sou amado. Sou perdoado, aceito por 
									Deus como se nunca tivesse pecado. Tenho uma 
									bela mansão esperando exatamente por mim em 
									um lugar que eu certamente apreciarei. Posso 
									ter minhas orações respondidas, meus 
									problemas resolvidos, minhas enfermidades 
									curadas. Não é de admirar que eu pudesse 
									entusiasticamente abraçar tal mensagem!
									 
									
									
									Mas há algo acerca deste tipo de evangelho 
									que (como disse Jesus) é sem raiz. Embora 
									traga alegria imediata, não tem poder 
									permanente. Porque, em última análise, as 
									“boas novas” não são sobre mim. São sobre 
									Deus. A experiência religiosa que está 
									enraizada no que Ele é, tem nutrição em 
									profundidade para continuar crescendo, as 
									motivações para tornar-se mais semelhante a 
									Ele. 
									
									
									Diferente da menininha na festa de 
									aniversário, porém, não há nenhuma razão 
									para esquivar-se nas trevas, porque a 
									celebração das boas novas acerca do nosso 
									Deus traz chuveiros de boas novas sobre nós 
									mesmos. Quando descubro que Ele é, por Sua 
									própria natureza, o Perdoador, avalio quem 
									deve ser perdoado! Quando concordo em firme 
									confiança que Ele é compassivo e sábio, 
									minha própria vida é aquecida e guiada. Mas 
									minha confiança é enraizada em algo muito 
									maior do que minhas próprias experiências.
									 
									
									
									A parábola do semeador enfatiza o privilégio 
									do novo cristão de mover-se para além do 
									estágio de semente, rumo à maturidade. A 
									alegria do crente precoce não é em si 
									fundamento adequado para a lealdade 
									duradoura. A menos que alguém prossiga para 
									uma experiência verdadeiramente centralizada 
									em Deus, é vulnerável ao desencorajamento 
									quando a torrente da alegria precoce 
									torna-se plácida. Nada neste Universo, 
									porém, é mais duradouramente jubiloso do que 
									estar enraizado em Cristo Jesus!  | 
								 
								
									| 
									25 de Outubro | 
									
									  Topo  | 
								 
							 
							
								
									
									
									
									A Emoção de Pertencer
									
									  
									
									“Porque 
									não recebestes o espírito de escravidão para 
									viverdes outra vez atemorizados, mas 
									recebestes o espírito de adoção, baseados no 
									qual clamamos: Aba, Pai.” Rom. 8:15. 
									 
									
									  
									
									
									Muitos de nós recordamos, das primeiras 
									décadas deste século, as doces, saudáveis, 
									na maior parte inocentes histórias que eram 
									populares nos mercados da ficção e não 
									ficção. Um tema conhecido foi a história de 
									uma encantadora meninazinha órfã, criada em 
									um árido orfanato por uma severa governanta, 
									que foi descoberta por uma família bondosa 
									(e comumente rica). A família, é claro, 
									venceu todos os obstáculos, adotou-a e 
									levou-a para sua casa para viver feliz daí 
									em diante. 
									
									
									Talvez muitos leitores usufruam com lágrimas 
									este gênero de literatura porque ele 
									satisfaz um profundo anseio do nosso coração 
									de ser “reclamado” por uma pessoa amorosa e 
									que satisfaz. Nada mais tememos do que 
									sermos ignorados quando a raça humana 
									escolhe seus amigos. Estar “orfanado” pode 
									significar muito mais do que estar sem os 
									pais biológicos vivos. Nossas comunidades 
									estão repletas de órfãos emocionais - os 
									negligenciados, os não reclamados, o resíduo 
									inconseqüente de uma sociedade atarefada, 
									ocupada. 
									
									
									Aqueles que têm visão espiritual 
									reconhecerão prontamente que não existe 
									condição mais traumática do que estar sem um 
									Pai espiritual. A vasta hediondez de toda a 
									condição humana revela que ser órfão 
									espiritual é muito mais do que uma névoa 
									emocional. É uma causa real de verdadeiro 
									infortúnio e destruição.  
									
									
									Assim Paulo afirma que, quando o Espírito 
									opera, Ele adentra completamente a parte 
									mais profunda do nosso entendimento, nos 
									estimula a voltar para Deus e a falar-Lhe 
									como agora O vemos. E O chamamos de 
									“Papaizinho!” - provavelmente a melhor 
									expressão moderna para aquela antiga palavra 
									aramaica “Aba”. É uma palavra especialmente 
									selecionada, que transmite a confiança de um 
									afetuoso e seguro senso de pertencer. É a 
									palavra usada por Jesus quando falava com 
									Seu Pai durante a oração. (Veja Marc. 
									14:36).  
									
									
									Quando Deus resolve o problema do pecado em 
									nossa vida, Ele atinge a raiz da causa. Ele 
									nos RECLAMA; nos adota; envia o Seu Espírito 
									para dizer-nos    “que somos filhos de Deus. 
									Ora, se somos filhos, somos também 
									herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros 
									com Cristo”. Rom.8:16 e 17. 
									
									
									E isto, bons amigos, não é uma peça de 
									ficção literária!  | 
								 
								
									| 
									26 de Outubro | 
									
									  Topo  | 
								 
							 
							
								
									
									
									
									Movidos Pelo Espetacular 
									
									  
									
									“Então vi 
									uma de suas cabeças como golpeada de morte, 
									mas essa ferida mortal foi curada; e toda a 
									terra se maravilhou, seguindo a besta.” 
									Apoc. 13:3  
									
									
									  
									
									
									Se você recentemente ligou sua televisão em 
									horário nobre, deve ter notado uma tendência 
									curiosa. Parece que virtualmente todos os 
									programas de suspense devem ter no mínimo um 
									carro em alta velocidade zunindo pelo ar, a 
									seguir colidindo em chamas explosivas – tudo 
									visto em câmara lenta, é claro. Os 
									produtores aparentemente crêem que os 
									telespectadores não os sintonizarão outra 
									vez se sua pulsação não correr no mínimo uma 
									vez durante a exibição. Estando saturado 
									através dos anos de seqüências menos 
									dramáticas, são necessárias muito maiores 
									doses do espetacular para levar o 
									telespectador moderno além de um bocejo. 
									 
									
									
									Tendência semelhante está ocorrendo no mundo 
									religioso. Em anos recentes tem havido um 
									número crescente de praticantes do 
									Cristianismo espetacular. “Curas pela fé”, 
									pregadores extravagantes, sonhos dramáticos 
									e várias formas do miraculoso têm atraído 
									muitos aderentes. Em muitos casos, aquilo 
									que “empolga” os sentidos tem tido muito 
									mais impacto do que aquilo que conquista a 
									razão. Um Deus que faz as coisas 
									decentemente e em ordem tem sido 
									desacreditado por pessoas que alegam ser 
									Seus seguidores.  
									
									
									João o revelador predisse um tempo nos 
									lances finais da história terrestre em que 
									Satanás encenará um grande reavivamento 
									religioso falso. Realmente “toda a terra” 
									será induzida a adorar uma entidade 
									denominada “a besta” (Apoc.13:1-8). Mas o 
									povo não é estimulado pela adoração de suas 
									excelentes qualidades de caráter. Muitos 
									simplesmente dirão: Quem pode pelejar contra 
									ela?” (verso 4). 
									
									
									Em vez de nomear qualquer organização 
									religiosa do presente como “a besta” o 
									leitor simplesmente tome nota: Qualquer 
									organização que é tão insuficiente quanto à 
									verdade que deve apresentar sua defesa pelo 
									auxílio do poder político, pelo constante 
									apelo ao miraculoso e pela intimidação dos 
									não-aderentes, é estranha aos métodos de 
									Jesus Cristo. Mas que o leitor tome nota de 
									que a decisão não será tão simples! Será 
									especialmente probante, penosa, dolorosa, 
									mesmo esmagadora, para aqueles que 
									permitiram que suas faculdades mentais 
									fossem orientadas pelo espetacular em vez de 
									pela singela palavra de Deus.  
									
									
									Respeitando a séria dignidade de Seus amigos 
									inteligentes, Jesus anseia por pessoas que O 
									adorem “em espírito e em verdade” (S.João 
									4:24), não em adrenalina e em estupefação. 
									Afinal, não adoramos uma besta!  | 
								 
								
									| 
									27 de Outubro | 
									
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									O Valor Inigualável 
									
									  
									
									“Deveras 
									considero tudo como perda por causa do valor 
									inigualável de conhecer a Cristo Jesus meu 
									Senhor. Por amor dEle sofri a perda de todas 
									as coisas, e as considero como refugo, para 
									que possa ganhar a Cristo.” Filip.3:8, RSV.
									 
									
									  
									
									
									A história cristã está cheia de narrativas 
									comoventes de pessoas que renunciaram a 
									quase tudo a fim de tornar-se cristãs. 
									Membros da realeza têm renunciado o seu 
									direito ao trono; os ricos tem deixado os 
									seus palácios; filhos têm sido rejeitados 
									por seus pais; e durante mais de 1.900anos, 
									muitos têm renunciado à própria vida. 
									 
									
									
									Quando Paulo diz que “sofreu a perda de 
									todas as coisas” em troca do valor 
									inigualável de conhecer a Cristo Jesus, 
									prontamente iniciamos uma relação mental do 
									que ele teria renunciado. Seus privilégios 
									como fariseu? Talvez uma herança da família? 
									Alguns especulam que ele perdeu até mesmo o 
									seu casamento, visto que sua esposa não o 
									teria seguido no Cristianismo. 
									
									
									Contudo, podemos surpreender-nos ao aprender 
									que no contexto da passagem de hoje, este 
									não é o tipo de “renúncia” sobre que Paulo 
									está falando. Ele estava disposto a 
									abandonar como refugo imprestável, não 
									somente dinheiro e prestígio, mas todo o 
									esperado ganho que o seu anterior estilo de 
									experiência religiosa lhe tinha prometido. 
									Estava pondo de lado como inútil cada 
									arrimo, cada mérito, cada suposta vantagem 
									espiritual que todo o seu bem-afiado zelo 
									religioso presumivelmente lhe dava como 
									pecador diante de Deus. Durante anos tinha 
									aprendido a confiar nestas obras bem-feitas. 
									Afastar-se da dependência delas seria muito 
									mais traumático do que uma criança andar 
									pela primeira vez de bicicleta sem suas 
									rodas de treinamento.  
									
									
									Mas Paulo tinha descoberto algo de valor 
									inigualável: Que o gênio essencial do 
									Cristianismo não está centralizado no 
									desempenho do homem, mas na união com uma 
									Pessoa. E descobriu que toda a premissa da 
									religião que se baseia nos esforços humanos 
									para impressionar ou aplacar a Deus, que 
									Deus pode mudar em relação ao homem, deve 
									ser atirada no monturo. Conhecendo a Jesus 
									Cristo, aprendeu que Deus mesmo já está 
									completamente devotado ao homem, que 
									religião é o esforço de Jesus para levar o 
									homem a mudar em relação a Deus! Este 
									relacionamento de amorosa confiança no 
									Criador – que Paulo chama de “fé” é EM SI 
									MESMO a condição legítima do ser humano. 
									Isto é “justiça pela fé”, infinitamente 
									preferida à suposta justiça das obras do 
									homem feitas para tentar estabelecer este 
									relacionamento.  
									
									
									Não é de admirar que Paulo pudesse dizer: 
									“Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez 
									digo, regozijai-vos.”  | 
								 
								
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									28 de Outubro | 
									
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									O Pecado do Não-Envolvimento
									
									  
									
									“No dia 
									em que, estando tu presente, estranhos lhe 
									levaram os bens, e estrangeiros lhe entraram 
									pelas portas, e deitaram sortes sobre 
									Jerusalém, tu mesmo eras um deles.” Obad.11.
									 
									
									  
									
									
									Fiquei horrorizado ao ler no jornal o relato 
									de uma mulher apunhalada até à morte 
									enquanto no mínimo vinte espectadores se 
									recusaram envolver-se. O artigo especulava 
									quanto ao motivo por que qualquer pessoa não 
									interferia e observava alguém sendo 
									assassinado. Tendo entrevistado vários 
									daqueles indivíduos presentes, o escritor 
									concluiu que o temor não foi o fator 
									principal do seu não-envolvimento. A maioria 
									era simplesmente indiferente. 
									
									
									Ainda mais surpreendente é o fato de que tal 
									não-envolvimento é tão comum na sociedade de 
									hoje. “Não é da minha conta!” tornou-se uma 
									máxima para as pessoas que desejam escapar 
									de qualquer responsabilidade pelos seus 
									semelhantes. Afastam-se livres porque não 
									foram as suas mãos que derramaram sangue. 
									Livres, mas não inocentes. Esta é a essência 
									da profecia de Obadias.  
									
									
									Contendo apenas vinte e uns versículos, o 
									livro de Obadias prediz a ruína dos 
									edomitas, os descendentes de Esaú. Uma 
									observação mais cuidadosa da passagem revela 
									um quadro do nosso coerente Pai que nos diz 
									a verdade acerca dos resultados de nossas 
									ações. No verso 15 Ele predisse: “Como tu 
									fizeste, assim se fará contigo: o teu 
									malfeito tornará sobre a tua cabeça.” 
									
									
									O pecado dos edomitas foi que eles 
									“conservaram-se à distância” enquanto seus 
									parentes, Israel, caíam nas mãos de inimigos 
									estrangeiros. Na opinião de Deus, era o 
									mesmo que se eles tivessem realizado isto. 
									“Tu mesmo eras um deles”, declarou. Pelo seu 
									não-envolvimento, de fato estavam agindo 
									como aliados de seus vizinhos pagãos. E, por 
									causa da natureza desses vizinhos, era 
									apenas uma questão de tempo antes que eles, 
									também, fossem atacados. “Todos os teus 
									aliados te levaram para fora dos teus 
									limites: os que gozam da tua paz te 
									enganaram, prevaleceram contra ti; os que 
									comem o teu pão puseram armadilhas para teus 
									pés; não há em Edom entendimento.” Verso 7.
									 
									
									
									Deus estava simplesmente lhes dizendo a 
									verdade. Estavam atraindo tudo isto sobre si 
									mesmos. Porque Ele não interviria em seu 
									favor, mesmo como eles não intervieram em 
									favor da casa de Jacó, falou em termos de 
									aceitar a responsabilidade por tudo o que 
									lhes aconteceria. Não se deve esquecer, 
									porém, que Deus estaria desempenhando a 
									parte de um cavalheiro. Não interviria 
									porque não queriam nada com Ele.  | 
								 
								
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									29 de Outubro | 
									
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									Os Retratos Difíceis
									
									  
									
									“O Senhor 
									é Deus zeloso e vingador, o Senhor é 
									vingador e cheio de ira; o Senhor toma 
									vingança contra os Seus adversários, e 
									reserva indignação para os Seus inimigos”. 
									Naum.1:2.  
									
									  
									
									
									Quando você recebe de volta os seus 
									instantâneos dos processadores e começa a 
									folheá-los com o polegar, provavelmente 
									busca uma coisa.  
									
									
									Quer certificar-se de que todos os retratos 
									de sua família e amigos estão razoavelmente 
									satisfatórios. Se você é semelhante à 
									maioria das pessoas, não montará qualquer 
									cromotipia no álbum da família que mostre 
									pessoas carrancudas, de olhos cerrados ou 
									perfil desagradável. Não quer que seus netos 
									se lembrem de você como um espécime de rosto 
									macambúzio, carrancudo.  
									
									
									Nunca pode ser dito, quando Deus nos deu o 
									Seu álbum de retratos pessoais dentro de 
									capas da Bíblia, que Ele montou todos os 
									retratos difíceis e potencialmente 
									desagradáveis. Temos a edição completa, não 
									somente aqueles retratos de um suavemente 
									gentil “Vovô das nuvens”. É inevitável que, 
									selecionando 365 descrições resumidas do 
									nosso Pai, deparássemos com alguns retratos 
									difíceis, tais como a excessivamente severa 
									passagem citada acima.  
									
									
									A questão é, todavia, se este retrato pode 
									ser reconciliado com todas aquelas passagens 
									que mostram a Deus procurando ganhar e curar 
									os Seus inimigos. Ou podem os leitores 
									examinar o divino álbum de fotografias, 
									preferindo olhar somente para os retratos 
									mais agradáveis? (Quantos desejarão 
									memorizar o texto de hoje, para citá-los aos 
									seus amigos?) Que fazemos com esses retratos 
									difíceis de um Deus amoroso? 
									
									
									Tendo sido um professor de escola primária, 
									posso lembrar-me de ocasiões em que tive 
									necessidade de retratar-me aos alunos 
									indisciplinados como muito severo. A fim de 
									trazer ordem ao caos, eles precisavam saber 
									que eu tinha em mente solução dolorosa se 
									eles não se comportassem. Mas não é assim 
									que eu desejava ser lembrado pelos meus 
									alunos. E uma vez estando eles assentados 
									suficientemente calmos para ouvir, eu estava 
									pronto para mostrar-lhes que apreciava a 
									interação amigável, as palavras bondosas e 
									uma atmosfera de liberdade e amor. Em sua 
									imaturidade, porém, eles teriam tirado 
									vantagem desta abordagem se fosse a única 
									que tivessem visto.  
									
									
									Por todo o Antigo Testamento, Deus estava 
									freqüentemente procurando trazer alguma 
									ordem à vida de pessoas que respeitavam 
									somente os que infligiam dor aos 
									desobedientes. Em Seu amor por eles, Deus Se 
									arriscou retratar-Se sob esta luz a fim de 
									que o povo pudesse levá-Lo a sério e viesse 
									a apreciar Suas verdadeiras qualidades de 
									gracioso amor.  | 
								 
								
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									30 de Outubro | 
									
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									Acertados com Deus
									
									  
									
									“Nós, 
									também, temos crido em Cristo Jesus a fim de 
									sermos acertados com Deus por meio de nossa 
									fé em Cristo, e não por fazer o que a Lei 
									requer. Porque ninguém é acertado com Deus 
									por fazer o que a Lei requer”. Gal. 2:16, 
									TEV.  
									
									  
									
									
									Desde a Reforma, eruditos têm debatido o 
									significado exato de uma palavra do Novo 
									Testamento que está traduzida em suas várias 
									formas por “justiça” e por “justificação”. 
									Todos eles concordam que ela tem algo a ver 
									com o centro do plano da salvação, mas se 
									dividem em dois campos gerais quanto à 
									maneira como isto é efetuado.  
									
									
									Falando de modo geral, os luteranos têm 
									defendido a posição de que justificação é 
									justiça DECLARADA – de que é o ato de Deus 
									de imputar, ou creditar, a perfeita justiça 
									de Cristo ao registro do pecador, de sorte 
									que Deus vê o pecador arrependido como se 
									fosse justo, embora ele ainda possa praticar 
									atos pecaminosos. Falam dela como “uma 
									justiça estranha” do ponto de vista do 
									pecador; não surge de dentro dele, a fim de 
									que ele não tenha motivos para jactância ou 
									para desespero interminável.  
									
									
									Contrastando, a tradição católica tem visto 
									a palavra como implicando em uma justiça 
									CAUSADA – que Deus opera na vida do pecador, 
									levando seu comportamento a tornar-se 
									suficientemente bom para garantir que ele 
									seja considerado como justo por Deus. (Esta 
									justiça, porém, não é adequada em si mesma 
									para a salvação de alguém, e fontes 
									adicionais de mérito devem ser acrescentadas 
									para este propósito.) Mas a idéia de justiça 
									completamente substituinte seria considerada 
									como “ficção legal” por muitos católicos. 
									
									
									Ambas as tradições, contudo, partilham de 
									algum terreno comum. Ambas evidentemente 
									aceitam a suposição de que Deus é o tipo de 
									Pessoa que necessita de ter mérito 
									apresentado a Ele antes de decidir abençoar 
									o pecador com a vida eterna. Os luteranos 
									afirmam que este mérito é encontrado somente 
									em Cristo; os católicos dizem que ele provém 
									da obra de Cristo no crente. Mas em qualquer 
									caso, Deus deve ser apaziguado ou satisfeito 
									com uma certa soma de mérito. 
									
									
									Mas que tal se o mérito simplesmente não 
									fosse o problema? Que tal se víssemos o 
									problema do pecado não como uma escassez de 
									mérito, mas como a quebra de um 
									relacionamento? A solução do problema, 
									portanto, seria a volta a um relacionamento 
									correto com Deus. Como lemos no texto de 
									hoje, a TODAY’S ENGLISH VERSION preferiu 
									traduzir a palavra em questão por “acertado 
									com Deus”, “posto em ordem com Deus”. Acima 
									da escamoteação, da trapaça de méritos, 
									focaliza o verdadeiro problema: nossa união 
									pessoal com o Pai!  | 
								 
								
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									31 de Outubro | 
									
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									Respostas Fáceis
									
									“Dizia 
									mais Absalão: Ah! Quem me dera ser juiz na 
									terra! Para que viesse a mim todo homem que 
									tivesse demanda ou questão, para que lhe 
									fizesse justiça”. 
									
									II Sam. 15:4. 
									
									
									Administradores maduros têm-se inteirado 
									penosamente de um certo tipo de empregado 
									que parece estar espalhado por muitas 
									organizações em quantidade bastante 
									suficiente para conservar os administradores 
									humildes. Esses empregados são muito 
									benquistos pelo resto do quadro de 
									funcionários porque têm sempre uma sugestão 
									mais favorável sobre como as coisas devem 
									ser feitas, do que os planos de ação 
									administrativos às vezes austeros. São 
									especializados em todas as decisões de alto 
									nível de segunda estimativa, apresentando 
									claramente suas idéias como melhores e mais 
									fáceis para conviver-se com elas do que 
									aquelas que vêm de cima. 
									
									
									Absalão usou o mesmo método enquanto se 
									assentava à entrada da porta do palácio de 
									seu pai. “Furtava o coração dos homens de 
									Israel” II Sam. 15:6. Aqueles que não 
									suportam a responsabilidade decisiva pela 
									gerência de uma firma ou de uma nação, que 
									não percebem todos os fatores que devem ser 
									levados em consideração quanto à tomada de 
									uma decisão inflexível, podem sempre sugerir 
									um meio mais fácil e menos penoso de 
									resolver um problema. E as pessoas que estão 
									longe da escrivaninha e fora do contexto do 
									problema tornam-se prontamente vítimas 
									dessas soluções fáceis. 
									
									
									É possível que administradores possam ter 
									uma empatia especial por Deus ao enfrentar 
									Ele alguma das perplexidades na resolução 
									dos problemas do grande conflito. Imagine 
									Satanás em pé, por assim dizer, nos degraus 
									da entrada do Planeta Terra, oferecendo um 
									ouvido simpático a todos os que vêm com uma 
									demanda. “Você está certo!” diria ele. “Se 
									eu estivesse no comando não teria sido tão 
									severo com Acã e seus filhinhos. Eu teria 
									encontrado um meio mais fácil de por as 
									coisas em ordem sem enviar um Dilúvio. Eu 
									teria detido Hitler antes do Holocausto. Eu 
									não seria tão estrito como aqueles Dez 
									Mandamentos. Eu seria muito mais generoso 
									com a lista de entrada para o Céu”. 
									
									
									Ele poderia furtar o coração de todos os que 
									estão à procura de soluções fáceis, porque 
									Satanás está disputando um concurso de 
									popularidade, enquanto Deus está procurando 
									ensinar a verdade a rebeldes obstinados. 
									Satanás pode prometer-nos qualquer coisa, 
									independente de se ele pode mesmo dar, 
									enquanto Deus é cauteloso para que não 
									venhamos a presumir da Sua bondade. Satanás 
									ofereceu soluções fáceis e rápidas para Adão 
									e Eva e “furtou o coração deles” de Deus. 
									Acha você, entrementes, que aprenderíamos?  | 
								 
								
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									 Título 
									Original em Inglês: 
									HIS HEALING LOVE 
									Título em 
									Português: 
									O AMOR QUE RESTAURA 
									Autor: 
									DICK WINN 
									Primeira 
									Edição Publicada em 1987: 
									
									
									CASA PUBLICADORA BRASILEIRA  | 
								 
								
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