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Às Vezes a Preservação Vem Primeiro
"O
Senhor nos ordenou cumpríssemos todos estes
estatutos, e temêssemos o Senhor nosso Deus,
para o nosso perpétuo bem, para nos guardar
em vida, como tem feito até hoje. "
Deut. 6:24.
Muitos têm perdido a vida desnecessariamente
em um incêndio porque ou não saíram do
edifício em chamas enquanto tiveram a
oportunidade de fazê-lo ou porque voltaram
atrás para recuperar alguma coisa. Os
bombeiros tiveram de arrastar tais pessoas à
força de edifícios que se incendiavam. Não é
tempo para discussão. Isto vem depois.
Quando Deus tirou Israel do Egito, a
princípio sentiram-se aliviados porque não
mais eram escravos em um país estrangeiro.
Não passou muito tempo, contudo, até que
eles quisessem "retornar" para reaver seu
estilo de vida habitual. Não era tempo para
discussão. Deus tratou com eles
forçosamente, ligando-os com Seus estatutos
e ordenanças. Posteriormente haveria tempo
para falar sobre isto.
"Quando teu filho de futuro te perguntar,
dizendo: Que significam os testemunhos e
estatutos e juízos que o Senhor nosso Deus
vos ordenou? Então dirás a teu filho: Éramos
servos de Faraó no Egito: porém o Senhor de
lá nos tirou com poderosa mão... O Senhor
nos ordenou cumpríssemos todos estes
estatutos, e temêssemos o Senhor nosso Deus,
PARA O NOSSO PERPÉTUO BEM, PARA NOS GUARDAR
EM VIDA, como tem feito até hoje." Deut.
6:20, 21 e 24.
É importante perceber que os métodos de
salvamento do fogo não é a maneira preferida
de tratar com as pessoas! Sob situações
ordinárias, não fazemos rodeio para arrastar
as pessoas dos edifícios. Nem as ligamos com
ordens e restrições a fim de preservá-las
com vida. As situações que ameaçam a vida
exigem medidas drásticas. Depois que alguém
é retirado de tais situações, a maneira pela
qual ele é tratado muda. Há mais tempo para
falar, para explicar, para explorar todas as
razões.
Deus não é diferente em Seu trato conosco.
Há ocasiões em que os métodos de "salvamento
do fogo" são necessários a fim de garantir
que estaremos por perto mais tarde para
entrar em diálogo com Ele. Mas não é desejo
de Deus que permaneçamos em uma atitude
"isenta de vícios"! Agir deste modo não é
somente insatisfatório, mas desnecessário.
Nosso Pai tem tanto a falar a nós sobre
isto! Mas Ele nos preserva até que estejamos
preparados.
Comecemos! |
2 de Junho |
Topo |
Docilidade
"O Senhor Deus me abriu os ouvidos, e eu não
fui rebelde, não me,
retraí” Isa. 50.5.
Provavelmente não há nenhuma palavra nos
círculos teológicos que possa iniciar mais
rapidamente uma discussão ou levantar mais
seguramente a pressão sangüínea do que a
palavra "perfeição". Com muita freqüência a
perfeição é vista como um nível de
desempenho que alguém deve atingir, além do
qual não há mais necessidade de crescimento.
Este alvo desafiador, porém, sempre parece
estar justamente fora do alcance até mesmo
dos mais sinceros. E aqui é onde surge ai
controvérsia. Deveria alguém continuar
lutando? Ou simplesmente rei clamar o
perdão... e descansar contente?
Qualquer
conceito de perfeição que se centraliza em
nosso desempenho ou se afirma em algum
altiplano de bondade que então obtém a
aprovação de Deus, está sujeito a atingir
esses conflitos. Em busca de uma compreensão
mais adequada (e conseqüentemente mais livre
de dificuldades) deste nebuloso objetivo do
crescimento cristão, tenho estado
impressionado com a asserção de Isaías de
que Deus abriu os seus ouvidos para ouvir a
verdade; Isaías, por sua vez, está
inteiramente livre de resistência ou
rebelião. Isaías é dócil!
Deus tem tantas coisas para ensinar-nos
acerca de Si mesmo, Seus planos para nós,
Seus caminhos de bênção. Sendo que a verdade
é o meio de que Deus Se utiliza para
atrair-nos de volta para Ele, nossa reação a
esta verdade torna-se um assunto
extremamente vital. Ainda mais, Deus
pretende continuar falando-nos das
maravilhas do Seu caráter, do plano da
salvação, e dos mistérios da Natureza,
através das eras infindáveis da eternidade.
Que melhor preparo para o Céu do que
tornar-se agora mesmo a espécie de pessoa
que avidamente está acessível ao Mestre
divino?
Outrossim, quando Deus sabe que é tempo de
operar o próximo "giro" do desenvolvimento
do caráter, Ele achará a tarefa quer fácil
quer difícil (ou mesmo impossível),
dependendo de encontar-nos dóceis ou
suscetíveis ao ensino. Aqueles que,
semelhantes a Isaias, podem dizer: "EU não
fui rebelde.", descobrirão que o crescimento
à Sua semelhança é rápido e exato.
Mas a "docilidade" não é algo que alguém
simplesmente escolhe para usar, como um
sorriso forçado. Não é um assunto para
alguém dizer casualmente: "Penso que hoje me
tornarei dócil." Ser dócil ou educável
significa confiar no Mestre! Significa ter
confiança de que Ele não nos conduzirá a uma
vida de trabalho baixo ou servil. Significa
provar, nossa vida com o que Ele nos tem
ensinado, vendo que isto é muito bom e
retomar para ter mais. Isto significa
conhecê-Lo! |
3 de Junho |
Topo |
Tolerância ou Inteligência
"Ser paciente demonstra inteligência.
" Prov. 19:11, NEB.
Com muita freqüência pensa-se na paciência
mais como uma virtude do que como um sinal
de inteligência. Tome, por exemplo, a pobre
mãe de cinco filhos que não perde a calma
durante o caótico esforço e labuta dos anos
de crescimento de sua prole. Maravilhados
ante sua capacidade de suportar
pacientemente, saímos impressionados mas não
ensinados.
A paciência é mais do que o controle sobre
os sentimentos perturbados. Como declara o
nosso texto de hoje: "Ser paciente demonstra
inteligência." Agora, isto muda o quadro!
Afasta-nos do mero exercício da tolerância
para uma atitude mais racional e
selecionada. A mãe de cinco filhos
provavelmente não tem mais força emocional
inerente do que qualquer um de nós. Ela
prefere reter seu paciente procedimento com
seus filhos porque sabe que, agindo assim,
está demonstrando-lhes que as dificuldades
moldam mais eficazmente na ausência de
sentimentos agitados. Sua conduta é cogitada
e deliberada.
Lemos em 11 S. Ped. 3:15: "E tende por
salvação a longanimidade de nosso Senhor."
r~Ia muitos cristãos isto significa que
estamos caminhando sobre cascas de ovo! Um
dia, segundo seu pensamento, Deus Se cansará
de toda a confusão e destruirá o mundo com
fogo. E Ele poderia perder a paciência
conosco mesmo antes -e enviar calamidades
sobre nós! Todos temos ouvido dos "juízos de
Deus"!
Os redimidos, em pé sobre o Mar de Vidro,
cantarão um cântico de sua experiência com o
Senhor Deus todo-poderoso. Louvá-Lo-ão pelo
Seu trato com eles, anunciando que O adoram
porque Ele lhes revelou os Seus juízos
(Apoc. 15:2-4). Os juízos de Deus não são o
extravasar do Seu mau temperamento; são
cuidadosamente pesados e decisões são
executadas. As vezes envolvem a permissão
para que os homens experimentem os
resultados de suas próprias escolhas más.
A paciência de Deus é divina inteligência.
Ele nos está demonstrando de que a ira
nunca resolve problemas, somente os
complica. Sabe que precisamos aprender a
lidar com informação correta sem sentir a
necessidade de apaziguar Seu temperamento
inflamado. Deseja que escolhamos agir
ponderada e razoavelmente, sem impor nossas
frustrações a outros. A impaciência é uma
forma de pressão para levar outros a agir de
acordo com os nossos desejos. A conduta
adquirida deste modo é sem significado no
processo de desenvolvimento do caráter.
Francamente, reverencio a Deus! Penso que
Sua maneira de lidar com o caos deste
planeta rebelde (incluindo a mim!) é
absolutamente louvável. Para mim, isto
equivale à adoração. |
4 de Junho |
Topo |
De Quem é a Culpa?
"A minha justiça me apegarei e não a
largarei,' não me reprova a minha
consciência por qualquer dia da minha vida."
Jó 27:6.
Um adolescente passa toda a tarde assistindo
a um programa de televisão sem importância
em vez de fazer o seu dever escolar. Na
manhã seguinte, em um inocente gesto de
preocupação, o pai lhe pergunta se suas
tarefas estão prontas para a escola. Júnior
explode em irritável autodefesa. Vai
mal-humorado para escola, perguntando por
que todos estão sempre "se intrometendo na
sua vida".
Aquele dentre nós que têm sobrevivido aos
impacientes anos "entre os doze e vinte"
sabem por que ele se ressente deste modo.
Sabemos que, na verdade, é a sua própria
consciência, o seu próprio senso de
auto-estima, que o tem julgado mui
severamente. O pai simplesmente tocou na
corda sensível, chamando-o a ajustar contas
com o que é óbvio.
A auto-estima firma-se, por assim dizer, em
perdão, Seu atencioso envolvimento, Sua
constância, permanecem todos como colunas em
nossa vida. Conquanto esta perna do
tamborete seja tão forte quanto o
aço-carbono, tem a desvantagem de ser também
a mais abstrata ou intangível, especialmente
para um jovem.
A segunda perna do tamborete ou escabelo é
constituída das opiniões dos outros em
relação a nós. Poucas coisas podem moldar a
nossa auto-Imagem mais poderosa e
imediatamente do que nos preocuparmos com a
maneira como somos avaliados pelos outros. A
força deste suporte em nossa vida é
contrabalançada pelo fato de que
freqüentemente temos pouco controle sobre a
opinião dos outros quanto a nós - visto que
eles estão geralmente preocupados com a
proteção de sua própria auto-imagem!
A terceira perna do tamborete está em grande
parte sob nosso próprio controle. Tem a ver
com nossa avaliação de nossas aptidões para
viver uma vida útil, significativa e
controlada. Se passamos nossos dias em
ociosa condescendência, dissipando nossas
energias em emoções frívolas, não podemos
nos sentir bem quanto a nós mesmos. Nossa
própria consciência será ativa em
condenar-nos.
Entretanto, quão apressados somos em
responsabilizar a Deus por estes sentimentos
de condenação! Ou, percebendo que a igreja
sustenta os princípios da utilidade e
retidão, sentimos que a igreja é uma força
condenatória em nossa vida - e a evitamos.
Mas não é justo censurar a Deus, religião ou
a Bíblia pela reprovação do nosso próprio
coração. Em vez disto, nosso coração deveria
acariciar os retos caminhos de Deus. |
5 de Junho |
Topo |
Orando por Fórmula?
"Disse-lhes Jesus uma parábola, sobre o
dever de orar sempre e nunca esmorecer.”
Luc. 18:1.
“Por que tenho eu de continuar orando a
mesma coisa, repetidamente? Não me ouve Deus
a primeira vez? Se eu não oro muitas vezes,
isto me desqualifica para obter uma
resposta? Quantas vezes é ‘suficiente'?"
Você já
teve tais pensamentos, quando a oração
parece um exercício no meio de frustração?
Sente-se culpado porque, secretamente, acha
que está sendo manipulado por Deus? Parece
que Ele não responde a Sua oração porque
quer que você continue orando. Que maneira
de desenvolver-se uma amizade!
Permita-me dizer-lhe agora mesmo que Deus
não precisa utilizar-Se de tais métodos para
forjar relacionamento. Seria semelhante a
uma mãe que quisesse ensinar ao seu filhinho
que ela poderia satisfazer-lhe a fome na
hora do jantar permitindo-lhe vê-Ia preparar
uma deliciosa refeição. E enquanto ele
chorasse, pedindo-lhe que o alimentasse, ela
conservasse a refeição longe dele porque
gostasse tanto de ouvi-lo chamar por ela!
Nem existe alguma fórmula divina por meio da
qual as bênçãos de Deus são dispensadas, tal
como: "Bênçãos = Oração X Intensidade –
Dúvida”. Embora você possa ter ouvido a
expressão "a ciência da oração", ela não se
refere à matemática. Significa, como Paulo
tão apropriadamente se expressa: "Perseverai
na oração, com MENTE DESPERTA e coração
agradecido." Colos. 4:2, NEB.
Mente desperta para o quê? Para quem você
está orando! E permita-me sugerir que a
oração assuma um significado totalmente
diferente em nossa vida ao enfocarmos a
pessoa de Deus ao invés do Seu "tesouro".
Nosso texto: "Orar sempre e nunca esmorecer"
(S. Lucas 18:1), é simplesmente um lembrete
para que continuemos concentrados em nosso
maravilhoso Pai porque Ele nunca nos
decepcionará! Na parábola da viúva importuna
e do juiz intransigente, Jesus não estava
ensinando que temos de mendigar a Deus dia
após dia a fim de que Ele nos abençoe!
Estava ensinando justamente o oposto: Deus
NÃO É ASSIM!
Nosso bom
Deus quer que sejamos consolados enquanto
aguardamos uma resposta às nossas orações.
Assegura-nos de que Ele nos ouve e que é
"poderoso para fazer infinitamente mais do
que tudo quanto pedimos, ou pensamos,
conforme o Seu poder que OPERA em nós".
Efés. 3:20. Sim, Ele "opera" - e está
disposto a fazer muito mais para nós do que
imaginamos que Ele fará. Jamais precisamos
esmorecer! |
6 de Junho |
Topo |
Como a Fé Opera
"Porque em Cristo Jesus, nem a circuncisão,
nem a incircuncisão, tem valor algum, mas a
fé que atua pelo amor.
" Gál. 5:6.
Penso que esta é uma asserção ousada.
Contudo, quanto mais vivo com ela, mais
creio que a mesma é verdadeira. Creio que
tudo o que praticamos de ilegal, imoral,
grosseiro, antiético, insensível, ou
pecaminoso sob outros aspectos, o fazemos em
uma desvairada e fútil tentativa para
favorecer nossa dignidade própria, proteger
nossa auto-imagem ou defender nossa
auto-estima. Em intensidade variável, somos
todos pessoas solitárias e assustadas,
tentando apegar-se aos pequenos fragmentos
de dignidade própria.
Estamos nesta condição ferida porque todos
nós temos estado fora do relacionamento com
o Amante de nossa alma. Vendo-nos a nós
mesmos como não amados, temos procurado, da
melhor maneira que conhecemos, enfrentar
nosso vazio. Esquecendo que o enredo foi
escrito pelo próprio Satanás, seguimos as
encenações de uma centena de gerações antes
de nós. Tagarelamos, exageramos, fazemos
alarde, manipulamos, ridicularizamos e
escarnecemos. Mas ninguém aplaude. Como o
sedento que bebe água salgada, nossa sede
não é saciada. Se você quiser falar de
pecado em termos psicológicos em vez de em
termos teológicos, é isto!
O vazio interior de alguém que não está em
união com Deus é tão cheio de desejo, tão
poderoso, que seus anseios não podem ser
reprimidos por qualquer quantidade de
pressão ou ordens. Somente uma amorosa
amizade pode curar o coração de uma pessoa
não amada. E a fé faz exatamente isto. E é,
realmente, é o restabelecimento de um
amoroso relacionamento com Deus. Põe-nos em
comunhão (deveras ela é a própria comunhão)
com o nosso amoroso Deus.! E isto sempre faz
uma diferença em nossa vida!
Neste contexto, olhe outra vez para o verso
de hoje. Paulo reconhece que o ingrediente
essencial em nossa vida é aquele elo
restaurador com o nosso Mantenedor. E este
relacionamento é de fato tão poderoso que o
apóstolo S. Tiago pode dizer: "Eu, com as
obras, te mostrarei a minha fé." S. Tiago
2:18.
Talvez tenhamos a fé em tão baixa estima
porque o item real é tão raro. Muitos falam
de fé como se fosse uma opinião autogerada
acerca de algo que não se pode conhecer ao
certo, mas que se gostaria muito de crer.
Outros podem falar a respeito de fé por
páginas mesmo capítulos inteiros e nunca
mencionar a Jesus Cristo. Mas você já
encontrou alguém que estivesse fascinado por
Jesus e que comungasse freqüentemente com
Ele sem que começasse a tornar-se semelhante
a Ele?
Este é o poder da fé! |
7 de Junho |
Topo |
Das Bençãos e Maldições Para a Amizade
“ Ofereço-lhe a escolha da vida ou da morte,
da benção ou maldição.”
Deut. 30:19, NEB.
Quando
minha filha era pequena, ela gostava de
limpar seu quarto porque eu a recompensava
com beijos e abraços. Ao ficar mais velha,
começou a apreciar os benefícios inerentes
de um quarto asseado. Foi um dia triunfante
quando ela veio a mim anunciando: “É muito
melhor morar em um quarto limpo.Acho que
devo mantê-lo em ordem o tempo todo!”
AS
criancinhas não podem compreender as razões
mais profundas para os princípios e ações.
Assim, reforçamos suas experiências com
elogios ou disciplinas que lhes ensinam”
isto lhe fará feliz”, ou “ isto lhe trará
tristeza”. Esses coadjutores externos do
ensino tornam-se cada vez menos necessários
à medida que a criança descobre as vantagens
e desvantagens integrantes de suas ações. Se
hoje eu abraçasse e beijasse a minha filha
por limpar o quarto, ela consideraria isto
desnecessário. Mas ambos riríamos – porque
nos tornamos amigos.
Pouco
antes da nação israelita subir para possuir
Canaã, Deus lhes falou através de Moisés.
Foram-lhes dadas muitas leis e ordenanças
para governar sua vida pessoa e coletiva.E
lhes foi dito: “Ofereço-vos a escolha da
vida ou da morte, da benção ou maldição.”
Deut. 30:19, NEB.A benção da vida ou a
maldição da morte estava inerente a sua
escolha.Se escolhessem seguir o esquema
divino seriam beneficiados pelas vantagens
integrantes desse procedimento. Se
preferissem o estilo de vida das nações
pagãs, estavam fadados a colher os
resultados.
Somente
uma geração afastada do Egito, porém, o povo
era como criancinhas, não acostumado ao
raciocínio de causa para efeito. Portanto,
Deus reforçou sua compreensão com promessas
de Sua satisfação e advertências de Sua
censura.Tivesse Israel chegado à apreciação
que o estilo de vida que Deu desejava para
eles era simplesmente o mais razoável e
produtivo, não somente teriam prosperado,
mas teriam visto que Deus era mais do que um
Legislador. Era um Amigo.
A maneira
escolhida por Deus para lidar com Israel
depois de cativeiro não era Seu método mais
perfeito. Ele os encontrou no nível em que
atuavam. O relacionamento que eu tinha com
minha filha em seus primeiros anos não era o
meu objetivo final para nós. Eu olhava
adiante para o dia em que ela olharia para
além de minha função como pai e me veria
como seu amigo.
Hoje,
Deus deseja que você e eu O vejamos como
mais do que Alguém que abençoa ou amaldiçoa.
Quer que O vejamos como nosso mais querido
Amigo! |
8 de Junho |
Topo |
Aquele Azeite Extra
“As
néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não
levaram azeite consigo; no entanto, as
prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite
nas vasilhas.” S. Mat. 25:3 e 4.
Duas pessoas estão orando pela segunda vinda
de Cristo.A primeira ora: “ Senhor, tenho
esperado tanto por Ti! Vem logo, e salva-me
deste mundo miserável.”A outra pessoa ora: “
Senhor, usa-me para iluminar outros acerca
de Ti para que possam escolher
acertadamente, mesmo que isto represente a
necessidade de adiar a Tua vinda.”
Ambas querem que Jesus volte. Ambas querem
ver o fim do reino do pecado e o início do
reino eterno. Mas se você prestar bastante
atenção, identificar motivos muito
diferentes quanto ao seu desejo de que Jesus
volte. E este é precisamente o detalhe na
parábola de Jesus acerca das dez virgens que
foram solicitadas a iluminar o caminho para
a vinda do Noivo.
Ambos os grupos de mulheres tinham azeite em
suas lâmpadas – o Espírito Santo na mente
para ilumine-las. Especificamente, todas as
dez queriam que Jesus viesse. Todas
conheciam o tempo aproximado e procuraram
estar prontas. Mas cinco delas estavam
preocupadas somente com al luz adequada para
entrarem, As outras cinco (o quem Jesus
identificou como prudentes)estavam
preparadas para iluminar o caminho para
vinda do cortejo nupcial.Sabendo que elas
mesmas achariam entrada, desejavam iluminar
o caminha para outros.
A parte solene da parábola de Jesus,
contudo, é o fato de que as cinco virgens
cuja preocupação era estritamente
egocêntrica não entraram com o Noivo na
festa das bodas. Embora tivessem bastante
luz (verdade) para saber que o Noivo estava
chegando, não estavam preparadas para o
privilégio essencial para sua vocação.Eram
incapazes de erguer no alto a lâmpada da
verdade para que outros também pudessem
apreciar a Sua vinda.
Acho-me confrontado por questões probantes.
Estou eu mais preocupado com a “brevidade”
da vinda de Jesus do que com Aquele que
virá?Estou eu ansioso para ser salvo deste
planeta do que preparado para falar a outros
acerca do Libertador? Está minha atenção
centralizada em escapulir das gélidas trevas
deste mundo para a calorosa luz do Céu?Ou
acho grande prazer agora mesmo em contemplar
a luz despontando nos olhos de alguém
enquanto chega a conhecer realmente a Jesus
Cristo? |
9 de Junho |
Topo |
A Retidão do Erro Honesto
“Jamais desprezeis o que é dito em nome do
Senhor. Por todos os modos usai o vosso
discernimento, e apegai-vos a tudo quanto é
realmente bom.”I
Tess. 5:20 e 21,PHILLIPS.
Os americanos amam sua liberdade.
Entretanto, conservadores afirmam que
muitíssimos cidadãos estão transformando a
liberdade em libertinagem. Os movimentos de
“retorno a Deus”que se levantam por toda a
parte são um protesto contra tal
permissividade. Pessoas estão exigindo que
“homens de Deus”tomem as rédeas do governo
e “acabem com o crime”.
Para muitos cristãos, tudo isto parece muito
bom. Certamente, o “retorno a Deus”pode
trazer somente alívio.Quem não gostaria de
estadistas destemidos, crentes na Bíblia?
Mas, espere! Poderíamos pisar os princípios
vitais da liberdade de escolha?
O conselho escriturístico a nós dirigido é:
“Usai o vosso discernimento”e “apegai-vos a
tudo quanto é realmente bom.”Outra versão
diz: “Examinai tudo”(RSV). O processo de
exame no qual exercemos discernimento é
absolutamente vital no desenvolvimento da
força de caráter – mesmo quando estamos
errados, MUITO errados! Tome Paulo, por
exemplo.
Paulo estava convencido de que “muitas
coisas devia eu praticar contra o nome de
Jesus, o Nazareno... Havendo eu recebido
autorização dos principais sacerdotes,
encerrei muitos dos santos nas prisões; e,
contra estes dava o meu voto, quando os
matavam”. Atos 26:9 e 10. Paulo tinha pesado
honestamente a situação em Jerusalém e tinha
seguido um procedimento terrivelmente
errado! O que mudou isto?
Paulo defrontou-se com a pessoa de Jesus
Cristo. Sua consciência não foi forçada, mas
a partir desse encontro ele descobriu seu
erro e fez poderosa no Cristianismo
primitivo. Para este dia, Deus utiliza a
fortaleza de caráter de Paulo - seu firme
apego à convicção – como um exemplo aos
crentes em toda parte.
A força de caráter de Paulo não foi
desenvolvida naquele dia na estrada de
Damasco. Havia crescido por um longo tempo.
Estivera crescendo mesmo quando ele estava
em erro, porque estava honestamente errado!
Somente Deus sabe quando este é o caso. Nós
não podemos saber ao certo.Portanto, para
nós é melhor preservarmos o senso de
integridade de uma pessoa do que destruí-lo
em nome do direito. |
10 de Junho |
Topo |
Jesus Reclamou-me
“Não que
eu tenha já recebido, ou tenha já obtido a
perfeição; mas prossigo para conquistar
aquilo para o que também fui conquistado por
Cristo Jesus.
“Filip. 3:12.
Quase todos os que fizeram um curso de
psicologia elementar já leram acerca do
todos aqueles bebês que morreram em um
orfanato no término da Segundo Guerra
Mundial. Todos os infantes tinham nutrição
adequada, abundância de ar fresco e luz
solar, e roupa limpa conforme era
necessário. Não havia nenhuma evidência de
qualquer enfermidade entre eles. Contudo,
muitos deles simplesmente desistiram de
viver. Suspeitando conhecer o motivo, o
gerente contratou várias mulheres para
simplesmente pegar os bebês, envolvê-los em
seus braços e conversar afetuosamente com
eles. A condição dos bebês melhorou de
maneira acentuada.
Meu manual de psicologia registrou isto como
uma evidência concreta de que os seres
humanos têm a necessidades biológicas.
Precisamos ser amados. Sem isto, somos
prejudicados;com o item genuíno, somos
curados. É interessante notar que sábios
observadores no campo do comportamento
humano estão verificando o que as Escrituras
nos têm dito o tempo todo. Cada ser humano
neste planeta foi criado para estar ligado
em uma união de amor com Deus e com outro
ser humano. Não podemos sobreviver sem isto.
Não estamos falando de ardentes escrúpulos
sentimentais; estamos falando acerca de
princípios funcionais em todas as pessoa. A
menos que saibamos quão precioso somos para
somos Senhor, passaremos os dias consumidos
em fútil e ganancioso egoísmo, andando às
apalpadelas para de algum modo ganhar ou
merecer Seu favor. Tal como uma experiência
íntima dominada pela ansiedade não pode
favorecer as verdadeiras obras da justiça,
as obras do amor altruísta.
Na mensagem aos filipenses citada acima,
Paulo partilha de maneira eficaz uma idéia
inestimável: relacionamento produz justiça;
justiça não produz relacionamento. Em
essência, ele está dizendo: “Jesus JÁ me
reclamou, e por causa disto, tenho a força
interior e o incentivo para tornar-me tudo o
que Ele deseja de mim – dentro da nutridora
segurança do relacionamento. ”
Paulo não está afirmando que nosso
relacionamento com deus é uma retribuição
pelo nosso perfeito desempenho. Deveras, ele
é enfático em asseverar que não possui em si
tal perfeição. Em vez disto, ele anseia
apressar-se para aquela inteireza, “PORQUE
Cristo Jesus me fez para Si mesmo”. FILIP.
3:12, RVS.
Se Jesus Cristo pode atrair Seu povo para
cima tão poderosamente através do impacto de
um relacionamento amoroso, não deveríamos
nós de Sua família transmitir este amor uns
para ou outros? |
11 de Junho |
Topo |
Lançando Descréditos Sobre Deus
“E lhe disseram: Ouvi, agora rebeldes,
porventura faremos sair água desta rocha
para vós outros? Moisés levantou a mão, e
feriu a rocha duas vezes com a sua vara.”
Núm. 20:10 e 11.
Os filhos de Israel estavam outra vez
murmurando, desta vez por causa da falta de
água. “Por que nos fizestes subir do Egito
para nos trazer a este vil lugar, onde nada
cresce...?” queixaram-se a Moisés. “Não há
nem mesmo qualquer água para beber.” Núm.
20:5, NEB.
Desde a rocha ferida em Horebe, Deus havia
miraculosamente provido água para a hoste
hebréia onde quer que suas jornadas a
conduzissem. Ela jorrava das fendas da rocha
ao lado dos seus acampamentos. A rocha
ferida representava a Cristo, “ferido de
Deus” - de quem flui a corrente da salvação
para uma raça perdida. Mas eles tinham-se
esquecido quão pronto Deus fora em
satisfazer-lhes as necessidades.
Moisés tomou sua posição diante da multidão
reunida. Tinha sido instruído a falar “ à
rocha, e dará a sua água”. Núm. 20:8. Em vez
disto, com a voz cheia de ira e impaciência,
Moisés bradou:” Ouvi, agora, rebeldes,
porventura faremos sair água desta rocha
para vós outros?” Verso 10.Então ergueu a
vara e feriu a rocha duas vezes com seu
bordão.
“ E saíram muitas águas; e bebeu a
congregação e os seus animais mas o Senhor
disse a Moisés e a Arão: Visto que não
crestes em Mim, para Me santificardes diante
dos filhos de Israel, por isso não farei
entrar este povo na terra que lhe dei.”
Versos 11 e 12.
Por que tão horríveis conseqüências? Afinal,
o povo ERA rebelde e Deus tinha dito a
Moisés em outra ocasião que ferisse a rocha!
Mas desta vez, Moisés virtualmente lançou
descrédito sobre Deus, uma má reputação. A
falta de domínio próprio de Moisés era
evidente. E ele incluiu Deus em sua
demonstração de cólera, dizendo: “ FAREMOS
sair água” – implicando que Deus estava
relutante em ajudá-los.
Alguma coisa devia ser feita. Deus não
permitiria a Si mesmo ser visto como uma
divindade irada e caprichosa. Deu água ao
povo como sempre fizera. Então afastou
Moisés de Si proibindo-lhe entrar em Canaã
com Israel. O motivo que Ele deu tornou isto
muito claro: Moisés não “CONFIRMOU MINHA
SANTIDADE à vista dos israelitas”.Cap.20:12,
NEB.
Mas Deus não estava zangado com Moisés.
Catorze séculos depois Moisés esteve com
Cristo no Monte da Tranfiguração. |
12 de Junho |
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Adorando a um Deus Santo
“Santo e tremendo é o Seu nome.”
Sal. 111:9
Devo reconhecer um forte preconceito
pessoal. Quer me ouvir enquanto o partilho
com você? Embora eu tenha preferências
musicais um tanto liberais e esteja disposto
a conhecer às pessoas sua própria latitude
nesta área subjetiva da experiência, há um
estilo conhecido como “evangelho rock”
- palavras ou sentimentos religiosos
colocados no idioma musical de um compasso
rock.
Embora seja verdade que meu temperamento não
aprecie pesadas baterias, vozes forçadas e
altamente estilizadas, martelada
amplificação eletrônica e as grosseiras
conotações do rock tradicional, não
acho que seja este o meu problema básico.
Minha aversão centraliza-se, antes, em torno
de outro assunto. É a imagem do nosso Deus
que é projetada através do rock
religioso.
O culto centraliza-se na adoração a Deus.
Qualquer forma de culto, inclusive sua
música, é moldada pelo que cremos ser Deus.
Os escritores de música religiosa possuem
uma compreensão especial de Deus acerca de
quem está compondo música, e isto molda seu
estilo musical. Tenho conhecido a Deus como
um Ser de grande dignidade, nobreza e
magnificência. Isto não significa que Ele
está distante e irritado, ou é
aterrorizantemente pavoroso. mas não posso
estar em paz ouvindo que Ele está sendo
explorado em benefício do entretenimento
privado.
Nossa compreensão do caráter de Deus é a
base para nossas atitudes de reverência para
com Ele. Satanás tem obtido êxito em
retratar a Deus como sombrio, abusivamente
poderoso e que explode facilmente quando as
pessoas se comportam mal. Como resultado, a
maior parte das músicas religiosas usavam
tonalidade sombria, melancólica, estranha a
alegria e liberdade de espírito. Gostando de
oscilar entre uma coisa e outra, Satanás
então disse às pessoas religiosas que elas
poderiam fugir para a alternativa oposta.
Apresentou a Deus como um "amigão das
nuvens", vulgar e sem importância. Seu nome
poderia ser ritualmente arrastado através de
quase qualquer estilo de música, e deste
modo presumivelmente o santificaria.
Em vez de permitir que a música molde nossa
compreensão de Deus, creio que nossa clara e
crescente compreensão de Deus deve moldar
nossa música centralizada em Deus. Embora
nossa experiência em Cristo seja alegre,
mesmo a textura dessa alegria deriva da
pessoa que traz a alegria, em vez da alegria
em si.
Não anseia você ouvir como os anjos - que O
contemplam face a face- adoram ao nosso
santo e imponente Deus? |
13 de Junho |
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Pessoas: A Mais Alta Prioridade de Deus
“Se um homem tiver duas mulheres, uma a quem
ama e outra a quem aborrece, e uma e outra
lhe derem filhos, e o primogênito for da
aborrecida, no dia em que fizer herdar a
seus filhos aquilo que possuir, não poderá
dar a primogenitura ao filho da amada,
preferindo-o ao filho da aborrecida, que é o
primogênito.”
Deut. 21: 15 e 16.
Tem Deus mudado desde os dias de Moisés? Lê
você com surpresa leis como a do texto de
hoje? Talvez mesmo com desespero? Estava
Deus permitindo a poligamia? Como explica
você tais passagens?
Muitos cristãos simplesmente rejeitam o
Antigo Testamento. Esta é a saída “fácil”.
Outros tartamudeiam desconfortavelmente: ”há
algumas coisas que não podemos compreender”,
e tentam mudar de assunto. Alguns apóiam a
poligamia! Que pode o sério investigador da
verdade fazer com tais textos, sabendo que
“toda passagem inspirada tem sua utilidade
para ensinar a verdade a refutar o erro”?
Prezados leitores: Deus tem tanto a nos
ensinar acerca de Si mesmo! E eu creio que
nem tudo o que Ele tem a dizer está
embrulhado em pano limpo e branco. Uma parte
está embrulha na compreensão manchada de
pessoas que têm tentado viver da melhor
maneira que lhes era possível neste mundo
confuso. Surpreende-se de que Deus “fica
engatinhando” – mesmo quando há lama – para
falar a nós, Seus filhos amados?
Como você vê, Deus tem prioridades, e você e
eu estamos encabeçando a lista! Quando temos
idéias confusas acerca de como a vida
deveria ser, Ele não brada a nós milhões de
anos-luz de distância. Junta-Se a nós onde
estamos, não para aprovar as nossas ações,
mas em identificação total com a nossa
liberdade. Como quem pule uma lasca de
pedra, Ele começa no lado aberto de nossas
relações feridas e vagarosamente resolve
nossos conceitos errôneos e trato com
outros.
A lei citada no texto de hoje não tem por
objetivo definir o casamento. Tinha em vista
proteger a descendência infeliz de relações
que em primeiro lugar nunca deveriam Ter
ocorrido. Mas aconteceram. Mas enquanto Deus
cuidadosamente operava para tirar esse corpo
estranho – a poligamia – aplicava
“antisséptico” à situação: mostrou Seu amor
pelas pessoas envolvidas, dando algumas
regras básicas provisórias. Em essência Ele
disse: “Até que vocês aprendam um caminho
melhor, permitam-Me ensinar-lhes a não ferir
tanto uns aos outros.”
Estou tão contente porque Deus não mudou! |
14 de Junho |
Topo |
O Deus que Faz Perguntas
“Depois de terem comido, perguntou Jesus a
Simão Pedro: Simão filho de João, amas-Me
mais do que estes outros? Ele respondeu:
Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo.”
João 21:15.
O poeta T. S. Eliot escreveu certa vez: “Oh,
minh’alma, prepara-te para a vinda do
Estranho, prepara-te para conhecer Aquele
que sabe fazer perguntas.”
Um bom professor é cheio de perguntas. Ele
continua extraindo de seus alunos mais
profunda percepção de seus próprios
sentimentos e convicções. E cada vez que ele
lhes faz uma pergunta, está em essência
afirmando-lhes que aprecia ouvir seus
valores.
Jesus estava constantemente fazendo
perguntas às pessoas. “Quem diz o povo ser o
Filho do homem?” “Mas vós, quem dizeis que
Eu sou?” “Queres ser curado?” “ Mulher, onde
estão aqueles teus acusadores? Ninguém te
condenou?”
Há um plano nas interrogações de Jesus. Não
eram meramente perguntas retóricas,
destinadas a chegar a um ponto óbvio. Cada
uma tinha o propósito de estimular a
autocompreensão no íntimo de Seus ouvintes.
Queria que sua mente fosse levada a uma
atitude esclarecida de confiança nEle.
Com muita freqüência, nossas orações
tornam-se ocasiões de conversa frenética com
Deus, como se Ele necessitasse de
edificação. Ou estamos ocupados fazendo-Lhe
perguntas sobre detalhes de nossa vida como
se a nossa maior necessidades fosse Ter o
nosso futuro decifrado. Mas se
disciplinarmos nossa alma em reverente
silêncio em Sua presença, poderemos ouvi-Lo
fazendo-nos perguntas. Perguntas ternas,
perscrutadoras, solícitas, destinadas a
ajudar-nos a conhecermos melhor a nós
mesmos.
Talvez devêssemos freqüentemente, enquanto
estamos ajoelhados, expressar esta mensagem
a Deus: “Sei que aqui é seguro. Sei que –
juntos – podemos enfrentar qualquer coisa.
Posso admitir meus ocultos e sombrios
ressentimentos, meus ridículos temores,
mesmo meus pecados acariciados, e sei que
lidarás sábia e gentilmente comigo. Dou-Te
permissão para que me examines com Tuas
perguntas. Creio que estas perguntas guiarão
meu entendimento nas áreas mais necessitadas
de minha vida. Pai, confio em Ti. Agora,
mostra-me a mim mesmo!”
Há pessoas que pagam grandes somas de
dinheiro aos psiquiatras para guiá-los com
respeito a autocompreensão. O psiquiatra é
especializado, não somente em fazer as
perguntas corretas, mas também numa
corroborante e não condenadora atmosfera
na qual as respostas dolorosas possam ser
enfrentadas. Mas há muitos que encontraram
tão confiante união com Deus que Ele mesmo
guia sua autocompreensão. |
15 de Junho |
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Motivando Nossos Filhos
“Contaremos à vindoura geração os louvores
do Senhor e o Seu poder e as maravilhas que
fez.”
Sal. 78:4.
Seus olhos traduziam uma tristeza demasiado
grande para sua idade. Uma perna caía sobre
o braço de uma cadeira estofada, ele parecia
lânguido e também frágil. Sua mãe sentava-se
perto impossibilitada de ajudar.
- Filho – começou ela tentativamente – há
alguma coisa que eu possa fazer?
Seu filho chegara a pouco do juizado de
menores, onde fora acusado de dirigir
embriagado. Ele estava sendo reprovado na
escola de 1º. grau local.
- Fazer? – respondeu ele debilmente.- Mamãe,
eu não me preocupo mais.
No outro lado da cidade, em um tipo de casa
de aparência rica, uma adolescente estava
sendo abordada por sua mãe: “Eu disse:
abaixe isto!” A mãe se referia ao estéreo do
quarto da menina que estava tocando um dos
sucessos da década de quarenta. “Porque?”
perguntou a menina soturnamente. “O que há
de mais?”
O que há demais para esses garotos e tantos
outros como eles? A riqueza de seus pais? A
Igreja Oficial e todos os seus padrões
hipócritas? A ameaça de extermínio pela
guerra nuclear? Honestamente, por que
deveriam nossos filhos esperar por algo mais
do que aquilo que eles podem alcançar
rapidamente hoje? Olhe para o nosso mundo!
Não é exatamente um lugar onde a felicidade
é prática empírica!
Mas os nossos filhos PODEM ter motivo para
ter confiança! Em nosso texto de hoje, vemos
a resposta. Podemos contar “à vindoura
geração os louvores do Senhor e o Seu poder
e as maravilhas que fez”. O resultado de
ouvirem acerca de seu maravilhoso Pai é que
porão “em Deus a sua confiança” (verso 7).
Note, ele diz EM Deus. Se for dada aos
nossos filhos uma oportunidade de saber quem
Ele é, ELE será sua esperança!
Podemos partilhar os assuntos corretos
acerca de Deus se nós mesmos não confiamos
nEle? Se a nossa crença é mais teologia do
que um ardente e vigoroso relacionamento,
eles não a aceitarão! Por que deveriam? Por
que deveriam esperar que ela faça por eles o
que não tem feito por nós? Se esperamos
deles, mesmo exigindo que o façam, somente
aumentamos seus sentimentos de desespero
adicionando outra exigência à sua lista já
longa.
As “maravilhas que fez” são melhor contadas
no contexto de relacionamento. Se você acha
que a aceitação da amizade de Deus lhe tem
dado esperança e coragem, as probabilidades
são boas para que seus filhos também o
façam. |
16 de Junho |
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Quão Perto Está Deus?
“Para buscarem a Deus se, porventura,
tateando O possam achar, bem que não está
longe de cada um de nós.”
Atos 17:27.
Fui ensinado desde que era uma criancinha
que, por ocasião da segunda vinda, Jesus
descerá pelo “espaço aberto”na constelação
de Órion. E assim, dentre os incontáveis
milhões de estrelas visíveis em nosso
firmamento, meus olhos sempre procuram a
estrela média na “espada”da suposta figura
de guerreiro.
As fotografias telescópicas da constelação
revelam que essa estrela não é realmente um
objeto sólido, mas uma nuvem gasosa. Alguns
estão certos de que vêem nela uma grande
abertura, ou corredor, indo para o espaço
infinito além. De algum modo era confortante
para mim como criança saber que, bem
possivelmente, esse é o lugar onde Deus
vive! Mas então eu fiquei consternado ao
aprender que a constelação de Órion está a
1.500 anos-luz de distância da Terra. Embora
eu não tivesse nenhum meio de compreender
precisamente quão distante isso era,
senti-me desanimado de que Deus Se
mantivesse a tal distância que eu não podia
sequer escrever o número.
Através dos anos, então, enquanto ouvia as
pessoas afirmarem: “Eu não me sinto muito
perto de Deus”, minha mente havia traduzido
isto em termos geográficos. Depois de
amadurecer, é claro, tenho reconhecido que
realmente não importa se Deus está a um
metro de distância ou a seis trilhões de
anos-luz. A distância geográfica não é o
problema para um Deus infinito e
onipresente.
Mas não é precisamente tão irrelevante para
alguém que diz: “Não me sinto muito perto de
Deus”, basear esta conclusão em sentimentos
volúveis quanto baseá-la em geografia? O
fato é que os sentimentos e emoções são um
fundamento muito instável para medir a
proximidade de alguém com Deus.
Jeremias queixou-se a seu Pai acerca da
atitude de seu povo para com Ele: “Têm-Te
nos lábios, mas longe do coração.”Jer. 12:2.
Jeremias sabia que a proximidade de Deus não
era medida pelos sentimentos do povo, por
suas afirmações religiosas, nem mesmo por
distâncias geográficas. É medida antes pelo
alinhamento da mente com os valores do reino
de Deus. Disse Jesus: “Nem dirão: Ei-Lo
aqui! ou: Lá está! porque o reino de Deus
está dentro de vós. “Luc. 17:21. Significa
ter os valores de Jesus Cristo acariciados
em nossa mais profunda lealdade íntima. Você
não pode aproximar-se mais do que isto,
pode? |
17 de Junho |
Topo |
Maneiras Pelas Quais Ver o Pai
“Os restantes dos mortos não reviveram até
que se completassem os mil anos.”
Apoc. 20:5.
“Creio em Deus, mas não quero pertencer a
nenhuma igreja! As doutrinas apenas fazem as
pessoas questionarem a Bíblia!”
Infelizmente, é verdade que as doutrinas
muitas vezes dividem as pessoas.
Especialmente quando ser “correto” é visto
como um termômetro da experiência cristã de
alguém. Todos temos ouvido as pessoas
dizerem piamente daqueles que não concordam
com sua explanação particular das
Escrituras: “Eles compreenderão quando
estiverem mais perto do Senhor!”
Por que Deus nos tem dado a doutrina? Quão
importante é ela para que tenhamos a devida
compreensão de, digo, da Trindade e do
milênio? Seremos salvos apenas se lograrmos
compreender corretamente os artigos de fé
apresentados nas Escrituras? Quanta teologia
escolástica deve alguém dominar antes de ser
qualificado como um “honesto pesquisador da
verdade”?
Permita-me sugerir que a doutrina é
primariamente o meio escolhido por Deus para
dar-nos descrições variadas de Si mesmo. Se
procuramos estudar a Palavra de Deus com o
propósito de vir a conhecê-Lo melhor,
encontrar-nos-emos sendo afastados da
dissensão e divisão. Nosso desejo será obter
uma visão mais clara do Pai, não para
aumentar o nosso “arsenal da verdade”.
Como pode uma doutrina tal como o milênio
iluminar nossa compreensão de Deus? Sem
entrar em uma maior discussão, creio que o
fato de que “os restantes dos mortos não
reviveram até que se completassem os mil
anos” (Apoc. 20:5) revela a suprema
consideração de Deus para com as pessoas –
mesmo para com aqueles que finalmente e para
sempre O rejeitaram. Durante os mil anos
quando os salvos de todas as eras reinarem
com Cristo, aqueles que estiverem perdidos
serão poupados da agonia de ter que passar
aquele tempo com Satanás sem os benefícios
da proteção de Deus, proteção que eles
mesmos desprezaram.
A doutrina da Trindade ensina-me que a
essência da Divindade é relacionamento. Isto
me traz grande conforto, porque sei que,
tendo sido criado à Sua imagem, é plano de
Deus que eu experimente amizades
compensadoras. Mesmo quando me sinto só na
multidão, nunca perco esta confiança.
Há tantas descrições de Deus na Bíblia! Não
precisamos questionar nenhuma delas. Não
estão ali por causa da “retidão” –
encontram-se ali para que nenhum de nós
deixasse de conhecê-Lo! |
18 de Junho |
Topo |
Dando o Reino
“Não temais, ó pequenino rebanho; porque
vosso Pai Se agradou em dar-vos o Seu reino.”
Luc. 12:32.
Em uma onda de crescente apreciação dos
direitos humanos e dos princípios
democráticos, a maioria dos países
ocidentais têm adotado formas de governo
representativas. Contudo, há várias nações
que também retiveram muitas de suas
tradicionais formas de realeza. Parece que
os ornamentos da realeza têm uma maneira
maravilhosa de captar a nossa imaginação
como pessoas comuns.
Você já saboreou em sua imaginação estar no
lugar da atraente rainha Ester ao
aproximar-se do Rei Assuero? Esse
incrivelmente rico potentado, que reinou
sobre 127 províncias, da Índia até a Etiópia
que era capaz de dar banquetes suntuosos que
duravam 180 dias, olha afetuosamente para
sua jovem rainha e diz: “Qual é a tua
petição? Até metade do reino se te dará.”
Que autoridade soberana, dar a alguém mais
do que poderia usar em uma existência! E
apenas por brincadeira indulgente com isto,
permitamos que nossa mente explore: “Que
teria eu pedido ao rei Assuero? Teria eu
pedido um belo lar, ou mesmo todo um local
de veraneio na orla marítima para mim mesmo?
Nossa imaginação examina as espécies de
coisas que os reinos terrestres são
propensos a acumular... e isto estamos
inclinados a cobiçar!
Talvez seja este o motivo pelo qual nossa
reação é muitas vezes tão apática quando
ouvimos a segura promessa de Jesus: “Porque
vosso Pai Se agradou em dar-vos o Seu
reino.” São os tesouros que Ele acumulou em
Seu reino aqueles que estamos inclinados a
desejar? Almejamos o estilo de vida desse
Servo-Rei que nos ofereceu livremente uma
partilha em Seu reino?
O mundo está cheio de pessoas que acumulam
fortunas à custa de outros. Mas a história
recorda com carinho aqueles cujos valores
estavam centralizados em um profundo amor
pelas pessoas. O mundo tem visto bastante de
realeza que esmagaram o povo para o
benefício dúbio de um número reduzido. Mas
Jesus estava defendendo a formação de uma
nova realeza: reis e rainhas de coração
compassivo e generoso, cujo tesouro é
constituído de pessoas curadas pelo amor.
Nosso Pai não teria nenhum prazer em dar-nos
um reino que nos sobrecarregasse com as
ansiedades do materialismo. Não aprovaria
nenhum prazer a não ser aqueles que trazem
gozo ou prazer a Si mesmo – a alegria de
amar totalmente as pessoas. Os tesouros que
Ele confere são os de um coração
transformado, e são eternos! |
19 de Junho |
Topo |
Oração e Adesivos de Carros
“Muito pode, por sua eficácia, a súplica do
justo.”
Tiago 5:16.
O carro que estava diante de mim à minha
direita começou a deslizar em minha faixa
sem dar sinal. Enquanto comprimia meus
freios, notei que esse despreocupado
motorista tinha um adesivo colocado em lugar
de destaque no seu carro, o qual dizia:
“Quando você ora, coisas maravilhosas
acontecem!”
Não posso impedir senão indagar o que um
descrente teria pensado das ações
irresponsáveis desse motorista em vista de
sua publicidade óbvia de que era seguidor de
Deus. Deve a oração nos tornar descuidados?
Você já ouviu a expressão: “Eles têm
mentalidade tão celestial que são de nenhum
proveito terrestre!” Que triste acusação do
que presumivelmente se sabe que Deus faz
pelas pessoas!
Que dizer da oração? Se “muito pode, por sua
eficácia, a súplica do justo” (Tiago 5:16),
que podemos esperar honestamente em nossa
vida? É o rotular tudo de “vontade de Deus”
(porque, afinal, “oramos sobre isto”) a
única maneira de reivindicar a atividade de
Deus em nossa vida? Desgraçadamente, esta
espécie de atitude tende a produzir exemplos
de vidas descuidadas.
Oração é entrar em comunhão íntima com a
Mente mais impressionante do Universo! É
nosso privilégio “pensar em Sua presença” –
para moldar toda e qualquer faceta da nossa
vida enquanto conscientemente entramos em
contato com a sabedoria de Deus. É a
aceitação da responsabilidade por nossa
maneira de viver, totalmente despertos para
Sua orientação, sem temor de condenação,
porque sabemos que não é o Seu propósito
subestimar-nos ou intimidar-nos. Em comunhão
com Ele somos libertos para contemplarmos
honestamente a nossa vida, enfrentando os
desafios de cabeça erguida. Somos salvos da
mediocridade – somos ligados à divindade!
Somos libertados da mesquinhez – nossa
inspiração é infinita!
Creio que o tremendo poder disponível na
oração é o poder para viver inteligente e
razoavelmente. Não é um poder obtido pela
agitação de uma vara mágica. É adquirido por
estar na presença dAquele que é
maravilhosamente razoável e realístico. E
nossas orações são eficazes porque NÓS
mesmos estamos sendo feitos mais eficazes
através do companheirismo com Ele!
Como amigos de Deus, asseguremos de não dar
aos incrédulos a impressão errada. Não
estamos livres de esquecer de dar sinal
quando mudamos de faixa! Talvez alguém deva
desenhar um adesivo de carro com os dizeres:
“Há esperança! Deus e eu ainda estamos
conversando!” |
20 de Junho |
Topo |
Fé: Tendo uma Boa Memória
“Pois aquele a quem estas coisas não estão
presentes é cego, vendo só o que está perto,
esquecido da purificação dos seus pecados de
outrora.”
II Ped.. 1:9.
Tenho finalmente compreendido por que tem
sido tão fácil ser um tanto rígido com os
filhos de Israel. Eu costumava ficar muito
aborrecido com eles porque tão rapidamente
se esqueciam dos miraculosos feitos de Deus
entre eles e tão logo recorriam a infiéis
murmurações e rebeliões do seu passado
recente. Tenho perguntado freqüentemente
como o povo podia ser tão estúpido,
especialmente em face de tão assombrosos
milagres. Mas agora tenho chegado à dolorosa
conclusão de que eu não sou “apesar de tudo”
muito diferente deles. A diferença é que o
Antigo Testamento acumula várias fases da
história em alguns parágrafos, e eu estou
ainda esquecendo meu caminho através de uma
breve existência.
Oh, quanto necessitamos de uma boa memória!
Se a fé é um relacionamento de confiança em
Deus, baseado em Seu fidedigno trato conosco
no passado, então Satanás pode devastar a
nossa fé simplesmente levando-nos a
esquecer. O inimigo pode tolher o nosso
crescimento fazendo com que esqueçamos nossa
herança, nossa própria peregrinação
espiritual com nosso Pai, porque a maneira
favorita de Deus para revelar-Se a nós é
através de ativa interação conosco.
Pedro expressa todos estes conceitos em um
cenário muito importante no verso de hoje.
Tem explanado algumas das qualidades de
caráter que Cristo quer para o Seu povo: fé,
virtude, conhecimento, domínio próprio,
perseverança, piedade, fraternidade e amor.
Ele sabe que ao olharmos para esta lista de
qualidades, veremos que não as temos
incorporado inteiramente em nossa vida.
Assim Ele nos explica o porquê somos míopes,
cegos e esquecidos da purificação dos nossos
pecados de outrora.
Como você vê, se ainda duvidamos de que Deus
perdoou os nossos pecados, então qualquer
busca de semelhança com Cristo será
temperada com o desejo de conseguir esse
perdão, rastejando por Seu favor. Relembrar
ardentemente o Seu perdão é libertar-se do
clamor egoísta para obtê-lo – ser posto em
liberdade a fim de nos dirigirmos para
Cristo por amor dEle.
Ao ouvirmos as orações públicas dos outros,
mais freqüentemente ouvimos as pessoas
rogando: “Por favor perdoa os nossos
pecados” em vez de ouvirmos “Obrigado por
haveres perdoado os nossos pecados.”
Poderia isto significar que um número muito
grande de cristãos se esqueceu da mensagem
de um Senhor perdoador? Ou, pior ainda, que
eles principalmente nunca a ouviram? |
21 de Junho |
Topo |
Buscando o Rosto de Deus
“Quando Tu disseste: Buscai o Meu rosto; o
meu coração Te disse a Ti: O Teu rosto,
Senhor, buscarei.”
Sal. 27:8, Versão Almeida Revista e
Corrigida.
Da maneira mais fundamental, o seu rosto é
VOCÊ. Em vista disto, o encarregado do
estacionamento acena a você pelo portão e o
caixa do seu banco paga pelo seu cheque sem
pedir para ver sua carteira de motorista.
Pode você imaginar como se sentiria se um
dia fosse aprisionado porque alguém com que
você supostamente parece tivesse cometido um
crime? Isto tem acontecido a outros. Existem
pessoas inocentes que passaram anos na
prisão porque, imaginava-se que o seu rosto
era rigorosamente semelhante ao rosto de um
criminoso procurado.
O que geralmente acontece é que a aparente
“semelhança” é descoberta pela polícia e
subseqüentemente é “positivamente
identificada” pela vítima ou testemunha
ocular do crime. Emoção traumática aliada a
um intenso desejo de segurança pessoal é
muitas vezes um fator básico em tais
processos. Somente depois que o verdadeiro
culpado é apreendido é o falso réu convicto
inocentado. Ao ver o verdadeiro criminoso, a
vítima ou testemunha ocular percebe
imediatamente que mandou a pessoa errada
para a prisão.
Deus clama a nós: “Buscai o Meu rosto!
Estais por equívoco Me identificando com
aquele criminoso, o diabo. Por meio do
sofisma e do engano, ele vos convenceu de
que Eu sou como ele, de que Eu sou tirânico,
rigoroso e cheio de desprazer por vós.
Tendes sido vitimado por ele, contudo
culpais a Mim por vossas dores. Se
tão-somente buscardes o Meu rosto –
procurando conhecer-Me como Eu sou – não
mais Me temereis. Inocentado das falsas
acusações contra Mim, ser-Me-á permitida a
liberdade de Me tornar vosso Amigo.”
Respondamos a Ele: “O meu coração te diz a
Ti: O Teu rosto, Senhor, buscarei. Em minha
ansiedade e trauma vi-Te como Alguém cuja
ira estava acesa contra mim. Pensei que eras
Tu que estavas me golpeando severamente com
a Tua lei. E apesar de Teu Filho ter vindo
para erguer-me em novidade de vida, pensei
que estavas me espreitando nas sombras,
pronto para me atingir novamente se eu não
Te seguiste à risca. Mas agora vejo que isto
não é verdade. Buscarei continuamente o Teu
rosto, para que nunca mais seja eu outra vez
enganado concernente ao que Tu és!”
Jesus sumariou: “A vida eterna é esta: que
Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e
a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3. |
22 de Junho |
Topo |
“Pecado” – Palavra Centralizada em Deus
“Qualquer que nEle crê não é de modo algum
julgado. É o que não crê que já está
condenado, porquanto não crê no caráter do
unigênito Filho de Deus.”
João 3:18, Philips.
“É pecado lavar louça no sábado?”, pergunta
um jovem estudante. Para ele, “pecado” é um
ato que alguém pratica em violação de um
código autorizado. Outro lamenta: “Oh, eu
sou tão pecador!” Ele infere que o pecado é
alguma coisa semelhante a uma doença nos
ossos de alguém. Ainda outro fala longamente
acerca da remoção dos seus pecados do
santuário celestial, dando a impressão que o
pecado é semelhante a uma tora de madeira,
ou um registro em um livro, que pode ser
removido continuamente como uma grande
carga.
O que há de interessante em qualquer destes
comentários é que nenhum deles faz alguma
referência a Deus, o que não é
surpreendente. Muitos cristãos podem falar
demoradamente sobre pecado (inclusive como
evitá-lo) sem nunca mencionar a Deus ou
Jesus Cristo.
Este é o motivo pelo qual Jesus vai direto
ao assunto ao explanar precisamente qual é o
problema que nós pecadores estamos
enfrentando. Não fala sobre as ações das
pessoas, sua condição física, nem seu
confiante relacionamento com Ele mesmo e Seu
Pai. Destarte, Ele não discute pecado sem
discutir a Deus e o relacionamento de alguém
com Ele.
Pecado é uma palavra de relacionamento. Isto
deve ter sentido porque seu oposto, “fé”,
também é uma palavra de relacionamento. Faz
pouco sentido falar simplesmente sobre “fé”.
A palavra não pode subsistir por si mesma.
Torna-se exata somente quando falamos de “fé
EM Jesus Cristo”, ou “fé EM Deus”.
Do mesmo modo, falamos e pensamos
corretamente sobre pecado quando o divisamos
no rompimento daquela relação de fé com
Deus. O pecador é aquele que está agindo e
pensando como se pudesse viver separado de
Deus. A Bíblia rotula seu comportamento como
pecaminoso. Mas tal procedimento é
simplesmente o resultado do relacionamento
rompido com Deus.
Se Satanás puder levar-nos a pensar no
pecado sem pensar nele como rompimento de
relações, ele poderá levar-nos a começar a
lidar com nosso comportamento sem jamais
voltar para Deus em total dependência e
confiança nEle. E, francamente, o diabo
teria muito prazer em levar-nos a deixar de
pecar por este método. Que melhor engano
para manter-nos ocupados... separados de
Deus! |
23 de Junho |
Topo |
A Punição de Deus
“Certamente Ele tomou sobre Si as nossas
enfermidades, e as nossas dores levou sobre
Si; e nós O reputávamos por aflito, ferido
de Deus, e oprimido.”
Isa. 53:4.
Ali estava Jesus, suspenso
incerimoniosamente sobre um instrumento de
vergonha e tortura, escarnecido pelos
guardas romanos. Pior ainda, Ele “veio para
o que era Seu, e os Seus não O
reconheceram”. João 1:11. Então, para
sublinhar Sua pobreza de espírito, clamou em
alta voz: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me
desamparaste?”
Como declara o nosso texto de hoje: “Ele
tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as
nossas dores levou sobre Si”. Entretanto,
não precisamos tirar conclusões errôneas
quanto ao que isto significa. Não precisamos
imaginar que “Seus sofrimentos eram punição
enviada por Deus”. Temos o privilégio de
compreender que foi “por causa dos nossos
pecados” que “Ele foi ferido” (verso 5,
TEV). Em linguagem simples, podemos saber
que Ele morreu porque tomou sobre Si o
resultado da nossa condição de separados da
nossa única fonte de vida, Deus.
Amigos, não precisamos permitir que o
conceito de uma divindade punitiva domine
nosso pensamento. Cristo veio para retratar
a Deus como um Pai amoroso. E conquanto seja
verdade que um pai amoroso às vezes pune
seus filhos, isso é feito com o expresso
propósito de ensinar-lhes a realidade. A
irrevogável morte dos ímpios não é
instrução, é realidade. Sobre a cruz, Jesus
demonstrou as conseqüências da eterna
separação de Deus. Ver isto como punição é
ver a Deus como Se estivesse tirando
ativamente a vida dos incrédulos, em vez de
perceber que eles perecem porque rejeitaram
a sua Fonte de Vida.
Este é um assunto tremendamente vital! Tem a
ver com a qualidade de relacionamento com o
nosso Pai celestial. Não importa como você
faz isto, se pensa que Deus finalmente o
matará por não crer nEle, sua atitude para
com Ele está maculada pelo temor. Lembre-se,
Ele não quer “que nenhum pereça, senão que
todos cheguem ao arrependimento”. II Ped.
3:9. A destruição final dos ímpios é o
“estranho ato” de Deus porque é tão
contrário a Sua vontade permitir que
qualquer um de nós ceife as conseqüências
eternas da separação dEle.
A cruz é uma afirmação da realidade – do
resultado seguro do pecado e do desejo de
Deus de que jamais o experimentemos! Que
possamos todos nós aceitar tão precisa
evidência, e VIVER. |
24 de Junho |
Topo |
Realidades Morais
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba;
pois aquilo que o homem semear, isto também
ceifará.”
Gal. 6:7.
Um menino cria tal agitação na sala de aula
que seu professor o manda para a diretoria.
Quando sua mãe descobre isto, fica irada.
Mas não com seu filho! Descarrega isto sobre
o professor. Posteriormente, quando esse
mesmo filho gasta toda a sua mesada em
bombons sem deixar nada para uma oferta na
igreja, ela rapidamente reabastece seu
suprimento de dinheiro. “Não quero que ele
se sinta mal”, diz ela.
Em seu cego amor pelo filho, essa mãe está
realmente ensinando-o a viver em um mundo de
fantasia. Ela o está abrigando das duras
realidades que revelam os fatos, as
realidades de causa e efeito que sustentam
toda a vida neste planeta. Ela imagina que o
está guardando de magoar-se por não
permitir-lhe enfrentar as conseqüências de
suas escolhas, mas de fato o está preparando
para dores infindáveis no futuro.
Outro filho comporta-se seriamente mal em
casa. Sua mãe diz-lhe que, como resultado,
ele perde seus privilégios por uma
temporada. Depois de lágrimas de
arrependimento, ele suplica que a sua
“sentença” seja revogada. Sendo que a mãe se
mantém firme, ele roga: “Qual é o problema,
por que não me perdoa?” Ela explica que, é
claro, o perdoa, mas o perdão não é o
problema. Ele ainda precisa aprender acerca
das realidades morais, as conseqüências
inevitáveis das más escolhas.
Há um grande número de cristãos hoje que
estão vivendo o comportamento deste mundo
pecaminoso e contudo crêem inteiramente que,
visto que o perdão está disponível, serão
eximidos de todas as más conseqüências.
Compreendem mal todo o significado do
perdão. Imaginam que, por ter a sentença
final da segunda morte sido suspensa através
do perdão provido na cruz, todas as
conseqüências das más escolhas são também
suspensas.
Esta crença amplamente mantida pode ser
mudada de posição e vista também do outro
lado. Sugere que o que há de mal com o
pecado é que Deus Se encontra ressentido e
hostil para com o pecador, até mesmo
infligindo punição obre ele como uma
expressão do Seu desagrado. O objetivo da
religião humana, portanto, é levar Deus a
mudar esta atitude para com o pecador,
oferecendo “perdão”. Quando o Pai diz: “Eu
vos perdôo”, pensam que estão livres para
desobedecer a lei de Deus. Mas nosso Pai nos
ama demais para ficar por trás desta espécie
de ficção moral! |
25 de Junho |
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Ajudemos a Remover a Neve!
“Aterrai, aterrai, preparai o caminho, tirai
os tropeços do caminho do Meu povo.”
Isaías 57:14.
Durante a
noite mais de trinta centímetros de neve
tinha caído, soprando em montes de sessenta
e noventa centímetros. Todo o trânsito havia
parado e o equipamento de remoção de neve
estava em atividade. Os operários eram
reforçados por muitos na comunidade que
alegremente ofereceram seu auxílio, trazendo
consigo pás e canecas de bebida quente. Por
volta do meio-dia a rodovia estava bastante
desobstruída para permitir outra vez a
passagem de veículos.
Há algumas coisas mais decepcionantes do que
ser incapaz de ir aonde você precisa ir.
Esperar pela chegada de alguém pode ser
igualmente desconcertante. Se alguma coisa
pode ser feita para aliviar o problema, deve
ser feita alegremente e sem nenhum
pensamento de remuneração. Existe grande
satisfação em ser uma parte da solução.
Ainda mais quando a solução une você a
alguém com quem deseja estar.
Deus construiu uma “rodovia” entre o Céu e a
Terra na pessoa de Seu Filho. Com muita
freqüência a “rodovia” está tão atravancada
de conceitos errôneos que somos impedidos de
ter livre acesso ao Pai. Tornamo-nos
“obstruídos com neve” e fatigados em nossa
jornada para o reino. De uma coisa podemos
estar certos: nossa ansiedade está mais do
que combinada com o anelo de Alguém que
espera nossa vinda.
Deus está no processo de limpar o caminho e
varrer tudo o que obstrui nossa vereda (Isa.
57:14, NEB). Não somente podemos
beneficiar-nos de Suas ações, podemos ser
uma parte da solução. Podemos trazer nossas
próprias “pás” – nossa disposição de
partilhar o que estamos aprendendo acerca do
nosso Pai – e “canecas de bebida quente” –
nossa genuína compaixão e solícito
envolvimento com outros viajores
“restringidos pela neve”.
Por exemplo, quando aprendemos quão razoável
e realístico é Deus, nos tornamos razoáveis
e realísticos com outros. Deus não espera
que flutuemos misticamente sobre o topo
desta vida agitada, que a nossa “fé” seja
alguma espécie de tapete mágico invisível
que nos transporte para um reino etéreo. Seu
desejo é que vivamos no mundo da realidade.
Se nosso conceito de Deus nos deixa
insatisfeitos, não tem sentido alegar que
estamos ansiosos para viver eternamente em
Sua presença. Nem podemos “limpar o caminho”
adequadamente para outro.
Precisamos da religião prática. Aqui é onde
os “limpa-neves” de Deus estão em atividade! |
26 de Junho |
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Que Requer a Lei?
“A fim de que o preceito da lei se cumprisse
em nós que não andamos segundo a carne, mas
segundo o Espírito.”
Romanos 8:4
Um jovem afasta-se de casa uma grande
distância e se apaixona por uma moça
encantadora. A fim de obter sua mão em
casamento, trabalha durante anos para um
patrão antipático, desagradável – que ocorre
também ser o pai da menina. Finalmente, o
pai dá um golpe baixo e troca de filhas para
o jovem.
Não há um só dentre nós, hoje, que concorde
que foi justo o que aconteceu a Jacó. Você
simplesmente não pode substituir um
relacionamento por outro. Labão pode ter
argumentado que uma esposa era tão
legalmente apropriada quanto a outra, mas
esta argumentação teria sido inaproveitável
para Jacó. Ele conhecia em seu próprio
coração os efeitos de estar apaixonado por
Raquel.
Fico não menos desgostoso com qualquer
descrição de Deus que sugira que Ele Se
satisfaz com um relacionamento substituto.
Nosso Pai criou a cada um de nós para um
relacionamento único e pessoal com Ele. O
propósito central em nossa criação só pode
ser cumprido quando entramos neste
relacionamento. Ficaria o Pai satisfeito
substituindo Seu relacionamento com Jesus em
lugar do nosso próprio, alegando que isto
cumpre uma exigência “legal”? Não
desconsideraria isto a personalidade de Deus
e de Seus amigos?
Estar em uma confiante e esperançosa união
com Deus, como o ramo está unido à videira,
é a única condição correta e adequada do
homem. Isso é justiça; não pode haver nenhum
substituto para ela, porque diz respeito ao
coração de Deus e do homem, não a um código
legal.
Há muitos que pensam em “justiça pela fé”
estritamente em termos legais – vêem-na como
se fosse Deus substituindo legalmente o
registro justo de Jesus pelo nosso próprio,
e desse modo ficando contente porque o
problema do pecado foi resolvido! Mas
tratamos melhor com o verdadeiro problema
contemplando a “fé” como aquela profunda,
confiante e submissa amizade com Deus, que
unicamente é a nossa legítima condição.
Deus lida conosco a fim de acabar com a
separação em vez de lidar com “substitutos”
legais. Ele Se preocupa com a restauração de
relacionamentos, não com livros de balanço.
Não é de admirar que Jesus estivesse ansioso
por apresentá-Lo a nós como um pai ao invés
de como um juiz. O “preceito da lei” é a
união com o Pai. Consequentemente, Jesus é o
caminho para o Pai, não um substituto para
isto! |
27 de Junho |
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Pelo que Está Deus Esperando?
“Ou desprezas a riqueza da Sua bondade, e
tolerância, e longanimidade, ignorando que a
bondade de Deus é que te conduz ao
arrependimento?”
Romanos 2:4
Estivemos discutindo sobre as crianças que
estão morrendo de fome na Etiópia. “Como
pode Deus permitir que elas sofram deste
modo?” perguntou alguém, sua voz revelando
alarme. “Por que Ele não faz alguma coisa?
Por que Ele não põe fim a tudo isto?”
“Precisamos ver quão mau é o pecado”,
explicou outro. “É necessário que seja
concedido bastante tempo ao diabo para
revelar-se pelo que ele é.”
Minha pergunta é: O fato de ver quão mau é o
pecado põe fim ao problema do pecado? Tem a
evidência de que o vício de fumar produz
câncer do pulmão levado as pessoas a pôr um
fim ao uso do cigarro? A segunda vinda de
Cristo não está sendo adiada porque um
número insuficiente de pessoas acredita que
o diabo é mau. Assim, pelo que está Deus
esperando?
O apóstolo Paulo escreveu que a bondade de
Deus, Sua tolerância e longanimidade visam
levar-nos ao arrependimento, a uma mudança
de coração (Rom. 2:4). Nossa opinião de Deus
pode permanecer devastadoramente errada
apesar do fato de sabermos quão maus somos
em nossa condição pecaminosa. Deus sabe que
somente quando virmos Sua bondade
começaremos a pensar diferentemente sobre
Ele.
Precisamos focalizar a revelada bondade de
Deus em vez da contínua maldade do diabo. O
problema do pecado não pode ser decidido
fisicamente até que seja decidido
mentalmente. O coração de Deus quase se
rompe com os sofrimentos da humanidade. Mas
se Ele interviesse continuamente para
aliviar a tragédia terrestre, teríamos um
quadro distorcido do que acontece quando
estamos separados dEle.
Deus está esperando para que sejamos
inteiramente atraídos para Ele. Não
possuídos por um rasgo de emoção, mas total
e inteligentemente satisfeitos com o que Ele
é. Salvar-nos deste planeta infestado pelo
pecado antes disto seria levar conosco para
o Céu algumas de nossas dúvidas a respeito
dEle. Seria como cortar a ilharga de uma
vaca cancerosa e chamar o restante de
saudável, embora o vírus do câncer estivesse
na corrente sanguínea. Em última análise,
seria inútil fazer isto. E perigoso.
O compromisso de Deus com a realidade está
em nossos melhores benefícios. O preço
excessivamente alto que Ele continuamente
paga a fim de assegurar nosso completo
livramento do vírus do pecado, deveria
encher o nosso coração de reverência. Em vez
de clamarmos: “Pelo que está Deus
esperando?” digamos uns aos outros: “Pelo
que estamos NÓS esperando?!” |
28 de Junho |
Topo |
Jesus e a Realidade
“Aprendei tudo o que necessitais saber de
Sua iniciação, que é verdadeira e não
ilusão. Como Ele vos ensinou, pois,
permanecei nEle.”
I João 2:27
Realidade e ilusão. O grande conflito
centraliza-se muito nestas duas palavras
contrastantes.
Diz Jesus: “Vivereis somente se estiverdes
ligados ao Doador da vida.” Esta é a
realidade. Satanás diz: “Podeis viver
separados de Deus, e eu posso suster-vos.”
Isto é uma ilusão.
Diz Jesus: “Buscai-Me primeiro, e Eu
cuidarei de todas as vossas outras
necessidades.” Esta é a realidade. Satanás
diz: “Satisfazei primeiro as vossas
necessidades, por todos os meios que estão
ao vosso alcance, porque ninguém mais vos
estará vigiando.” Isto é ilusão.
Diz Jesus: “A verdadeira satisfação e prazer
são encontrados em viver para outros,
procurando sua integridade e felicidade.
Isto vos trará a maior alegria.” Esta é a
realidade. Satanás diz: “A verdadeira
satisfação é encontrada em mergulhar em tudo
o que vos traz os mais intensos sentimentos
de prazer; que os outros cuidem de si
mesmos.” Isto é uma ilusão.
Diz Jesus: “Posso preparar-vos para viver –
com a cabeça erguida – no meio de um mundo
exigente e complexo. Eu vos estou preparando
para enfrentar honestamente a realidade.”
Isto é afirmar a realidade. Satanás diz: “O
mundo real é tão terrível, tão esmagador,
que só podereis enfrentá-lo quando as vossas
percepções estiverem quimicamente alteradas,
vossa consciência entorpecida pelas drogas,
ou vossos sentidos embotados por meio de
arrojado vôo para frivolidade.” Isto é negar
a realidade.
Jesus nos convida a contemplar o mundo da
realidade – a ler livros sobre feitos reais,
divisar sãs perspectivas das relações
humanas, avaliar as sóbrias realidades da
vida e dos prazeres tranqüilos. Quer que
nossa mente se acostume a lidar com Seu
Universo como Ele o fez – isto é, com
realidade. Satanás nos tenta a imergir o
cérebro em tolices, banalidades sem
importância, emoções artificiais e
super-excitações, e em outras imagens
ilusórias da vida.
Eis por que, finalmente, Deus vencerá o
grande conflito. A ilusão não pode
sobreviver em um Universo real! |
29 de Junho |
Topo |
Esperando Coisas Boas
“Somente em Deus, ó minha alma, espera
silenciosa, porque dEle vem a minha
esperança.”
Salmo 62:5
Você já passou por uma fase em sua vida em
que tudo vai mal? Seus amigos o exortam a
“orar sobre isto”. Você o faz. E continua
pior ainda? “Espere um pouco!” pensa você.
“Não era de esperar que a oração melhorasse
outra vez as coisas?”
Isto é como ir ao banco descontar um cheque
que você sabe que tem fundos. O caixa
devolve-lhe o cheque, dizendo: “Sinto muito,
eu não posso dar-lhe o dinheiro.” Você
pergunta surpreso: “Não há fundos
suficientes disponíveis?” O caixa sorri
francamente. “Oh, sim! Esta conta tem fundos
ilimitados!” Você examina cuidadosamente o
cheque. A data está correta, seu nome está
ali, a assinatura é autêntica. “Não
compreendo”, balbucia você. “Que há de
errado?”
A esta altura, o caixa reafirma-lhe que não
há absolutamente nada errado. “Volte
amanhã”, ele sugere. Mas o dia seguinte não
traz nenhum resultado melhor. Depois de
algum tempo você pode ser tentado a jogar
fora o cheque, isto é, a menos que você
esteja absolutamente seguro de que o
signatário tencionava que você tivesse o
dinheiro e que ele ESTÁ à sua disposição. Em
última análise, a honradez da pessoa que lhe
emitiu o cheque será o fator decisivo quanto
à sua rejeição do cheque.
A oração pode assemelhar-se a ter um cheque
“com fundos” que você simplesmente parece
não poder descontar. Tendo verificado que
tudo está em ordem, você às vezes ainda se
acha sem os “fundos” que tem a impressão de
que estão vindo para você. Deus nos prometeu
muitas coisas. Quando chega o dia em que
essas promessas aparentemente não podem ser
“descontadas”, você é deixado com uma coisa:
quem é Deus.
Diz o salmista: “Somente em Deus, ó minha
alma, espera silenciosa, porque dEle vem a
minha esperança.” Salmo 62:5. Nosso bom Pai
nos está conduzindo para os pastos
verdejantes. Promete que caminharemos juntos
às águas pacíficas. Podemos confiar nEle
quando atravessamos um vale tão escuro como
a morte? Através do silêncio tão
impenetrável quanto o granito? Se estamos
confiando mais na pessoa de Deus do que
naquilo que podemos obter de Sua mina de
bênçãos, jamais perderemos a esperança.
O propósito fundamental da oração não é
melhorar as coisas. É um meio pelo qual
podemos melhorar nosso relacionamento com o
Pai. Em realidade, que melhor coisa há do
que amizade com Ele, porque Ele mesmo é
“tudo, e em todos”. E tendo-O, não
desejaremos nada mais na Terra! (Salmo
73:25, NEB). |
30 de Junho |
Topo |
Deus não Decepciona
“Porque este mandamento, que hoje te ordeno,
não é demasiado difícil, nem está longe de
ti... Pois esta palavra está mui perto de
ti, na tua boca e no teu coração, para a
cumprires.”
Deut. 30:11 e 14
Minha professora da quarta série nunca
saberá quão ressentido me senti diante do
que ela me havia explicado. Eu acabara de
realizar um teste de desempenho padronizado,
e eu estava angustiado sob o conhecimento de
que muitas das perguntas do exame eram
absolutos mistérios para mim. Minha
professora amavelmente me disse que, a fim
de medir os limites superiores até mesmo dos
mais brilhantes, eles tinham incluído
algumas perguntas que eu nem mesmo esperasse
responder.
Depois de acalmar-me por algumas horas,
resolvi que eu não perdoaria esta intrigante
peça de frustração acadêmica, em vista dos
seus propósitos. Contudo os mesmos
sentimentos às vezes têm vindo à tona nos
anos desde então enquanto penso a respeito
dos “probantes” requisitos da lei de Deus.
Tem parecido manifestamente injusto que Deus
exigisse de mim o que Ele sabia que eu era
incapaz de realizar.
Mais ainda, parecia ainda mais injusto que
Ele então me julgasse tão severamente por
deixar de atingir este padrão impossível.
Mais do que um teste subjetivo sobre uma
norma nacional estava em jogo; minha vida
eterna estava em perigo! Como é confortante
perceber que eu não sou o primeiro a lutar
com estes sentimentos, e a mensagem de
Moisés é tão poderosa para nós como para os
seus ouvintes. E que compreensão de Deus
sabiamente confortadora ela traz!
Deus não está provando nossos limites
superiores para que possa nos julgar; está
expandindo nossos limites superiores para
que possamos apreciá-Lo. Não tem nenhum
motivo para nos decepcionar nos ordenando o
impossível; tem todas as razões para
transformar nossos motivos íntimos a fim de
que possamos amar os Seus mandamentos. Seu
relacionamento conosco nunca foi de um Juiz
distante, transmitindo resoluções
infindáveis além da nossa capacidade de
cumprir. Tem sido o de um Pai que nutre, que
alimenta, curando e transformando os nossos
motivos íntimos para que possamos gostar de
fazer o que é correto.
Muitas vezes temos divisado a vitória sobre
o pecado como sendo semelhante a assentar-se
sobre um pequeno barril de dinamite,
segurando a tampa e esperando que ele não
expluda. Pensamos em pelejar batalhas
intermináveis contra as nossas inalteráveis
tendências íntimas, rangendo os dentes,
cerrando os punhos e tomando novas
resoluções de “não fazer aquilo outra vez”.
Mas o plano de Deus para nós é mudar o que
realmente queremos fazer.
Que esperança há, portanto, para todos nós
que temos lutado contra os hábitos mentais
não domados da velha vida! A vitória não
está reservada para aqueles poucos
obstinados que podem tomar ducha fria sem
ofegar. Está à disposição de todos os que
permitem que Deus escreva Sua lei em seu
coração. |
Título
Original em Inglês:
HIS HEALING LOVE
Título em
Português:
O AMOR QUE RESTAURA
Autor:
DICK WINN
Primeira
Edição Publicada em 1987:
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA |
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