![Janeiro](_derived/01_janeiro.htm_cmp_network000_vbtn.gif)
![Fevereiro](_derived/02_fevereiro.htm_cmp_network000_vbtn_p.gif)
![Março](_derived/03_marco.htm_cmp_network000_vbtn.gif)
![Abril](_derived/04_abril.htm_cmp_network000_vbtn.gif)
![Maio](_derived/05_maio.htm_cmp_network000_vbtn.gif)
![Junho](_derived/06_junho.htm_cmp_network000_vbtn.gif)
![Julho](_derived/07_julho.htm_cmp_network000_vbtn.gif)
![Agosto](_derived/08_agosto.htm_cmp_network000_vbtn.gif)
![Setembro](_derived/09_setembro.htm_cmp_network000_vbtn.gif)
![Outubro](_derived/10_outubro.htm_cmp_network000_vbtn.gif)
![Novembro](_derived/11_novembro.htm_cmp_network000_vbtn.gif)
![Dezembro](_derived/12_dezembro.htm_cmp_network000_vbtn.gif) |
|
Plenitude de
Satisfação
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de
justiça, porque serão fartos." S.
Mat. 5:6.
Você
já comeu sem satisfação, comendo até ficar
abarrotado, mas sem contentamento? Por que a
sensação de plenitude não é suficiente? A
resposta tem a ver com a maneira em que
fomos criados à imagem de Deus.
Não
fomos criados para ser estúpidos. Foi-nos
dado o equipamento, por assim dizer, para
mui fina sintonia. Nosso potencial é
assombroso! Entretanto, muitas vezes
decidimos tão pouco. Nós que fomos
destinados a partilhar do trono do Infinito
conservamo-nos pouco acima dos animais.
Temos
de ir deliberadamente contra esta forte
vocação de deslizar para a escória da
humanidade. Embora tenhamos nascido no mundo
em desarmonia com os princípios divinos,
Deus colocou dentro de nós o ardente desejo
por algo melhor. Plantamos flores ao lado de
nossa casa, mas não porque elas ajudam a
sustentar os fundamentos. Gostamos de reunir
o útil ao agradável. Realmente não nos
satisfazemos com alimento insosso,
inapetitoso, não importa o quão nutritivo
possa ser. Cientificamente, agora sabemos
que o alimento digerido sem sabor não é
utilizado pelo corpo na mesma extensão que o
alimento consumido com prazer.
Nosso
criterioso Deus sabe que jamais seremos
felizes com uma religião que salva somente o
que é básico – permanência legal nas cortes
celestiais – sem a concomitante plenitude da
restaurada amizade com os seres celestiais.
Seria semelhante à obtenção de um contrato
de casamento a fim de tornar-se cidadão de
um país sem todavia entrar na relação
matrimonial. Isto facultaria o seu ingresso,
mas no decorrer dos dias e anos quanto gozo
teria você em viver com um estranho?
Com a
mente desperta podemos volver os olhos para
o Céu com ansiosa antecipação.
Ter
fome e sede de Deus e daquele relacionamento
que podemos ter com Ele é estar repleto de
alegre antecipação. Isto impregna a nossa
vida com paciência e simpatia e estimula-nos
a novas alturas no trabalho missionário.
Afinal, não fomos criados para guardar as
boas coisas só para nós! |
2 de Fevereiro |
Topo |
|
A Felicidade em
Partilhar as Realidades de Deus
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque
alcançarão misericórdia."
S. Mat. 5:7.
Nada que
Deus faz é arbitrário, porque Ele é
absolutamente razoável. Se pensamos que Ele
é arbitrário é unicamente porque ainda não
chegamos a uma compreensão dos Seus
caminhos. Não se ensina uma criança a não
bater, ferindo-a.
Ao
mostrar misericórdia, estava Deus sendo
condescendente? É Sua a atitude de um
potentado benigno que por alguma razão
conhecida somente por si mesmo decidiu
perdoar os desobedientes lacaios? Ajusta-se
isto ao seu retrato de um Deus
misericordioso? Conquanto saibamos que Ele
nos ama, com freqüência pensamos que a
misericórdia implica em uma espécie de
escolha soberana. Aqueles que acham que sua
segurança jaz em um Deus que possui a mais
potente força devem então viver com a
possibilidade de que Ele poderia também
eliminá-los. O fato de que Ele escolhe não
fazê-lo é de pouco consolo. Poderia mudar de
idéia.
Quando
retemos tais conceitos de misericórdia, como
podemos então oferecer aos outros algo
melhor? Podemos mostrar misericórdia somente
para aqueles que são mais fracos do que nós.
Isto nos leva a uma pergunta muito básica:
Que é misericórdia?
Posso
sugerir que misericórdia significa não
permitir que as ações do outro arruínem sua
amizade mútua. Permite àquela pessoa a
liberdade de continuar relacionando-se com
você embora ela tenha comprometido a
amizade. Significa que você valoriza mais
aquele indivíduo do que se preocupa com suas
ações momentaneamente adversas. Significa
que você está disposto a “suportar” seu mau
procedimento como uma medida deliberada e
calculada a fim de restaurar seu
relacionamento com ele. A misericórdia está
a serviço da restauração da amizade para
tudo o que ela destinava a ser.
Deus
relaciona-Se conosco com uma deliberação
nascida da compreensão inteligente de nossa
necessidade de nos sentirmos seguros em Sua
presença. Sabe muito bem quão propensos
somos a esconder-nos dEle. Para que não
tenhamos nenhuma necessidade de temor, Ele
explica que nos escolheu não para tratar
conosco segundo nossas ações.
O
maravilhoso benefício de nossa escolha para
nos relacionarmos assim com os outros é que
isto funciona! Quanto mais vemos quão
bem-intencionados são os planos de Deus
concernentes a nós, mais O apreciamos.
Sabemos que não temos obtido misericórdia
por mostrarmos misericórdia. Regozijamo-nos
porque temos descoberto os motivos por que
Deus trata conosco da maneira como o faz.
Na
verdade, isto nos torna mais desejosos de
estar em ligação com Ele! |
3 de Fevereiro |
Topo |
Ver é Crer
“Bem-aventurados os limpos de coração,
porque verão a Deus, ”
S. Mat. 5:8.
Quando
você ama muito a alguém, a separação é
agonia. Então chega aquele maravilhoso dia
em que vocês se vêem novamente. Basta
observar os casais no aeroporto para saber
que esta é uma ocasião feliz.
Nosso
amor a Deus nos leva a antecipar o dia em
que poderemos estar com Ele para sempre. Há
somente um detalhe que poderia estragar
nossa expectativa. Precisamos ser limpos de
coração. E segundo o mais recente registro,
isso significa impecável! Impecável! Traz
isto uma pausa ao seu coração? Quem dentre
nós pode pretender estar mesmo PRÓXIMO de
tal ideal? Por que eu ainda como barras de
chocolate, ocasionalmente?
A
impureza na água torna-a escura. As
impurezas no vidro podem torná-lo opaco. E
assim acontece com o coração humano.
Reagimos erroneamente porque temos coisas em
nosso coração que distorcem nossa percepção
das situações. Nossas emoções estão
obscurecidas com mágoas e irritação. Mesmo
nossos melhores critérios podem não ser
exatos.
“Enganoso
é o coração, mais do que todas as coisas, e
desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?
Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, Eu
provo os pensamentos.” Jer. 17:9 e 10.
Nosso
coração está enfermo e Deus tem uma solução:
“Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo,
não para que julgasse o mundo, mas para que
o mundo Fosse salvo por Ele. Quem nEle crê
não é julgado; o que não crê já está
julgado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus.” S. João 3:17 e 18.
Crer no
caráter do Filho unigênito de Deus é crer no
caráter do próprio Deus. Na oração de Jesus
por Seus discípulos (e por nós!), Ele disse:
"Pai de bondade e verdade, o mundo não Te
conheceu, mas Eu Te conheci e estes homens
agora sabem que Tu Me enviaste. Fiz-lhes
conhecida a Tua personalidade’ S. João
17:25, 26, Phillips.
Os
conceitos errôneos que temos de Deus
obscurecem nosso entendimento. Estamos
somente agindo de acordo com esses conceitos
quando nos relacionamos com a vida em
maneiras menos do que saudáveis. A remoção
desses conceitos incorretos nos permite ver
a Deus, cheio de bondade e verdade. E
agiremos conformemente. Porque os padrões de
nosso pensamento terão sido restaurados. É
isto que significa ser limpo de coração.
Incidentalmente, é DEUS quem está esperando
no “aeroporto” para irmos ao lar! |
|
4 de Fevereiro |
Topo |
O Grande Pacificador
"Bem-aventurados os pacificadores, porque
serão chamados filhos de Deus. " S.
Mat. 5:9.
Como
desejaria ter a língua de um anjo! Talvez
isto seja o que eu diria: Estou surpreso com
o paciente amor de Deus pelos habitantes da
Terra! Hora após hora Ele é magoado por sua
falta de reação às Suas ternas súplicas.
Magoado por vocês! Às vezes Deus me
comissiona a fazer algo muito palpável por
vocês, a fim de revelar precisamente quanto
Ele quer a todos vocês.
“Quando
Lúcifer (vocês o conhecem como Satanás)
enganou a Adão e Eva levando-os a crer que
Deus estava procurando impedi-los de atingir
seu mais alto potencial, todos nós aqui no
Céu choramos. Isto é o que ele também nos
havia dito. Alguns dos meus melhores
companheiros creram nele. Vocês deveriam
vê-los, agora. Lutam entre si pelos mais
ignóbeis privilégios.
“Deus
tratou àqueles anjos rebeldes com a máxima
cortesia. Isto deveria ter-lhes ensinado
algo, mas foi por eles interpretado como se
Deus não Se importasse com a horrível fenda
que estavam causando aqui. Vocês também às
vezes pensam do mesmo modo. O que ambos não
compreendem é que Deus ESTÁ cuidando do
problema. Ele está fazendo a paz no
Universo, mas não da maneira como qualquer
um dentre nós a princípio teria suspeitado.
“A
maneira pela qual Deus faz a paz não é
removendo a capacidade de guerrear, mas pela
remoção dos desejos belicosos. Por este
motivo Ele escolheu o modo como deve
relacionar-Se com vocês na Terra. Ele sabe
que quando sentem a necessidade de se
defenderem, isto os torna defensivos. Quando
se sentem rejeitados, sua primeira reação é
rejeitar a quem os rejeita. Sabe que quando
experimentam a aceitação, estarão aceitando.
"O que
toca o coração de todos nós aqui é que
podemos ver que Sua aproximação de vocês não
é planejada por causa do efeito! É
genuinamente a Sua maneira de ser e como Ele
os considera. Ele sabe quanto vocês são
vulneráveis. Não os condena! Jamais! Mas
alguns de vocês simplesmente não crerão
nisto e se condenam a uma vida defensiva.
“Não
obstante, todos nós aqui estamos cheios de
esperança. Depois de Jesus ter vivido aí por
algum tempo, ficou mais fácil crer em Deus.
Ele O
enviou, vocês sabem, a fim de mudar a
opinião de vocês quanto a Ele, e não o
contrário. Isto está acontecendo! E vocês
estão se tornando mais e mais semelhantes
aos Seus filhos!” |
|
5 de Fevereiro |
Topo |
Vivendo em sua
Cidadania
"Bem-aventurados os perseguidos por causa da
justiça, porque deles é o reino dos Céus.”
S. Mat. 5:10.
Se as
únicas formas de perseguição fossem a prisão
e a espada, poderíamos escapar da
inquietação mais prontamente do que fazemos.
A aflição do texto de hoje é que, para a
maioria de nós, pensamos que ele não se
aplica à nossa vida.
No tempo
em que Jesus proferiu estas palavras, os
soldados romanos freqüentemente tornavam a
vida muito miserável para o povo judeu.
Certamente Ele queria confortá-los em seus
dias de cativeiro. Mas que dizer de mim e de
você? A menos que vivamos em paises onde a
prática do Cristianismo é proibida ou no
mínimo politicamente impopular, quanto
conhecemos deste tipo de perseguição?
Creio que
tudo o que Jesus disse tinha este motivo
dominante: mostrar-nos o Pai. Certamente ao
assentar-Se naquela encosta da Galiléia
falando para as multidões, era com cuidadosa
deliberação que Ele falava. Com certeza Ele
sabia que você e eu ponderaríamos Suas
palavras no mundo de hoje.
Considere: Deus nos fala repetidamente que
deseja de nós um retorno ao relacionamento
correto com Ele, que ser amigos dEle é o que
nos habilita a viver vida responsável e
justificável. Aqueles que recusam ver
convencidos de que isto é realmente a
verdade absoluta, tem um interesse fixo em
provar que estão certos. Um meio de fazer
isto é livrar-se de qualquer evidência
contraditória. Isto não significa apenas
fugir dos crentes. Significa fazer as
responsáveis e justificáveis escolhas dos
crentes parecer irresponsáveis e
injustificáveis.
Isto pode
ser feito muito sutilmente. Um marido
incrédulo fica irado porque sua esposa
cristã não aprontou o jantar a tempo. Talvez
ele não esteja tão preocupado com o tempo
exato; está dizendo o que queria. Ela é
irresponsável! Ou uma esposa incrédula
graceja sobre a escolha feita pelo marido de
um local de férias. Se ele não tivesse
pensado nisto, ela mesma poderia ter
sugerido. Seu verdadeiro desígnio é – ele é
irrazoável!
"Tende
coragem!” diz Jesus através dos corredores
do tempo. “Estais aprendendo a viver
no reino
de vosso Pai.” Você está aprendendo a
avaliar quão justos e verdadeiros são os
caminhos
de Deus. Estas experiências da vida são os
seus melhores mestres.
E isto é
motivo para regozijo! |
|
6 de Fevereiro |
Topo |
Transformados por
Pertencer
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus,
santos e amados, de ternos afetos de
misericórdia, de bondade, de humildade, de
mansidão, de longanimidade."
Colos. 3:12.
Há muitos
que lêem esta passagem e, dez segundos
depois, lembram-se somente da lista de
qualidades que sabem que deve estar em sua
vida. “Realmente devo ser mais compassivo”,
dizem. E alguns até mesmo viram o verso ao
contrário, concluindo que quando tiverem
sucesso em tornar-se mais compassivos, podem
então considerar-se como “eleitos de Deus,
santos e amados".
Mas o
argumento de Paulo caminha na direção
oposta. Ele sabia muito bem que nossas
qualidades de caráter não estabelecem o
relacionamento, mas que o relacionamento
conduz às qualidades de caráter. O poderoso
apelo de Paulo é para que reconheçamos
precisamente onde estamos dentro deste
relacionamento. Do ponto de vista de Deus,
como Ele nos descreve, escolhe Suas palavras
com cuidado e significado. Somos “Seu povo
escolhido, Sua propriedade, Seus amados”
(NEB). Esta é a declaração de DEUS de quem
somos e isto é mais do que sentimentalismo.
É a nossa própria opinião do que somos ainda
mais confiável do que a Sua?
É um
princípio muito óbvio no plano humano; por
que o obscurecemos no plano divino? Leia
qualquer livro sobre relações familiares e
assinale o que ele diz a respeito de como os
filhos se tornam amáveis, confiantes,
seguros, pessoas pacientes. Virtualmente
todos os autores concordariam: eles devem
ser amados segura, sábia e
incondicionalmente por seus pais. Qualquer
pai que se utiliza da distância emocional
como uma forma de punição, que quebra o elo
que une o pai ao filho em benefício do
comportamento presente do filho, apenas
tornará o problema ainda mais complexo.
Pergunte a uma criança qual é o oposto de
perdão; sua resposta em essência será:
“condenação”. E a condenação sufoca o
crescimento humano.
É Deus
menor do que o homem? Usaria Ele métodos
para nos restaurar e amadurecer que fossem
menos eficientes do que aqueles usados por
um pai sábio? Oh, se pudéssemos reconhecer
quão intensamente somos amados! Quão
poderosamente isto nos restauraria.
As
pessoas que são amadas caminham
orgulhosamente. Não fazem isto porque alguém
1hes diz que devem fazê-lo. Fazem-no porque
brota de dentro um só1ido senso de
auto-estima, um senso de dignidade, a
segurança para ousar e aventurar. Com suas
próprias necessidades satisfeitas, estão
livres para estender a mão a fim de
satisfazer as necessidades de outros – para
ser compassivos, amáveis, gentis e
pacientes.
É por
este motivo que Deus nos ama a tal ponto! |
|
7 de Fevereiro |
Topo |
Quem Serviu Primeiro?
"Pois
qual é maior: quem está à mesa, ou quem
serve? Porventura não é quem está à mesa?
Pois, no meio de vós, Eu sou como quem
serve. ”
S. Luc. 22:27.
Jesus
tinha uma escolha: poderia vir a este mundo
como um soberano dominador, ou poderia vir
como um humilde servo. Tocasse a nós a
escolha, provavelmente teríamos defendido o
papel de soberano, simplesmente por razões
de eficiência. Ele poderia ter atraído mais
atenção, organizado mais prontamente Seus
seguidores e teria sido mais completamente
documentado na História.
Sabemos
que Ele escolheu a função de servo, mas
sabemos por quê? É freqüentemente
interpretado que Ele fez isto para dar-nos
um exemplo de humildade. Contudo, isto pode
não ajustar-se bem conosco se não virmos
nenhuma razão mais profunda.
Jesus
veio a este mundo para revelar o Pai e como
Ele lida conosco, os pecadores feridos.
Sabia que nenhuma outra função diria mais
precisamente a verdade do que a de um
incansável servo das necessidades humanas.
Embora o
Pai seja realmente o possuidor de todo poder
e autoridade e possa controlar as galáxias
em sua órbita, não são estas as qualidades
que Ele usa no trato com os pecadores.
Houvesse Ele de impor a Sua divindade sobre
nós, isto nos intimidaria, mas não nos
curaria. Poderia exigir nossa submissão, mas
não ganhar nosso coração ferido.
A maneira
em que Jesus veio revela o tipo de solução
que Ele planeja para este conflito. Não
deseja nenhuma conquista militar dos fracos
pelos poderosos. O vencedor nesta luta não
será aquele que tem potência de fogo
superior, mas Aquele que possui a mais exata
e mais atraente verdade.
Falamos
com muita freqüência em servir a Deus porque
pensamos que o serviço é apenas em direção
dEle. A verdade incrível é que o ato de
servir começou no coração de Deus. Ele NOS
serviu primeiro. Na noite em que Jesus Se
ajoelhou diante de Seus discípulos cingido
com uma toalha, lavando-1hes os pés sujos,
estava dando-1hes um dos mais brilhantes
retratos do Pai. Com efeito, estava dizendo:
“Se Me tendes visto como alguém que até
mesmo lava pés sujos, deveis saber que vosso
Pai é também assim.” |
|
8 de Fevereiro |
Topo |
Fazendo Perguntas
Difíceis
“Tendo a
rainha de Sabá ouvido a fama de Salomão, com
respeito ao nome do Senhor, veio prová-lo
com perguntas difíceis.”
I Reis 10:l.
A rainha
de Sabá chegou a Jerusalém para provar a
Salomão com perguntas difíceis concernentes
ao Deus de Israel. As nações vizinhas de
Israel maravilhavam-se ante a sabedoria do
governo de Israel e por este meio o nome de
Deus tinha sido exaltado. Determinada a
conhecer as razões que estavam por trás de
tal sucesso e prosperidade, a rainha de Sabá
procurou o rei de Israel "e lhe expôs tudo
quanto trazia em sua mente". O relato diz
que ele "lhe deu respostas a todas as
perguntas, e nada lhe houve profundo demais
que não pudesse explicar” (verso 3).
Há algo
muito maravilhoso neste relato. Aqui vemos
um retrato de Deus que é constrangedoramente
atrativo. Salomão expressou total franqueza
a qualquer pergunta que a rainha pudesse
fazer concernente a Deus. E esta franqueza
retrata a Deus como estando ansioso que Lhe
façamos perguntas – para que Ele possa
respondê-las!
Não há
necessidade de temer que Deus possa
descobrir em nós alguma inconstância em
nossos sentimentos em relação a Ele. Se Ele
descobrisse que ainda temos perguntas em
nossa mente com respeito a Ele, não, nos
condenaria, dizendo: “Como PODE você duvidar
de Mim?!” – mas, antes, nos encorajaria a
contar-Lhe tudo o que está em nossa mente,
de 'sorte que pudesse então responder a
todas as nossas perguntas. Nem!
uma delas
Ele consideraria inadequada ou demasiado
difícil de responder.
Honestamente, não tem você tido perguntas em
sua mente para as quais não ousaria dar
expressão por temor de negar sua fé'? Sei
que eu tenho. Mesmo quando estou em oração
tenho às vezes a tendência de evitar os
problemas que estão oprimindo o meu coração.
Será porque temo mostrar qualquer traço de
incredulidade pois isto desagradaria a Deus?
Ou é porque tenho medo de enfrentar-me a mim
mesmo? “Não DEVO ter qualquer dúvida! Devo
CONFIAR. Devo ser grato; devo estar louvando
mais a Deus...”
Sim,
temos obrigação de confiar, confiar que Deus
está absolutamente empenhado em ensinar-nos
a viver em realidade. Precisamos aprender a
tratar com cada problema, interna bem como
externamente. Ele Se denomina nosso Amigo,
educando-nos deliberadamente para o Seu
nível a fim de que possamos usufruir a
comunhão irrestrita que os verdadeiros
amigos partilham. Por esta amizade devemos
ser profundamente gratos, sabendo que Ele Se
deleita em responder a todas as nossas
perguntas! Confiando assim nEle, mostramos
nosso louvor. |
|
9 de Fevereiro |
Topo |
Cristãos Preocupados
“Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! andas
inquieta e te preocupas com muitas coisas.
Entretanto, pouco é necessário, ou mesmo uma
só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte
e esta não lhe será tirada. "
S. Luc. 10:41 e 42.
Não há
dúvida de que Marta era uma boa mulher.
Pessoas religiosas gostavam de tê-la ao seu
lado e jamais questionavam a sinceridade de
sua devoção. Mas essas pessoas boas,
freqüentadoras da igreja, não discerniam
tanto quanto Jesus a natureza do fogo que
ardia dentro do coração de Marta. O que
chamavam de zelo religioso, Jesus via para o
que realmente se prestava.
Marta
estava tentando impressionar a Jesus por sua
sincera preocupação com Ele. Queria
certificar-se de que Ele notava a
sinceridade de sua devoção. Desejava que Ele
mudasse Sua opinião quanto a ela. Em uma
palavra, era uma legalista. E os legalistas
estão sempre impacientes e preocupados,
porque nunca estão seguros de que atingiram
seu objetivo.
Um sinal,
porém, ainda mais notável da natureza da
experiência religiosa de Marta foi a atitude
para com sua irmã Maria. Aquele que está
cheio de ansiedade quanto à sua condição
diante de Deus não pode compreender os que
estão assentados, alegres e descontraídos,
aos pés de Jesus. Marta tinha certeza de que
Maria não estava levando a sério os assuntos
religiosos. Se Maria estivesse levando o
pecado a sério, juntar-se-ia a Marta em sua
ansiosa azáfama para demonstrar sua justiça.
Marta se ajusta à minha definição favorita
de um legalista: “Aquele que possui um temor
obsessivo de que alguém, em algum lugar,
esteja passando horas agradáveis."
E Maria
estava sempre passando horas agradáveis!
Aquecia-se no calor da amizade de Cristo,
enamorando-se cada vez mais profundamente
por Aquele a quem conhecer significa vida
eterna. Jesus foi bem direto quando disse:
“Esta não lhe será tirada.” Há bastante
segurança em uma amizade, especialmente
quando o Amigo é constante em Sua atitude
para conosco. Mas quando nos esforçamos para
merecer aquela amizade, estamos
perpetuamente ansiosos.
Quando
Jesus disse que Marta estava preocupada com
“muitas coisas”, não estava falando somente
de feijão e batatas. O legalista vive em
constante pavor de que qualquer coisa que
faça, mesmo as boas ações, possa provocar a
carranca e desagrado de Deus se não for
feita perfeitamente. Quaisquer sentimentos
momentâneos de paz que alguém venha a
encontrar pode ser rapidamente tirado no
momento em que ele obtiver uma compreensão
mais profunda dos requisitos divinos.
Estou tão
contente porque Jesus disse que havia uma
melhor parte! |
|
10 de Fevereiro |
Topo |
Fazendo-nos um Favor
"E
acrescentou: O sábado foi estabelecido por
causa do homem, e não o homem por causa do
sábado; de sorte que o Filho do homem é
senhor também do sábado.”
S. Mar. 2:27 e 28.
Gosto de
imaginar o rosto de Jesus enquanto estava
dizendo isto aos discípulos, porque estou
certo de que Sua expressão revelava Seus
sentimentos. Imagino a indicação de um
alegre sorriso nas extremidades de Sua boca,
como se dissesse: “Estais prontos para isto?
Ireis gostar disto!”
E o tom
de Sua voz – estava se esforçando para abrir
o seu entendimento para esta preciosa idéia:
"Imaginais ser o sábado um ritual que tendes
realizado como um favor a Deus. Mas estais
laborando em erro. Meu Pai gosta de fazer
favor aos Seus amigos. E este é para VÓS! [O
autor desenvolve o assunto como se Jesus
estivesse falando para os discípulos as
palavras do verso áureo sob consideração.
Mas Ele Se dirigia aos fariseus – Nota do
Tradutor.]
O sábado
tinha sido para eles um fardo ao tentarem
impressionar a Deus com sua diligência em
observar todas as regras. A posição de Jesus
era que o Pai já estava tão impressionado
com Seu povo que estava marcando um encontro
deliberado a fim de passar um tempo especial
com ELES. De todas as coisas que Deus
pudesse fazer em beneficio do Seu povo,
nenhuma bênção poderia ser maior do que Sua
comunhão pessoal com eles.
Pense em
todas as coisas que Deus poderia estar
fazendo com Seu tempo! Ele está, afinal,
encarregado de todo o Universo. Contudo não
considera nenhum sacrifício de Seu atarefado
programa pôr à parte um sétimo de cada
semana exclusivamente para o beneficio de
Seus amigos. Às vezes pensamos que estamos
sacrificando nossos programas, planos,
horários para fazer-Lhe o favor de nossa
adoração ritualística!
Pudéssemos compreender totalmente o que
Jesus está dizendo, exclamaríamos com Davi:
“Que é o homem, que dele Te lembres? e o
fi1ho do homem, que o visites?” Sal. 8:4. A
pergunta também merece uma resposta. Ver
nosso Pai indo a tal ponto a fim de gozar
comunhão com Suas criaturas deveria
ensinar-nos que Ele nos vê como capazes de
trazer satisfação e deleite ao Seu coração
através desta comunhão.
Ninguém
conhecia melhor do que Jesus a comunhão com
o Pai que o sábado celebra. Eis por que Se
chama a Si mesmo “o Senhor do sábado”.
Celebremos com Ele. |
|
11 de Fevereiro |
Topo |
Deus me Aceitou!
“Ele
convencerá o mundo da... justiça... porque
vou para o Pai... ”
S. João 16:10, RSV.
De certo
modo, Jesus tem sempre usado dois chapéus.
Mas, não o faz qualquer mediador competente?
Somente com Jesus ambos os chapéus são
usados para o benefício do mesmo partido.
Na
situação de um casal dividido, um bom
conselheiro procura trazer reconciliação
levando cada parte a compreender o ponto de
vista da outra. Para fazer isto, ele deve
mediar entre as duas, ficando no lugar da
primeira e então da outra. Por este gentil
esquema substituinte, o conselheiro permite
que as partes ofendidas debatam suas
animosidades e temores sem ter de tratar
diretamente um com o outro.
Em nosso
alienamento de Deus, Jesus é o Mediador.
Deus deu o primeiro passo em nossa direção
declarando que não está nutrindo nada contra
nós. Escreveu Paulo: “Deus estava em Cristo,
reconciliando consigo o mundo, não imputando
aos homens as suas transgressões, e nos
confiou a palavra da reconciliação”. II Cor.
5:19.
Deus não
precisa mudar de opinião no tocante a nós!
Por todos os meios possíveis Ele nos permite
saber que nos aceita. Quando então
necessitamos da mediação de Jesus por nós? A
resposta é simples: Sentimos a necessidade
de "provar as águas” em nosso retorno para
Deus. Assim Jesus põe o chapéu da raça
humana e vai à presença do Pai, não para
convencê-Lo, mas para que possamos ser
convencidos da resposta do Pai.
O outro
chapéu usado por Jesus é a divindade. Vindo
até nós, Ele retrata o nosso Deus como
afetuoso, perdoador, receptivo e
extremamente desejoso de restabelecer a
amizade conosco. “Quem Me vê a Mim”, disse
Jesus aos Seus discípulos, “vê o Pai”. S.
João 14:9. Assim Ele é o gracioso Substituto
de Deus, mesmo como Ele é nosso.
Ambos os
chapéus são para o NOSSO benefício! E a
declaração suprema de nossa aceitação por
Deus é ter a Jesus, nosso Substituto,
vivendo HOJE na presença de Deus. Podemos
estar totalmente convictos de que nosso
relacionamento foi restaurado, porque Jesus
foi para o Pai e foi aceito em nosso lugar!
Não é de admirar que Jesus tenha dito
posteriormente no mesmo capítulo,
referindo-Se ao tempo em que estaria outra
vez conosco: “Naquele dia nada Me
perguntareis” (verso 23). Não será mais
necessário: seremos um com o Pai, assim como
Ele é! |
|
12 de Fevereiro |
Topo |
Como Ser um Cristão
Rebelde
"Desenvolvei a vossa salvação com temor e
tremor; porque Deus é quem efetua em vós
tanto o querer como o realizar, segundo a
Sua boa vontade.”
Filip.
2:12 e 13.
Imaginemos um grande gráfico com três
posições claramente assinaladas nele. Essas
três posições retratam três estágios de
nossa caminhada cristã.
Comece na
extremidade mais baixa do gráfico com a
Posição 1 e rotule-a de “Vontade egoísta”.
Esta representa os valores pré-cristãos. Ela
é independente, a vontade “Eu farei o que
quero” do rebelde. Esta não necessita de
explicação; todos estivemos ali.
A seguir
trace uma linha circular (como o arco de um
pêndulo) à direita, no lado oposto do
gráfico e assinale-a como Posição 2. Dê-lhe
o título de “Nenhuma vontade própria". Esta
é a experiência de muitos novos cristãos que
se lembram com lágrimas dos dias de sua
independência de Deus. Com sinceridade
absoluta fazem o voto de jamais afastar-se
da vontade de Deus. Quando interrogados
sobre o que desejariam fazer, dizem: “Não é
o que eu quero, o que importa é o que DEUS
quer; devo crucificar-me a mim mesmo.”
Qualquer
pensamento de fazer o que se deseja traz
para aqueles que estão no estágio 2
dolorosas memórias de seus dias pré-cristãos
e eles recuam ante a idéia. Obediência
significa submeter-se mansamente a tudo
quanto Deus quer, não interpondo
absolutamente nada do que constitui a
vontade própria e desejos de alguém. Deus
origina todas as instruções e planos. De um
modo interessante, Deus – e não a pessoa – é
portanto responsável pelo que acontece!
Mais uma
vez use seu marcador para traçar uma linha
no alto e centro da página e localize a
Posição 3. Dê a esta o rótulo: “Vontade
santificada.” Esta representa a posição do
cristão maduro, cujos valores e objetivos
foram edificados por Cristo, que na
realidade tem a mente de Cristo. Este é
aquele que acha, para seu absoluto deleite,
que o que ele mais deseja fazer é a própria
coisa que Jesus deseja que ele faça.
Deus
designa que a Posição 2 seja apenas de
transição. Ele não quer fazer para nós nosso
pensamento e escolha. Antes deseja
preparar-nos para agir segundo nosso próprio
modo de pensar e arcar com a
responsabilidade por nossas próprias
escolhas. Paulo estava apresentando esta
idéia quando disse aos filipenses que
confiassem na operação de Deus em seu
próprio coração e – com o devido respeito e
reverência – prosseguissem e fizessem suas
próprias decisões. |
|
13 de Fevereiro |
Topo |
Contendendo por Deus
"Sereis parciais por Ele? Contendereis a
favor de Deus?”
Jó 13:8.
No livro
de Jó encontramos o relato de quatro homens
muito religiosos. Um deles, Jó,
encontrava-se submetido a uma série de
inexplicáveis tragédias. Para seus três
amigos devotos, estas indicavam que Deus
estava punindo a Jó por ter feito algo
extremamente mau. E eles queriam endireitar
– se tão somente pudessem levá-lo a admitir
o que era! Sentiram-se compelidos a explicar
a Jó o caráter de Deus, que parecia ter
esquecido. Mas ele não compreendia. Em vez
disto, disse-lhes que eles eram consoladores
molestos! (Jó 16:2.)
A verdade
é que Jó tinha incrível fé em Deus. Cada
evidência externa de que ele estava em
relacionamento correto com Deus tinha
desaparecido; contudo, ele SABIA que Deus
não estava lidando com ele como seus amigos
representavam. Em nosso texto de hoje Jó
desafia a seus amigos: “Sereis parciais por
Ele?” ou, segundo a King James Version,
“Aceitareis Sua pessoa?” Isto é, aceitareis
o que Deus realmente é? [Nem mesmo SABEIS
quem Ele realmente é!] Como podeis contender
por Ele se nem sequer compreendeis o que Ele
é?
Jó sabia
como era Deus a despeito de suas presentes
circunstâncias. “Eu também poderia falar
como vós falais; se a vossa alma estivesse
em lugar da minha, eu poderia dirigir-vos um
montão de palavras, e menear contra vós
outros a minha cabeça; poderia
fortalecer-vos com as minhas palavras, e a
compaixão dos meus lábios abrandaria a vossa
dor.” Jó 16:4 e 5. Assim é Deus, mesmo
quando procedemos mal!
Embora Jó
experimentasse acessos de terrível enfado e
às vezes proferisse palavras de desespero,
sempre clamava A Deus, jamais CONTRA Ele.
Ouçam: “Ah! se eu soubesse onde O poderia
achar! então me chegaria ao Seu tribunal.
Exporia ante Ele a minha causa, encheria a
minha boca de argumentos.” Jó 23:3 e 4. Ele
sabia que Deus era razoável! Não tinha medo
de falar com Ele acerca de seus problemas,
ou seus sentimentos e idéias.
“Saberia
as palavras que Ele me respondesse, e
entenderia o que me dissesse. Acaso segundo
a grandeza de Seu poder contenderia comigo?
[como meus amigos estão fazendo?] Não; antes
me atenderia.” Versos 5 e 6. A King James
Version diz: “Ele poria força em mim.” Verso
6.
Estava Jó
certo? Deus disse aos seus amigos: "Não
tendes falado de Mim o que é reto, como o
Meu servo Jó.” J6 42:7, RSV. |
|
14 de Fevereiro |
Topo |
Obtendo as Bênçãos de
Deus
“Bem-aventurados são aqueles que guardam os
Seus mandamentos. "
Apoc. 22:14, KJV.
Não há
dúvida de que Deus possui bênçãos infinitas
e que Ele deseja torná-las disponíveis ao
Seu povo.
Mas nem
sempre está claro como essas bênçãos se
tornam nossas. Você já notou a maneira em
que costumeiramente oramos a respeito das
bênçãos? Rogamos: “Abençoa este alimento
para nossa saúde.” Mas o que estamos
supondo? É a bênção “aspergida” do Céu como
água benta até que se torna parte do
alimento? Implantaria Deus esta benção tão
prontamente em uma salada de verduras como
em uma fritada de lula? É o alimento menos
saudável se não pedirmos a bênção?
Talvez
fosse mais apropriado se começássemos a orar
quando estivermos empurrando o carrinho de
mão dentro do armazém ou supermercado.
Poderíamos afirmar a Deus que estamos
dispostos a ser lembrados de selecionar
aqueles alimentos que são inerentemente
saudáveis. Assim na hora da refeição
poderíamos agradecer-Lhe por tão bom
alimento e pela sabedoria para prepará-lo
salutarmente.
Há três
abordagens gerais à pergunta sobre como
obtemos as bênçãos de Deus. Elas podem ser
sumarizadas deste modo:
1. As
bênçãos são MERECIDAS... Deus é OBRIGADO a
no-las dar por causa de nossas obras.
2. As
bênçãos são CONSEGUIDAS COM AGRADO OU
LISONJA... Deus é induzido por nossa
mendicância.
3. As
bênçãos são INERENTES... Deus é SÁBIO em
ensinar-nos.
A maior
parte das nossas orações por bênçãos cai na
segunda categoria. Supomos que Deus retém
grande quantidade de “bênçãos” que Ele
arbitrariamente dispensa àqueles com quem
está satisfeito (como o Papai Noel das
grandes casas comerciais dispensa bombons às
crianças). Naturalmente, o “reverso” desta
idéia é que Ele também pode meter a mão em
Sua sacola de maldições e infligir algumas
delas sobre aqueles com quem está
descontente.
Segundo
um ou outro raciocínio Deus usa Seus
recursos a fim de manipular-nos. Adorando a
um Deus manipulatório nos tornamos, como
resultado, manipulatórios. Tentamos
"golpeá-Lo” com nossas orações eloqüentes ou
impressioná-Lo com nosso aparato de bom
comportamento.
Sob a
terceira abordagem às bênçãos de Deus,
vemo-Lo como descrevendo-nos o caminho da
benção inerente. Aqueles que obedecem são
abençoados em virtude do fato de que
caminham por esses caminhos. Isto implica
que Deus sempre pede ao Seu povo que façam
aquilo que ao ser feito trará a melhor saúde
física, social, espiritual e emocional. A
obediência, portanto, traz seu próprio
galardão. Conseqüentemente, nem as bênçãos
nem as maldições são os atos de um Deus
arbitrário. |
|
15 de Fevereiro |
Topo |
Fazendo a Pergunta
Correta
“Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo,
não para que julgasse o mundo, mas para que
o mundo fosse salvo por Ele.”
S. João 3:17.
Leia
estas três perguntas e veja se você é capaz
de descobrir o que elas têm em comum:
“Quantos selos de três centavos há em uma
dúzia?” “Você ainda não parou de bater na
esposa?” “Aceitou Jesus a Pedro quando ele
negou a seu Senhor?”
Percebeu
o que elas têm em comum? Em cada caso, a
pergunta em si implica em uma suposição
enganosa, ilusória. Estando tão preocupados
em dar uma resposta correta à pergunta,
deixamos de parar e analisar criticamente a
suposição.
É para a
falsa suposição da terceira pergunta que
precisamos olhar hoje. Ela admite que a
única maneira por que Jesus PODE
relacionar-Se com uma negação deliberada é
através da rejeição. Admite que a condenação
do pecador por Deus tem por si mesma a
principal conseqüência de todo pecado; que
se Deus não rejeitasse o pecado, Ele não
estaria lidando adequadamente com o pecado.
Um dos
mais persistentes mitos emocionais é a
crença de que o amor não lida muito
diretamente com o pecado. Este mito sustenta
que o pecado necessita de severa e áspera
firmeza para ser erradicado. Crê que o amor
é demasiado passivo, demasiado gentil para
fazer isto. Talvez tenhamos assimilado estas
idéias de pais ou professores cujos métodos
disciplinares conservavam apenas uma arma no
arsenal: áspera rejeição. É mais provável
que poucos dentre nós já tenhamos
experimentado a poderosa vitalidade do amor
e recorramos à rejeição simplesmente por não
conhecermos nada mais. Infelizmente,
esperamos que Deus faça o mesmo em Seu trato
conosco.
Aqueles
que estudam os padrões de aprendizagem das
crianças, especialmente o que bloqueia o
aprendizado, concordam em um fato relevante:
a angústia mental inibe o aprendizado. O ato
de condenar como um método de ensino
assegura que o aprendizado não ocorrerá.
Pessoas sobrecarregadas de culpa não podem
ouvir a mensagem do professor; e deixar de
aceitar é condenar. Sendo que Jesus veio a
este planeta a fim de ENSINAR-NOS acerca de
Seu Pai, não é de admirar que Ele não tenha
vindo condenar? Ouviriam as pessoas Sua
encantadora mensagem se cada sermão
trouxesse nova condenação? Ele não poderia
condenar e salvar ao mesmo tempo.
Rejeitou
Jesus a Pedro quando ele negou a seu Senhor?
Perguntaríamos: “Com que propósito?
Necessitava Pedro de mais dor no coração do
que aquela que ele já infligira sobre si
mesmo? Necessitava ele de um fardo adicional
de rejeição?” Como, então, poderia ter
aprendido do perdão de seu Amigo? |
|
16 de Fevereiro |
Topo |
Descobrindo Sua
Aceitação
“Irei ter
com o rei, ainda que é contra a lei; se
perecer, pereci. ”
Ester 4:16.
Corajosa
Ester! Motivada além das preocupações
egoístas, entrou no pátio de seu esposo-rei
a fim de pleitear pela vida do seu povo. Sem
ser convidada pelo próprio rei, seu ato
acarretava a pena de morte. Isto é, a menos
que ela alcançasse favor diante dele e ele
lhe estendesse o cetro.
A
história revela que o rei ficou deleitado ao
ver Ester! Não somente estava disposto a
ouvir sua solicitação, mas a partilhar com
ela o seu reino. Ensina-nos isto algo a
respeito do nosso Deus?
Não
podemos merecer o favor de Deus. E não há
nenhum meio pelo qual podemos aproximar-nos
dEle em razão de qualquer anuência a regras.
“Nenhum ser humano será justificado à Sua
vista por obras da lei.” Rom. 3:20, RSV.
Consideradas em si mesmas, as regras nos
condenam!
Devemos
lembrar-nos de que havia um relacionamento
ativo entre Ester e o rei, a relação de amor
do matrimônio. Seu acesso a ele em
privacidade devia ser esperado. Quando,
porém, ela compareceu perante ele em seu
pátio, ele estava para ela como estava para
todos: o monarca do Império Medo-persa.
Entretanto, não é de pequeno significado que
sua reação para com ela fosse porque ele a
amava. “Quando o rei viu a rainha Ester
parada no pátio, alcançou ela favor perante
ele.” Ester 5:2. Ela não era nenhuma
estranha para ele; era sua esposa. E assim
estendeu-lhe o símbolo do seu poder, porque
ela seria protegida por ele e não condenada.
Deus é
mais do que o Monarca do Universo; em Cristo
Ele Se apresenta como nosso Noivo. Está
satisfeito conosco, não porque sejamos
capazes de satisfazer os requisitos divinos,
mas por causa do nosso parentesco com Ele.
Estende a nós o cetro do Seu poder e
oferece-nos o Seu reino.
Deus vê o
nosso coração tremente. Sabe que embora nos
tenha proclamado como Sua noiva, ainda não
estamos convencidos do Seu permanente amor.
“Não
temais, ó pequenino rebanho; porque vosso
Pai Se agradou em dar-vos o Seu reino.” S.
Luc. 12:32. |
|
17 de Fevereiro |
Topo |
Limpando as Lentes
“Assim
brilhe também a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus.”
S.
Mat. 5:16.
Meu amigo
Chuck continua trabalhando em um gigantesco
projeto de pesquisa termonuclear. Em sólidos
edifícios que cobrem alqueires de
equipamento tremendamente dispendioso,
homens brilhantes estão tentando reproduzir
o mesmo processo que ocorre dentro do Sol: a
liberação de energia através da fusão
atômica.
Neste
projeto um minúsculo alvo é detonado pela
energia de enormes raios
laser
focalizados por uma série de lentes
extraordinárias. Essas lentes são fabricadas
de um material plástico especial,
excepcionalmente indicado para os níveis de
energia
laser.
Uma das tarefas de Chuck é certificar-se de
que, cada vez que o alvo é detonado, cada
uma das centenas de lentes está
perfeitamente limpa. Se houver nelas apenas
um pequenino grão de poeira, duas coisas
acontecerão.
O
primeiro problema é que o pequenino grão de
poeira tornará a luz difusa, impedindo-a de
atingir seu alvo. Algumas partículas de
poeira reduzirão mensuravelmente a
eficiência de todo o projeto. Assim ele
requer ainda mais energia
laser
para criar fusão no alvo.
O
problema mais sério, porém, é que o grão de
poeira que impede a luz de atravessar a
lente transforma a energia luminosa em
energia calorífica. Esse calor deixa uma
pequenina mancha negra de queimadura sobre a
lente. A próxima vez que a incrivelmente
forte explosão de luz atingir a lente, a
diminuta mancha negra de queimadura
intercepta ainda mais a luz, criando uma
marca ainda maior. Em breve, uma simples
explosão de luz destruirá instantaneamente a
lente.
Francis
Ridley Havergal, em um hino profundamente
criterioso, sugeriu como os cristãos vêem a
si mesmos: “Eu, o meio transparente, para
Tua glória revelar." Talvez ele tenha lido
acerca do quarto anjo de Apocalipse 18 que
deverá “iluminar a Terra com a sua glória”.
Sabia que a palavra “glória” aplicava-se
especificamente ao conhecimento do caráter
de Deus. E sabia que Deus desejava utilizar
Seu povo como os canais por meio dos quais
tão poderosa verdade sobre Si mesmo cobriria
toda a Terra.
Penso que
Deus está limpando Suas lentes por ambos os
motivos já citados. Ele deseja que Seu
caráter benigno seja conhecido, sem
distorções, por meio do povo que leva o Seu
nome. E talvez haja também uma sugestão
nesta analogia de como é que os
persistentemente rebeldes serão destruídos
pelo mesmo resplendor que traz regozijo aos
justos. |
|
18 de Fevereiro |
Topo |
Quem Necessita dos
Méritos de Cristo?
“Para
louvor da glória de Sua graça, que Ele nos
concedeu gratuitamente no Amado. ”
Efés. 1:6.
A
pergunta: “Quem necessita dos méritos de
Cristo?” não é uma pergunta atrevida como:
“Quem necessita de impostos?” É uma pergunta
muito séria. Quem é beneficiado pelos
méritos de Cristo?
Com
freqüência ouvimos dizer: “Deus nos aceitou
em virtude dos méritos de Cristo.” É
realmente uma boa nova descobrir que somos
aceitos, mas como precisamente os méritos de
Cristo se ajustam? Que parte desempenham na
transação? Supomos que Deus está
impressionado com méritos? Estamos
insinuando que, visto que Deus não pode ver
nosso passado rebelde enquanto nos
“escondemos” sob o perfeito registro de
Jesus, somos portanto aceitos? Falando
sério, necessita Deus de algum modo dos
méritos de Cristo para relacionar-Se
diferentemente conosco?
Ou,
talvez devamos enxergar Seus méritos como
necessários a fim de equilibrar alguns
livros na sala do tribunal celeste. Isto
sugeriria que a salvação requer uma certa
quantidade ou soma de méritos. Estamos
obviamente desprovidos de mérito e destarte
tomamos emprestado uma grande quantidade do
registro de Jesus, visto que Ele tem um
vasto excedente. O Pai, neste cenário,
verifica os livros para certificar-Se de que
a linha de baixo se mostra nivelada. É esta
realmente a natureza do problema do pecado?
Gostaria
de sugerir que o conceito de sermos aceitos
nos méritos de Cristo é simplesmente uma das
melhores ilustrações celestiais de como Deus
vê o homem. Visto que alguns só podem pensar
na amorosa aceitação em termos de
merecimento, Deus acomoda suas preocupações
mostrando-lhes, como Ele aceitou totalmente
a Jesus. Ele, então, diz: Eu vos aceitarei
assim tão completamente, porque sois
“aceitos no Amado”. Jesus permanece como um
tipo de toda a raça humana revelando quanto
Deus ama a todos nós.
O
conceito de mérito, portanto, é por nossa
causa. Somos aqueles que necessitamos de
cada ilustração disponível da atitude
positiva de Deus para com a humanidade.
Precisamos sentir Sua atitude conforme
ilustrada na maneira como Ele Se relaciona
com o Filho do homem.
Alguns
poderiam protestar: “Jesus era perfeito. Não
é de admirar que Deus pudesse amá-Lo. Mas eu
sou um pecador.” Todavia este é o ponto
exato onde podemos ver melhor o significado
do amor incondicional. O amor de Deus por
nós não é influenciado absolutamente pelo
que somos ou o que fazemos. E visto que o
perdão e a aceitação constituem apenas
manifestações de amor, são oferecidos
gratuitamente a todos. |
|
19 de Fevereiro |
Topo |
O Maior Destes É Deus
“Aquele
que não ama não conhece a Deus, pois Deus é
amor."
I S. João 4:8.
Em nossa
pesquisa para conhecer a Deus, exploremos I
Corintios 13 em vista do nosso texto para
hoje. Sendo que Deus É amor, podemos
confiantemente usar Seu nome em lugar da
palavra amor. Ouça o que esta conhecida
passagem diz a respeito dELE:
“Ainda
que eu fale as línguas dos homens e dos
anjos, se não tiver a Deus, serei como o
bronze que soa, ou como o címbalo que
retine. Ainda que eu tenha o dom de
profetizar e conheça todos os mistérios e
toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha
fé ao ponto de transportar montes, se não
tiver a Deus, nada serei. E ainda que eu
distribua todos os meus bens entre os
pobres, e ainda que entregue o meu próprio
corpo para ser queimado, se não tiver a
Deus, nada disso me aproveitará.
“Deus é
paciente, é benigno, Deus não arde em
ciúmes, não Se ufana, não Se ensoberbece,
não Se conduz inconvenientemente, não
procura os Seus interesses, não Se exaspera,
não Se ressente do mal; não Se alegra com a
injustiça, mas regozija-Se com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta.
"Deus
jamais Se acaba; mas, havendo profecias,
desaparecerão; havendo línguas, cessarão;
havendo ciência, passará; porque em parte
conhecemos, e em parte profetizamos. Quando,
porém, vier o que é perfeito, então o que é
em parte será aniquilado. Quando eu era
menino, falava como menino, sentia como
menino, pensava como menino; quanto cheguei
a ser homem, desisti das coisas próprias de
menino. Porque agora, vemos como em espelho,
obscuramente, então veremos face a face;
agora conheço em parte, então conhecerei
como também sou conhecido. Agora, pois,
permanecem, a fé, a esperança e Deus, estes
três: porém o maior destes é Deus” – em quem
temos fé!
Não é
suficiente dizer que Deus faz coisas
amáveis. Deus É amor! No texto de hoje, Deus
não está fazendo uma acusação contra nós.
Está declarando a verdade, para que possamos
conhecer a Fonte de amor. Ele procura
levar-nos à percepção de que nos compreende
inteiramente. Conhece nosso passado, nossa
criação, nossa educação, nossos fracassos e
nossos sonhos. Mas este conhecimento é
consistentemente aromatizado com Seu amor.
Nada conhece a respeito de nós separado do
amor!
Deus
anseia que nós também O compreendamos. Mas
sabe que isto nunca pode realizar-se até que
estejamos completamente seguros em Seu
conhecimento de nós. |
|
20 de Fevereiro |
Topo |
As Atividades
Celestiais
"Eles
edificarão casas, e nelas habitarão;
plantarão vinhas, e comerão o seu fruto....
e os Meus eleitos desfrutarão de todo as
obras das suas próprias mãos. "
Isa. 65:21 e 22.
Jesus
disse a Seus amigos que Ele iria construir
mansões no Céu para todos os redimidos. É
uma idéia confortadora saber que nossa
chegada à Nova Jerusalém não apanhará
ninguém de surpresa e que nossas
necessidades serão bem satisfeitas.
Mas temo
que isto dê a alguns a idéia de que no Céu
Deus fará por nós tudo o que precisa ser
feito; que gozaremos alguma espécie de bem
merecidas férias das responsabilidades. Deus
construirá; nós habitaremos. Poderíamos até
mesmo concluir: Deus comporá a música, nós a
aprenderemos. Deus escreverá a poesia, nós a
recitaremos. Deus criará e nós observaremos.
"Afinal de contas”, poderíamos dizer: “Deus
é capaz de fazer muito melhor trabalho do
que nós em todas estas coisas.”
Mas
poderia Deus mesmo encontrar satisfação em
um Céu cheio de espectadores apreciativos?
Traria deleite a Ele ter as galerias do Céu
repletas de audiências aclamadoras enquanto
faz o que Deus faz, essencialmente sozinho?
Dar-nos-ia Deus a capacidade de ser
criativos somente para permitir que ela se
tornasse inoperante no Céu?
Tenho uma
crescente imagem de um Deus que Se
aproximará de Seus amigos na Nova Terra e
dirá, com ansiosa expectativa: “Você pode Me
mostrar a casa que acabou de construir?
Seria agradável ver como você projetou a
paisagem e esboçou um atraente espaço
vital.”
Posso
imaginá-Lo Se dirigindo a outro e dizendo:
“Por favor, cante-Me a canção que você acaba
de compor! Você sempre Me glorificou com a
sua música no passado, e suas habilidades
estão realmente se elevando em novos
domínios.” Posso vê-Lo encontrando-Se com
outro em uma avenida de ouro e
perguntando-lhe sobre os novos compostos que
ele vem criando em seus laboratórios
experimentais. Ou ouvir ainda outro ao
encontrar novas maneiras de expressar suas
idéias sobre o plano da redenção.
Deus
criou Seu povo para que pudesse participar
das alegrias da interação bidirecional com
eles. Isto significa – incrivelmente – que
nós; seres humanos somos criados por Deus
com a capacidade de satisfazer o coração do
próprio Deus! Que outro motivo principal
teria tido Ele para criar-nos?
Não se
infere que Deus tem prazer mesmo agora em
ver o Seu povo desenvolvendo Suas faculdades
criativas para pensar e agir? |
|
21 de Fevereiro |
Topo |
Encontrando seu
Recipiente
“Volta, ó
pérfida Israel... Tão somente reconhece a
tua culpa. "
Jer. 3:12 e 13, RSV.
Não há
nada mais decepcionante do que preparar o
lanche escolar e encontrar a sacola vazia na
hora de comer. Ou estar no oceano, com as
mãos cheias de conchas e outros tesouros,
sabendo que não há nenhum meio de levá-los
para casa. Ou pior ainda, o recipiente em
que você está levando ameixas maduras para
casa, rasga-se precisamente no momento em
que você sai do carro, fazendo uma sujeira
danada.
"O reino
dos Céus é semelhante a um tesouro oculto no
campo.” S. Mat. 13:44. Tesouro! Como podemos
obtê-lo? Ouça: “Não temais, ó pequenino
rebanho; porque vosso Pai Se agradou em
dar-vos o Seu reino.” S. Luc. 12:32.
Somos,
nós mesmos, os recipientes para este
tesouro. “Temos, porém, este tesouro em
vasos de barro.” II Cor. 4:7. Os versículos
precedentes explicam o que é este tesouro: a
verdade de quem é Deus o Pai, conforme
revelada na vida de Cristo.
Desde o
Éden nos temos escondido de Deus. Escondido
porque estamos com medo. Não precisamos
esconder-nos! Nossos temores têm sido
baseados no falso relatório do enganador dos
homens. Através de Cristo temos visto o
caráter de Deus e como Ele Se relaciona com
a humanidade caída. Temos visto Seu amor por
nós, Sua aceitação de nós. E esta verdade é
o tesouro que Deus deseja dar-nos
livremente. Quer encher nossa vida com Sua
amizade.
Cabe a
nós o entregar a Deus nosso recipiente. E
não Lho daremos antes de percebermos que ele
está vazio, tão horrivelmente vazio. “Tão
somente admite que necessitas do Meu
tesouro”, roga o Pai, "para que Eu te possa
dá-lo!”
Qual é a
nossa resposta? Se for uma de negação, Ele é
forçado a ajudar-nos a lidar com a
realidade. Com muito cuidado Ele começa a
explicar-nos a nossa condição. A princípio
imaginamos que Ele está nos apanhando nos
arbustos. Mas enquanto estamos tremendo em
nossa nudez diante dEle, Ele cobre-nos com
Seu próprio manto, Sua vida perfeitamente
amorosa. “Aqui”, oferece Ele, “isto te
tornará mais confortável.”
E isto
resolve. Em breve estamos mais do que
aquecidos, estamos reconciliados! É então
que Ele começa a encher nosso vaso com o
tesouro do que Ele é. Reconheçamos
prontamente que estamos vazios, porque
necessitamos de recipientes vazios a fim de
levar o tesouro para casa! |
|
22 de Fevereiro |
Topo |
Oração Adulta
“Venha o
Teu reino, faça-se a Tua vontade, assim na
Terra como no Céu."
S. Mat. 6:10.
“Querido
Jesus”, suplica a doce voz infantil,
“abençoa-me hoje, e faz com que o meu
cãozinho volte para casa.” Enquanto isto sua
mãe está orando: “Oh Pai! És bem-vindo em
meu coração. Que eu possa estar mais segura
em Teu amor e assim menos defensiva."
Quando
amadurecermos espiritualmente, nosso modo de
falar na presença do Pai mudará. Haverá
menos mendicância pelas bênçãos
superficiais, mais alinhamento com Sua
vontade. A diferença vem do nosso
conhecimento aprofundado do que é o Pai. Em
vez de vê-Lo como um arbitrário distribuidor
de bênçãos, vemo-Lo cada vez mais como o
Autor da sabedoria, o Planejador de padrões
ideais para o viver. Compreendemos mais
completamente a sabedoria inerente desses
caminhos e percebemos que nossos problemas
não provêm da relutância divina em conceder
bênçãos, mas de nossa relutância em andar
nos caminhos da bênção.
Começamos
a ver que o propósito da oração não é mudar
a atitude de Deus em relação a nós, mas
mudar nossa postura em relação a Deus. Não
há necessidade de implorar e rastejar diante
dEle, nenhuma necessidade de persuadi-Lo a
reconhecer problemas que Ele talvez não
conheça. Isto seria insultante para Ele e
para nós. Quando vemos quão bom tem sido
Deus para nós, a mendicância dá lugar ao
louvor.
Jesus nos
ensinou a orar: “Venha o Teu reino.”
Posteriormente Ele disse: “O reino de Deus
está dentro de vós”, o que significa que a
mais verdadeira essência do reino de Cristo
não é sua localização física mas os ideais e
valores pelos quais seus membros vivem. Orar
a oração de Jesus, portanto, é fazer uma
escolha consciente em permitir que nossa
mente e valores sejam postos em harmonia com
a mente e valores de Deus. Isto representa
submissão no mais elevado sentido da
palavra.
Representa, não um temeroso agachar-se em
face da potência de fogo superior, mas um
alinhamento inteligente da mente com a
sabedoria superior.
A esta
altura, muitos dos imperativos grosseiros de
nossas orações começam a dar lugar a outras
formas. Em vez de orarmos: “Abençoa-me neste
dia”, poderíamos orar: "Dou-Te permissão
para me cutucares a fim de que eu não comece
a andar fora dos caminhos da bênção.”
Em vez de
“Abençoa Tio Carlos”, provavelmente
oraremos: “Senhor, estou disposto a ser
usado por Ti como um meio de levar alegria e
cura para a vida de Tio Carlos.”
E não é
isto o que esperaríamos da conversa de duas
pessoas inteligentes? |
|
23 de Fevereiro |
Topo |
Como Deus Lida com o
Pecado
“O fechar
os olhos a uma falta causa desgosto; uma
repreensão franca conduz à paz."
Prov. 10:10, NEB.
Um
professor descobre que um dos seus alunos
estivera colando nos exames. Deveria ignorar
isto e agir como se nada tivesse acontecido?
Ou repreenderia o aluno e o suspenderia da
sala de aula? Segundo o nosso texto de hoje
parece que a última escolha seria a mais
proveitosa. Ou não seria?
Lemos no
verso 12 do mesmo capítulo: “Mas o amor
cobre todas as transgressões.” É isto uma
contradição? Há uma diferença entre fechar
os olhos diante de cada transgressão e fazer
de conta que não a viu? Na
Today’s English Version
[Versão Inglesa de Hoje] da Bíblia o verso
10 declara: “Qualquer que oculta a verdade
causa aborrecimento.” Fazer vista grossa a
uma transgressão é evitar tratar
inteiramente com as conseqüências – e
deixá-las sem solução. Isto oculta a
realidade. E Deus está empenhado em
ensinar-nos a viver na realidade – a viver
responsável e justificavelmente em todas as
situações.
Ela
afirma, todavia, que o amor fecha os olhos a
todas as transgressões! Leiamos outra
tradução do verso 12 a titulo de elucidação:
“Mas o amor perdoa todas as ofensas” (TEV).
Deus não ignora, mas perdoa nossas ofensas.
A “vista grossa” é a Sua atitude preferida
de comutar temporariamente nossa sentença de
morte para que possamos viver a fim de
aprender um caminho melhor. O perdão não
“oculta a verdade”; não é caiação. Perdão é
a inteligente e amorosa posição de Deus em
relação a nós.
Creio que
Deus escolheu esta terceira alternativa. Ele
lida conosco, mantendo à parte as
conseqüências inevitáveis de nossas ações,
enquanto nos dá a oportunidade de
compreender o problema e fazer uma escolha
informada quanto ao nosso relacionamento com
Ele no futuro.
Com muita
freqüência imaginamos que temos somente duas
escolhas ao tratar com aqueles que pecaram.
Mostrando misericórdia, ignoramos a ofensa.
Mostrando que levamos o pecado a sério, ou
expulsamos o pecador da nossa presença ou
tomamos severas medidas contra ele. Em
qualquer caso, perdemos toda oportunidade
que poderíamos ter mantendo um
relacionamento saudável com a pessoa
envolvida.
Acalentemos a terceira opção! Tratemos
benévola e inteligentemente com as
realidades de cada problema, enquanto
expressamos em cada passo do caminho que a
pessoa envolvida é de muito mais valor do
que suas escolhas presentemente imprudentes.
Deste modo é como eu gostaria de ser
tratado. |
|
24 de Fevereiro |
Topo |
Por que Vender Tudo?
“O reino
dos Céus é também semelhante a um que
negocia e procura boas pérolas; e tendo
achado uma pérola de grande valor, vendeu
tudo o que possuía, e a comprou ”
Mat. 13:45 e 46.
Quando
Jesus conta uma parábola, mesmo os pequenos
detalhes da seqüência e a escolha do momento
são importantes para a narrativa. Nesta
parábola de uma sentença, Jesus fala do
assunto todo importante da escolha de ser um
cristão completamente leal. Mas observe
quando é que uma pessoa faz tal escolha.
Mais
exatamente do que seriamos capazes de
reconhecer a princípio, podemos
identificar-nos com a insistência do
negociante em obter somente boas pérolas;
nada menos do que as mais preciosas podem
satisfazer os mais profundos anseios do
coração. Nós os que temos procurado
satisfação nas bugigangas e jóias plásticas
deste planeta seco, desinteressante,
conhecemos o vazio que elas deixam para trás
quando se esmigalham. Embora vacilemos ante
o preço antecipado, sabemos que, se
encontrássemos a pérola suprema, deveríamos
renunciar a todas as jóias de menor valor a
fim de obtê-la. Entrementes, nos apegamos ao
que temos, porque nos parece melhor do que
tudo o mais.
Na
parábola de Jesus, o negociante primeiro
encontra a pérola e percebe seu grande
valor. Então, conhecendo o que está prestes
a ganhar na transação, voluntariamente vende
tudo o que dividiria sua atenção, todo
investimento em algo de menor valor a fim de
obter aquilo que finalmente satisfaria. Se
você lhe perguntasse se ele está pagando um
preço muito elevado, ele sorriria e lhe
diria que está fazendo o negócio de uma
existência.
Jesus
mesmo é a pérola. Está imediatamente
disponível a todos os que desejam abraçá-Lo
como o centro de sua vida. Mas devemos
reconhecer que Ele não pede de nós que
renunciemos a tudo aquilo a que estamos
apegados atualmente até reconhecermos o
valor de Sua amizade. Isto realmente diz
algo muito prático acerca do nosso Salvador.
Não insiste conosco para que abandonemos o
nosso
iceberg
que está afundando até que saibamos que
estamos pisando em terra firme.
Jesus não
tem nada a ganhar ocultando de nós o grande
valor da pérola, portanto insistindo em um
“salto nas trevas”. Nem nos repreende como
perversamente egoístas por nos apegarmos aos
únicos valores que conhecemos. Em vez disto,
persuasivamente nos mostra Seu grande valor
como Amigo. Então, baseados em tal
evidência, escolhemos a segurança de valor
obviamente maior. |
|
25 de Fevereiro |
Topo |
Está Você Vivendo a
Vida de Fé?
“Examinai-vos a vós mesmos: estais vivendo a
vida de fé? Ponde-vos à prova.”
II Cor. 13:5, NEB.
O texto
de hoje desafia-nos a explorar honestamente
nosso relacionamento contínuo com Deus.
Contudo, não visa motivar-nos a ver quantas
boas obras estamos praticando. Aliás, o
exame de nossa “lista de boas ações” pode
impedir-nos em nossa capacidade de discernir
imparcialmente a verdadeira qualidade de
nossa amizade com Deus.
Isto é
como tentar determinar quão bom é o seu
casamento. O marido poderia arrazoar:
“Providencio uma boa subsistência, passo as
noites em casa, conserto a máquina de lavar,
removo o lixo...” E a esposa poderia
refletir: “Eu lavo a roupa, preparo as
refeições, mantenho a casa limpa, conserto
suas meias...”
Conquanto
estas coisas sejam louváveis e mesmo
necessárias, em grande parte são barômetros
deficientes para medir o seu relacionamento.
Realmente, não muitos casais terminam no
tribunal com a queixa: “E ele não esvazia o
lixo!” ou “Ela não conserta minhas meias!" É
certo que estas coisas podem irritar, mas
não é o que fazemos, e sim o modo como nos
relacionamos mutuamente o que faz o
casamento funcionar ou torna-o intolerável.
Igualmente, nosso relacionamento com Deus
não é definido tanto pelas ações que
praticamos quanto pelas atitudes que
mantemos em relação a Deus como nosso Amigo
pessoal. É também definido por nossa
percepção de que Ele está Se relacionando
conosco. Em nossos esforços para agradar a
Deus podemos perguntar como os discípulos:
“Que faremos para realizar as obras de Deus?
Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta,
que creiais nAquele que por Ele foi
enviado.” S. João 6:28 e 29.
Cremos
que Cristo é representativo de tudo o que
Deus é. Sabemos que quando Cristo curava as
pessoas, Deus nosso Pai do Céu estava nos
mostrando que Ele deseja curar a NOSSA vida
de tudo o que nos fere e nos torna
prejudiciais. Quando vemos Maria perdoada,
exclamamos: “Deus ME perdoou!" Quando
testemunhamos o olhar da mais terna
compaixão por Pedro no rosto de Jesus, mesmo
Pedro O tendo negado, compreendemos: Deus
ainda me quer, embora às vezes eu O negue.
Como
sugere o texto de hoje, devo perguntar-me a
mim mesmo: “Estou vivendo confiante e
seguramente em meu relacionamento com Deus?
É Deus o meu Amigo?” |
|
26 de Fevereiro |
Topo |
Em Busca do Juiz
“Então
respondeu Satanás ao Senhor: Porventura Jó
debalde teme a Deus? Acaso não o cercaste
com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto
tem?"
Jó 1:9 e 10.
O
encontro entre Deus e Satanás no livro de Jó
tem todas as características essenciais do
juízo final. Existe conflito entre os dois
grandes protagonistas no conflito de alcance
universal. Superficialmente, parece que seu
conflito é sobre Jó. Deus afirmou que Jó é
um bom homem; Satanás contrapôs com outra
opinião.
Entretanto, o conflito tem uma dimensão
muito mais profunda. Começamos a perceber
que Satanás pouco se preocupa com o que é
feito de Jó; seu verdadeiro objetivo é o
próprio Deus! E Satanás dispõe em sua
réplica de um duplo ataque contra Ele.
Primeiro, sugere que Deus realmente não sabe
sobre o que está falando. Deus havia
depositado Sua confiança em Jó como um
exemplo digno do Seu poder restaurador,
certo de que Jó permaneceria fiel a Ele. Mas
Satanás assevera que se Deus realmente
conhecesse o coração, descobriria quão
volúvel é Jó, mudando suas agradáveis
circunstâncias.
Em sua
segunda acusação, Satanás está afirmando em
essência que ninguém depositaria
inteiramente sua fé em Deus baseado no que
Deus é. Alega que nós seres humanos somos
completamente egoístas, e o único meio pelo
qual Deus nos poderia atrair para Si seria
apelando para o nosso egoísmo. Jó, afirma
ele, é um exemplo de lealdade comprada, não
de fé. A fé que está arraigada, inteiramente
em uma apreciação de Deus simplesmente não
existe, assevera Satanás, porque Deus
justamente não é digno de tal confiança.
O que
aconteceria se Jó caísse sob a prova? Que
pensaria o Universo do seu Deus? Sobre Sua
capacidade de conhecer o coração e os
motivos de Suas criaturas? Sobre se alguém
adoraria a Deus somente por causa de Deus? O
julgamento aqui não está primariamente
focalizado em Jó, que do ponto de vista de
Satanás é um ser humano débil e
insignificante, mais ou menos! Ele está em
busca do Juiz!
É
emocionante ver como Deus lida com as
acusações. Poderia ter dito; “Não tens
nenhum direito de questionar Minhas
opiniões. Afinal de contas, Eu sou Deus!"
Mas não o fez. Sem qualquer defensiva, disse
simplesmente: “Deixemos que o assunto seja
decidido à base da evidência. Continua e
toma todas aquelas bênçãos que afirmas tem
comprado a lealdade de Jó.”
Conhecemos o resultado. Deus concluiu que Jó
falara dEle o que era reto (42:7). Pode Ele
dizer o mesmo de nós? |
|
27 de Fevereiro |
Topo |
Dando Graças em Todas
as Circunstâncias
“Dai
graças em todas as circunstâncias; porque
esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus
para convosco. ”
I Tess. 5:18, RSV.
Um bebê
morre caindo de um carro em velocidade. Pode
a mãe agradecer a Deus por isto? Um
adolescente torna-se um quadriplégico quando
seu carro é atingido por um motorista
bêbado. Devem os pais dar graças a Deus por
seu futuro agora interrompido? Ouço
repetidamente: Os cristãos estão dizendo Sim
a estas perguntas.
E este
"sim” tem uma arma em si! “Se você, como
cristão, NÃO responde Sim, então não crê que
Deus está controlando sua vida. Você não crê
no texto de hoje. Em outras palavras, você
não tem muito de um cristão.”
Bem,
minha resposta para as perguntas acima é
NÃO! Deus não está nos adestrando para
sermos insensíveis autômatos. Não devemos
engolir a inteligência e simular louvor a
Deus por coisas que são horrivelmente más.
Deus não espera que Lhe demos graças POR
todas as circunstâncias, mas que Lhe
agradeçamos EM todas as circunstâncias.
Graças a Ele por sustentar-nos através da
crise que nos tornaria insanos se não fosse
a Sua continua presença. Graças a Ele porque
sabemos que este mundo não é a última
afirmação do que será. Graças a Ele por tudo
o que Ele é, apesar de toda a difamação que
tem sido amontoada contra o Seu nome –
freqüentemente em nome da religião e do
direito.
Agradecer
a Deus porque seu bebê caiu de um carro em
velocidade é indiciar a Deus como assassino.
“Mas”, opina você, “pedi a Deus que
dirigisse a minha vida e a vida dos meus
filhos! Ele permite que isto aconteça!”
Lembre-se: estamos em território inimigo! E
que o inimigo é o destruidor das almas.
Podemos somente esperar que lhe será
permitido demonstrar este fato até que
termine o grande conflito entre o bem e o
mal. Nesse ínterim, Deus prometeu estar
conosco e ajudar-nos a tomar os tipos de
decisões que não somente nos habilitarão a
viver responsável e justificavelmente mas
também confiante e produtivamente.
Caro
leitor: Se existem circunstâncias dolorosas
em sua vida, na qual pouco ou nenhum bem
você pode divisar, olhe ALÉM delas para o
poderoso Deus, seu compassivo Pai. Sua
bondade é imutável, Seu amor por você é
inalterável, e os Seus planos para sua vida
e a vida de seus queridos são muito maiores
do que podem abranger os seus mais elevados
pensamentos.
Regozije-se e seja extremamente feliz. Nosso
Deus é maior do que quaisquer circunstâncias
de nossa vida. |
|
28 de Fevereiro |
Topo |
Por que Lamentar o
Pecado?
“Pequei
contra Ti, contra Ti somente, e fiz o que é
mal perante os Teus olhos. "
Sal. 51:4.
Por que
você se sente mal quando peca? Teme que Deus
o tenha em menor consideração? Ou teme que
alguém considere menos a Deus por causa de
você?
Esta
pergunta é muito mais do que simples
minúcias teológicas; toca nas mais profundas
motivações do coração. Se o seu incentivo
para evitar o pecado é tal que você não se
desprestigia diante de Deus, sua motivação
básica é egoísta. Se, por outro lado, sua
razão para evitar o pecado origina-se de uma
consideração intensamente alta pela
reputação de Alguém a quem você ama, sua
motivação básica é altruísta.
Quando
chegamos diretamente ao ponto, a motivação
faz toda a diferença. Teremos a mente de
Cristo somente quando os fogos que ardem por
trás dos nossos olhos são os do amor
altruísta. A lei só pode ser verdadeiramente
guardada por aqueles que amam, porque ela
descreve como agem as pessoas amorosas. Mas,
o egoísmo não pode produzir altruísmo.
Quando temos um motivo egoísta para
desejarmos ser altruístas, isto simplesmente
não funciona.
Deus sabe
porquê, e por este motivo nos deu razões
totalmente altruístas para querermos ser
como Ele. Tendo satisfeito inteiramente
todas as nossas necessidades (curando deste
modo o nosso egoísmo), nos atraiu em amor
para consigo. Mais do que quaisquer
preocupações com nós mesmos, tornamo-nos
zelosos da boa reputação do nosso Amigo.
Sabemos que outros estarão fazendo decisões
eternas em relação a Ele, muitas vezes
baseados no que contemplam em nós. E
queremos que tenham dEle um bom conceito!
Davi
também sabia disto. Quando ele pecou, sabia
exatamente a quem tinha ferido no máximo.
Além do pesar que o pecado traria à sua
própria vida, Davi sabia que muitos em
Israel indagariam se Deus era suficiente na
vida de Davi – se Davi tinha tão
evidentemente se afastado da vontade de Deus
a fim de ter suas “necessidades”
satisfeitas.
Não há
nenhuma evidência de que Davi temeu
aproximar-se de Deus. Sabia que seu Pai não
usa a influência da rejeição emocional a fim
de ordenar a vida de alguém, porque isto
somente aprofundaria a cobiça egoísta que
principalmente o levou ao pecado. Sabia que
Deus desejava, não a automortificação
servil, mas a "verdade no íntimo” (verso 6).
E a amorosa aceitação de Deus tornou-lhe
mais fácil enfrentar aquela dolorosa verdade
acerca de suas fraquezas. |
Título
Original em Inglês:
HIS HEALING LOVE
Título
em Português:
O AMOR QUE RESTAURA
Autor:
DICK WINN
Primeira Edição Publicada em 1987:
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA |
|
|
|
|
|