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Desempenho
Versus
Relacionamento
“Dirigiram-se, pois, a Ele, perguntando: Que
faremos para realizar as obras de Deus?
Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta,
que creiais nAquele que por Ele foi
enviado.”
S. João 6:28 e 29
Constitui a mensagem acerca do que é Deus
apenas um outro assunto teológico que os
adultos podem discutir em grupos? Ou é ela
um conceito perceptível e relevante que
mesmo os jovens podem aceitar? Permita que
meu filho adolescente, Jeff, dê-lhe a idéia
de seus próprios sentimentos:
“Muitos garotos são educados em ambientes
nos quais devem atuar a fim de serem aceitos
e amados. Espera-se deles que tirem boas
notas na escola para que a mãe e o pai
fiquem contentes. Sentem que devem ser
engraçados ou de boa aparência a fim de que
sejam populares. Sabem que seus professores
os apreciarão se tiverem bom comportamento
na sala de aula. Embora isso vise prover o
incentivo ao bom procedimento, pode
tornar-se muito desanimador quando eles não
conseguirem estar à altura.
“O problema é que quando essas mesmas
idéias são transportadas para o
relacionamento com Deus, você jamais poderá
estar à altura, e isto o fará ter a
impressão de que está sucumbindo. ‘É
impossível!’ pensa você. ‘Seria melhor nem
mesmo tentar!’ É claro que tudo isto está
encoberto por uma atitude de despreocupação.
“Jesus compreendia o problema. Quando Ele
esteve aqui na Terra, foi interrogado: ‘Como
devemos fazer o bem?’ Em outras palavras,
como podemos agradar a Deus? Os judeus
estavam apoiados em todas as exigências e
expectativas dos fariseus. Com todas as
incontáveis regras e deveres, estavam
totalmente desencorajados e imaginavam que
era-lhes impossível ser aceitos por Deus.
Jesus pôs as coisas em ordem ou
corrigiu-lhes o pensamento. Disse-lhes que o
que acima de tudo agradava a Deus era que
desenvolvessem uma amizade pessoal com Ele.
“De alguns meses para cá tenho chegado à
compreensão de que em vez de tentar fazer o
bem, que é inútil, quando contemplamos a
Jesus naturalmente desejamos tornar-nos
semelhantes a Ele. Quando adquiri este novo
senso de compreensão, minha concepção de
Deus mudou. Sinto-me muito mais livre em Sua
presença. Agora quero crescer a fim de
melhorar o relacionamento em vez de tentar
cumprir exigências.
“Penso que haveria muito menos cristãos
desanimados se eles tivessem esta
compreensão. Deus nos aceita, não por causa
de qualquer coisa que fazemos, mas porque
nos criou para ser Seus amigos. E isto que
torna a vida de valor.” |
2 de Julho |
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Um Dom Formidável
“Porque é necessário que este corpo
corruptível se revista da
incorruptibilidade, e que o corpo mortal se
revista da imortalidade.”
I Cor. 15:53
Você é o gerente da maior joalheria de uma
grande cidade, tendo sob sua
responsabilidade o mais profuso estoque de
jóias e pedras preciosas do país. E está
entrevistando pessoas para o cargo de
contador.
Um candidato parece ter extenso conhecimento
de jóias de valor e evidente confiança no
seu manuseio. Naturalmente, você pergunta se
ele tem algum registro criminal. Com
acanhamento, ele faz o sinal afirmativo.
“Estive quinze anos cumprindo pena na
prisão”, admite. “Por furto de jóias.” Você
o empregaria, entregando-lhe as chaves da
loja? Ou subitamente se preocuparia com o
inestimável estoque?
Paulo nos afirma que somente Deus possui a
imortalidade (I Tim. 6:16). E, contudo, no
texto de hoje ele diz que Deus está pondo os
retoques finais em um plano para começar a
distribuir aos seres humanos esta qualidade
ou atributo divino! E que dom formidável!
Formidável, não apenas por causa das
surpreendentes implicações de viver para
sempre, mas também por causa daqueles a quem
Deus conferirá o dom: PECADORES! Alguns
veriam isto como semelhante a entregar as
chaves de uma grande joalheria a um ladrão
de jóias convicto, porque as pessoas a quem
Deus confiará a vida eterna não serão
colocadas em confinamento solitário. Estarão
livres para viajar pelo Universo,
partilhando abertamente seus valores e
convicções, representando os anseios de seu
coração.
Por que, então dará Deus a vida eterna a
pecadores? Alguns vêem isto como sendo
primariamente uma expressão de amor – que
Deus é demasiado generoso para recusar tal
tesouro àqueles a quem Ele ama. Mas o amor
pode ser condescendente se concede tesouros
àqueles que são incapazes de manuseá-los.
Quanto a isso, Deus ama os ímpios que não
receberão a vida eterna tanto quanto ama
aqueles que hão de recebê-la.
O dom da vida eterna é profundamente uma
expressão de confiança. É a proclamação de
Deus de que Ele confia em Sua própria
capacidade de restaurar Seu povo à lealdade
completa. Tem confiança de que Seus métodos
certamente operarão. Portanto, quando nos
confere o dom da vida eterna, está
anunciando que confia na restauração
completa do Seu povo. Ex-ladrões de jóias,
assassinos, mentirosos, e o mais – Ele nos
confiará tudo!
Se o nosso Deus tem motivo amplo para
confiar a “pecadores” a vida eterna, não
deveríamos nós pecadores, agora mesmo, ter
motivo amplo para confiar inteiramente em
nosso Deus? Porque isto significa vida
eterna. |
3 de Julho |
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Esperança no Desespero
“Sobreveio a lei para que avultasse a
ofensa; mas onde abundou o pecado,
superabundou a graça.”
Rom. 5:20
Dois casais partilhavam um apartamento
dúplex nos subúrbios. De um lado morava
Maria e seu esposo Estevão, que era
marinheiro. Seu relacionamento florescia
apesar dos prolongados tempos de separação
quando Estevão estava no mar. Alice e José
eram muito diferentes. Embora raramente se
separassem por mais de um dia de uma vez, a
distância entre eles parecia mais ampla do
que os Oceanos Atlântico e Pacífico
combinados.
A maior parte da tensão na experiência
cristã é o resultado de um horrível senso de
distância entre o Céu e a Terra. Deus está
muito distante! Se apenas pudéssemos
realmente OUVI-LO. Ou percebê-Lo de relance
como Moisés. Ou se não podemos ter um
vislumbre do próprio Deus, ao menos de um
anjo!
Tal anseio pode causar dano em nosso senso
de paz se permitirmos que o fato de nossa
separação física de Deus anule a realidade
equilibradora de nossa união com Ele. A
amizade que Deus mantém conosco é muito
maior do que nossa separação física dEle!
Lemos em Rom. 5:20: “Sobreveio a lei para
que avultasse a ofensa; mas onde abundou o
pecado, superabundou a graça.” Paremos e
pensemos acerca do que este texto está
dizendo.
Nascemos neste mundo separados de Deus em
corpo e espírito. A fim de reconhecermos
quão grave é esta condição, Deus nos deu Sua
lei. Ela continuamente nos mostra o vasto
alcance e nossa alienação dEle – mental,
emocional e espiritualmente. Todavia, há
ESPERANÇA para a nossa condição de outro
modo desesperada! O amor de Deus, o qual não
procuramos e não merecemos, é tão amplo e
profundo que ultrapassa em muito QUALQUER
distância entre nós! Estar unido com Ele
fisicamente, enquanto ainda alienado
espiritualmente não é a solução para a vida
eterna. A distância física é uma expressão
do amor de Deus por nós. Somente quando o
relacionamento for restaurado nos sentiremos
totalmente à vontade em Sua presença!
O abismo da separação entre Deus e eu mesmo
é realmente tão amplo quanto o meu coração
incrédulo. Quão alegre estou porque Ele
transpôs esta distância com o Seu
incomparável amor! |
4 de Julho |
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Os Legalistas São Rebeldes
“Porque Eu, o Senhor, não mudo; por isso
vós... não sois consumidos.”
Mal. 3:6
Nossa descrição costumeira do legalista
religioso é de alguém que traz as marcas
permanentes da preocupação na fronte,
colecionando listas intermináveis de boas
ações a serem praticadas e de más ações a
serem evitadas. Seu vocabulário religioso
está fortemente temperado com palavras tais
como “dever”, “obediência” e “perfeição”.
Nada mais teme do que fazer algo que incorra
no desagrado de um Deus hipersensível.
Expô-lo como um rebelde contra Deus seria,
aos seus olhos, base para um processo por
difamação.
Mas considere novamente a motivação
fundamental do legalista. Seu mais intenso
desejo é que seus diligentes esforços em
prol da bondade possam persuadir a Deus a
mudar em relação a ele, concedendo-lhe
favores de graça ou de benevolência que Ele
de outro modo poderia não oferecer. O
legalista presume que sabe exatamente o que
mais necessita e deseja. Deveras, ele sabe
melhor do que Deus, e se não pedisse com
lisonjas aqueles dons a Deus, Ele
provavelmente não lhos concederia.
Como tal, o legalista afirma que ele está em
melhor situação em suas próprias mãos do que
nas mãos de Deus. Está convencido de que
poderia cuidar melhor de si mesmo do que
Deus, se lhe fosse dada a decisão
controladora. Sua vida é um protesto porque
os dons do perdão e aceitação retidos nas
mãos de um Deus avarento que não está
disposto a partilhá-los com eles exceto
quando persuadido ou obrigado. O legalista,
portanto, crê que é mais nobre, mais sábio e
mais amoroso do que Deus. E certamente isto
constitui a máxima rebelião!
Toda vez que eu me aproximo de Deus com o
desejo de mudar Suas atitudes ou ações em
relação a mim, estou retornando à postura de
um legalista. Quando Deus diz: “Porque Eu, o
Senhor, não mudo”, Ele não está fazendo uma
observação petulante nem anunciando uma
mente fechada. Nosso Pai não muda com
respeito a nós porque não há nada em Sua
perfeitamente amorosa e sábia atitude para
conosco que necessite de mudança.
Diz Deus: “Porque Eu, o Senhor, não mudo;
por isso vós... não sois consumidos.”
Permanecemos na graça, cada um de nós.
Embora cada um de nós tenha pecado, nos foi
concedida a existência – e uma oportunidade
salvadora da vida a fim de transformar a
NOSSA mente. Não temos morrido, não porque
tenhamos implorado por nossa vida, mas
porque nosso imutável Deus é benigno por
natureza. |
5 de Julho |
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Que Torna o Nosso Gozo Completo?
“Tenho-vos dito estas coisas para que o Meu
gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja
completo”
João 15:11.
Jesus estava no cenáculo com Seus onze
discípulos restantes. Sabia que dentro de
apenas algumas horas a vida deles seria
virada ao avesso. E assim procurou
confortá-los antecipadamente e ensinar-lhes
preciosas verdades que eles conseqüentemente
levariam ao mundo inteiro.
Começou a dizer-lhes que Ele seria tomado
dentre eles, mas que Sua partida assinalava
o preparo para que posteriormente pudessem
estar com Ele eternamente. Nesse ínterim,
Ele enviaria o Consolador para ajudá-los a
lembrar-se de tudo o que lhes tinha dito.
Disse-lhes que estava indo para o Pai; que
era para o seu próprio benefício que Ele
fosse. Compreendeu que ao falar-lhes estas
coisas a tristeza havia lhes enchido o
coração; quanto mais Ele lhes explicasse,
mais eles não poderiam então suportá-lo.
“Assim também agora vós tendes tristeza”,
disse-lhes ternamente, “mas outra vez vos
verei; o vosso coração se alegrará, e a
vossa alegria ninguém poderá tirar.” João
16:22.
Então fez-lhes uma das mais maravilhosas
promessas já registradas nas Escrituras: “Em
verdade, em verdade vos digo, se pedirdes
alguma coisa ao Pai, Ele vo-la concederá em
Meu nome... pedi, e recebereis, para que a
vossa alegria seja completa.” Versos 23 e
24.
Como sempre, Jesus chamava a atenção de Seus
amigos para o Pai. “Quem Me vê a Mim, vê o
Pai.” João 14:9. “Tudo quanto ouvi de Meu
Pai vos tenho dado a conhecer.” Cap. 15:15.
O lugar que Ele prepararia está na casa do
Pai. Mesmo o Consolador prometido “procede
do Pai”, lembrou-lhes (verso 26). E a
alegria que era Sua – aquela total unidade
com o Pai (expressa em Sua oração por eles)
– deveria ser deles se pedissem! “O próprio
Pai vos ama”, enfatizou.
Jesus sabe que há somente um meio de termos
gozo ou a alegria que é total. Ela não
consiste em viver onde não há nenhuma dor ou
sofrimento. Não consiste em ter uma mansão
ou caminhar em ruas de ouro. Não consiste
nem mesmo em viver eternamente. Consiste em
estar inteiramente restaurado à comunhão com
o nosso Pai do Céu, porque em Sua “presença
há plenitude de alegria”. Sal. 16:11. |
6 de Julho |
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É Assim que Você Observa as Regras
“Igualmente o atleta não é coroado, se
não lutar segundo as normas”
II Tim. 2:5.
Se eu tivesse escrito o verso de hoje,
teria escrito o que parece tão óbvio: “O
atleta não é coroado a menos que VENÇA.
Aquele que atinge a linha de chegada na
frente dos outros ganha o prêmio. Não
importa quem está ferido ou parado ao
longo do caminho. Vencer é em si mesmo o
objetivo.”
Na mente de Paulo, jogar observando as
regras é mais importante do que
simplesmente vencer a partida. Porque é
o dia-a-dia, os assuntos práticos da
vida que devem ser conduzidos para
dentro dos limites da vontade de Deus. É
ISTO que finalmente prepara alguém para
usar a coroa.
Como acontece com o atleta, o cristão
jamais se esquece da linha de chegada.
Mas um atleta que considera a sua
vitória pessoal mais importante do que o
sentimento de seus companheiros de
corrida, é rude e grosseiro. Se ele
empurrasse ou passasse rasteira em
outros corredores a fim de obter uma
vantagem sobre eles, estaria
desclassificado.
“Vencer” em nosso contexto usual de
rivalidade e competição, implica que
alguém deve perder. É uma atividade
orientada pelo ego em que a
autodignidade de muitos é esmagada para
que alguns possam supostamente pensar
melhor acerca de si mesmos. Como tal,
isto prejudica a própria estrutura do
respeito humano que é tão vital para a
restauração das pessoas.
Nosso Pai não usa as seduções de
recompensas egoístas para levar-nos a
viver a vida cristã, porque viver
“segundo as normas” é em si mesmo a
recompensa. Não adotamos aquelas
qualidades íntimas de ternura, compaixão
e sensibilidade a fim de ganhar uma
coroa. Elas são em si mesmas a coroa,
com a vida de Cristo dentro. E o Céu não
é senão a maravilhosa oportunidade de
usufruir esta vida plena para sempre.
Diz um velho refrão: “O importante não é
ganhar ou perder, mas como se observa as
regras.” Nos momentos espontâneos da
vida revelamos o que realmente somos.
“Observamos as regras” da vida pelas
regras do jogo – os valores e atitudes
da alma – que temos internalizado
através da comunhão com nosso Senhor. Se
é natural para nós, na caminhada de
nossa corrida diária, ter o nosso
coração sintonizado com as dores não
expressas daqueles que correm conosco (e
especialmente daqueles que ficam para
trás de nós), então na linha de chegada
há coroas com o nosso nome escrito sobre
elas. |
Mais do que Reintegração Legal
“Restituir-vos-ei os anos que foram
consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo
destruidor e pelo cortador...”
Joel 2:25.
- Compensarei isto para você! – Mamãe
consolava sua filhinha depois de dizer-lhe
que havia cancelado a excursão à praia. –
Iremos noutra ocasião.
Ainda aflita, a criança enxugava as
lágrimas, soluçando levemente enquanto
falava.
- Todas as belas conchas ainda estarão lá? –
Animada mais uma vez pela mãe, ela caminhou
com passo incerto e vacilante para sua caixa
de areia, murmurando a meia voz: - Eu e
mamãe construiremos castelos. E
alimentaremos as gaivotas...
A vida neste mundo pode ser despedaçada.
Podemos experimentar perdas que são muito
piores do que adiar excursões à praia como
as perdas que para sempre se foram como o
dia de ontem. Quem pode subsistir a perda de
um filho ou de uma filha que morreram
“separados do Senhor”? Tendo crescido em um
lar cheio de contenda e embriaguez, podemos
voltar atrás e experimentar uma feliz
infância?
Creio que as perversas condescendências tão
prevalecentes hoje são perfeita evidência de
que as pessoas estão tentando “compensar-se”
a si mesmas por todas as perdas, grandes e
pequenas, experimentadas em sua vida. O
chamado a um viver casto e aos retos
conceitos da doutrina bíblica atrai
relativamente poucos dentre as multidões.
Por que? Porque a mensagem inerente de
abnegação ameaça aumentar ainda mais o seu
senso de perda. Freqüentemente aqueles que
chegam a abraçar o Cristianismo aceitam o
perdão dos seus pecados passados em troca da
esperança da vida eterna. Certamente ISTO
lhes “compensaria”!
Mas a reintegração legal é suficiente na
comunidade celestial? Consideremos novamente
a situação da meninazinha acima mencionada.
Estaria ela contente na praia sem que sua
mãe estivesse lá para usufruir e participar
de suas atividades? – mesmo que muitas
outras crianças estivessem presentes? Não
era a companhia de sua mãe que ela ansiava
mais do que mera permissão para ir à praia?
Amigos, Deus tem mais para oferecer-nos do
que reintegração legal no Céu. Seu plano é
“restituir-[nos] os anos que foram
consumidos pelo gafanhoto migrador” (Joel
2:25) – e Ele sabe que nossa ida para o Céu
não é suficiente em si para efetuar isto.
Necessitamos dEle! Somente Sua companhia
pode curar nossa quebradura e aliviar nosso
senso de perda.
A mensagem de Deus para o mundo é que Ele Se
deu a Si mesmo! E tendo-O, não desejaremos
nada mais na Terra. (Sal. 73:25, NEB.) |
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8 de Julho |
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Traje Para o Sucesso
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus,
santos e amados, de ternos afetos de
misericórdia, de bondade, de humildade, de
mansidão, de longanimidade.”
Col 3:12.
Tudo o que escolhemos para vestir é uma
declaração de como vemos a nós mesmos. Se
trajamos as mais recentes invenções da moda,
estamos afirmando que vemos a nós mesmos
como atualizados, informados, artísticos e
não menos opulentos. Se preferirmos vestir
cáqui usado ou brim, e sapatos muito
vulgares, estamos projetando uma imagem de
negligência e descuidada desconsideração
pelas expectativas intelectuais da sociedade
e pela inclinação ao conforto pessoal.
Empregadores aprenderam a avaliar seus
empregados em perspectiva observando como se
vestem. Quando consideram os subordinados
para promoções, os executivos notam como
eles se vestem. Não é de se admirar que o
livro DRESS FOR SUCESS [Traje para o
Sucesso] seja vendido aos milhões de
exemplares.
Um jovem de ascendência real – destinado a
assentar-se sobre o trono de um monarca –
terá uma dignidade , uma postura de
autoconfiança e importância que será
evidente aos outros. Isto será revelado em
grande parte pelo vestuário que ele prefere
trajar. Isto expressará se ele conhece a si
mesmo!
Paulo afirma que se reconhecermos quem
realmente somos – eleitos, reclamados e
amados pelo Rei do Universo – nos
“vestiremos” adequadamente. Esta compreensão
interpretada pelo Espírito nos conferirá uma
dignidade, uma auto-imagem que será
naturalmente expressa por aquelas qualidades
de caráter com que nos revestimos.
Cada uma das qualidades que Paulo menciona
no verso de hoje é uma expressão do
procedimento de alguém que está em uma
posição de poder. Aquele cujas necessidades
de amor foram satisfeitas é libertado para
ser compassivo em relação às necessidades
dos outros. Uma pessoa confiante pode
livrar-se de si mesma o suficiente para
permitir que a bondade flua para outros. A
humildade (ou docilidade) assinalará a vida
daquele que sabe que já pertence a Deus.
Contemplando nosso benévolo Pai e vendo quão
poderoso Ele tem sido em nossa vida através
de Sua gentileza, benevolência, teremos
coragem para ser benévolos com outros. E
aquele que foi beneficiado pela paciência
divina estará pronto para conceder a outros
tempo e espaço para crescer.
“Revestir-se” destas qualidades de caráter,
como cristãos, é mais do que uma
auto-escolhida declaração acerca de nossos
gostos e preferências. É uma declaração
precisa ao mundo de quem é o nosso Pai e de
como Ele maravilhosamente adorna a vida do
Seu povo! |
9 de Julho |
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Tendo a Perspectiva Correta
“E tendo a Ti, não desejo mais nada sobre a
Terra.”
Sal. 73:25, NEB.
Isto não é justo! Eles violam todas as
regras e obtêm todos os privilégios!” Os
olhos de Rogério inflamavam-se num misto de
surpresa e indignação. Aos quinze anos, ele
sentia que as coisas eram sem graça: os
rapazes do dormitório que ficavam à-toa não
afirmavam isto tão bem. Contudo, eles eram
os mesmos que pareciam ser capazes de
apropriar-se de cada saída para seu
proveito. “Que proveito há em tentar agir
corretamente!” Os músculos da sua face
estavam tensos.
Provavelmente cada pessoa na Terra, uma vez
ou outra, tem tido tais sentimentos. Asafe
certamente teve. Lamentou ele: “Quanto a
mim, porém, quase me resvalaram os pés;
pouco faltou para que se desviassem os meus
passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao
ver a prosperidade dos perversos.” Sal. 73:2
e 3.
Continua ele: “Por isso o seu povo se volta
contra eles, e os tem por fonte de que bebe
a largos sorvos. E diz: Como sabe Deus?
Acaso há conhecimento no Altíssimo? Eis que
são estes os ímpios; e sempre tranqüilos,
aumentam suas riquezas.” Asafe então
condescende com um pouco de autocomiseração:
“Com efeito, inutilmente conservei puro o
coração e lavei as mãos na inocência. Pois
de contínuo sou afligido, e cada manhã
castigado.” (Versos 10-14)
Contudo, [Asafe] conhecia muito bem a Deus
para permanecer em tal estado de agitação.
Contendo-se antes de ir adiante com seus
sentimentos, ele admite: “Se eu pensar em
falar tais palavras, já aí teria traído a
geração de Teus filhos. Em só refletir para
compreender isso, achei mui pesada tarefa
para mim; até que entrei no santuário de
Deus e atinei com o fim deles....Todavia,
estou sempre contigo, Tu me seguras pela
minha mão direita. Tu me guias com o Teu
conselho, e depois me recebes na
glória....Os que se afastam de Ti, eis que
perecem.” Versos 15-17, 23, 24 e 27.
Somente quando estamos totalmente
satisfeitos em nosso relacionamento com o
Pai podemos aceitar que a bênção contínua de
Deus sobre os ímpios não nos roube de nada!
Sua escolha de amar totalmente as pessoas em
vez de “dar-lhes o que lhes cabe de direito”
– mesmo quando tiram proveito desta atitude
– nunca pode diminuir o fato de que Deus é a
nossa “herança para sempre”. (Verso 26).
Tendo-O, não desejaremos nada mais sobre a
Terra. |
10 de Julho |
Topo |
Pessoas Desprezíveis
“Irmão, se alguém for surpreendido nalguma
falta, vós, que sois espirituais, corrifi-o,
com o espírito de brandura; e guarda-te para
que não sejas também tentado.”
Gal. 6:1.
Você procura alcançar o copo de papel em um
distribuidor e o consegue. Enche o copo e
bebe dele. Quando o mesmo está vazio, parece
barato e inútil. Assim, você simplesmente o
joga fora. Guardá-lo para uso posterior
seria bastante incômodo. Além disto, há
muito mais no lugar de onde veio este.
Você tem vários empregados sob sua
supervisão. Os empregos são raros, com uma
dúzia de candidatos para cada vaga. Um de
seus empregados, oprimido por problemas
pessoais, torna-se ineficiente no trabalho.
Tratar dos seus problemas exigiria muito do
seu tempo e há os nomes de uma dúzia de
candidatos aparentemente livres de problemas
na seção pessoal. Assim você o despede.
Você descobre que um membro da igreja
sucumbiu a algum pecado tenebroso que está
perturbando a congregação. Você começa a
considerar as exigências pessoais – em tempo
e energia – envolvidas em ajudá-lo a pôr
mais uma vez a vida em ordem. Sua
congregação é grande e ele não é um membro
particularmente notável. Ainda mais, você
tem no Manual da Igreja elementos
para separá-lo da comunhão. Que fará?
Quão fácil é indignar-se contra pessoas
inoportunas e usar suas fraquezas como uma
desculpa para preteri-las em favor de
indivíduos mais “promissores”! É tão moroso,
tão oneroso para nossas habilidades
interpessoais enfrentar de um modo redentor
as sombrias e confusas vítimas deste planeta
arruinado pelo pecado!
Jesus jamais considerava alguém como uma
pessoa desprezível. Mesmo os menos
promissores não podiam ocultar seu
verdadeiro potencial dos olhos dAquele que
sabia quão poderosamente Seu amor poderia
influenciá-los. Nunca os rejeitava para ir à
procura de interessados mais promissores.
Jesus gostava de conduzir experiências em
amor. Nada Lhe trazia mais satisfação do que
encontrar alguém cuja personalidade tinha
sido amarrotada, que havia sido posto de
lado como uma pessoa desprezível pelo resto
da sociedade. Então enfrentava o desafio de
ver quanta diferença Ele poderia fazer
amando aquela pessoa de maneira sábia e
incondicional.
Representamos melhor o nosso Pai quando
estimamos cada pessoa com quem nos
encontramos como de grande valor. |
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11 de Julho |
Topo |
Criação, Evolução ou Instrução?
“O discípulo não está acima do seu mestre;
todo aquele, porém, que for bem instruído
será como o seu mestre.”
Luc. 6:40.
- O senhor crê na criação ou na evolução? –
Ao fazer a pergunta, vi uma expressão em
seus olhos que me dizia que havia nisto uma
armadilha em alguma parte. Mas sendo um
cristão crente na Bíblia, é claro que decidi
pelo divino ato repentino em vez de pelo
longo e vagaroso processo de mudança
gradual.
Com um tom de triunfo em sua voz, ele
perguntou:
- Quando se refere à obtenção de um caráter
cristão, é isto um processo extenso,
prolongado, ou é um ato divino instantâneo?
É criação ou evolução?
Isto soava bem. Não desejando ser
considerado evolucionista ou ser visto como
negligenciando o poder divino operador de
milagres, quase me deixei seduzir por isto.
Mas outro amigo de pensamento lúcido
comentou:
- A criação instantânea é boa para árvores e
baleias; mas o nosso Deus não cria
instantaneamente caráter maduro. Nem Jesus
nem Adão tiveram este benefício. O caráter à
semelhança de Cristo provém de ouvir Sua
palavra e fazer escolhas adequadas.
Jesus foi muito claro quanto ao assunto de
alguém tornar-se como o Mestre: “Todo
aquele, porém, que for bem instruído será
como o seu mestre.” Jesus nos criou com
mentalidade capaz de compreender – através
da iluminação do Espírito Santo – os
princípios do Seu reino. Essas mesmas
mentalidades podem então fazer escolhas para
agir em harmonia com aqueles princípios. E
são estes os blocos de construção do
caráter. O caráter é revelado através de
atos habituais que estão em harmonia com o
sistema de valores internos de alguém.
Tenho conhecido várias pessoas que tentaram
manter-se fiel à teoria de que o caráter é
criado maduro instantaneamente. Acreditavam
que sua posição é um testemunho ao poder
miraculoso de Deus, e antecipar um processo
mais vagaroso é fazer concessão ao pecado.
Mas elas estão embaraçadas nesta questão de
tudo-ou-nada, a qual afirma que, se
descobrissem imaturidade dentro de si
mesmas, deveriam duvidar de que Deus tenha
realmente operado em sua vida. E estão
esmagadas pelo temo obsessivo de que talvez
nem mesmo estejam convertidas!
Disse Jesus: “Eu Sou o caminho, a verdade, e
a vida.” Seu poder para transformar-nos está
fundamentado não no entusiasmo, no ritual
místico ou em atos incompreensíveis, mas na
verdade. Os anseios do coração pela
semelhança com Cristo encontram, portanto,
sua mais elevada expressão, quando dizemos:
“Jesus, ensina-me! Mostra-me a Tua vontade e
eu alegremente responderei.” |
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12 de Julho |
Topo |
Manifestando-O Como Ele É!
“Temei a Deus e daí-lhe glória, pois é
chegada a hora do Seu juízo: e adorai Aquele
que fez o céu, a terra, e o mar, e as fontes
das águas .”
Apoc. 14:7.
Você já se apavorou diante de alguém – até
que chegou a conhecê-lo? Um reitor de
universidade, um diretor de companhia ou
empresa, talvez até mesmo sua professora de
primeira série? Sua posição, seu poder
potencial sobre você levaram-no a sentir-se
vulnerável e nervoso até que descobriu que
eles gostavam de você. A partir desse
momento, para sua surpresa você constatou
que vocês eram AMIGOS!
Eles mudaram, ou sua percepção deles mudou?
Com muita probabilidade, você simplesmente
aprendeu a conhecê-los pelo que eram. E o
seu respeito por eles cresceu quando
experimentou a genuína cordialidade que
abrigava seu gênio, suas realizações. Se
surgisse a ocasião para que você
pessoalmente os defendesse, não há dúvida de
que acharia ricamente compensador ser capaz
de dizer: “Não, eles não são assim de modo
algum. Permita-me falar-lhe sobre eles!
Nosso texto de hoje contém uma palavra que
muitos que buscam honestamente a Deus têm
compreendido mal. Para eles “temer” a Deus
significa estar legitimamente com medo dEle:
Ele é DEUS! E Ele destrói os pecadores! Que
acontece então, quando aprende que Ele GOSTA
de você? Que não precisa mais temer a fim
que Lhe mostre o devido respeito? Permita-me
dizer-lhe agora mesmo que se você está
temeroso de Deus, NÃO PODE glorificá-Lo
corretamente! (Veja I João 4:16-19.)
A palavra “temor” aqui SIGNIFICA respeito.
“Temer a Deus e dar-lhe glória” é a
experiência de aprender a conhecer tão bem a
Deus que o seu coração pulse com a mais
profunda espécie de ardoroso amor e
reverência. É a sua mias elevada alegria e o
seu mais seleto privilégio interpretá-Lo
para aqueles que ainda estão ameaçados por
Sua posição elevada. Você literalmente
“dá-Lhe glória” atribuindo-Lhe corretamente
Seu maravilhoso caráter. Ele tem sido
representado mal à raça humana desde o Éden.
Mas “é chegada a hora do Seu juízo”e devemos
ser testemunhas do Seu caráter!
Também nos foi dado o privilégio de
adorá-Lo. Isto não é nenhuma espécie de
servilismo que nos leva a “rastejar na
lama!” Em vez disto, como a danificada e
ardente saudação que alguém poderia tributar
a um rei que regressa vitorioso de uma
arriscada batalha, podemos prestar homenagem
ao grande Deus que é nosso Pai e nosso
Amigo.
Agora são estas as melhores novas sobre as
quais posso pensar! |
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13 de Julho |
Topo |
Absurdos Financeiros
“Não tendo nenhum dos dois com que pagar,
perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto,
o amará mais?”
Luc. 7:42.
Esse credor vai ter um verdadeiro problema
com o seu contador. Vai ter de explicar-lhe
por que motivo dois devedores estão sendo
tratados como se não devessem nenhum
dinheiro, sendo que de fato cada um deles
deve uma grande soma. Eles sabem disto. O
credor sabe, bem como o contador. Que
espécie de ficção contábil será necessário
criar para equilibrar os livros de balanço?
Isto me faz lembrar de algumas discussões
que costumávamos ter nas aulas de religião
da faculdade acerca do perdão. “É legalmente
correto”, perguntávamos, “tratar alguém como
se nunca tivesse pecado, sendo que de fato
pecou? Não é isto uma ficção legal?” Então
alguém perguntava: “Como podemos confiar em
um Deus que comete ficção legal como parte
do plano da salvação?”
Mas a pergunta de Jesus a Simão, concluindo
Sua breve parábola a respeito de dois
devedores, esclarece que o Grande Credor tem
mais em mente do que fazer o balanço de
livros. Pergunta Jesus: “Qual deles,
portanto, o AMARÁ mais?” O assunto em tela
não é se os livros se equilibrarão entre o
ativo e o passivo da conta, mas se os
devedores serão atraídos para o amor – se o
relacionamento pode ser restaurado.
Os grandes problemas do plano da salvação
centralizam-se em relacionamentos, não em
legalidades livrescas. É verdade que muitos
aspectos da abordagem de Deus a nós podem
ser ilustrados pelo uso de metáforas legais
– assim como Jesus empregou uma metáfora
financeira na parábola supracitada. Mas
freqüentemente caímos em confusão teológica
e em conflito quando tentamos impingir
preocupações legais sobre o que
essencialmente é um problema de
relacionamento.
Nosso Pai quer devedores que O amem, não
apenas estar satisfeitos com que os livros
se equilibrem. Suas ações concernentes a nós
– mesmo através de Jesus sobre a cruz – são
revelações de Sua fidedignidade e amor, para
que possamos ser recuperados para Ele. Isto
é o que Jesus queria de Simão naquela noite
em sua casa. Mas Simão estava absorvido nas
questões legais sobre se Maria merecia ser
aceita por Jesus. Não podia nem mesmo ouvir
a pulsação de Jesus dizendo: “Simão, não tem
motivo para ME AMAR?”
As boas novas para nós consistem em que não
temos de nos preocupar com os supostos
absurdos financeiros ou ficções legais de
Deus. Confiamos em um Deus que tem mais
assuntos vitais em Sua mente: nosso amor por
Ele! |
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14 de Julho |
Topo |
Amando a um Deus Temível
“O Senhor teu Deus está no meio de ti, Deus
grande e terrível.”
Deut. 7:21. RSV
Lembra-se de quando “mau” significava mau? E
“gay” significava alegre? Hoje, algo “mau” é
realmente fantástico [na gíria americana] e
nenhum indivíduo decente admitiria ser
“gay”!
Divertimo-nos com nossa linguagem enrolada.
Uma citação de minha preferência expressa
isto perfeitamente: “Sei que você crê que
compreendeu o que pensa que eu disse, mas
não estou certo de que você percebe que
aquilo que ouviu não é o que eu queria
dizer!”
E no campo religioso? Sempre acontece que
Deus quer dizer uma coisa mas presumimos que
Ele quer dizer outra? Quando as mulheres são
aconselhadas a se “submeterem” aos seus
maridos, compreendemos que a palavra
significa “ser um capacho”? Lemos em Sal.
139:14: “De um modo terrível e tão
maravilhoso fui formado.” – Almeida antiga.
A maioria de nós jamais atribuiria
verdadeiro temor ao processo de nossa
concepção, entretanto quando a mesma palavra
é utilizada em conexão com nossa abordagem a
Deus, parecemos inseguros quanto ao seu
significado.
O texto de hoje diz que Deus é “terrível”!
Como adjetivo descritivo em português
moderno, a palavra é sinônimo de “temível”,
“assustador”, “o que infunde terror”, e
mesmo de “mau gosto”! Tenho ouvido bons
santos, crentes na Bíblia, dando a esta
palavra muito da espécie de reverência “fogo
e enxofre” quando aplicada a Deus. Você
recebe a mensagem: Tome cuidado – senão!
Se é este o significado de “terrível”, pode
você AMAR a um Deus terrível? Discussões
teológicas sobre tais palavras nunca
resolverão completamente os problemas do
coração. Portanto, volvamos à própria
Palavra de Deus e deixemos que Ele nos
esclareça. Sendo que começamos em
Deuteronômio, vamos pegar dali o assunto.
“Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos
deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus
grande, poderoso e terrível, QUE NÃO É
PARCIAL NEM ACEITA SUBORNO.” Deut. 10:17,
RSV. Terrível= imparcialidade e honradez.
“Oh! Senhor Deus do Céu, Deus grande e
terrível QUE GUARDAS O CONCERTO E AMOR
INALTERÁVEL para com aqueles que Te amam e
guardam os Teus mandamentos.” Neem. 1:5,
RVS. Terrível = fidelidade e constância.
“Esqueceram-se de Deus, seu SALVADOR, que
fizera grande s coisas no Egito, obras
maravilhosas na terra de Cão, e coisas
terríveis no Mar Vermelho.” Sal. 106:21 e
22. Terrível = Libertador.
Ora, se a palavra “terrível” equivale a
todas estas coisas: imparcialidade e
honradez, fidelidade e constância,
Libertador, como podemos deixar de amá-Lo!?
E a nossa reverência para com Ele não será
nascida de temor, mas do amor inteligente e
responsivo. |
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15 de Julho |
Topo |
Veja Como Você Ouve
“Vede, pois, como ouvis; porque ao que
tiver, se lhe dará; e ao que não tiver, até
aquilo que julgar ter lhe será tirado.”
S. Luc. 8:18.
“O Rico cada vez mais rico, e o pobre cada
vez mais pobre.” Isso é o que acontece em um
mondo injusto, e somente o rico acha que
isto é uma boa idéia. Contudo o versículo
que estamos contemplando hoje parece pôr a
Jesus do lado desta cruel iniqüidade. Isto
tem perturbado mais de um leitor, porque
aprece estar dizendo que aqueles que têm
obterão mais, e os que não têm serão
privados do pouco que aparentemente possuem.
Se Deus está apoiando tal esquema,
suspeitamos de que Ele esteja agindo com
parcialidade. Pior ainda, Ele está
abençoando aqueles que menos necessitam e
privando aqueles que têm mais necessidade.
Mas Jesus não está aqui tratando de bênçãos
arbitrárias distribuídas conforme os
impulsos de Deus. Em vez disto, está falando
daqueles tesouros que alguém adquire pelo
ouvir, pelo ouvir com fé a Palavra de Deus.
O maior tesouro que Deus poderia dar ao
mundo era o conhecimento o Seu caráter, do
qual o mundo estava destituído. Tais
tesouros estão disponíveis, não para alguns
privilegiados, mas para todos os que ouvem.
O “homem que tem” obteve seus tesouros
principalmente porque estivera disposto a
ouvir. Enquanto continua a ouvir, certamente
obterá mais, porque ele nutre aquela
qualidade vital daquele que é suscetível de
ensino estará á vontade no Céu, porque
aprendeu a amar a verdade e ansiará
prosseguir no aprendizado pelo resto da
eternidade.
Mas Jesus nos adverte contra outra atitude
em relação à verdade. Alguns adquiriram o
hábito de dizer Não a Deus – de silenciar
Sua voz suave, racionalizando Seu sensível
conselho e postergando Seus apelos.
Esquivam-se às mais claras afirmações da
realidade; deste modo tornam-se
auto-iludidos. Mas descobrirão no devido
tempo que sua plataforma substituta não pode
sustê-los. Na hora do aperto final não terão
nada – nenhuma esperança, nenhuma
compreensão, nenhum relacionamento
salvífico.
“Vede, pois, como ouvis.” Diz uma autora
confiável: “Devemos tornar-nos tão sensíveis
às influências santas que o mais leve
murmúrio de Jesus nos comova a alma.” (*)Com
tantas vozes clamando por nossa atenção,
tantos ruídos abafando Seu gentil apelo,
quão cuidadoso devemos ser no tocante ao que
ouvimos... e respondemos!
(*)Ellen G. White, Para Conhecê-Lo, pág.361 |
16 de Julho |
Topo |
O Bem nas Más Decisões
“Um faz diferença entre dia e dia; outro
julga iguais todos os dias. Cada um tenha
opinião bem definida em sua própria mente.”
Rom. 14:5.
Ninguém
gosta de estar errado. Mas há alguns que
temem estar errados a tal pondo que isto os
impede de tomar as necessárias decisões.
Talvez em algum lugar em sua vida foram
levados a sentir que tomar uma decisão
errada equivalia a ter um caráter
defeituoso.
Frequentemente não se diz às crianças: “Boas
meninas (meninos) não fazem isto!”? Como se
o problema fosse sua bondade ao invés da
lógica por trás de sai escolha. Crianças
tratadas deste modo não são encorajadas a
pensar; são condicionadas a tentar agradar a
seus pais e professores. Atingindo a idade
adulta, levam consigo a idéia de que as
pessoas boas tomam somente decisões
acertadas.
Os cristãos são especialmente inclinados a
tal pensamento. É demasiado fácil olhar um
tanto de soslaio para outro crente por ter
tomado uma decisão errada. Certamente, se
eles fossem “dirigidos pelo Senhor” não
teriam errado, certo? Você sabe, “pelos seus
frutos os conhecereis”.
Nosso texto de hoje diz: “Cada um tenha
opinião bem definida em sua própria mente.”
Rom. 14:5. Como alguém se torna “bem
definido em sua própria mente? É aprendendo
através da experiência para discernir a
verdade. Isso é ilustrado em uma pequena
história contada acerca de Bernard Baruch.
- A que atribui você o seu sucesso?
- Fazendo decisões corretas
¾
respondeu ele.
- Como sabe você quais são as decisões
corretas?
- Da experiência.
- Como obtém você a experiência?
- Fazendo decisões erradas.
Deus compreende que às vezes, aos darmos
informação, erramos, não porque sejamos
ruins, mas porque estamos aprendendo
enquanto prosseguimos. Ele prefere que
continuemos marchando, que continuemos
tomando decisões, embora erradas, do que
permitirmos ficar atolados na indecisão. Ele
pode trabalhar com nossos erros; não pode
corrigir o pensamento errôneo se nunca
admitimos francamente. Talvez seja este o
motivo por que ao dirigir-Se à igreja de
Laodicéia, Ele diz: “Conheço as tuas obras,
que nem és frio nem quente. Quem dera fosses
frio, o quente!” Apoc. 3:15.
Estou impressionado com amaneira pela qual
Deus lida com a humanidade dominada pelo
erro. Ele nos dá espaço para crescermos,
para tomarmos decisões, mesmo que sejam
erradas. Ele sabe o que está fazendo. Está
nos devolvendo o nosso senso de valor
enquanto lutamos para conhecer por nós
mesmos o significado da vida. |
17 de Julho |
Topo |
Espantado com o Homem
“Que é homem, que dele Te lembres? Ou o
filho do homem, que o visites? Fizeste-o,
por um pouco, menor que os anjos, de glória
e de honra o coroaste. Todas as coisas
sujeitaste debaixo dos seus pés.”
Heb. 2:.
A
restauração de automóveis antigos tornou-se
uma forma de arte altamente refinada e
exótica. Alguns colecionadores investem
milhares de horas trazendo de volta a sua
condição virtualmente original automóveis
raros e muito sofisticados. Quando o carro
recondicionado é levado a leilão, os
medrosos esmorecem rapidamente porquanto a
reluzente preciosidade impõe um preço
assombroso.
Lembro-me de minha primeira visita a uma
exposição de carros antigos. Caminhei
boquiaberto por entre centenas de modelos
perfeitos dos quais eu nunca ouvira antes,
maravilhando-me ante seu formato e curioso
aspecto. Um Lozier 1913 me prendeu a atenção
por vários minutos. Querendo expressar minha
apreciação por tão magistral peça de
restauração, disse impensadamente ao
proprietário: “Deve ter estado em forma
quando o senhor o encontrou!”.
Sendo paciente com a minha ingenuidade,
levou-me ao outro lado do carro onde ele
tinha uma fotografia do mesmo tirada no dia
em que o encontrou. Abandonado em um campo,
o mato crescia pelos raios de suas rodas, a
ferrugem em sua carroceria, em seu chassi, e
as galinhas se empoleiravam no estofamento.
Fiquei espantado.
Posteriormente refleti sobre quão satisfeito
eu estava por ter esse homem tomado tempo
para restaurar aquele Lozier tão
perfeitamente. Como poderia eu saber que ele
haveria de ser transformado em um luxuosos
carro se tivesse visto apenas um destroço
esfarrapado com a marca Lozier sobre o
grande radiador de metal? Apreciei não
somente a qualidade do carro mas também a
habilidade do restaurador. Tinha olhado para
aquela pilha de ferrugem e sabia exatamente
o que ele poderia torná-la.
Como desejaria que eu pudesse sempre olhar
para as pessoas, vendo nelas não o desdouro
causado pelo pecado, mas o incrível
potencial formado dentro delas na criação”
Quão grato sou por ter Deus posto em
exposição diante de nós um perfeito Modelo
da humanidade.
Paulo perguntou com assombro: “Que é o
homem” para que Deus o tivesse em tão alta
consideração? Porque quando olhava para o
ser humano, não o via na elevada posição que
Deus tinha ordenado para ele (verso 8). Não
via mais do que seres humanos danificados
pelo pecado. Olhava para aquele perfeito
exemplar e dizia: “Vemos a Jesus” (verso 9). |
18 de Julho |
Topo |
Um Sacrifício Inconcebível
“Depois dessas coisas pôs Deus Abraão à
prova e lhe disse: Abraão. Este Lhe
respondeu: Eis-me aqui. Acrescentou Deus:
Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a
quem amas, e vai-te à terra de Moriá;
oferece-o ali em holocausto, sobre um dos
montes, que Eu te mostrarei.”
Gên. 22:1 e 2.
Que cristão não se tem emocionado com a
história de Abraão? Ele amava a Deus tanto
quanto ansiamos amá-Lo; confiou nEle em
face de incomensurável agonia pessoal. Com
cada nova idéia, obtemos uma descrição cada
vez mais vívida de um maravilhoso patriarca.
Mas esta incrível história NÃO é
primariamente sobre Abraão!
O propósito expresso das Escrituras é
revelar-nos o caráter do Pai. Que nos ensina
o relato da jornada de Abraão para o monte
Moriá? É possível que tenhamos permitido que
nosso preconceitos acerca de Deus dêem um
falso colorido à mensagem apresentada nesta
mui comovente narrativa épica? Temo-Lo visto
como Soberano do Universo, iludindo a “boa
fé” da desafortunada espécie humana? Damos
ênfase a Abraão mas, candidamente, achamos a
motivação de Deus menos do que agradável?
Qual a nossa impressão acerca de Deus ao
pedir a Abraão que leve a cabo o sacrifício
do filho? – especialmente quando Ele havia
deixado muito claro o que pensava a respeito
das nações circunvizinhas que comumente
praticavam tais abominações? Como poderia
Deus pedir tal coisa, mesmo em se tratando
de prova a fé de Abraão? Há qualquer outra
maneira de compreendermos este relato sem
retratar a Deus como estando em conflito
consigo mesmo?
Deus deseja tocar o centro nervoso do nosso
temor dEle a fim de trazer alívio e cura.
Retrate-a como preferir, a obediência é
frequentemente o produto do temor. A “fé”
pode terminar como fachada para uma muito
insalubre visão de Deus. Poderia ser que
Deus resolvesse encorpar os nosso temores –
na pessoa de Abraão? E se fosse o SEU filho?
Sente dor de estômago ao ouvir este mesmo
pedido sendo feito a um idoso homem do
deserto? Certamente sua agonia era o epítome
do pavor de Deus que toda a raça humana tem
suportado desde o Éden.
Esta história revela que DEUS NÃO É ASSIM!
Deus Se utilizou deste dramático cenário
para dar a Abraão uma preciosas lição acerca
de Si mesmo. Abraão não perdeu seu filho no
monte Moriá. Mas, no símbolo do carneiro
preso entre os arbustos, Deus
voluntariamente doou o Seu! |
19 de Julho |
Topo |
O Amor é Recíproco
“E recordar as palavras do próprio Senhor
Jesus: Mais bem-aventurado é dar que
receber.”
Atos 20:35.
A verdadeira alegria é encontrada quando
buscamos primeiro a Jesus, em seguida pondo
sempre de lado as próprias necessidades em
favor das necessidades de outro. E –
geralmente falando – isto é verdade.
Mas considere, por exemplo, a experiência de
um jovem que se apaixonou por uma moça e
entregou-se inteiramente à satisfação de
suas necessidades. Tão convencido estava ele
de que a alegria podia ser encontrada apenas
a mando altruisticamente que se sentia
culpado mesmo avaliando quão bem ela
satisfazia suas necessidades. Depois de
algum tempo o relacionamento parecia
tornar-se mais um dever do que um prazer,
porém ele tinha lido que mais bem-aventurado
é dar do que receber, e assim persistiu no
relacionamento cada vez mais vazio.
Então ele começou a ver que ela também
precisava dar! Ela também devia sentir que
sua vida era poderosa sendo uma valiosa
doadora dentro da amizade. Assim ele começou
a falar-lhe abertamente a respeito das
necessidades de compreensão e encorajamento
que ele trazia para a amizade e afirmando o
poder que ela possuía para satisfazer
aquelas necessidades. E o entusiasmo voltou
para os momentos que passavam juntos!
Os melhores relacionamentos são aqueles que
envolvem mutualidade – em que estamos
conscientemente informados de que estamos
confiando em nossas aptidões dadas por Deus
para trazer alegria e cura a outrem; e que
estamos reconhecendo abertamente o plano de
Deus para representar-Se a nós através de
outros seres humanos que estão em intima
comunhão conosco.
Mas este conceito – esta experiência vivida
– de mutualidade assume dimensões
emocionantes quando consideramos que somos
criados à imagem de Deus. Porque os desejos
e potencialidades no que tange à mutualidade
refletem Seu próprio coração. Porque Ele não
somente toma prazer em dar-nos, mas quer que
sejamos deleitados com o conhecimento de que
estamos dando a Ele através do nosso
relacionamento com Ele!
Ainda é verdade que mais bem–aventurado é
dar do que receber. Mas também é verdade que
Deus nos dá a fim de restaurar em nós a
capacidade de devolver a Ele – dar-Lhe os
prazeres da comunhão mútua para a qual Ele
nos criou. |
20 de Julho |
Topo |
Mutualidade e Relacionamentos
“Pelo que também Deus O exaltou sobremaneira
e Lhe deu o nome que está acima de todo
nome, para que ao nome de Jesus se dobre
todo joelho... e toda língua confesse que
Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus
Pai.”
Filip. 2:9-11.
A agitação encheu o auditório. Em um momento
o novo diretor do corpo discente seria
anunciado. Havia ocorrido muita discussão
sobre quem estaria mais qualificado para a
tarefa. Fora feita a votação. Altas eram as
esperanças de que a pessoa escolhida não
somente fosse capaz de representar com
sucesso os estudantes diante da faculdade,
mas também a faculdade diante dos
estudantes.
Um silêncio caiu sobre a sala enquanto o
diretor subia ao estrado. Ao fazer ele o
anúncio, sua voz foi abafada por estudantes
que aplaudiam e assobiavam. Os membros da
faculdade trocavam agradáveis comentários.
Não havia dúvida quanto a isto; o jovem
eleito possuía o ingrediente mais essencial
para um bem-sucedido período de função:
mutualidade com os estudantes e com a
faculdade.
Jesus foi escolhido pelo Pai, em nosso
favor, para tornar-Se o nosso representante
entre o Céu e a Terra. O texto de hoje diz
que Ele foi exaltado e Lhe foi dado o nome
que está acima de todo nome. O verso 7 nos
diz o porquê: Jesus Se esvaziou a Si mesmo,
“assumindo a forma de servo, tornando-Se em
semelhança de homens”. Em outras palavras,
Ele escolheu torna-se “um de nós”. Podemos
confiantemente pô-Lo em evidência como nosso
representante.
O que é maravilhoso é que podemos estar
igualmente certos de que Ele adequadamente
representa a Deus. Foi Lhe dada a Sua
exaltada posição “para glória de Deus Pai”.
Isto simplesmente quer dizer que o caráter
de Deus – Suas atitudes e perspectivas – são
eficazmente restituídas a nós quando
aprendemos a dialogar com o Pai através de
Cristo.
O pensamento é apresentado nesta passagem de
que todos no Universo devem prontamente
concordar que Jesus está bem qualificado
para esta tarefa. Somente Ele é capaz de
permanecer nesta posição. Não somente Ele é
um conosco, Ele é igual ao Pai (verso 6).
Não há mais ninguém que satisfaça esta
descrição. E não nos esqueçamos de que Deus
é Aquele que tem procurado prover-nos com um
senso de mutualidade entre o Céu e a Terra:
aceitando a Cristo, o Pai nos aceita – mesmo
como nós mesmos aceitamos a Deus na pessoa
de Cristo.
Honestamente, isto infunde em mim o desejo
de assobiar e aplaudir!
E em você? |
21 de Julho |
Topo |
Ele nos Reclama
“Veio para o que era Seu, e os Seus não O
receberam.”
S. João 1:11.
Os pais têm conhecimento de um certo tipo de
sensações intensas que se manifesta em seus
filhos cada verão precisamente quando o ano
letivo está prestes a começar. Juntamente
com toda a vasta ansiedade para retornar às
quadras de esporte da escola e ver todos os
seus amigos, as crianças freqüentemente
revelam traços de apreensão. Seu nervosismo
apresenta um rótulo conhecido: “Será que
meus velhos amigos ainda me aceitarão? Serei
capaz de fazer amigos entre os novos
garotos?”
Embora Jesus fosse Rei do Universo, pôs tudo
isto de lado para andar entre os homens com
os mesmos sentimentos e necessidades
daqueles a quem criou à Sua própria imagem.
Também Ele ansiava ser aceito por Seus
amigos, especialmente sabendo que tinha
tanto para lhes oferecer.
De todos os pontos de referência comuns da
divindade, realeza e soberania, Jesus
poderia ter dito com perfeita dignidade: “Se
estes pecadores comuns não Me aceitam, o
problema é seu. Tenho todo direito de
simplesmente pô-los de lado. Chamar-lhes-ei
de amigos somente se eles forem bastante
decentes para Me aceitar como seu amigo.”
Mas o apóstolo João, no que pode soar como
uma peça incidental de detalhe histórico, dá
grande importância acerca das atitudes do
nosso Salvador: “Veio para o que era Seu, e
os Seus não O receberam.” Quando Jesus veio
em busca do Seu povo, reclamou-os como Sua
propriedade, sem referência à sua aceitação
ou rejeição do relacionamento tão
generosamente oferecido.
Como você vê, Ele sabia o que eles não
sabiam. Sabia que eles eram Seus por
desígnio, criação e redenção. Suas ilusões
produzidas por Satanás não podiam alterar
estes fatos. Sua atitude em relação a eles
era incondicional, porque estava
fundamentada em fatos imutáveis da
realidade, não em sentimentos volúveis.
Assim Ele os reclamou como Sua propriedade e
veio para eles.
Contudo, visto que um relacionamento é
bilateral, somente para aqueles que “O
receberam, que crêem no Seu nome” podia Ele
dar-lhes “o poder de serem feitos filhos de
Deus”. Verso 12. O convite se estende a nós
hoje. Nosso Pai vem a nós nesta manhã,
anunciando com intensa alegria em Seu rosto:
“Vós sois Minha propriedade; Eu vos reclamo
como Meus. Não quereis vos libertar dos
enganos do inimigo e reconhecer o que
realmente sois?”
Deus não espera até que nos tornemos dignos
de Sua reinvindicação. Em vez disto, Sua
veracidade, quando compreendida, tem poder
para transformar-nos! |
22 de Julho |
Topo |
Transbordante de Alegria!
“O reino dos Céus é semelhante a um tesouro
oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o
achado, escondeu. E, transbordante de
alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra
aquele campo.”
Mat. 13:44.
Contar histórias bíblicas para crianças pode
ser divertido. Em primeiro lugar, as
crianças necessitam de quadros verbais
porque seu vocabulário é limitado – o que, é
claro tende a tornar a lição mais vívida. E
mais simples, o que é igualmente importante,
porque as crianças correspondem à
simplicidade. Infelizmente, quando atingimos
a maturidade temos a impressão de que nos
“graduamos” para uma mais complexa (e
freqüentemente obscura) terminologia
religiosa. Para muitos, isto tira o prazer
do estudo da Bíblia e de conhecer a Deus.
Tenho boas novas: Deus também gosta de
contar histórias! A maior parte da Bíblia
está escrita em forma de história. Jesus,
que era “Deus conosco” gostava de reunir um
grupo de pessoa em volta de Si e contar-lhes
parábolas. Uma dessas lições em forma de
história envolvia um homem que achou um
tesouro enterrado. Conquanto o relato
escriturístico tenha apenas um texto, posso
facilmente imaginá-Lo descrevendo o
incidente com satisfação. Sabendo quão
monótonas e pouco atraentes os sacerdotes
tinha tornado as coisas espirituais, Jesus
procurava ressaltar quão emocionante pode
ser “descobrir” a verdade acerca de Deus e
de Seus caminhos.
Retratando este conhecimento como tesouro
escondido, Jesus gentilmente oferecia
conforto aos Seus ouvintes. Ele inferia que
eles não estavam errados por não ver
prontamente quão emocionante e enriquecedor
é conhecer a Deus – tal verdade tinha sido
enterrada sob montes de rituais e
falsidades. Mas havia esperança! Escondido
em um campo comum, jazia o tesouro,
esperando ser descoberto. Posso até mesmo
ver a Jesus fazendo uma pausa neste ponto da
narrativa, sorrindo levemente, esperando que
eles notassem sua humilde vestimenta, Seus
pés empoeirados.
Então, para não conservar Seus ouvintes em
suspense, Ele prontamente lhes assegura que
o tesouro de fato pode ser encontrado, mas
não sem algum preço para o descobridor. O
homem que achou o tesouro vendeu tudo o que
possuía para compra o campo em que ele jazia
– mas foi TRANSBORDANTE DE ALEGRIA que ele
fez tal sacrifício! E quem duvidaria que ele
NÃO PERDEU NADA agindo assim? Que contraste
para os seus sentimentos de estar sendo
aproveitado pelos sacerdotes – e
consequentemente por Deus! – durante os
ritos e sacrifícios no serviço do Templo!
Amigo, nosso excelente Deus está esperando
ser achado por você. E encontrando-O você
achará alegria transbordante! |
23 de Julho |
Topo |
Todos Serão Vivificados em Cristo
“Porque assim como em Adão todos morrem,
assim também todos serão vivificados em
Cristo.”
I Cor. 15:22.
À primeira vista, este versículo constitui
boas novas não qualificadas. É a certeza da
ressurreição, a promessa de que Cristo
proveu vida para todos os condenados filhos
de Adão. Mas ainda, afirma que TODOS serão
vivificados! Mesmo os ímpios (de acordo com
Apoc. 20:5) em alguma ocasião no futuro
serão trazidos de volta para a vida.
Mas visto que esses ímpios serão restituídos
à vida somente nesse tempo para receber a
sentença de morte eterna (Apoc. 20:9, 10,
12-15), isto poderia suscitar a questão se
tal acontecimento é necessário. Por que
trazer de volta à existência uma pessoa
perdida, alguém que pode ter sofrido dor
terrível durante sua vida e experimentado
uma morte trágica, somente para permitir-lhe
viver um breve e traumático espaço de tempo
e então cruzar outra vez o negro abismo?
As sepulturas deste planeta estão cheias dos
restos tanto dos justos quanto dos
pecadores. Na maioria dos casos, os ímpios
morreram das mesmas causas que os justos. As
imensas bombas de guerra, o metal amassado
dos carros, a devastação das doenças fatais
e a marcha progressiva da velhice destrói
igualmente o corpo dos bons e dos maus.
Alguns poderiam indagar se estar do lado de
Cristo tem oferecido algum benefício para os
cristãos em face da morte. Porque eles
também morrem. Assim Jesus prometeu trazer
toda a raça humana de volta à vida a fim de
que o refletor possa focalizar o verdadeiro
problema: o que cada um tem feito com Jesus,
o Doador da vida?
Porque será por ocasião da ressurreição dos
ímpios que as escolhas finais de cada pessoa
serão reveladas. É quando todas as pessoas
obterão o que realmente queriam. Os justos
obterão comunhão eterna com Aquele a quem
amaram e admiraram. Sem nenhum demorado
envolvimento com o grande conflito, estarão
com Ele para sempre.
Deus respeitará também a livre escolha
daqueles que O evitaram e rejeitaram. Não
forçará Sua presença doadora de vida sobre
eles. Queriam separação; separação terão
eles. Sofrerão a segunda morte. Não morrerão
por causa do seu comportamento pecaminoso. A
morte de Jesus sobre a cruz cobriu isto; sua
própria ressurreição é prova de que “todos
serão vivificados em Cristo”. Mas morrerão
porque rejeitaram o Doador da vida. |
24 de Julho |
Topo |
Pardais Caídos e o Coração do Pai
“Contudo, nem um simples pardal cai em terra
sem o conhecimento de vosso Pai. Portanto,
não temais – sois muito mais valiosos do que
os pardais.”
Mat. 10:29 e 31, Phillips.
Ela assentou-se sozinha, dolorosamente magra
e de olhar sinistro. Estava cabisbaixa, os
ombros curvados. Parecia difícil acreditar
que essa moça já fora vibrante e emocionada
com a vida. Não muitos anos antes ela
estivera repleta de cânticos e sonhos
maravilhosos. Agora era semelhante a um
pequeno pardal cuja voz tinha sido
silenciada, a cabeça curvada em submissão
aos cruéis vendavais e à pungente chuva que
atingiam seu frágil corpo. Estava pouco a
pouco se matando de fome. Sofria de
“anorexia nervosa” – uma doença muitas vezes
fatal que equivale a suicídio sofisticado.
Um número assustadoramente progressivo de
moças estão caindo como vítimas da
devastação desta enfermidade desconcertante.
Devem ser repreendidas para que comam?
Alimentadas à força? As pedras tumulares
testificam da nulidade de tal tratamento. A
verdade é que a cura deve começar de dentro
da mente. Todos os outros métodos são
transitórios e ineficazes.
Deus conhece os pardais – ambas as espécies.
Vê o coração dos Seus filhos cansados e
perturbados. Quer o problema seja anorexia
ou alcoolismo ou alguma coisa mais, Ele nos
vê lutando contra os enregelantes ventos
desta vida terrena e Se apiada de nós. Sabe
que não há nenhum proveito em nos repreender
ou forçar. O que necessitamos é do Seu amor
restaurador.
E assim Ele começa. Pouco a pouco ganha
nossa confiança. A fim de não nos assustar
ainda mais, Ele nos fala com uma voz mansa e
delicada. Com suavidade, gentilmente nos
atrai a Si. Descobrimos que Ele nos
compreende, que Ele Se preocupa – que GOSTA
de nós! Gradualmente somos capazes de
desprender-nos das garras de nossa morte em
qualquer “ramo” a que estamos apegados. Ele
é capaz de livrar-nos de sermos apanhados
pela tempestade. Encoraja-nos a cantar outra
vez, e então alçar vôo rumo às alturas. E a
alegria da Sua presença torna-se nossa razão
de existir.
Bem poderíamos considerar uns aos outros
como Ele nos considera, como Ele lida
conosco. Talvez isto apaziguaria nossa
irritação diante das falhas do outro.
Certamente isto nos oferece sugestões
válidas quanto ao modo como devemos reagir
às circunstâncias em nossa própria vida e na
vida de outras pessoas que estão além do
nosso controle. (A força não traz controle!)
Tendo experimentado por nós mesmos o Seus
amor restaurador, sabemos que não há nenhuma
melhor maneira de nos tratarmos mutuamente. |
25 de Julho |
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Como não Reter a Vara
“O que retém a vara aborrece a seu filho,
mas o que o ama, cedo o disciplina.”
Prov. 13:24.
Há uma porção de sabedoria convencional
circulando quanto ao significado deste
suposto texto “bíblico”: “ Poupa a vara e
estraga a criança.” Este critério amplamente
admitido sustenta firmemente que a vara deve
ser usada pelos pais como um meio de
infligir dor aos seus filhos desobedientes.
Os pais ordenam a seus filhos o que fazer, e
se eles não o fazem (como o pai me contou),
“você bate neles, e bate duramente”.
E, é claro, sendo que isto é considerado
como sabedoria ou critério bíblico, os
filhos interiormente concluem que o Autor da
Bíblia está por trás de tal abordagem. Temem
que a vara da qual se fala não seja a vara
do Pastor do Salmo 23, que visa guiar
gentilmente através dos lugares difíceis e
afastar do inimigo, mas uma arma temível, um
meio de que se valem pessoas autoritárias
iradas para externar sua cólera sobre
aqueles que afrontam sua autoridade.
Espera-se realmente que os pais ensinem seus
filhos a andar nos caminho da bênção. E
existem aquelas ocasiões em que uma criança
obstinada necessita de ser reconduzida à
razão. Mas muitas vezes os pais não tem dado
prioridade ao estabelecimento de afetuoso e
vulnerável relacionamento com seus filhos.
Não têm feito experiência com o poder do
amor restaurador, e percebem que a única
influência que têm sobre a criança é através
do seu “dever” de infligir dor sobre ela
quando não obedece com submissão.
Alguns se rebelam abertamente contra esta
abordagem, e compreensivelmente, porque é
tão estranha à maneira como Deus criou o Seu
povo para aprender e crescer. Tal pessoa
está procurando preservar alguma aparência
da sua personalidade. Sua rebelião não é
somente contra os pais, mas também contra a
religião que os levou a agir deste modo.
Por outro lado, a criança pode submeter-se
mansamente ao método de disciplina orientado
pela vara utilizado por seus pais. Sendo que
ela não está se rebelando, os pais presumem
que seu método está dando resultado. Mas são
muitas as probabilidades de que alguns anos
mais tarde, em alguma aniquiladora crise da
juventude, o indivíduo aparentemente
obediente vá-se embora em busca de sua
liberdade e identidade, deixando para trás a
religião que lhe trouxe tanta ansiedade e
culpa. Ironicamente, ele também rejeita o
seu Pai celestial, que sabe que não se deve
bater nos filhos para levá-los à submissão. |
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26 de Julho |
Topo |
Aprendendo a Confiar no Senhor
“Muitos verão essa coisas, temerão, e
confiarão no Senhor.”
Sal. 40:3.
Você já se encontrou com alguma pessoa a
quem não esperava que iria gostar muito e
que com o tempo se tornou um dos seus mais
estimados amigos? Mesmo nas relações em que
vocês começaram se gostando, toma tempo para
estabelecer confiança e amor. Requer que
ambos estejam juntos em ambientes diferentes
e partilhem pensamentos e sentimentos.
Amizades “provadas e fiéis” não são
rapidamente formadas, nem rapidamente
esquecidas. Contudo, somos inclinados a
pensar que a aceitação de Cristo como o
nosso Salvador traz intimidade instantânea.
Creio firmemente que a aceitação de Cristo é
apenas o próprio começo. Como em qualquer
novo relacionamento, há muito para aprender,
para experimentar juntos. Nossas reservas
não são vistas por Ele como pecados, mas
meramente como emoções naturais “em
andamento” que carregamos conosco por toda a
vida. Não Se ofende quando sentimos a
necessidade de testar Suas reações. É com
prazer que Ele desempenha Sua parte no
processo de ligação. “Testai-me! Provai-Me!”
convida Ele. “Vede se Eu não sou o melhor
amigo que já tendes conhecido!”
“Mas é pecado duvidar dEle!” brada um crente
preocupado. E tantos seguidores em luta
curvam-se em vergonha e auto-reprovação
porque sabem que ainda têm indagações
íntimas e hesitantes temores. Tentando
reunir a necessária confiança, acham que
estão paralisados pelos seus próprios
esforços. A verdade é que ninguém pode por
si próprio confiar em outra pessoa - mesmo
que essa pessoa seja Deus! A confiança é uma
reação aprendida, não meramente um exercício
intelectual. Jesus gastou três intensos anos
com doze homens que ainda estavam cheios de
dúvidas mesmo na noite que antecedeu a
crucifixão. Um deles continuou a duvidar
mesmo depois de ressurreição – até que Jesus
o harmonizou permitindo que pusesse a mão em
Seu lado ferido. O problema não é que esses
doze homens fossem tão terrivelmente
pecaminosos. Nossa atenção é atraída para a
maneira como o Mestre satisfaz plenamente
sua capacidade para crer. Não era repelido
por eles! Trabalhava constantemente para
acalmar os seus temores e dar-lhes motivos
para confiar nEle.
Conhecê-Lo é amá-Lo. Conhecê-Lo em parte é
amá-Lo em parte, confiando nEle como
tentativa. A vida devocional do crente não
visa provar sua espiritualidade, mas tem por
objetivo desenvolver sua capacidade de
confiar nAquele que é totalmente fidedigno.
E isto exige tempo. |
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27 de Julho |
Topo |
A Ascensão de um Homem Bom
“Porque sete vezes cairá o justo, e se
levantará; mas os perversos são derrubados
pela calamidade.”
Prov. 24:16.
Ele caiu enquanto entrava na último volta da
corrida. Em um momento estava novamente em
pé e correndo. Embora não chegasse primeiro,
conquistou o coração dos espectadores.
O que é que dá a alguns o ânimo para
levantar-se o prosseguir depois dos golpes
do infortúnio, enquanto outros tendem a
“fraquejar e morrer”? Posso sugerir que a
auto-estima tem muito a ver com isto? Sem
dúvida, ser capaz de conservar as coisas em
perspectiva também ajuda. Em outras
palavras, um bom senso do que você é e para
onde está indo Poe prover-lhe uma dignidade
e força interiores com que enfrentar
dificuldade e fracasso.
Cair em uma corrida, porém, é diferente de
cair em sete uma após outra. Problemas
repetidos ou múltiplos têm o potencial de
despojá-lo de quaisquer reservas de energia.
E aqueles que poderiam tê-lo aplaudido
durante a primeira queda e talvez até mesmo
durante a segunda e terceira, tendem a
silenciar se o problema persiste. Como os
amigos de Jô, começam a espantar-se de você.
Nosso verso de hoje fala de um justo – um
homem que está com Deus – caindo sete vezes.
Precisamos analisar suas circunstâncias a
fim de apreciar a horrível tragédia de
alguém que pertence a Deus enfrentando
fracasso após fracasso? Que devem pensar
seus companheiros membros da igreja? Que
deve ELE pensar? Que o habilita a
levantar-se repetidas vezes? Quando todo o
seu próprio senso de auto-estima foi
destroçado e o seu potencia para realização
pessoal parece frustrado, o que é deixado
que o leva a erguer-se mais uma vez?
Somente nossa compreensão do Pai e de Suas
perspectivas podem habilitar-nos a nos
levantarmos novamente depois de cair “sete”
vezes. Deus não está fazendo trocadilhos
quando enxerga “vitórias ininterruptas” onde
só vemos derrota. Considera nossa
recuperação mais valiosa do que qualquer
perda de posição temporária. Somente quando
recusamos ser ensinados por uma experiência
somos depreciados por ela.
Sabendo que Deus está completamente
empenhado em restaurar-nos inteiramente,
podemos com confiança – sob quaisquer
circunstâncias – confiar que Ele continuará
a animar-nos embora tudo o mais tenha
morrido. Ele sabe o que podemos tornar-nos,
não importa quantos fracassos possamos
experimentar no processo. |
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28 de Julho |
Topo |
Quem Convence do Pecado ?
“ Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o
qual estava diante do anjo do Senhor, e
Satanás estava à mão direita dele, para se
lhe opor.”
Zac. 3:1.
Ele se assentou no canto dianteiro da sua
poltrona, torcendo as mãos até que sua
articulações se tornaram brancas. Ele tinha
deixado de arrostar uma certa uma certa
responsabilidade que lhe fora confiada, e os
outros membros da igreja sabiam disto.
Embora falássemos sobre a melhor maneira da
avançar. Ele sempre parecia lutar contra um
bloqueio emocional muito forte. “Oh, apenas
continuo me sentindo tão culpado!”
Embora todos nós às vezes nos tenhamos
sentido culpados, aqueles que são
verdadeiramente conscienciosos estão
particularmente inclinados à convincente
percepção de que deixaram de estar à altura.
Elevados padrões pessoais e altos ideais
espirituais podem expor alguém a constantes
sentimentos de culpa.
Mas é digno de nota que tanto Satanás como o
Espírito Santo está envolvido na atividade
de convencer do pecado. Precisamente como
Zacarias relatou que Satanás estava diante
de Josué para acusá-lo, assim Jesus também
prometeu que uma das obras do Espírito Santo
seria convencer do pecado (veja S. João 16:8
e 9). E porque, a nível de sentimento, os
efeitos são freqüentemente um tanto
semelhantes, há muitos que carregam um fardo
de culpa enchido por Satanás e que imaginam
ser desígnio de Deus.
Há, porém, indícios vitais que distinguem os
métodos de Deus daqueles de Satanás –
métodos que revelam o Seu caráter.Por
exemplo é desejo de Satanás esmagar com a
condenação em vez de curar. Ele anseia
oprimir o pecador com a consciência dos seus
pecados, asseverando que além do escopo da
inclinação de Deus perdoar, porque então ele
soltaria seu ponto de apoio de fé no
Perdoador e – por este fato – estaria
perdido.
Contrastando, Deus tenciona curar o pecador.
Ele nunca, absolutamente nunca, ressalta o
pecado sem ao mesmo tempo elevar o Salvador.
Ele exalta a inigualável excelência de um
caminho melhor, em vez de empurrar o rosto
do pecador para o fracasso desesperador de
seus próprios caminhos passados. O objetivo
do nosso Pai é curar, não esmagar. É
estabelecer uma união mostrando quão bem
podemos confiar nEle, não destruindo uma
união mostrando quanto devemos temê-Lo.
Porque é uma união com Ele que toda a cura
acontece. A convicção do Espírito é uma
cutucada em direção da integridade; a
convicção de Satanás é uma grande pedra
atirada contra o já trêmulo pecador. |
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29 de Julho |
Topo |
Onde Está sua Segurança
“Jesus Cris to é sempre o mesmo, ontem, hoje
e para sempre.”Heb.
13:8; Philips.
Muitos acham segurança em viver
previsivelmente. Quando tais pessoas vivem
juntas em grupos, pode resultar uma espécie
de rigidez socialmente aceita, um
convencionalismo que desafia as mudanças.
Isto é verdade entre os cristãos tanto
quanto em outros níveis da sociedade.
Com toda as boas intenções, os cristãos
tendem a procurar conceitos tradicionais de
teologia sistemática em vez de uma vital e
espontânea amizade com uma Pessoa. A
segurança muitas vezes vem através de
conformidade behaviorista
(condutivista) em vez de provir do
conhecimento de que Deus é totalmente
fidedigno ( e fantasticamente inovador!) em
Seu trato com a espécie humana.
Deploravelmente, limitam-se a si mesmos como
limitam sua disposição para ver quão
infinitamente pronto está deus para
interagir com Seus filhos errantes.
Lemos que “Jesus é sempre o mesmo, ontem,
hoje e para sempre”. Heb. 13:8, Philips.
Implica isto em que Ele sempre usa a mesmo
metodologia, requer sempre as mesmas reações
de Seus seguidores? Se for assim, está aqui
a base para infindável chamados à reforma
que incluem vestidos compridos e primitivos
estilos de vida conforme exemplificados por
homens e mulheres piedosos do século
passado.
Se a uniformidade mencionada por Paulo se
refere ao caráter de deus, é assunto
totalmente diferente. Bem poderíamos
encontrar segurança em saber que deus está
sempre disposto a perdoar nossas maneiras
obstinadas, que Ele nunca Se cansa de ouvir
nossas orações. Não importa quão distante
desgarrados do Sue plano para a nossa vida,
não importa quanto tempo tenhamos nos
ausentado da Sua presença, quando desejamos
encontrá-Lo novamente, descobriremos que sua
atitude em relação a nós mudou. E amigos,
ISTO é segurança!
Mas que dizer das “verdades antigas”pelas
quais somos admoestado por Deus a perguntar
em Jeremias 6:16? Prova isto que a
conformidade em estabelecer padrões
religiosos trará “descanso para as [nossas]
almas”? Ou é isto simplesmente um conselho
para aqueles que perderam seu caminho, como
o antigo Israel? Há diferença entre achar o
seu caminho DE VOLTA e avançar com Deus como
o Guia.
Até mesmo os cristãos “bebês”deveriam ser
ensinados que sua segurança repousa em quem
é Deus, não em como Ele possa ter preferido
agir em qualquer exemplo particular. Ensinar
de outro modo é deixá-los vulneráveis quando
Deus não age da maneira em que esperávamos
que Ele deveria – conforme atuou no passado.
Quão melhor confiar em uma PESSOA em vez de
tentar calcular o que esta Pessoa pode fazer
em seguida. |
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30 de Julho |
Topo |
Junto ao Coração de Deus
“Ninguém jamais viu a Deus: o Deu unigênito,
que está no seio do pai, é quem O revelou. ”S.
João 1:18.
Há uma recordação que vividamente e faz
voltar à infância – uma reminiscência que é
avivada por certos sons. Poso me lembrar das
ocasiões em que viajava no assento traseiro
do grande Buick cromado de papai, escutando
os sons irregulares do rádio AM do carro
quando ele sintonizava aquele clássico
programa radiofônico: “A Voz da Profecia”.
Pouco antes de H. M. S. Richards começar a
falar, seu quarteto masculino sempre cantava
aquele hino conhecido: “Jesus, meu bom
Redentor, pão que Desceu dos Céus. Segura-me
bem perto do coração de Deus. ”-
Melodiosa de Vitória, nº6.
Provavelmente estou entre milhares de
ouvintes que, neste dia, não podem cantar
aquele hino na igreja sem recordar dos sons
melodiosos do antigo Quarteto Arautos do
Rei, entoando a bem-aventurança de estar
“junto ao coração de Deus”. Mas permita-me
convidar a todos nós para ir além do nosso
devaneio a fim de perscrutar o significado
mais profundo daquela experiência de estar
junto ao coração de Deus
Esta é, afinal, uma frase bíblica. O verso
de hoje diz que Jesus tinha o privilégio de
estar “no seio do Pai”. Embora João esteja
usando uma metáfora muito pitoresca, podemos
ver claramente que ele está falando de algo
mais do que mera proximidade física do Pai.
Ele afirma que Jesus está qualificado por
causa daquela intimidade para revelar o Pai
àqueles que jamais O tinham visto.
Estar junto ao coração do Pai, portanto,
deve ter algo a ver com a compreensão do
caráter do Pai, com o conhecimento dos
assuntos que são importantes para Deus. O
evangelho de João está repleto do tema da
vinda de Jesus a este mundo a fim de
revelar-nos o Pai. Começa no princípio:
Jesus pode falar-nos acerca do Pai porque
está muito próximo do Seu coração.
Nós, também, estamos junto ao coração de
Deus quando ouvimos o que Jesus tem a dizer
sobre o Pai, “o Verbo” era mais do que
simplesmente falado: “Se fez carne”, uma
presença pessoal, visível, tangível.
Contemplando a vida de Jesus , contemplamos
“a glória do Pai”. Sendo atraídos para
Jesus, somos atraídos para o Pai, a fonte da
vida eterna. E isto é vida eterna.
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31 de Julho |
Topo |
A Fé Liberta o Coração
“Ademais, Deus que conhece os mais íntimos
pensamentos dos homens. . . purificou pela
fé o seu coração. . . . ”Atos
15:8 e 9, Philips.
Um homem tinha um poço do qual tirava toda
s sua água. Tornando-se a água salobra, ele
a destilava para beber e cozinhar. Um
vizinho apareceu inesperadamente um dia
durante este processo e inquiriu por que o
homem não cavava um novo poço. Este encolheu
os ombros, dizendo: “Tenho feito isto
durante anos. Está tudo bem; estou
acostumado a isto. ”
‘As vezes costumamos ter um certo modo de
pensar. Embora saibamos que ele não é
totalmente adequado, temos a tendência de
considerar tal pensamento como
“correto”simplesmente porque é tão
conhecido. A prática não é tão diferente no
campo religioso. Há muitas idéias familiares
que parecem ser “corretas” – principalmente
porque elas têm estado por tão longo tempo.
Contudo, acabamos tendo que “destilá-las”
intelectualmente antes de podermos
“sorvê-las”emocionalmente.
Tomemos por exemplo as idéias que circundam
a verdade de que Deus é o nosso Juiz. Não
tem Ele há muito tempo sido retratado como
severo e/ou exigente? Isto pode ser um
pensamento desagradável, especialmente
quando ligado ao conceito da Sua
onisciência. O ato de visualizar Jesus
pleiteando Seu sangue em nosso favor nos
permite aceitar a judicatura do pai, mas não
nos ajuda a aceitar o próprio pai!
Nosso texto de hoje nos diz que Deus conhece
os nossos mais íntimos pensamentos. Sabe
melhor do que nós quão insípidas são algumas
de nossas idéias concernentes a Ele. Sabe
também que a menos que nossa opinião quanto
a Ele sofra uma mudança, teremos a tendência
de nos concentrarmos em atos de obediência
em vez de termos um relacionamento íntimo
com Ele. E não importa quantas ações
corretas venhamos a praticar, as apreensões
acerca de Deus não serão removidas do nosso
coração se não viermos a conhecê-Lo como Ele
realmente é.
Disse Jesus: “Quem ouve a Minha palavra e
crê nAquele que Me enviou, tem a vida
eterno. ”S. João 5:24. Vindo nós a
conhecermos a Deus, nossos temores e dúvidas
quanto a Ele serão substituídos pela emoção
de descobrir quão verdadeiro e relevante é
Ele, quão razoável e fidedigno Seu plano
para a nossa vida. Deste modo – dando-nos
compreensão sobre Ele - Deus remove para
sempre do nosso coração qualquer motivo que
sentimos Ter para não desejar ser Seus
amigos. E ao crescer a nossa fé nEle, somos
libertados para entrar em uma comunhão cada
vez mais profunda com Ele. |
Título
Original em Inglês:
HIS HEALING LOVE
Título em
Português:
O AMOR QUE RESTAURA
Autor:
DICK WINN
Primeira
Edição Publicada em 1987:
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA |
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