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									| 
									1 de Março | 
									
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									Desembaraçar-se de 
									Todo Empecilho!
									
									
									
									“Devemos desembaraçar-nos de todo empecilho, 
									todo pecado ao qual nos apegamos." 
									
									
									Heb. 12:1. NEB 
									
									Para 
									muitos cristãos, o conceito de pecado 
									centraliza-se em um Deus irado. "Jesus nos 
									ama, mas Deus o Pai? Não teve Jesus de 
									morrer para levar Deus a aceitar-nos? 
									Pecados são aquelas coisas que fazemos e que 
									tornam Deus zangado - tão zangado que, mesmo 
									que cessemos de praticá-las, alguém deve 
									pagar o preço." 
									
									Apesar de 
									não estar pintada com tinta de baga 
									silvestre ou adornada com dentes de 
									carnívoros, estas idéias pertencem aos 
									pagãos que servem aos seus deuses movidos 
									pelo temor. A obediência a Deus porque 
									imaginamos que Ele removerá de nós o Seu 
									cuidado protetor se agirmos diferentemente, 
									está apenas a um passo da oferta de incenso 
									a um ídolo de madeira. Afirmar que 
									obedecemos a Deus porque O amamos e ainda 
									"saber" que nossa desobediência ocorrerá em 
									Sua incontestável ira, é fazer um penoso 
									jogo de charada teológica. 
									
									
									Realisticamente, se um ramo é cortado da 
									árvore ele morre, mas não porque a árvore 
									esteja zangada com o ramo. Quando nossos 
									primeiros pais permitiram que suas dúvidas 
									acerca de Deus cortasse seu relacionamento 
									com Ele, Deus sabia que eles não tinham 
									nenhum outro meio de sobrevivência. A fim de 
									dar-lhes (e a nós) a oportunidade de 
									compreender esta realidade, Deus escolheu 
									permitir que a realidade fosse cumprida na 
									cruz. Mas, nem por um momento era isto 
									vingança. 
									
									Por que 
									então tem Deus usado tais palavras como 
									"ira" e "vingança" nas Santas Escrituras? 
									Penso que Deus vem a o nosso encontro onde 
									estamos. Fazemos o mesmo com nossos filhos, 
									explicando-lhes as coisas de um modo que 
									eles possam entender, esperando inteiramente 
									que eles cresçam dentro de muito mais 
									adequadas explanações. Dizer ao seu filho em 
									idade colegial que ele precisa pôr gasolina 
									em seu carro para mantê-lo "feliz" seria um 
									insulto à sua inteligência. (Seu carro não 
									correria, então, porque está "zangado"?). 
									
									O 
									problema do pecado não é que ele deixa Deus 
									zangado, mas que ele NOS embaraça! 
									Impede-nos de reconhecer que Deus é a nossa 
									Fonte de vida. Mais do que isto, é a nossa 
									qualidade de vida! Mais do que a 
									eletricidade do nosso cérebro, Ele é nosso 
									encorajamento à razão; mais do que a força 
									dos nossos membros, é a nossa Inspiração 
									para galgar as alturas. 
									
									Deus está 
									interessado em mais do que nossa 
									sobrevivência. Tem interesse pela qualidade 
									de nossa vida e, em relação direta com isto, 
									a qualidade de nossa união com Ele - nossa 
									Fonte de vida e nosso Amigo.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									2 de Março     | 
									
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									Verdade nos Anúncios 
									
									“E, 
									voltando para os discípulos, achou-os 
									dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma 
									hora pudeste vós vigiar comigo?" 
									S. Mat. 26:40. 
									
									Os 
									exuberantes sons de vozes alegres cantando 
									em perfeita harmonia eram emitidos 
									suavemente de uma estação de rádio cristã. 
									Eu ouvia os alegres e ritmados líricos, 
									combinando perfeitamente com a feliz 
									melodia, tentando imaginar o que poderia 
									sentir e compreender um não cristão se 
									ouvisse o cântico: "Enxugue as lágrimas, e 
									esqueça seus néscios temores, e você jamais 
									estará outra vez solitário." 
									
									Parecia 
									tão convidativo, tão promissor: tornar-se 
									cristão e jamais sentir outra vez tristeza 
									ou solidão. Se o Cristianismo pudesse sempre 
									distribuir o que os seus "anunciantes" 
									prometem, quem não gostaria de "comprá-lo"? 
									
									Mas minha 
									memória volveu-se a uma recente conversação 
									com uma mãe cristã que fora abandonada pelo 
									esposo. Embora sua fé em Jesus permanecesse 
									forte, ela chorava lágrimas que não podiam 
									ser facilmente enxugadas. Depois de anos de 
									intimidade, ela experimentava um anseio 
									esmagador pelo companheirismo humano. E sua 
									aflição estava sendo composta pela culpa. 
									"Como cristã", disse ela, "sei que não devo 
									sentir-me tão triste. Sei que Jesus ainda me 
									ama. Também O estou desapontando." 
									
									E assim 
									falamos dos sentimentos que Jesus 
									experimentou naquela noite solitária 
									enquanto agonizava no jardim. Falamos de 
									como ansiou ter Seus discípulos unidos a Ele 
									em oração. Não porque Ele tivesse quaisquer 
									dúvidas sobre a eficácia de Suas próprias 
									orações, mas porque anelava o calor de uma 
									amizade solícita e sustentadora, e porque 
									desejava que Seus amigos estivessem 
									fortalecidos para o furioso conflito 
									vindouro. 
									
									Aquele 
									que Se angustiou no jardim naquela noite não 
									era outro senão Aquele que nos criou à Sua 
									própria imagem e que disse: "Não é bom que o 
									homem esteja só. "Gên. 2:18. Colocou dentro 
									de cada um de Seus amigos criados um 
									profundo e saudável anseio um pelo outro. A 
									agonia e gemidos de toda a criação 
									origina-se em nossa separação de Deus e uns 
									dos outros. Não pode haver tranqüilidade 
									íntima em qualquer um de nos que anseia pela 
									união com amigos separados enquanto esses 
									amigos ainda estão fora da comunhão conosco. 
									
									Nosso Pai 
									não nos humilha por estarmos solitários e 
									assustados. Não precisamos estar embaraçados 
									por enfrentar as próprias necessidades que 
									Ele  colocou em nosso coração. Não planeja 
									erradicar nossa natureza humana mas antes 
									sustentá-la com Sua proximidade enquanto 
									caminhamos por este planeta escuro de 
									relações rompidas.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									3 de Março     | 
									
									  Topo  | 
								 
								
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									Nosso Parente Mais Próximo 
									
									“Agora, 
									estende a capa sobre a tua serva, porque és 
									meu parente mais próximo.”  
									Rute 3:9. NEB  
									
									Uma mui 
									bela história de lealdade, obediência e amor 
									redentor está relatada no livro de Rute. É 
									também uma descrição de como nosso amoroso 
									Deus lida conosco. 
									
									Rute não 
									era israelita por nascimento, mas antes por 
									matrimônio. Enviuvando-se enquanto ainda era 
									mulher jovem, vivia em Moabe com sua sogra 
									Noemi que também era viúva. Quando Noemi 
									resolveu voltar para sua terra natal em 
									Judá, Rute jornadeou com ela, penhorando sua 
									vida ao povo e ao Deus de sua sogra. No 
									devido tempo ela casou com Boaz, um dos 
									parentes de seu sogro, assegurando desse 
									modo para si e sua família um lugar na 
									linhagem e herança de Israel. 
									
									Nesta 
									história há um comovente retrato de Deus no 
									Seu trato conosco, os que somos nascidos 
									"sem Cristo, separados da comunidade de 
									Israel, e estranhos às alianças da 
									promessa". Estávamos sem "esperança, e sem 
									Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, 
									[nós], que antes [estávamos] longe, [fomos] 
									aproximados pelo sangue de Cristo". Efésios 
									2:12 e 13. 
									
									Boaz é um 
									exemplo da terna consideração de Deus por 
									nós. Vemos quão deliberadamente delicada é 
									Sua maneira de lidar conosco. Ouvimos suas 
									confortadoras palavras a nós dirigidas de 
									que não necessitamos olhar em outro lugar 
									para termos nossas necessidades supridas, 
									que não seremos reprovados por buscar 
									satisfação, preenchimento. Somos até mesmo 
									convidados a cear com Ele e, fazendo isto, 
									descobrir que há mais do que o suficiente 
									para satisfazer-nos. Sob todos os aspectos 
									Ele é gentil. 
									
									A cena 
									mais comovente da narrativa bíblica é a 
									aproximação de Rute de Boaz na noite em que 
									ele joeirava cevada em sua eira. Suas ações 
									foram premeditadas, a resposta dele cheia de 
									certeza e aceitação. Como seu parente mais 
									próximo - "aquele que tem o direito de 
									redimir" (Rute 3:9, KJV, margem) - ele 
									penhorou suas intenções para com ela, 
									cobrindo-a simbolicamente com sua capa. 
									
									Deus 
									anseia que compreendamos que Ele é NOSSO 
									parente mais próximo, que Ele deseja exercer 
									Seu direito de redimir-nos e nos cobrirá 
									alegremente com Sua capa - Sua justiça. Sua 
									ansiedade é retratada no verso 18: "Aquele 
									homem não descansará, enquanto não se 
									resolver este caso ainda hoje." 
									
									Não 
									precisamos temer! Tudo o que precisamos 
									fazer é PEDIR.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									4 de Março    | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									
									Comandado ou Habilitado?
									
									
									
									 “O amor não pratica o mal contra o próximo; 
									de sorte que o cumprimento da lei é o 
									amor”.  
									
									Romanos 13:10  
									
									
									A polícia militar é um bom exemplo para a 
									obediência. Se um sargento instrutor pode 
									gritar: "Atenção, em forma!" para o seu 
									pelotão e eles imediatamente se posicionam, 
									por que então não pode um pai gritar para os 
									filhos: "Mastigue com a boca fechada!" e 
									jamais ter que ouvi-los outra vez espalhando 
									verduras mastigadas por todos os lados? Se 
									um coronel pode bradar: "Sobre aquele 
									morro!" e ver suas tropas investirem, porque 
									não pode Mamãe dizer: "lave aquela louça!" e 
									ver espuma voar? 
									
									
									A polícia militar contém todos os 
									ingredientes que se presumem necessários 
									para tornar a obediência uma realidade: uma 
									pessoa encarregada, um claro comando e 
									pessoas submissas prontas a cumprir ordens. 
									O que mais alguém precisaria? Se os filhos 
									não estão prontos a cumprir ordens, os pais 
									somente tem de aumentar a ameaça de punição. 
									
									
									Se a polícia militar é tão popular, porque 
									então não pode um pregador conseguir 
									maravilhosos resultados quando está no 
									púlpito e essencialmente ordenar a sua 
									congregação que deixe de pecar! Podemos 
									questionar se o pregador e o comandante 
									militar tem muito em comum, visto que o 
									soldado insubordinado pode ir parar no 
									supremo tribunal - recurso negado aos 
									pregadores (ao menos nesta era moderna). Mas 
									se você olhar atentamente verá que o 
									pregador pode "fazer valer a própria 
									autoridade" mesmo sobre um general de cinco 
									estrelas, porque pode citar as Escrituras. E 
									todos nós sabemos que a Autoridade Suprema 
									está por trás das Escrituras! 
									
									
									Mas Deus mesmo Se utiliza da polícia militar 
									na solução do problema do pecado? É a ordem: 
									"Não dirás falso testemunho contra o teu 
									próximo" precisamente o mesmo que a ordem: 
									"atenção em forma!"? Não representa a 
									obediência instantânea e inquestionável o 
									ideal para um soldado cristão? 
									
									
									A polícia militar não obtém êxito quando nos 
									deparamos com o texto de hoje. Sabemos que é 
									possível ordenar um certo comportamento 
									exterior. Mas Deus promete a nós mais do 
									mera aquiescência externa; tenciona que 
									sejamos mudados profunda e internamente. Não 
									quer que Seu povo esteja nervosamente 
									sobressaltado às ordens de um divino 
									sargento instrutor. Quer que atuemos - com o 
									mais elevado senso de liberdade - as alegres 
									sugestões do nosso próprio coração amável.  
									
									
									E um coração que ama não é comandado; é 
									habilitado. Não é ordenado para a ação; é 
									amado para a integridade. Não posso ouvir 
									nosso Pai gritando: "Deixe de mentir!" 
									vejo-O, com coração sensível e terno 
									sorriso, amando inteiramente o meu coração 
									ferido, tornando-me tão seguro em Seu amor 
									que eu não mais necessito da mentira.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									5 de Março   | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Arruinado Além da 
									Reparação
									
									
									
									 “Agora finalmente restaura o que foi 
									arruinado além do reparo.” 
									
									Sal. 74:3. NEB 
									
									
									Todos nós já tivemos a experiência de ter 
									algo que realmente valorizamos arruinado 
									além de reparação. Nosso desalento pode ser 
									agonizante. Um senso de perda pode 
									atormentar os nossos dias, 
									incapacitando-nos. O pior disto é que não 
									temos nenhuma esperança de recuperação. 
									
									
									Forças inimigas tinham destruído a coisa 
									mais preciosa conhecida em Israel: o 
									Santuário. Mais do que o tabernáculo, porém, 
									jazia em ruínas. Seu relacionamento com Deus 
									tinha sido virtualmente obliterado por causa 
									de sua busca dos costumes das nações 
									gentílicas ao redor deles. Até onde vão os 
									recursos humanos, era uma situação 
									desesperadora em ambas as avaliações. 
									
									
									Contudo, com indica o nosso texto de hoje, o 
									salmista percebeu outro fator: Deus! Ele 
									sabia que Deus estava intimamente 
									identificado com o Seu povo, que Seu amor 
									por eles ia além de suas más e insensatas 
									escolhas. E por causa deste conhecimento ele 
									encontrou esperança, não nas circunstâncias, 
									mas em DEUS! 
									
									
									Esta é uma importante percepção. Muitos 
									cristãos esperam pela melhora das 
									circunstâncias antes de “condescender” com a 
									esperança; Quando acontece o pior, e tudo 
									aquilo pelo qual vinham orando está 
									“arruinado além do reparo”, eles são 
									devastados. Sua fé se enfraquece tanto que 
									perdem a coragem. Alguns podem até mesmo 
									renunciar a toda a senda cristã; outros 
									apenas deixam de funcionar vitalmente, 
									tornando-se artefatos denominacionais em vez 
									de “pescadores de homens”. Quem é capaz de 
									“pescar” não tendo nenhuma isca? Quem pode 
									esperar sem fé? 
									
									
									Escreveu o sábio: “Onde não há nenhuma 
									visão, o povo perece.” Prov. 29:18, KJV. No 
									mais verdadeiro sentido, onde não há nenhuma 
									visão de quem é Deus, o povo perde a 
									esperança. Minha fé deve repousar em uma 
									Pessoa – independente das circunstâncias. As 
									circunstâncias podem revelar as operações de 
									Deus, mas elas também podem obscurecer minha 
									visão dEle. Somente quando chego ao 
									conhecimento de Deus – de que Ele é justo e 
									lógico, fidedigno e amorável, e intimamente 
									identificado comigo – é que minha fé e 
									esperança estarão nEle. (I S.Pedro 1:21). 
									
									
									Podemos pedir a Deus que restaure o que está 
									arruinado além de reparo em nossa vida, 
									sabendo que Ele é muito capaz de fazê-lo. 
									Mas que nossa esperança seja lançada mais 
									alto do que as coisas que procuramos. 
									Fixemos na mente a verdade  de  que Deus 
									pretende o melhor para nós. Estejamos cheios 
									de certeza de que Ele Se deleita e NOSSA 
									restauração, sabendo que as circunstâncias 
									de nossa vida de modo algum podem frustrar 
									os Seus propósitos. Assim não esperaremos em 
									vão!  | 
								 
							 
							
								
									| 
									6 de Março    | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									O que Agrada a Deus?
									
									
									
									 “Sem fé é impossível agradar a Deus, 
									porquanto é necessário que aquele que se 
									aproxima de Deus creia que Ele existe e que 
									Se torna galardoador dos que O buscam.” 
									
									
									Heb. 11:6. 
									
									
									Uma jovem trabalha diligentemente para 
									limpar o seu quarto antes que sua mãe chegue 
									para inspecionar os resultados. A mãe 
									examina o trabalho a mão e manifesta o seu 
									contentamento. “Isto realmente me agrada”, 
									diz ela. A filha posteriormente descobre que 
									a mãe também satisfeita pelas flores em seu 
									aniversário natalício e pela suave 
									disposição de obedecer. 
									
									
									Quão fácil é, portanto, para ela tirar 
									conclusões acerca de como agradar a Deus. 
									Está certa de que Deus requer bom 
									comportamento, ou mesmo favores especiais a 
									fim de estar satisfeito com ela. A palavra 
									“satisfeito” implica que ela finalmente está 
									à altura de algum padrão de desempenho que 
									Ele aceita como adequado. 
									
									
									Mas um coração de mãe sabe que este não é o 
									caso. A mãe não está satisfeita com seu 
									quarto limpo mas com a própria filha. As 
									flores de aniversário são especiais não 
									somente por causa da sua cor e aroma, mas 
									por causa do afetuoso relacionamento entre 
									mãe e filha que elas expressam. Não é o 
									desempenho de sua filha, mas sua amável 
									presença na vida que traz à mãe tanto 
									deleite. 
									
									
									O Pai, o Filho e o Espírito Santo estavam 
									gozando o mais perfeito relacionamento de 
									amor entre Eles. Há apenas um meio em que 
									uma perfeita relação de amor pode ser 
									realçada e este é pelo crescente número de 
									pessoas que a desfrutam! E por esta razão 
									Deus criou a araçá humana. Queriam partilhar 
									os deleites da comunhão com mais pessoas que 
									são capazes de interessar-se por aquela 
									alegria. 
									
									
									Esta informada, amorosa e mutuamente 
									usufruída comunhão é a essência do 
									relacionamento da fé. É isto o que Satanás 
									destruiu na Queda. E isto é o que Deus quer 
									restaurar. Nada menos do que isto Lhe trará 
									deleite, porque nada menos do que isto 
									satisfaz o propósito de nossa criação. 
									
									
									Conquanto não seja o nosso desempenho mas a 
									nossa comunhão o que traz satisfação a Deus, 
									certamente nada é mais poderoso para 
									produzir o desempenho adequado em Seu povo 
									do que a realidade vital desta mesma 
									comunhão! 
									
									
									Mas Paulo tem ainda outra surpresa para nós 
									neste texto. Diz ele que Deus galardoará 
									àqueles que sinceramente O buscam. Mas com 
									que Ele os recompensará? Se eles buscam um 
									peixe, recompensá-los-á com uma pedra? Se 
									procuram o próprio Deus, retribuir-lhes-á 
									com algo menos do que a própria coisa que 
									buscam – comunhão pessoal e vivificante com 
									Ele mesmo?  | 
								 
							 
							
								
									| 
									7 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Poeira e Água Formam a 
									Chuva
									
									
									 “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao 
									Senhor: como a alva a Sua vinda é certa; e 
									Ele descerá sobre nós como a chuva, como 
									chuva serôdia que rega a terra." 
									Osé. 6:3. 
									
									Amo as 
									chuvas da primavera! Geralmente suaves, 
									alegram a terra com frescor, trazendo 
									umidade e vida para as sementes adormecidas 
									ocultas na terra. No texto de hoje, nosso 
									bom Deus compara-Se com as chuvas da 
									primavera. Todavia há mais nesta passagem do 
									que à primeira vista. Há um convite para 
									prosseguir em Conhecê-Lo, para compreender 
									como Ele tem preferido operar. 
									
									Que é 
									chuva? É simplesmente água na atmosfera? 
									Sim, e mais. É água que formou uma gotícula 
									em volta de uma partícula de poeira. Este é 
									o nosso primeiro indício, água e poeira, 
									combinados de tal modo que trazem umidade à 
									terra - uma parábola  da Natureza para 
									ensinar-nos os caminhos do Onipotente. 
									
									Os 
									próprios elementos são simples, e igualmente 
									simples suas metáforas: Deus declarou a 
									verdade de que Ele é como a água viva (S. 
									João 4:10); nós somos o pó (Sal. 103:14). E 
									o Seu propósito é claro. "Porque é tempo de 
									buscar ao Senhor, para que Ele possa vir e 
									chova salvação sobre vós" Osé. 10:12, RSV. 
									
									A coisa 
									intrigante acerca da chuva é que ela não 
									pode ser formada sem a presença do pó. A 
									sugestão, portanto, é que Deus não traz a 
									verdade sobre Si mesmo (que é a nossa 
									salvação) a este mundo separada do 
									envolvimento humano. O exemplo perfeito 
									disto é, sem dúvida, a encarnação de Cristo. 
									Nele, divindade e humanidade estavam 
									harmonizadas em uma revelação perfeita do 
									caráter de Deus. 
									
									Em nosso 
									mundo moderno o argumento mais convincente 
									em favor de Deus é a nossa vida 
									transformada. Cativados pela genuinidade do 
									Seu amor, nós mesmos nos tornamos amáveis. 
									Avaliando Sua sabedoria, tornamo-nos mais 
									judiciosos, discretos. Satisfeitos por Sua 
									racionalidade, somos atraídos para o que é 
									racional. Inspirados por Sua renovação, 
									buscamos revelação e crescimento. 
									
									Deveras, 
									completamente persuadidos de que tudo o que 
									concerne a Deus faz o melhor sentido para 
									nossa vida, anelamos que todas as qualidades 
									do Seu caráter tornem-se nossas. Ademais, 
									ansiamos estar unidos para sempre com Aquele 
									que descobrimos ser totalmente desejável. É 
									por intermédio desta união que Deus traz a 
									verdade sobre Si mesmo ao nosso mundo. Esta 
									é a Sua doce chuva da primavera.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									8 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									 Sereias e a Árvore do 
									Conhecimento
									
									 “Então a 
									serpente disse à mulher: É certo que não 
									morrereis."  
									Gên. 3:4. 
									
									Muitos de 
									nós já ouvimos o antigo mito das sereias. A 
									lenda afirma que essas graciosas criaturas, 
									com  o torso inferior de um peixe e o torso 
									superior de uma bela mulher, vinham à 
									superfície à vista dos navios que passavam. 
									Usando seus encantos femininos, seduziam 
									marinheiros nostálgicos a fim de se juntarem 
									a elas no oceano para uma brincadeira 
									descomedida. 
									
									De acordo 
									com a velha fábula, mais de um marinheiro 
									achava o apelo irresistível, mergulhava no 
									mar e imediatamente encontrava os trágicos 
									resultados, não necessariamente porque este 
									tipo de brincadeira era rotulada como 
									"pecaminosa", mas simplesmente porque os 
									marinheiros não foram feitos para viver 
									debaixo d'água. Acreditar nas sereias era 
									mais do que um erro infeliz; era fatal. 
									
									O 
									problema com Adão e Eva ao comerem o fruto 
									da árvore proibida não é que eles haviam 
									ofendido as resoluções de um Deus arbitrário 
									ou ciumento. Seu erro não foi que eles 
									tinham comido um fruto classificado por Deus 
									como "pecaminoso". Distraídos pelas 
									prometidas seduções do inimigo, eles (como 
									faziam os marinheiros com as sereias) 
									ignoraram o fato de que simplesmente não 
									poderiam viver separados da união com o 
									Doador da vida. 
									
									Seu erro 
									foi mais do que uma asneira tática. Foi um 
									engano mortal. Assim como os marinheiros não 
									podiam respirar debaixo d'água, as criaturas 
									de Deus não podem viver separadas de sua 
									suprema Fonte de Vida. 
									
									Durante 
									séculos, teólogos têm insinuado que Deus 
									simplesmente selecionou duas árvores no 
									Jardim e arbitrariamente disse que uma delas 
									era boa e a outra má. Então disse ao Seu 
									povo que eles podiam provar sua obediência 
									comendo somente da árvore certa. O problema 
									em comer da árvore errada, é claro, era que 
									isto ofendia a Deus, permitindo a Satanás 
									apenas reclinar-se e sorrir arreganhando os 
									dentes enquanto um Deus zangado desencadeava 
									Sua ira sobre os pecadores. Mais ou menos 
									diziam os antigos teólogos. 
									
									A lenda 
									das sereias é apenas um velho mito inócuo. 
									Não há, porém, nenhuma pergunta mais 
									fundamental no Universo do que se as 
									criaturas de Deus podem viver separadas de 
									um relacionamento com seu Deus. É realmente 
									pecado (ou seja, separação de Deus) tudo o 
									que é mau? Realmente produzirá a segunda 
									morte? Satanás disse que não. Deus disse que 
									sim. Quem estava dizendo a verdade? 
									
									A 
									resposta foi demonstrada em termos muito 
									dramáticos em uma rude cruz quando Jesus 
									mostrou ao Universo quão mau o pecado 
									realmente é.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									9 de Março  | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Amigos de Deus! 
									
									
									 “Já não 
									vos chamo servos, porque o servo não sabe o 
									que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado 
									amigos, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai 
									vos tenho dado a conhecer." S. João 15:15 
									
									Amigos! 
									Chamar alguém de amigo é estar disposto a 
									identificar-se pessoalmente com tal pessoa. 
									É diferente do que apenas ser amigo de 
									alguém - o que pode denotar uma certa soma 
									de condescendência e uma  separação definida 
									de sua pessoa. Dizer que alguém é seu amigo 
									é dizer que você não somente gosta dele, 
									você confia nele. 
									
									Eu sou 
									amigo de Jesus! Se Ele ainda estivesse na 
									Terra, Ele me procuraria para que pudéssemos 
									passar tempo juntos. Sei que, em breve, 
									nossa conversação centralizar-se-ia no Pai, 
									pois é sobre isto que Jesus mais gosta de 
									falar. E ao conversarmos, Ele partilharia 
									comigo as coisas que o Pai quer que eu ouça 
									(S. João 17:8). Lembrar-me-ia de que o 
									próprio Pai me ama (S. João 16:27). Ao 
									continuar Ele a falar, eu começaria a 
									compreender: o Pai também me considera Seu 
									amigo! 
									
									Ser amigo 
									de Jesus é algo maravilhoso. Porque, sabemos 
									que mesmo criancinhas estão seguras com Ele. 
									Sabemos que quando Jesus aqui esteve, 
									colocou-Se à disposição da raça humana. Era 
									palpável, acessível - mas, quanto a Deus o 
									Pai...?  
									
									Quando a 
									princípio comecei a evocar um quadro mental 
									de Deus, Ele estava sempre assentado em uma 
									pesada cadeira de carvalho ao lado de uma 
									escrivaninha também imponente, com uma 
									estante cheia de grossos livros negros que 
									chegavam ao teto como a cortina de fundo de 
									cenário. Ao aproximar-me, Ele voltou Sua 
									cabeça majestosa em minha direção. Embora 
									jamais pudesse preencher mentalmente os 
									detalhes do Seu rosto, Ele não estava 
									sorrindo. Eu sabia que Ele me aceitava, 
									mesmo Se preocupando profundamente comigo, 
									mas sentia como se isto fosse estritamente 
									por causa de Cristo. Eu jamais teria uma 
									oportunidade se não fosse por Sua 
									intercessão. Nada me preocupava quanto a  
									Deus GOSTAR de mim. 
									
									Minha 
									imagem de Deus tem mudado. A aflição e as 
									trevas se foram. Em minha mente Ele está ao 
									ar livre, o vento soprando suavemente em 
									Suas vestes. Ao aproximar-me, Ele move-Se 
									rápida e ansiosamente em minha direção. 
									Embora ainda não possa preencher os detalhes 
									do Seu rosto,  Ele está sorrindo. Ainda 
									mais, quase posso ouvi-Lo, dizendo: "Tenho 
									estado esperando por você! Tenho muito a 
									partilhar com você!" 
									
									Sou amigo 
									de Deus!  | 
								 
							 
							
								
									| 
									10 de Março   | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									| 
									 
									
									Folhas de Figueira ou Peles de Cordeiro 
									
									
									 “Abriram-se, então, os olhos de ambos;  e, 
									percebendo que estavam nus, coseram folhas 
									de figueira, e fizeram cintas para si." 
									Gên. 3:7. 
									
									Folhas de 
									figueira e nudez - parecem conceitos tão 
									estranhos, o tipo de coisa que os artistas 
									medievais gostariam de pintar em tonalidades 
									escuras. Mas o que poderiam significar para 
									nós hoje? O pecado de Adão e Eva tornou 
									repentinamente o seu corpo impróprio para 
									ser contemplado? Há um significado mais 
									profundo nesses símbolos? 
									
									Você sabe 
									o que é sentir-se nu na presença de outro? 
									Já desejou poder esconder todos os temores e 
									desapontamentos, todos os fracassos e 
									loucuras do passado, que certamente o 
									embaraçariam, se outros os descobrissem? 
									Nenhum de nós gosta de ter a alma exposta e 
									vulnerável aos olhos e apreciação dos 
									outros. 
									
									E assim 
									cosemos juntas folhas de figueira. Também 
									chegam em todos os tamanhos e formatos. Há 
									uma jovem que se tornou namoradeira perita. 
									Anela a atenção do sexo oposto porque 
									intimamente está temerosa de que não seja 
									notada, não amada, não reclamada. O namoro 
									torna-se sua tentativa para esconder a dor, 
									para cobrir a solidão. 
									
									Há o 
									jovem que acentua sua linguagem com gíria e 
									imprecações, esperando deste modo tornar 
									suas palavras mais poderosas, mais 
									atordoante o seu impacto sobre outros. 
									Contudo ele não vê que está cobrindo 
									miseravelmente o seu despido temor de ser 
									considerado como de nenhum valor. 
									
									O diabo 
									tem mil folhas de figueira, cada uma 
									prometendo cobrir alguma nudez, algum aberto 
									temor que está arraigado em nossa separação 
									do Amante de nossa alma. Todas elas prometem 
									segurança imediata do olhar dos outros. Mas 
									todas são inadequadas e deselegantes. E 
									gastamos todas as nossas energias tentando 
									impedi-las de escorregar. 
									
									Nosso 
									Deus, que não está escandalizado com a 
									nudez, conhece os anseios íntimos de nossa 
									alma. Sabe que nosso medo de nos expormos  
									procede da mentira de Satanás de que Deus 
									estará desgostoso com nossas fraquezas - e 
									que seremos rejeitados pelos outros se nos 
									virem como somos. E assim o Pai vem a nós 
									trazendo um sorriso e uma veste 
									confeccionada a mão, preparada com grande 
									despesa. 
									
									"Fez o 
									Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e 
									sua mulher, e os vestiu." Verso 21. Há 
									apenas um meio pelo qual você pode obter uma 
									pele de cordeiro, e isto é pelo sacrifício 
									do cordeiro. A cruz primeira cobre, e depois 
									cura, nossa nudez!  | 
								 
							 
							
								
									| 
									11 de Março   | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Por que Deus nos Deu 
									um Mediador?
									
									
									“Porquanto há um só Deus e um só Mediador 
									entre Deus e os Homens, Cristo Jesus, 
									homem.” 
									I Tim. 2:5. 
									
									Todos nos 
									sabemos isto de cor: Jesus permanece diante 
									da barra do tribunal de Deus, pleiteando Seu 
									sangue por nosso perdão. Ele é o nosso 
									Mediador. Há uma implicada reticência da 
									parte de Deus em aceitar a nossa pessoa? Se 
									Jesus repentinamente Se pusesse de lado, a 
									face de Deus se tornaria em um cenho 
									ameaçador, Seus lábios se partindo com 
									palavras sobre nossa iminente destruição? 
									
									Jesus 
									disse que o próprio Pai nos ama (S. João 
									16:27), e porque Ele nos ama tanto, enviou 
									Seu Filho ao mundo, não para garantir que 
									saibamos quão zangado está conosco, mas para 
									ajudar-nos a compreender que Ele fez 
									provisão para que sejamos reunidos outra vez 
									com Ele (S. João 3:16 e 17). Esta provisão é 
									Jesus. 
									
									O 
									problema sempre tem sido que temos medo de 
									Deus. Isto começou no Éden quando nossos 
									primeiros pais se esconderam dEle. Tendo 
									procedido mal, deviam ter pensado que viera 
									“caçá-los com espingarda”. Seus temores 
									jamais foram confirmados. Exatamente o 
									contrário! Deus informou-os do plano que Ele 
									tinha para restaurar sua amizade. Isto 
									envolvia um Mediador. 
									
									Mas por 
									que um Mediador? Considere: Estamos com medo 
									de Deus, com medo de que quando procedemos 
									mal Ele venha caça-nos. Isto leva-nos a nos 
									escondermos dEle – escondermo-nos em nossos 
									empreendimentos da vida, nossa pretensa 
									indiferença, nossas pretensões religiosas. 
									Temos tantas maneiras de nos escondermos. E 
									tudo porque não compreendemos que a atitude 
									de Deus em relação a nós nunca mudou! Nossos 
									temores jamais serão confirmados. Enquanto 
									isto, em Sua maneira amorosa e prática, Deus 
									tem dirigido o problema criado por nosso 
									temor. Tem mantido Sua  distância de nós a 
									fim de acalmar nossos temores, enviando 
									Alguém para explicar-nos a verdadeira 
									situação. (Esse Alguém até mesmo nasceu como 
									um infante totalmente indefeso, como se 
									quisesse ressaltar a “segurança” de Sua 
									pessoa!). 
									
									Deus é 
									seguro! O sangue de Cristo pleiteando no 
									juízo é a mensagem de Deus a nós de que Ele 
									está cuidando dos resultados de nossa 
									separação dEle. Ao começarmos a compreender 
									que não necessitamos de nos escondermos de 
									Deus, Cristo pode finalmente retirar-Se. Não 
									mais sentimos a necessidade de ter alguém 
									entre nós e o Pai. Será dada então a Cristo 
									outra tarefa. Ele será enviado para 
									levar-nos de volta à própria presença do 
									Pai. 
									
									Amém. Vem 
									Senhor Jesus!  | 
								 
							 
							
								
									| 
									12 de Março   | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Os Anseios do Coração 
									de Jesus
									
									“Voltarei 
									e vos receberei para Mim mesmo, para que 
									onde Eu estou estejais vós também.” S. João 
									14:3. 
									
									Nossa 
									compreensão do Céu tira  suas primeiras 
									formas das histórias e quadros da infância. 
									Posso lembrar-me do tempo em que o Céu 
									parecia atraente para mim por três motivos. 
									Eu seria capaz de voar sem esforço, seria 
									capaz de brincar com um leão sem temor e não 
									teria de capinar. 
									
									Ao ficar 
									mais velho e enfrentar mais algumas das 
									realidades deste mundo danificado pelo 
									pecado, comecei a ser atraído para o Céu por 
									causa do seu prometido alívio da dor e da 
									morte. Descobri que o Céu pode ser ansiado 
									como o fim da pobreza, da guerra, dos 
									preconceitos e mesmo dos impostos! 
									Infelizmente, nossos desejos do Céu com 
									freqüência se concentram nestes níveis um 
									tanto materialistas, e deixamos de permitir 
									a Deus que desperte em nós maiores anseios. 
									Raramente estamos a par do que seriam 
									aqueles desejos. 
									
									Assim 
									ouçamos com o coração os próprios anseios de 
									Jesus quanto ao Céu. Que havia com o Céu que 
									O incitou a olhar adiante para ele com tanta 
									ansiedade? Em Sua bem-conhecida conversa de 
									despedida com os discípulos, Jesus 
									disse-lhes que estava voltando para o Céu a 
									fim de fazer preparativos para os Seus 
									amigos. Mas então Ele fez uma promessa muito 
									pessoal. Disse que voltaria para nós “e vos 
									receberei  
									PARA MIM  MESMO, 
									para que onde Eu estou estejais vós também”. 
									
									Na mente 
									de Jesus, as mais satisfatórias alegrias do 
									Céu não estão centralizadas em sua 
									encantadora arquitetura, sua economia, ou 
									mesmo sua ecologia. Para Jesus, o Céu é um 
									ótimo lugar para estar com Seus amigos – 
									conosco! Jesus sabe que a maior necessidade 
									do nosso coração não é de um leão manso, 
									rápido transporte, ou mesmo um jardim isento 
									de ervas daninhas. Nossa maior necessidade é 
									de um amoroso e confiante relacionamento com 
									um amigo íntimo. Somos, afinal, criados à 
									Sua imagem. Estas necessidades são um 
									reflexo do Seu próprio coração. 
									
									É claro 
									que o Céu será um lugar maravilhosamente 
									belo, não tendo nada para manchar sua 
									perfeita alegria e beleza. Mas porque é 
									deste modo que Ele faz as coisas para os 
									Seus amigos. Não pretendia que a glória sem 
									lágrimas do Céu fosse uma gratificação ao 
									nosso egoísmo. Em vez disso tencionava que 
									nada estivesse no Céu que tirasse parte do 
									gozo de sua mais verdadeira essência: ternas 
									e florescentes amizades. 
									
									Não 
									gostaria você de passar a eternidade com tal 
									Salvador?  | 
								 
							 
							
								
									| 
									13 de Março   | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Deus Fala Palavras de 
									Consolo
									
									“Porque 
									para conservação da vida, Deus me enviou 
									adiante de vós.” 
									Gênesis 45:5 
									
									Uma das 
									mais conhecidas histórias do Antigo 
									Testamento é a de José. Apesar de ser 
									vendido para a escravidão egípcia por seus 
									irmãos mais velhos, sua integridade domina a 
									narrativa. Demonstrou inamovível fidelidade 
									ao Deus vivo e sintetizou o triunfo do bem 
									sobre o mal em face de intransponíveis 
									disparidades. Em sua vida tumultuosa é 
									retratada a essência do caráter de Deus e 
									como Ele Se relaciona com a humanidade 
									caída. 
									
									Como 
									expressa o nosso texto de hoje, José, como 
									um tipo de Cristo, foi enviado por Deus ao 
									Egito a fim de desempenhar a parte de 
									salvador do Seu povo. É importante notar, 
									porém, que o alívio físico, bem recebido 
									como possa ter sido, era apenas a mais óbvia 
									evidência do maravilhoso trato de Deus com 
									Israel. Porque na pessoa de José foi 
									expressa algumas das mais sublimes 
									características do nosso grande Deus. 
									
									Com todo 
									o poder da monarquia egípcia por trás de si, 
									foi extraordinária a atitude de José para 
									com seus irmãos, aqueles odiosos traidores 
									de sua juventude. Certamente ele teria tido 
									toda razão, todo “direito” de extrair deles 
									no mínimo alguma retribuição por esse ato 
									traiçoeiro de vendê-lo para os mercadores 
									ismaelitas. No mínimo, poderia com justiça 
									tê-los repreendido severamente por sua 
									insensível impiedade. Em vez disto, José os 
									CONSOLA! 
									Convida-os a aproximar-se dele, para 
									assegurá-los de que não queria que temessem 
									por causa do que tinham feito. “Cuidarei de 
									vós”, disse-lhes com lágrimas de alegria. 
									
									José 
									considerava um privilégio alimentar aqueles 
									que ele inegavelmente poderia ter contado 
									como seus inimigos! Por quê?! E ao mesmo 
									tempo bem poderíamos perguntar por que Deus 
									consideraria um privilégio alimentar-nos, 
									rebeldes e miseráveis que somos! Por que 
									escolheu Deus a humanidade em vez do uso 
									potencial de sua Força? A resposta é 
									simples: 
									AMOR. 
									
									O amor 
									tem sua própria razão. Por que uma mãe 
									estima qualquer oportunidade de atender as 
									necessidades de seu inconstante adolescente? 
									Não esqueceria ela rapidamente todos os 
									agravos do passado em favor de um renovado 
									relacionamento? De modo idêntico, Deus 
									prazerosamente considera nossa restaurada 
									amizade com Ele de supremo valor. À 
									semelhança de José, Ele nos fala 
									confortantemente: 
									
									“Porque 
									Eu conheço os planos que tenho para vós, diz 
									o Senhor, planos de prosperidade e não de 
									mal, para vos dar um futuro e uma 
									esperança.” Jer. 29:11, RSV.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									14 de Março   | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Que É Bondade?
									
									“E 
									quem quiser ser o primeiro entre vós, será 
									servo de todos. Pois o próprio Filho do 
									homem não veio para ser servido, mas para 
									servir a dar a Sua vida em resgate por 
									muitos.” S. Mar. 10:44 e 45. 
									
									O célebre 
									filósofo alemão Frederico Nietzche definiu 
									“bondade” como aquilo que realça o senso do 
									poder humano. Algo é bom se dá a alguém 
									força para dominar  a outrem. Isto é o que 
									habilita alguém a sobreviver no contexto 
									evolucionista. Os fracos que são dominados e 
									destruídos pelos fortes, não têm nenhum 
									direito à sobrevivência, de acordo com o 
									esquema evolucionista. Conseqüentemente, sua 
									destruição é boa, diz Netzche. 
									
									Jesus 
									Cristo mantinha a opinião de que a bondade é 
									encontrada em SERVIR os fracos, em ministrar 
									aos que enfrentam dificuldades e em 
									alimentar os aflitos. Jesus considerava as 
									pessoas como de grande valor – produtos do 
									Seu próprio ato criador, não de processos 
									evolucionistas irracionais. Negligenciar ou 
									depreciar os inferiores não somente fere a 
									essas pessoas como também desumaniza àqueles 
									que assim as tratam, porque isto desfibra 
									nossa sensibilidade comum. 
									
									A 
									filosofia de Nietzche lançou os fundamentos 
									de Dachau, Auschwitz e Ravensbrook. A 
									filosofia de Jesus Cristo lançou os 
									fundamentos de hospitais, orfanatos e 
									escolas. Pessoas como Hitler e Goebles 
									consideravam-se discípulos de Nietzche. 
									Pessoas como William Carey e Albert  
									Schweitzer consideravam-se discípulos de 
									Jesus Cristo. 
									
									Lemos 
									nossos livros de História e achamos fácil 
									detestar o espírito de dominação quando 
									vemos seus excessos e extremos. Ninguém 
									defenderia o extermínio de milhões de 
									judeus. Contudo, a violência na televisão 
									está baseada na mesma filosofia e tem 
									milhões de devotos durante o horário nobre 
									cada noite da semana. 
									
									Ainda 
									mais, o espírito de competição é um daqueles 
									que premiam a dominação dos fracos pelos 
									fortes. A  rivalidade leva alguém a 
									preocupar-se muito mais com a emoção de 
									ganhar do que com a dor de coração do 
									perdedor. Como tal, é estranha ao espírito 
									de serviço. 
									
									Jesus não 
									estava contente apenas em fazer soar uma 
									advertência contra o espírito de conquista e 
									dominação sempre que o visse atuando. Passou 
									a vida representando o espírito de serviço. 
									Sabendo muito bem que era o Rei dos reis, 
									também conhecia o espírito do Seu reino. 
									Sabia que Sua vontade era que os que lutam 
									com dificuldades fossem ajudados, os feridos 
									fossem curados e os retraídos se tornassem 
									corajosos. E assim Ele veio como o servo de 
									todos. 
									
									Não está 
									contente pelo que Ele fez?  | 
								 
							 
							
								
									| 
									15 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Vestes Novas por 
									Velhos Ferimentos
									
									“A cada 
									um de todos eles deu vestes festivas.” 
									Gen. 45:22. 
									
									É próprio 
									da nossa natureza humana procurar desforra 
									quando sentimos que fomos maltratados. Mesmo 
									como cristãos, podemos achar nosso coração 
									lutando contra emoções “proibidas” tais como 
									ira e defesa. Afastar-se do ofensor provê, 
									no melhor dos casos, apenas alívio 
									temporário. E isto nos permite lidar com a 
									culpa que experimentamos por ter sentido 
									emoções tão negativas no início. 
									
									Acaso 
									Deus compreende? Ou Ele meramente “marca os 
									pontos” – notando severamente quando caímos 
									ou aprovando estoicamente nossos “triunfos” 
									corajosos? Afinal, Ele é DEUS! Que pode Ele 
									conhecer de nossas misérias? Muito! 
									Representado na vida de Seu Filho, 
									contemplamos nosso maltratado, mal 
									compreendido e difamado Deus não somente nos 
									ensinando como devemos comportar-nos, mas 
									nos mostrando A SI MESMO. 
									
									Outra 
									representação foi através do filho de Jacó, 
									José. José tinha uma bela túnica de várias 
									cores. Aquela túnica foi tomada dele por 
									seus irmãos que desumanamente o venderam 
									como escravo. Depois mergulharam a túnica em 
									sangue e a apresentaram ao pai como prova de 
									seu falecimento. Longe de estar morto, 
									porém, José cresceu até chegar a ser o 
									segundo depois de Faraó na terra do Egito. 
									Anos mais tarde, a fome obrigou seus irmãos 
									a procurar inadvertidamente sustento do 
									mesmo a quem haviam tão cruelmente 
									maltratado. José não guardava nenhum rancor 
									contra eles. Não somente lhes deu o alimento 
									de que necessitavam, mas fez provisão para 
									que todas as suas necessidades fossem 
									supridas nos anos vindouros. “A cada um de 
									todos eles deu vestes festivais.” 
									
									Pela 
									linda túnica que fora tomada de José e 
									molhada no sangue, aqueles irmãos receberam 
									túnicas, por assim dizer, para si mesmos. 
									José poderia tê-los suprido com fundos para 
									comprar suas vestes. Em vez disto, em um 
									gesto de sublime perdão, ele mesmo os 
									vestiu. Era mais do que haviam procurado, 
									mais do que esperavam ou mereciam. Mas 
									fazendo isto, José demonstrou sua aceitação 
									incondicional deles. Não tiveram que tratar 
									com seus sentimentos ofendidos. E assim seu 
									relacionamento foi restaurado. 
									
									Que 
									maravilhoso amor! Que inspiradora 
									sensibilidade demonstrada a serviço da 
									amizade restaurada! Quando percebo que esta 
									é exatamente a maneira como Deus Se 
									relaciona comigo, meu coração é abrandado 
									para com aqueles que me fazem injustiça. 
									Neles vejo-me a mim mesmo; e em mim somente 
									posso desejar que eles possam ver a Deus.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									16 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									A Disciplina de Deus
									
									“Pois 
									eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo 
									melhor lhes parecia; Deus, porém, nos 
									disciplina para aproveitamento, a fim de 
									sermos participantes da Sua santidade.” 
									Heb. 12;10. 
									
									Imagine 
									um pai prestes a espancar seu filho mal 
									comportado. O menino perturbado suplica ao 
									pai que explique por que isto é necessário 
									(provavelmente mais como uma tática evasiva 
									do que como uma busca de compreensão). Mas o 
									pai o toma a sério e tenta explicar-lhe. 
									
									Que 
									pensaria você se o pai dissesse: “O 
									regulamento da casa requer... e você 
									merece”? Ou pior ainda: “Você realmente me 
									ofendeu e estou desabafando”? 
									
									Embora 
									suspeitemos que muitos pais realmente 
									espanquem seus filhos por estes motivos, 
									intuitivamente sabemos que não são 
									adequados. Nenhum deles faz referência às 
									necessidades da criança. A verdadeira 
									disciplina é exercida tendo em vista o 
									compartilhar da justiça com nossos filhos – 
									a fim de ajudá-los a andar nos caminhos da 
									salubridade e bênção. Isto não é feito por 
									causa de retaliação, nem meramente 
									defendendo algum abstrato código de justiça. 
									
									E visto 
									que Deus é muito mais sábio do que qualquer 
									um de nós, não esperaríamos também que Deus 
									fosse educativo e redentivo em tudo o que 
									Ele faz? Em todo o Seu trato conosco como 
									Seus “filhos mal comportados”, não há 
									nenhuma sugestão de ser Ele meramente 
									punitivo ou retaliador. Suas ações não são 
									estimuladas por Sua irritação conosco ou com 
									nossas atitudes. Nem está Ele indignadamente 
									sustentando a “justiça”. 
									
									Cada ato 
									de Deus é designado especificamente para o 
									nosso benefício. A justiça  (ou fazer o que 
									é reto), acariciada dentro do nosso coração, 
									é o seu objetivo para nós, e Ele sabiamente 
									Se dispõe a ensinar-nos como viver em 
									harmonia com Seu mundo muito real. Não está 
									contente em apenas proclamar-nos como 
									justos; quer que pensemos e escolhamos e 
									ajamos em harmonia com os princípios da 
									justiça. 
									
									O âmago 
									central do problema do pecado é que 
									expulsamos a Deus do centro de nossa vida. 
									Qualquer remédio que não restaure isto é 
									apenas um pouco menos do que o problema. 
									Nosso sábio Pai celestial não está 
									interessado em “acertar as contas” ou 
									“defender Sua dignidade”. Está interessado 
									em restaurar o relacionamento com cada um 
									dos Seus filhos. Em Suas mãos a disciplina 
									ergue-se à sua mais elevada forma: 
									“disciplinando”, conquistando nossa livre e 
									refletiva fidelidade para Si mesmo. 
									
									
									Contentar-nos-íamos com algo menos?  | 
								 
							 
							
								
									| 
									17 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Quando Deus Sorri
									
									
									  “Então 
									a nossa boca se encheu de riso, e a nossa 
									língua de júbilo; então entre as nações se 
									dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por 
									eles".   Sal. 126:2 
									
									
									Em algum lugar, alguém espalhou o boato de 
									que Deus não ri. Uma vez ouvi alguns astutos 
									estudantes da Bíblia discutindo 
									acaloradamente este assunto. Com toda 
									sinceridade, um jovem declarou solenemente: 
									“A única ocasião em que Deus ri é quando 
									zomba dos ímpios!" 
									
									
									Eu poderia facilmente ter descartado sua 
									afirmação somente pelo obsedante 
									conhecimento de que há provavelmente muitos 
									outros que partilham da sua opinião. E não 
									estou justamente convencido de que se você 
									trocar a imagem de Deus como “Juiz severo” 
									pela de um Redentor sério, que não ri, você 
									ganha muito terreno. Qualquer um dos dois 
									conceitos leva alguém a se sentir nervoso no 
									tocante à realidade de encontrá-Lo um dia 
									face a face. 
									
									
									Nada reprime mais o sorriso do que estar na 
									presença de uma figura poderosa que é 
									sisuda, que não sorri. Com muita freqüência 
									essas figuras se utilizam de sua solenidade 
									para controlar situações. Há o professor da 
									escola secundária que está convencido de que 
									se ele mistura alegria com instrução sua 
									classe ficará indisciplinada. E existe o 
									presidente de mesa que tem a impressão de 
									que qualquer leviandade impediria o 
									progresso em completar a agenda. 
									
									
									Em outras palavras, para controlar ou 
									dominar, não ri. Deste modo, sendo que Deus 
									deve controlar-nos, Ele não ousa sorrir. 
									Errado! O método de “controlar” preferido 
									por Deus inclui que venhamos a sentir-nos 
									outra vez completamente à vontade em sua 
									presença. Não necessita de manipular-nos com 
									Sua solenidade. Ele transforma-nos por Seu 
									amor. E (pergunte a qualquer criança) o 
									sorriso é aquele dossel aquecido que permite 
									a dois corações aproximar mais e mais o 
									relacionamento porque estão muito seguros. 
									
									
									Quando o povo de Deus refletir esta 
									segurança, as nações o conhecerão! As 
									“grandes coisas” que Deus tem feito por nós 
									destinam-se a restaurar em nós aquela segura 
									e alegre amizade com Ele que nossos 
									primeiros pais conheceram no Éden. E não 
									seremos os únicos que estarão cheios de 
									risos e de brados de júbilo! Ouça: “O Senhor 
									teu Deus está no meio de ti... Ele Se 
									deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no 
									Seu amor, regozijar-Se-á em ti com júbilo.” 
									Sof .3:17. 
									
									
									Renovados em Seu amor! Regozijando-se e 
									cantando! Bocas cheias de riso ante o 
									absoluto prazer de conhecer a Deus não 
									somente como nosso redentor, mas como nosso 
									Amigo! E isto é mútuo! Restaurados à sua 
									imagem, mais uma vez refletiremos Seu 
									regozijo.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									18 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Ordenando o 
									relacionamento
									
									“Qual é o 
									principal de todos os mandamentos? Respondeu 
									Jesus: O principal é:... Amarás, pois, o 
									Senhor teu Deus de todo o teu coração, de 
									toda a tua alma, de todo o teu entendimento 
									e de toda a tua força ". 
									Mar. 12; 28-30. 
									
									Existe 
									tão incrível contraste de idéias neste 
									versículo que muitos não o compreendem na 
									primeira leitura! Assim tente imaginar o 
									cenário para este dramático encontro. 
									
									Jesus 
									estava falando com um grupo de pessoas 
									devotamente religiosas. Estavam 
									impressionantemente tencionando fazer tudo o 
									que era exigido deles para que não perdessem 
									a salvação. E visto que a lista de ações 
									requeridas estava se tornando muito longa, 
									permitindo a possibilidade de que algo 
									pudesse passar pelas fendas, queriam 
									certificar-se de que no mínimo dominavam a 
									exigência mais importante. Assim perguntaram 
									a Jesus qual era. 
									
									A 
									resposta de Jesus era completamente 
									inesperada. Disse Ele, em essência: Vosso 
									mais importante foco não é sobre uma coisa a 
									ser feita, mas sobre um intenso, total, 
									todo-absorvente relacionamento com uma 
									Pessoa, a quem alguém pudesse realmente 
									amar. 
									
									
									Comportamento versus relacionamento. Estamos 
									ainda com muita freqüência desligados de tal 
									distinção. Por exemplo, podemos entrar em 
									uma viva discussão sobre a pergunta: “É 
									pecado passear de bicicleta no sábado?” 
									Alguns poderiam querer considerar até onde 
									deveríamos ir, o que poderíamos usar, aonde 
									o passeio deveria levar-nos – desejando 
									cuidadosamente evitar a prática de um ato 
									errado. 
									
									Mas 
									suspeito que Jesus gostaria que 
									perguntássemos: “Contribuiria isto, ou 
									aviltaria, meu relacionamento com o meu 
									Amigo?” E estou certo de que Jesus desejaria 
									que estivéssemos tão atraídos por nosso 
									Amigo celestial que não considerássemos a 
									proteção desta amizade como uma imposição 
									aos nossos desejos. 
									
									Da parte 
									de Jesus, um “mandamento” não é uma ameaça, 
									mas antes uma expressão de Seu mui forte 
									anseio por Seu povo. E este desejo não é 
									apenas por ações que podemos “colar” na 
									parte externa de nossa vida. Mais 
									propriamente é por um relacionamento com Ele 
									mesmo que produza uma transformação interior 
									– que por sua vez produzirá as corretas 
									ações externas. 
									
									Quando 
									Deus formou Adão no Jardim, insuflou em sua 
									alma um intenso anelo por seu Criador – um 
									anelo rico de confiança, amor e dependência. 
									Depois Deus despertou a Adão e entrou em sua 
									vida como a satisfação daquele mesmo desejo. 
									Jesus agora exorta cada um de nós a retornar 
									àquele original e legítimo estado para toda 
									a raça humana.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									19 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Poder para ensinar
									
									
									
									“Jesus, aproximando-Se, falou-lhes, dizendo: 
									Todo o poder Me foi dado no Céu e na Terra. 
									Portanto ide e ensinai a todas as nações". 
									S. Mat. 28:28 e 19. 
									
									
									O Jornal da manhã declara que um grande 
									criminoso foi posto em liberdade por causa 
									de alguma técnica legal. E os impostos 
									aumentaram novamente para sustentar os 
									gastos do governo. Você não aprova. Num 
									sussurro você murmura: “Se eu estivesse no 
									comando, as coisas certamente seriam 
									diferentes”. 
									
									
									Cada um de nós tem experimentado, até certo 
									grau, tais sentimentos. Nos dias de Cristo 
									este era o consenso dominante da nação 
									judaica. O controle romano era torturante. 
									Mas Deus havia prometido um Libertador! Ele 
									os libertaria de seus dominadores pagãos! 
									Ele viria com PODER! Sim, as coisas então 
									seriam diferentes! Assim eles aguardavam, e 
									esperavam. E Alguém caminhava entre eles no 
									traje comum do dia. Seus pés eram tão 
									poeirentos como os deles. Pagava impostos. 
									Suas mãos eram as mãos de um humilde 
									operário. Contudo... 
									
									
									Em Seus olhos brilhavam os fogos da nobreza. 
									Sua voz era forte, certa. Não vacilava 
									diante das penetrantes reprovações dos 
									sacerdotes do templo nem recuava do contato 
									diário com os guardas romanos que sempre se 
									intrometiam nos negócios judaicos. Sua não 
									declarada autoridade era usada tão natural e 
									despretensiosamente como Seu simples manto. 
									A agitação avolumava-se entre o povo. 
									
									
									Quando se declararia Ele? Quando assumiria o 
									poder? Mesmo enquanto cavalgava 
									triunfantemente sobre Jerusalém, tais 
									perguntas explodiam no coração daqueles que 
									bradavam e louvavam a Deus ao longo do 
									caminho. Os discípulos sentiram tudo isto. 
									Perplexos, sussurravam entre si. Pelo que 
									estava Ele esperando? E então veio o 
									Getsêmani. A seguir o Calvário. “Use Seu 
									PODER!” foi ele escarnecido. 
									
									
									Amado Mestre, você estava usando Seu poder! 
									Da maneira mais prudente Você revelava o 
									mais seleto uso do poder por Deus - a fim de 
									iluminar a mente obscurecida e curar a alma 
									da raça humana abatida pelo pecado. Em vez 
									de simplesmente controlar o problema do 
									pecado com a divina potência de fogo, Você 
									revelou que Deus deseja RESOLVÊ-LO dando-nos 
									a VERDADE. A verdade acerca de Si mesmo. 
									
									
									Posteriormente, antes de deixar este mundo a 
									fim de assumir o Seu contínuo ministério nas 
									cortes acima, Você tornou isto absolutamente 
									claro. Como se fosse para dissipar quaisquer 
									dúvidas que restassem no que tange à 
									qualidade ou quantidade de poder à sua 
									disposição – e, sucessivamente, à nossa – 
									Você assegurou aos seus discípulos que TODO 
									O PODER lhe fora dado. Você, então, disse: 
									“Portanto ide e ENSINAI...  | 
								 
							 
							
								
									| 
									20 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Julgados pela rejeição 
									da verdade
									
									
									
									 “Quem Me rejeita e não recebe as Minhas 
									palavras tem quem o julgue; a própria 
									palavra que tenho proferido, essa o julgará 
									no último dia”. S. João 12:48 
									
									
									Quão freqüentemente somos inclinados a 
									pensar no juízo final em termos do exame por 
									Deus dos nossos atos pecaminosos. Pensamos 
									nos livros de registros do Céu como tendo 
									anotado todas as más ações de nossa vida, 
									com o intento de que nenhuma delas escape à 
									justa avaliação de Deus naquele dia fatal. 
									
									
									Mas alguns estão confusos com a promessa de 
									que Deus perdoou nossos pecados, lançando-os 
									nas profundezas do mar. Isto parece estar em 
									contradição com a sua opinião do juízo 
									final. Porque os trazer à tona novamente se 
									já foram perdoados? O dilema é tão 
									constrangedor que alguns rejeitam 
									completamente a idéia do juízo final. Outros 
									duvidam que Deus tenha realmente perdoado os 
									pecados, sentindo que é somente justo que 
									Ele condene as verdadeiras injustiças. 
									
									
									O problema, porém, deriva de supor que o 
									juízo (realmente, todo o plano da redenção) 
									focaliza-se nas obras praticadas, o ato de 
									pecar. Na passagem de hoje Jesus está 
									procurando desviar nossa atenção dos atos 
									para sua causa. Jesus vê o ato pecaminoso 
									como sendo causado pela rejeição de Si mesmo 
									e, portanto do Pai. Sabe que as pessoas O 
									rejeitam porque estavam cobertas de trevas – 
									as trevas dos enganos de Satanás no que 
									concerne a Deus. 
									
									
									E assim Jesus diz: “Eu vim como luz para o 
									mundo, a fim de que todo aquele que crê em 
									Mim não permaneça nas trevas”. Verso 46. 
									Jesus queria acender as luzes, porque “quem 
									crê em Mim, crê não em Mim, mas nAquele que 
									Me enviou”. Verso 44. Obviamente, o 
									interesse de Jesus não estava em acompanhar 
									o desenvolvimento ou o curso das obras, mas 
									em curar a CAUSA dessas obras. 
									
									
									Jesus oferecia perdão, não somente para atos 
									pecaminosos, mas mesmo para a ruptura do 
									relacionamento que conduzia aos atos 
									pecaminosos. Mas quando as pessoas rejeitam 
									Sua revelação da verdade, a verdade 
									concernente ao Pai, o que unicamente pode 
									curar o relacionamento rompido, são agora 
									culpadas de uma nova ofensa. São defrontadas 
									no juízo com a pergunta sobre o que fizeram 
									da verdade. 
									
									
									E visto que Jesus é a luz que ilumina a todo 
									homem (S. João 1:9), cada pessoa será 
									identificada pela atitude com que reagiu às 
									graciosas e reconciliadoras revelações de 
									Seu Pai. Se o juízo revelar que eu rejeitei 
									a cativante verdade, Jesus não precisará 
									dizer mais nada.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									21 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									O Obsequioso Amor de 
									Deus
									
									
									“Disse-lhe: Quanto a isso estou de acordo, 
									para não subverter a cidade de que acabas de 
									falar”. Gên. 19:21. 
									
									Uma jovem 
									cristã disse-me uma vez que secretamente 
									estava aterrorizada de que Deus pudesse 
									permitir que algo terrível lhe acontecesse a 
									fim de provar sua fé nEle! Deus não nos 
									condena por tais temores. Apenas nos 
									conforta ternamente, e procura ganhar melhor 
									a nossa confiança. 
									
									
									Encontramos um exemplo disto no relato de 
									Ló, sobrinho de Abraão. Deus considera Ló um 
									homem justo apesar do fato de que 
									evidentemente ele não estava repousando 
									inteiramente na providência divina. Mesmo 
									que Ló basicamente se preocupasse com Deus e 
									com os outros – doutro modo não se teria 
									colocado em tão horríveis circunstâncias 
									para proteger dois estranhos da degradação 
									às mãos dos habitantes da cidade – sentia 
									necessidade de ter cuidado de si mesmo. 
									
									Não 
									obstante, quando chegou o momento da 
									destruição de Sodoma, a cidade em que Ló 
									habitava, Deus enviou dois anjos para 
									conduzir Ló e sua família à segurança. Foi 
									orientado a fugir rapidamente para os 
									montes. Ló respondeu: “Eis que o teu servo 
									achou mercê diante de Ti, e engrandeceste a 
									Tua misericórdia que me mostraste, 
									salvando-me a vida”. Tristemente, porém, 
									concluiu: “Não posso escapar no monte, pois 
									receio que o mal me apanhe, e eu morra”. 
									Gen.19:19. Rogou que lhe fosse permitido 
									escapar para uma cidade próxima (“porventura 
									não é pequena?”) a fim de salvar a vida! 
									
									Que visão 
									acanhada! Como se dissesse que ele não 
									pudesse correr muito rápido, Deus poderia 
									permitir afinal que perecesse! 
									
									Deus 
									sabia que condenando Ló não estaria 
									resolvendo o seu problema. Isto jamais 
									resolve os problemas de alguém. Assim o 
									obsequioso amor de Deus foi ao encontro de 
									Ló onde estavam suas necessidades. 
									“Concedo-te a tua petição”, disse o anjo. 
									Então, tentando arrancar Ló de sua 
									compreensão errônea concernente às intenções 
									de Deus para com ele, o anjo outra vez disse 
									que se apressasse “pois nada posso fazer 
									enquanto não tiveres chegado lá” (verso22). 
									Em outras palavras, “Deus não está te 
									iludindo! Ele não me mandaria fazer algo, 
									afinal, sem que estivesses completamente sob 
									Seus cuidados”. 
									
									Deus não 
									estava condescendendo com Ló. Estava 
									claramente procurando ganhar a confiança de 
									Ló e, fazendo isto, encorajá-lo a permitir 
									que se aprofundasse o seu relacionamento com 
									Deus. Deus sabe que somente quando chegamos 
									a perceber que seus amorosos caminhos para 
									nós são totalmente adequados, nossos temores 
									finalmente serão desfeitos (I S.João 4:18).  | 
								 
							 
							
								
									| 
									22 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Mobilidade Ascendente
									
									“Ao 
									vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no Meu 
									trono, assim como também Eu venci, e Me 
									sentei com Meu Pai no seu trono”. Apoc. 3:21 
									
									Muitos 
									anos atrás uma série de comédias da 
									televisão retratou uma família de caipiras 
									do interior que havia encontrado fortuna 
									inesperada e se mudado para uma grande 
									cidade. Ao alimentarem seus porcos nas 
									fontes de mármore e usarem macacões na sala 
									de jantar de veludo e rendas, o humor se 
									expandia. Era humor baseado no absurdo de 
									pessoas mudando-se para um palácio, contudo 
									trazendo a mentalidade e estilo do sertão. 
									
									Embora o 
									enredo não fosse todo humorismo, ele sugere 
									uma idéia importante para muitos da 
									sociedade ocidental que são móveis na 
									direção ascendente, que estão procurando 
									melhorar sua condição social na vida. A 
									verdadeira nobreza não se baseia na 
									prodigalidade, na abundância da mansão de 
									alguém, mas no espírito e valores da mente. 
									
									Muitos 
									escritores têm zombado da mobilidade 
									ascendente, a busca de fortuna e posição, 
									porque ela geralmente leva à cobiça e 
									exploração. Contudo, em seu mais verdadeiro 
									espírito, creio que a mobilidade ascendente 
									era o plano de Deus para nós desde  o 
									inicio.   Ele nos criou para a comunhão com 
									o Rei do Universo!  Mesmo depois da Queda, 
									Ele ainda planeja que sejamos totalmente 
									restaurados para nos assentarmos com Ele em 
									seu trono. Ora, ISTO É mobilidade 
									ascendente! 
									
									Mas esta 
									incrível “ascensão” na condição social não é 
									simplesmente uma mudança para um magnífico 
									palácio. As pessoas não habitarão o palácio 
									acima se não tiverem aprendido aqui na Terra 
									a linguagem e o espírito do palácio. E isto 
									não será encontrado comprando-se nos 
									construtores de palácios da Terra, mas de 
									preferência dando-se atenção aos assuntos do 
									coração. 
									
									O 
									escritor inglês John Ruskin disse com muito 
									acerto: “Só está avançado na vida aquele 
									cujo coração está se tornando mais brando, 
									cujo sangue mais aquecido, cujo cérebro mais 
									ativo, cujo espírito está entrando em uma 
									paz viva. E os homens que possuem neles esta 
									vida são os verdadeiros senhores e reis da 
									Terra – eles, e somente eles”. 
									
									Talvez 
									devamos perguntar por que nós com tanta 
									freqüência temos uma tão fraca visão de nós 
									mesmos sendo que Deus tem tão firmada 
									opinião do nosso destino e de nosso valor.  
									Nem uma avaliação adequada do nosso destino 
									nos leva ao orgulho ou arrogância, porque o 
									orgulho, quando visto pelo que é, não passa 
									de uma ordinária compensação, uma tênue 
									cobertura, para uma débil auto-estima. Mas 
									nós somos filhos do Rei!   | 
								 
							 
							
								
									| 
									23 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Salvação a toda prova
									
									“Porque 
									com o coração se crê para justiça, e com a 
									boca se confessa a respeito da salvação”. 
									Rom. 10:10. 
									
									Muitos de 
									nós suspeitamos um pouco quando ouvimos ou 
									lemos das pretensões “a toda prova”, tais 
									como o retorno do dinheiro como garantia de 
									que você pode perder de duas a seis 
									polegadas de cintura em apenas uma hora se 
									usar um invólucro especial. Ou aquele plano 
									a toda prova por meio do qual você pode 
									ganhar mais de duzentos mil cruzados por ano 
									sem mesmo sair de casa. Sabemos que há um 
									logro em algum lugar. 
									
									De modo 
									semelhante, o “crê somente” quase se tornou 
									um clichê entre os cristãos. Contudo, muitos 
									estão tristemente iludidos por esta injunção 
									muito simplista. Eles CRÊEM, mas estão se 
									apoiando em sua própria disciplina emocional 
									a fim de suster a certeza da salvação 
									prometida. E visto que todos têm dias de 
									“depressão”, a certeza surge e desaparece 
									como a névoa da manhã. Este é o logro, o 
									embuste. 
									
									É 
									semelhante a uma brincadeira cruel. 
									Desconfiança quanto à parte de Deus em tudo 
									isto pode facilmente dar lugar a completo 
									ceticismo e a eventual desilusão. Se não for 
									desilusão, será desespero. O que resta se o 
									próprio plano infalível de Deus falhou? 
									
									O 
									problema não está com o plano de Deus, mas 
									em nossa compreensão dele. Quando 
									enfatizamos a nós mesmos, nossa crença, 
									falhamos. Isto forma uma luta de nossas 
									emoções. Concluir que a luta está com nosso 
									intelecto torna o problema ainda mais 
									complicado, porque o intelecto pode 
									facilmente servir a um coração egoísta. 
									
									As 
									paixões do coração são duvidosas se não 
									estiverem guiadas pela integridade do nosso 
									pensamento racional. Muitas crianças têm 
									sido arruinadas pela desmedida 
									condescendência de seus pais. Nosso grande 
									Deus quer que nosso coração e mente sejam, 
									equilibrados para que possam trazer 
									integridade a todas as nossas ações e 
									interações. 
									
									Portanto, 
									Ele ordenou que O compreendamos com a mente, 
									e tenhamos fome dEle com o coração. Fazendo 
									isto, somos levados a um relacionamento 
									correto com Ele. E esta é a nossa infalível 
									salvação.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									24 de Março   | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Estamos Nós Seguros 
									Presença de Jesus?
									
									“Quando 
									Maria chegou ao lugar onde estava Jesus, ao 
									vê-Lo lançou-se-Lhe aos seus pés, dizendo: 
									Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não 
									teria morrido”. João 11:32 
									
									Uma jovem 
									esposa e mãe estava soluçando sua angustiada 
									oração.”Pai! Por que permitiste que meu 
									esposo morresse? Onde estavas? Não Te pedi 
									que estivesses com ele no próprio dia do 
									acidente? Certamente não terias permitido 
									que isto acontecesse se estiveras lá!” 
									
									Há um 
									sentimento na oração daquele coração 
									angustiado que não está longe de muitos de 
									nós. Não iniciamos a maior parte dos dias 
									com uma oração para que Deus esteja conosco? 
									É o que desejamos experimentar com Sua 
									presença? Não é admitido que, se Ele está 
									presente, não enfrentaremos tragédia ou 
									sofrimento? 
									
									
									Certamente isto era o que Maria supunha 
									quando se encontrou com Jesus em seguida à 
									morte de Lázaro. Ela estava certa de que, se 
									Ele estivesse ali, nada de mal teria 
									acontecido. Podemos nos identificar com 
									esses sentimentos? 
									
									Mas que 
									acontece quando a tragédia realmente se 
									abate sobre o povo de Deus? Rapidamente 
									concluímos que, ou Deus não estava ali ou 
									Ele foi incapaz ou indiferente conquanto 
									estivesse ali. Raramente questionamos nossa 
									suposição básica sobre os efeitos de sua 
									Presença. 
									
									Você vê, 
									a presença física de Deus não é questão. A 
									segurança não é assegurada por estar em Sua 
									presença, mas por estar em Sua vontade. O 
									centro de nossas orações não precisa ser que 
									Ele “vá conosco", mas que possamos andar em 
									Seus caminhos, em harmonia com a Sua sábia 
									vontade. 
									
									Além 
									disso, a segurança pela qual devíamos estar 
									mais preocupados não é a proteção da 
									enfermidade ou mesmo da primeira morte. 
									Lázaro estava andando de acordo com a 
									vontade de Jesus, contudo ele morreu. Mas no 
									mais elevado sentido da palavra ele estava 
									seguro. Estava protegido da segunda morte. 
									No tocante a esta primeira morte, Jesus a 
									chamou simplesmente de um “sono” e o 
									despertou! 
									
									Ansiar 
									estar na presença de Jesus deve significar 
									muito mais do que desejar que Ele esteja 
									dentro da distância de um grito ou mesmo ser 
									capaz de olhá-Lo no olho. Deve significar 
									estar unido com Ele em espírito, sentir o 
									gozo da harmonia com Ele nos valores básicos 
									de alguém. Porque somente aqueles que estão 
									perto dEle em sua alma se regozijarão quando 
									Ele voltar.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									25 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Da Restrição Para a 
									Comunhão
									
									“Mas, 
									antes que viesse a fé, estávamos sob a 
									tutela da lei, e nela encerrados, para essa 
									fé que de futuro haveria de revelar-se”.
									
									Gal. 
									3:23. 
									
									A procura 
									de liberdade começa no berço. Parece inato 
									em nós resistir àquilo que inibiria nossos 
									desejos. No íntimo do coração de cada um de 
									nós vive esta paixão pela independência. 
									Tenciona o evangelho destruir esta paixão? 
									Não responda com muita pressa, porque o 
									próprio Deus saúda um certo tipo de 
									independência! 
									
									
									Certamente não estamos falando acerca da 
									independência que procura viver em desacordo 
									com o governo de Deus. Esta espécie de 
									liberdade é sempre destruidora da 
									individualidade e dos outros e necessita de 
									restrição. Note, porém, que o nosso texto de 
									hoje diz: “guardados sob restrição ATÉ...”. 
									O "até” implica em um fim da restrição, mas 
									implica em um fim da independência? 
									Prossigamos na leitura usando a tradução de 
									Phillips do verso 24: “Ou, mudando-se a 
									metáfora, a Lei era semelhante a uma 
									governanta estrita encarregada de nós até 
									que fossemos à escola de Cristo e 
									aprendêssemos a ser justificados pela fé 
									nEle”.  
									
									Ah! Aqui 
									está a primeira explicação! Restringidos até 
									que tivéssemos aprendido a ser justificados 
									pela fé nEle. E, como diz o texto, 
									aprenderíamos isso indo à “escola de 
									Cristo”. Que é ensinado na escola de Cristo? 
									O próprio Jesus testificou que Ele veio para 
									revelar-nos o Pai ( S. João 17:4; S. Lucas 
									10:22). 
									
									Portanto, 
									viremos a conhecer o Pai estudando a vida de 
									Cristo. E, vindo ao conhecimento dEle, nosso 
									relacionamento com Ele será restaurado ou 
									“consertado” como implica a palavra 
									justificar. Tendo aprendido quão bons, quão 
									razoáveis e adequados são os Seus caminhos, 
									prazerosamente aderiremos ao Seu conselho. 
									Será nossa “comida e bebida” fazer a vontade 
									de Deus, como era a de Cristo. Não porque 
									TEMOS de fazê-lo (restrição), mas porque 
									DESEJAMOS por nós mesmos. 
									
									
									Desejamo-lo por nós mesmos! Esta é a segunda 
									explicação. Que restrições precisam ser 
									aplicadas ao motorista que QUER dirigir com 
									segurança? As restrições estão em si mesmo. 
									Apesar disto, as escolhas ainda são suas 
									quanto, ao local até onde ele irá viajar. 
									Sua independência não está em desacordo com 
									a lei; ela é servida pela lei! Porque a lei 
									existe não para abortar a independência, mas 
									para guiar-nos seguramente em nossas 
									escolhas. 
									
									Deus nos 
									criou para sermos mais do que filhos 
									restringidos. Criou-nos para termos comunhão 
									com Ele (I S. João 1:1-3). Por nossa própria 
									escolha independente podemos fazer 
									exatamente isto.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									26 de Março | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									
									O Iníquo Vem Primeiro
									
									"Então 
									será de fato revelado o iníquo, a quem o 
									Senhor Jesus matará com o sopro da Sua boca, 
									e o destruirá, pela manifestação da Sua 
									vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é 
									segundo a eficácia de Satanás." 
									II Tess. 2:8 e 9 
									
									Ao redor 
									deste mundo milhões de cristãos sinceros e 
									crentes na Bíblia estão aguardando o breve 
									regresso de Jesus Cristo. Estão antecipando 
									uma configuração dramática de acontecimentos 
									que envolvem a Sua vinda: um tempo de 
									terrível provação, a ressurreição dos justos 
									mortos e a destruição dos ímpios. O que é 
									mais importante, porém, é que estes cristãos 
									estão permitindo que esta bem-aventurada 
									esperança molde sua vida diária. E espero 
									que cada leitor destas páginas esteja 
									incluído neste grupo! 
									
									Às vezes, 
									entretanto, os cristãos parecem quase a 
									competir uns com os outros em asseverar quão 
									rapidamente crêem que Cristo pode voltar. É 
									como se aqueles que crêem que Ele poderia  
									vir em um ano fossem mais piedosos do que 
									aqueles que suspeitam que dez anos seja mais 
									provável. 
									
									Há um 
									grande risco envolvido com aqueles cuja 
									preocupação primária acerca da vinda de 
									Cristo é a sua "brevidade", e este é que o 
									falso Cristo virá aqui primeiro. Paulo 
									descreve o fato de que Satanás operará uma 
									dramática e enganadora aparição, afirmando 
									ser o Cristo, pouco antes da verdadeira 
									segunda vinda de Cristo. Empregará todo o 
									seu poder demoníaco e operador de milagres 
									para dominar as emoções ávidas dos crentes. 
									
									Satanás 
									não é tolo; procurará aproximar-se o máximo 
									possível daquelas qualidades que muitos 
									esperariam encontrar em Cristo. Curará os 
									enfermos e mesmo parecerá ressuscitar os 
									mortos. E se alinhará com os poderes 
									políticos buscando reforçar a paz e a 
									unidade em um mundo fragmentado. Aqueles 
									cristãos que tem crido o tempo todo que esta 
									é a maneira como Deus deveria resolver os 
									problemas do pecado no mundo, alegremente se 
									submeterão a ele. 
									
									Toda 
									ênfase sobre a proximidade da vinda de 
									Cristo deve estar combinada com uma forte 
									ênfase sobre justamente quem é Aquele que 
									virá. A maneira e os métodos de Jesus devem 
									estar tão claros em nossa mente, em 
									assinalado contraste com a maneira e os 
									métodos de Satanás, para que sejamos capazes 
									de identificar o impostor apesar do seu 
									drama e poder. Toda mensagem ao mundo sobre 
									a breve volta de Jesus deve incluir tão 
									claro e atraente retrato de Seu caráter que 
									as pessoas possam estar realmente felizes 
									por vê-Lo quando Ele vier!  | 
								 
							 
							
								
									| 
									27 de Março  | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									A Mais Valiosa 
									Liberdade
									
									“Antes, 
									nos recomendamos à consciência de todo 
									homem, na presença de Deus, pela 
									manifestação da verdade” 
									II Cor. 
									4:2. 
									
									Aqueles 
									que por várias gerações têm sido cidadãos 
									dos Estados Unidos com muita freqüência 
									tomam como certa a maravilhosa liberdade a 
									eles garantida pela Constituição. Seu berço 
									foi embalado pelas bisnetas da Revolução 
									Americana – cujo berço foi firmado por 
									estabelecidos precedentes de liberdade civil 
									e religiosa. 
									
									Têm 
									esquecido (ou talvez jamais o tenham 
									realmente compreendido) o preço de sua 
									liberdade nacionalmente celebrada. 
									Inegavelmente, houve derramamento de sangue 
									e perda de vidas. Todavia, houve algo 
									igualmente custoso, algo inerente na 
									estrutura de sua Constituição. É isto o que 
									fez a nação americana singular entre todas 
									as outras nações. Em poucas palavras, é o 
									conceito de que a liberdade de consciência 
									deve ser garantida a todos, mesmo 
									reconhecendo que alguns usam mal esta mesma 
									liberdade. 
									
									Pense 
									nisto! Concederia você a liberdade a uma 
									pessoa ou a um povo mesmo sabendo que eles 
									possivelmente a empregariam mal? Não é uma 
									pergunta fácil de responder, especialmente 
									quando isto significa o ferimento potencial 
									de outras pessoas inocentes. Contudo, a fim 
									de preservar a dignidade e o valor 
									individuais, é conveniente que tal liberdade 
									seja permitida. De fato, é por este mesmo 
									motivo que o próprio Deus escolheu a 
									liberdade em vez da força como o fundamento 
									do governo do céu. 
									
									Como 
									indica o texto de hoje, Deus deseja nossa 
									resposta inteligente à verdade, e nosso 
									genuíno compromisso de fidelidade ao Seu 
									Reino. Está interessado na qualidade do 
									nosso relacionamento com Ele, não meramente 
									no comportamento adequado. A fim de 
									preservar nossa capacidade de ser francos e 
									sinceros em nossa amizade com Ele, deu-nos a 
									verdadeira opção de não concordar com Ele. O 
									fato de que Ele é a nossa única Fonte de 
									vida é revelado ao nosso entendimento não 
									apenas porque é esta a realidade. Ela não é 
									uma ameaça; podemos escolher não acreditar 
									nisto. 
									
									Que 
									testemunho da confiança de Deus em nosso 
									destino supremo! Fomos criados para entrar 
									em genuína e espontânea amizade com Ele e 
									com todos os outros seres criados do 
									Universo. A Cruz do Calvário é um eterno 
									testemunho do ponto ao qual Deus tem estado 
									disposto a ir a fim de preservar esta 
									qualidade de amizade. Somente ao começarmos 
									a apreciar o quanto custa a Deus continuar a 
									garantir-nos tal liberdade, acariciaremos 
									toda a oportunidade a nós conferida para 
									aperfeiçoar nosso relacionamento com Ele.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									28 de Março | 
									
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									Deus Faz um Bom 
									Trabalho
									
									“Não seja 
									o adorno das esposas o que é exterior, como 
									frisado de cabelos, adereços de ouro, 
									aparato de vestuário; seja, porém, o homem 
									interior do coração, unido ao incorruptível 
									de um espírito manso e tranqüilo, que é de 
									grande valor diante de Deus.” I Ped. 3:3 e 
									4. 
									
									Um amigo 
									certa vez me apresentou a uma jovem com o 
									seguinte pedido: “Gostaria que você se 
									encontrasse com Júlia; por favor, 
									explique-lhe por que sua igreja desaconselha 
									o uso de jóias.” Este não seria exatamente o 
									assunto que eu escolheria para 
									familiarizar-me, nem para apresentar-lhe 
									minha igreja! Mas a solicitação fora feita e 
									ela estava ansiosa por saber.  
									
									Assim 
									falamos do texto de hoje e dos resultados 
									mais profundos que Pedro tinha em mente ao 
									escrevê-lo. Parece verdade que Satanás está 
									sempre procurando destruir a nossa 
									auto-estima. Cada vez que seguimos o seu 
									caminho, acabamos nos sentindo menos 
									valiosos, menos atraentes, menos convictos 
									do nosso valor interno e verdadeira estima 
									aos olhos dos outros. Sentindo-nos tão 
									vazios interiormente, tentamos compensar 
									pendurando decorações na parte externa. 
									
									Sugeri, 
									porém, que o trato de Cristo conosco visa 
									restaurar e construir nosso verdadeiro senso 
									de valor e dignidade. Repousar em Seu amor 
									acolhedor, andar em Seus sábios caminhos, 
									usufruir a qualidade de suas relações e 
									conhecer o grandioso destino que Ele tem 
									para todos nós – tudo isto conduz a um 
									verdadeiro renascimento da dignidade 
									interna. 
									
									“E 
									assim”, concluí, “estar um cristão ainda 
									pendurando pequenas decorações brilhantes no 
									exterior seria apregoar que Cristo não fez 
									um bom trabalho interiormente. Cristo merece 
									melhor crédito do que isto. Ele faz um bom 
									trabalho restaurando nossa auto-estima.” 
									
									Ela 
									inclinou a cabeça, concordando. “Você sabe 
									qual é o meu trabalho? Sou representante de 
									uma importante empresa de bijuterias. Minha 
									tarefa inclui ensinar a equipe de vendas a 
									vender jóias. E este é exatamente o nosso 
									“papo” de vendedor: As jóias ajudam uma 
									mulher insegura a sentir-se melhor quanto a 
									si mesma.” 
									
									Diz o 
									Senhor: “Vós sois as minhas testemunhas.” 
									Isa. 43:10. É o nosso privilégio retratar na 
									luz mais atraente a qualidade de trabalho 
									que nosso Pai desempenha como hábil artífice 
									da alma. Não mais sentimos necessidade de 
									recorrer a bugigangas, pulseiras e contas de 
									rosário para afastar a atenção das pessoas 
									das escancaradas lacunas internas e das 
									desgastadas orlas da alma.  | 
								 
							 
							
								
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									29 de Março | 
									
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									Vestindo Armadura 
									Apropriada
									
									
									“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, 
									para poderdes ficar firmes contra as ciladas 
									do diabo.”Efés. 6:11. 
									
									Todos a 
									têm visto. Seu cabelo está sempre um pouco 
									despenteado, seu batom apenas uma tonalidade 
									muito brilhante, e suas vestes demasiado 
									jovens para os seus anos maduros. Seus olhos 
									vagueiam pelo quarto enquanto ela entra, 
									como se estivesse olhando para alguém. Ela 
									é... 
									
									Todos nós 
									sabemos que ela não é “nada boa”. Ela não 
									tem seguido os regulamentos e agora está 
									pagando o preço. Talvez, se pudéssemos 
									examinar suas circunstâncias passadas, 
									veríamos que ela vem tentando durante todos 
									os anos compensar os profundos sentimentos 
									de insuficiência, de imperfeição. Certo, não 
									é esta a maneira adequada de lidar com seu 
									problema, mas é evidentemente a única que 
									ela conhece. 
									
									Nosso 
									texto de hoje fala a respeito de ficar firme 
									contra as ciladas do diabo. A tradução de 
									Phillips assim expressa: “Para que possais 
									resistir com sucesso a todos os métodos de 
									ataque do diabo.” Grande parte do nosso mau 
									procedimento é realmente calafetagem nas 
									rachaduras do coração. Satanás tem acesso a 
									nós por causa do relacionamento rompido com 
									nosso Pai celestial. Tem desvirtuado 
									totalmente a atitude de Deus em relação a 
									nós, deixando-nos suscetíveis às suas 
									sugestões quanto à melhor maneira de 
									enfrentar a vida.  
									
									Há uma 
									resposta! Não precisamos cair como presa do 
									embuste do diabo. Podemos vestir “toda a 
									armadura de Deus” – VERDADE, a verdade 
									concernente a Deus e Sua atitude em relação 
									a nós, cingindo os lombos (figurativamente, 
									nossa vulnerabilidade); JUSTIÇA, o 
									relacionamento correto restaurado entre nós 
									e Deus, como uma couraça (para cobrir nossas 
									emoções); O EVANGELHO DA PAZ, as boas novas 
									que mostram como Deus trata o homem caído, 
									calçar os pés (guiar nossa maneira de tratar 
									uns aos outros); FÉ, aquela inabalável 
									confiança que temos em quem é Deus, como 
									nosso escudo contra os dardos do maligno 
									(guardar nossos conceitos corretos acerca de 
									Deus); O CAPACETE DA SALVAÇÃO, aquela 
									realidade protetora de que estamos seguros 
									em Deus (aquela segurança necessária a fim 
									de sermos capazes de tomar decisões 
									racionais); A ESPADA DO ESPÍRITO, a palavra 
									de Deus (aquele testemunho divino, fora de 
									nós, para todas estas coisas). 
									
									Somente 
									quando permitirmos que Deus nos cubra com 
									Sua armadura protetora – com a verdade sobre 
									Si mesmo, e por nosso relacionamento 
									restaurado com Ele – não teremos necessidade 
									de compensar o infindável vazio da vida 
									separada dEle.  | 
								 
							 
							
								
									| 
									30 de Março  | 
									
									  Topo  | 
								 
								
									
									
									
									Como Combater o Pecado
									
									
									“Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e 
									não pequeis; porque alguns ainda não têm 
									conhecimento de Deus; isto digo para 
									vergonha vossa.” I Cor. 15:34 
									
									Com a mão 
									no queixo e o rosto carrancudo, uma jovem 
									expressava sua perplexidade acerca do 
									namorado. “Por que ele gasta tanto tempo em 
									oração e ainda faz coisas tão estúpidas? Ele 
									é tão imaturo, no entanto está convencido de 
									que devemos casar! Não gasto tanto tempo em 
									oração como ele, contudo posso ver todos os 
									motivos por que não devemos casar. Faz a 
									oração uma pessoa pensar corretamente?” 
									
									Esta não 
									é uma pergunta imbecil. Embora todos os 
									cristãos sejam cabalmente a favor da oração, 
									ainda sabemos de muitas vezes quando em 
									oração tomamos uma decisão que 
									posteriormente soubemos que era a decisão 
									errada. E é fácil pensar que naquelas 
									ocasiões Deus nos desapontou – que Ele não 
									nos disse o que fazer. A oração em si mesma 
									leva à correção e maturidade de ação? 
									
									A 
									maturidade espiritual não é algo que Deus 
									empurra em nossa mente. Ele não agita a mão 
									sobre nosso cérebro e nos impregna com algum 
									tipo de magia espiritual pela qual 
									subitamente pensamos apenas pensamentos 
									justos da mais elevada qualidade. Ele fez a 
									mente para ser educada. Criou-nos com a 
									capacidade de submeter a verdade a um 
									processo e manejá-la com clareza e 
									integridade. E além disso deu-nos o auxílio 
									do Espírito Santo para habilitar-nos a 
									aprender os significados mais profundos e 
									espirituais da verdade. 
									
									O convite 
									de Paulo para que nos tornemos à sobriedade 
									está muito especificamente vinculado à sua 
									próxima sentença: “Porque alguns ainda não 
									têm conhecimento de Deus.” Este é o âmago 
									central do problema do pecado. Conhecer o 
									grande amor de Deus por nós é confiar em Seu 
									perdão, Seu cuidado e Seus planos para o 
									nosso futuro. Conhecer a sabedoria do Pai é 
									confiar na total suficiência de Sua vontade, 
									Sua lei e Sua orientação. 
									
									
									Essencialmente, pecado é a condição de estar 
									separado do Pai. É alienação de Deus, a qual 
									procede da crença de que Ele é hostil, 
									indiferente, ou irrelevante. Crer em tais 
									coisas acerca de Deus (e em conseqüência 
									permanecer distante dEle), especialmente em 
									vista de tudo o que Jesus mostrou-nos sobre 
									Ele – é o cúmulo da estupidez. Tornemo-nos à 
									sobriedade!  | 
								 
							 
							
								
									| 
									31 de Março | 
									
									 
									Topo  | 
								 
								
									
									
									
									A História Que Começa 
									Pelo Final
									
									“Desfaço 
									as tuas transgressões como a névoa, e os 
									teus pecados como a nuvem; torna-te para 
									Mim, porque Eu te remi.” Isa. 44:22. 
									
									Algumas 
									vezes voltamos ao final de um livro para 
									descobrir como a história termina antes que 
									tenhamos lido toda a narrativa. Há algo em 
									nós que nos inibe de esperar! Temos de 
									conhecer! Vem isto a ser aceitável? Talvez o 
									mais profundo anseio do nosso coração esteja 
									refletido em tais atos de “espreitar” – o 
									anelo de saber que a vida está se tornando 
									satisfatória para NÓS! 
									
									Fomos 
									abandonados sem amparo à deriva em um 
									Universo caótico? Há alguma resposta, alguma 
									esperança para o dilema no qual nascemos – 
									isto é, nossa alienação de Deus? O próprio 
									Deus volveu ao final do livro, por assim 
									dizer, para que pudéssemos ser consolados 
									com o conhecimento de que a vida VIRÁ a ser 
									satisfatória. Temos somente de voltar para 
									Ele. 
									
									Simples 
									como possa parecer, voltar para Deus não é 
									tão fácil se você sente-se muito culpado no 
									que concerne às escolhas que tem feito na 
									vida, ou se você não está totalmente seguro 
									do que Deus fará com (ou para) você quando 
									retornar para Ele. Creio que muitos dos 
									chamados ateus não estão realmente 
									rejeitando a existência de Deus; estão 
									rejeitando o conceito de um deus com o qual 
									eles jamais poderiam sentir-se seguros. Como 
									pode tudo vir a ser melhor se sua concepção 
									de Deus o deixa indagando se você DESEJARIA 
									mesmo passar a eternidade com Ele? 
									
									 É o Céu 
									apenas um lugar onde não haverá mais dor, 
									tristeza ou choro? Um lugar onde nunca irá 
									faltar o bom alimento e infindáveis amanhãs 
									estão assegurados? É a vida eterna meramente 
									a ausência da morte? Desejamos secretamente 
									nunca ter que encontrar a Deus para que de 
									algum modo possamos apenas estar “perdido na 
									multidão” sobre o Mar de Vidro? Ou é o Céu 
									uma incessante aproximação na mais doce 
									comunhão com Aquele por quem nosso coração 
									anela? 
									
									Se 
									pudéssemos apanhar apenas um vislumbre do 
									nosso generoso Pai removendo nossas 
									concepções errôneas quanto a Ele (a 
									verdadeira fonte do nosso mau procedimento) 
									enquanto proclama que fez todas as provisões 
									para contrabalançar nossos anos de separação 
									dEle, não permitiríamos avidamente que nossa 
									vida fosse reunida à dEle? 
									
									Com 
									efeito, Deus anunciou Suas intenções em 
									relação a nós mesmos antes de sabermos que 
									Ele Se preocupava! E Ele nos assegura: 
									“Tenho feito tudo correto. Você pode vir 
									para o LAR!”  | 
								 
								
									
									
										
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											 Título 
											Original em Inglês: 
											HIS HEALING LOVE 
											Título 
											em Português: 
											O AMOR QUE RESTAURA 
											Autor: 
											DICK WINN 
											
											Primeira Edição Publicada em 1987: 
											
											
											CASA PUBLICADORA BRASILEIRA  | 
										 
										
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