Setembro

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"O Amor e a Aceitação de Deus não são o resultado de uma vida transformada. São o que causa a transformação."
Dick Winn, O Amor Que Restaura, 1987.

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1 de Setembro

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Nosso Pai Protetor

“Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo do terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque Eu sou o Senhor teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que Me amam e guardam os Meus mandamentos” Êxo. 20:4 e5

“Eu sou zeloso!” Quantas vezes somos afetados por tais sentimentos? Os vizinhos compram um carro novo. Nosso melhor amigo vai para o exterior. Um co-obreiro ganha uma promoção. Nossas entranhas se apertam e um calor atravessa o corpo como um fogo que lentamente se propaga. Manifesta-se a indignação: “Eu mereceria isto!”

É sempre bom o ciúme? Ou é sempre uma expressão de ensinamento e competição? Que me diz da possessão entre marido e mulher? É um “direito” da esposa ficar enciumada quando o marido namora outra mulher? Talvez precisemos definir sobre que estamos falando quando usamos a palavra zelo ou ciúme. A ENCICLOPÉDIA de Roget emparelha o termo com expressão tais como monstro de olhos verdes, desconfiança, ressentimento e uvas verdes. Certamente, nenhuma das palavras acima traz consigo qualquer aspecto positivo, especialmente quando se fala de relacionamentos. Significa isto, porém, que um esposo não deveria sentir nada quando sua companheira estimula as atenção de outro homem?

O amor não é condescendente, nem cego. O genuíno amor procura proteger e nutrir - guardar a pessoa amada de experiências que são destrutivas e/ ou degradantes. Poderia o ciúme de um marido ser uma expressão de tal proteção? Em vez da evidência de que ele está tentando “guardá-la para si mesmo”, seu ciúme poderia retratar a profunda preocupação de que sua esposa não se expusesse a influências prejudiciais - influências que, afinal, poderia privá-lo completamente do desejado privilégio de alimentá-la e prover para ela.

Certamente, isto é o que Deus queria dizer quando chama a Si mesmo de “Deus zeloso” no segundo mandamento. A punição mencionada “até à terceira geração” é uma declaração dos efeitos de longo alcance a que estão sujeitas as famílias que não escolher viver sob o cuidado mantenedor de Deus. Contrastando, aqueles que aceitam e amam a Deus seguem o Seu exemplo nas relações com os membros da família e com os amigos. Deste modo Seu amor é demonstrado mil vezes mais.

E sua vida reflete o amor protetor do nosso atencioso Pai.

2 de Setembro

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As Leis do Comércio e a Vida Eterna

“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão.” Êxo. 20:7

Os Estados Unidos têm as leis do comércio para proteger o consumidor do uso fraudulento de nomes de marcas registradas sobre mercadorias que na verdade não são fabricadas pelas companhias que possuem os nomes. Deste modo, tanto compradores insuspeitos como fabricantes podem exigir indenização se mercadoria de qualidade inferior é ilegitimamente negociada como “a coisa real”. Vendedores de tais produtos falsificados freqüentemente sofrem pesadas multas e são obrigados a fazer restituição às partes ofendidas.

Se você já participou desta espécie de comercio, sabe quão incômodos e às vezes danosos podem ser os resultados. A peça do carro que se desprendeu a meio caminho de sua cidade; a cola- tudo que se desfez enquanto você levava à boca uma bebida quente, numa xícara consertada. Mas que me diz se o “produto” é Deus? Que me diz se a “verdade” aceita não o leva até ao Céu? Que me diz se a sua “vida consertada” se desprende sobre você, queimando-o com sentimentos de inutilidade e desespero?

Quando “comerciamos” em religião, nosso Deus imparcial indicou que precisamos ser escrupulosamente cuidadosos quanto ao que apresentamos como “a coisa real”. Tanto está em jogo! Nossa visão de Deus decidirá finalmente o nosso destino eterno! Se o nome de Deus está ligado a conceitos que nos deixam inadequadamente preparados para enfrentar os rigores desta vida, acabaremos crendo que Ele é inadequado! Se o Seu nome é usado como autoridade para abuso emocional, aprenderemos a odiá-Lo! Se em Seu nome somos despojados de nossa dignidade e levados a submeter-nos a estúpida humilhação, jamais nos ergueremos à altura da realização piedosa a nós propiciada por nosso emocionantemente visionário Criador.

Podemos confiar em Deus. Ele garante que os Seus caminhos nos trarão felicidade, e podemos confiar que as diretrizes que levam o Seu nome finalmente farão isto. Contudo, quando tal “verdade” nos é oferecida, somos encorajados pelo próprio Deus a procurar Sua “marca registrada” antes de aceitá-la. “A lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva.” Isa.8:20.

O terceiro mandamento ressalta que Deus Se preocupa muito com a integridade do nosso pensamento. Deseja levar-nos da mentalidade de escravo do Egito para racionar como filhos e filhas de Deus que fomos destinados a ser.

3 de Setembro

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Dia de Amizade no Universo

“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou." Êxo. 20:8-11.

Você está assentado em sua cadeira favorita no quarto da frente. Toca o telefone. Ao começar a voz do outro lado, você fica direito como um fuso, em seu assento. “Quem é?!” pergunta você.

“Eu disse, sou o Presidente da República! Gostaria muito de encontrar-me com você!” Estupefato, você responde: “Uh!, seria maravilhoso! Uh...” Sua mente acelera. Uma viagem para a Capital! Será uma experiência para toda a vida! Terá algo para contar a seus netos! Mas, que está ele dizendo? Uma vez por semana?!! “Como você vê, gostaria que nos tornássemos amigos! Eis porque acho que deveríamos passar no mínimo um dia inteiro juntos cada semana. Voarei a cada sexta-feira a tarde...”

Difícil de imaginar? Quero dizer, porque no mundo gostaria o Presidente de passar tempo com apenas uma pessoa cada dia? Exclusivamente um dia inteiro de cada semana! E contudo, é exatamente isto o que o Deus do Universo tem feito! Ele separou – santificou – o sétimo dia de cada semana, e nos convidou para passar o dia com Ele! E dá-nos o motivo porque está interessado por nós: É o nosso Criador!

Deus não criou a raça humana para que pudesse ser algum tipo de divino guarda de zoológico. Criou-nos à Sua imagem a fim de que pudesse partilhar conosco a Sua vida. Deu-nos mente que pode desenvolver-se e sonhar e participar na emoção deste maravilhoso Universo. Partilhou conosco uma porção de Sua singularidade e individualidade de sorte que o nosso espírito inventivo realçasse a vida e alegrasse e refrigerasse Seu próprio coração. Seu desejo é que encontremos amizade tão agradável com Ele que comecemos a pairar nos ares, e que nossa capacidade de comunicar-nos com Ele possa continuar a desenvolver-se até que possamos entrar em tão estimulante intercâmbio com Ele que Ele mesmo seja estimulado. E tudo isto se inicia com a comunhão sabática.

 

 

A Questão da Autoridade

 

“Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. Exo. 20:12.

 

Tanto do que pensamos acerca de Deus provém do que pensamos acerca de nossos pais. Como eles nos disciplinam, seus sentimentos sobre autoridade e nossas reações aos seus métodos, tudo isto indica quão bem (ou quão deficientemente) nos relacionamos com nosso Pai celestial. De maneira inversa, como nos relacionamos com os membros da família e, finalmente, com a sociedade em geral.

Ao dar os Dez Mandamentos, Deus esperava trazer cura a uma nação que quase tinha perdido o significado da unidade familiar. O emblema da autoridade em sua vida tinham sido os egípcios. Pouca dignidade tinha sido concedida ao povo hebreu, e os filhos eram grandemente influenciados pela maneira como seus pais tinham sido tratados. Como seus pais tinham sido considerados, eles os consideravam; e sem dúvida havia resultantes lutas pelo poder no lar. Deus havia restabelecido as relações corretas dentro do círculo familiar. Despertando reverência aos pais, Deus relegou o exemplo dos feitores egípcios.

Apesar do fraseado do quinto mandamento, porém, Deus não estava Se dirigindo exclusivamente aos filhos. Ao ensinar à sua descendência os princípios do Decálogo, os pais eram alertados para a tremenda responsabilidade a eles confiada. As atitudes que seus filhos adquiriam sob sua tutela dependeriam grandemente deles. Está implícito no espírito deste mandamento o pensamento de que os pais devem conduzir-se de uma maneira digna do respeito de seus filhos.

A questão central do grande conflito entre Deus e Satanás é o caráter de Deus – mais particularmente Sua autoridade. Satanás tem acusado a Deus de ser arbitrário em Seu trato com os seres criados. Tem asseverado que Deus quer controlar a todos apenas por mero prazer, que Sua exigência de nossa adoração a Ele destina-se a satisfazer Sua necessidade de alardear o Seu poder. Estabelecendo a unidade familiar na Terra, era plano de Deus apresentar um modelo operante de Sua verdadeira autoridade.

Com o coração repleto de amor altruísta, os pais deveriam nutrir e guiar sabiamente os seus filhos. Por sua vez, os filhos deveriam aprender a apreciar os valores de seus pais – porque o que haviam ensinado era sensível e confiável. Eles veriam que seus pais tinham em mente seus melhores interesses, que qualquer autoridade que era exercida visava preservar a qualidade de vida, nunca para satisfazer a necessidade de poder dos pais.

E assim é com Deus.

 
4 de Setembro

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A Questão da Autoridade

 

“Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. Exo. 20:12.

 

Tanto do que pensamos acerca de Deus provém do que pensamos acerca de nossos pais. Como eles nos disciplinam, seus sentimentos sobre autoridade e nossas reações aos seus métodos, tudo isto indica quão bem (ou quão deficientemente) nos relacionamos com nosso Pai celestial. De maneira inversa, como nos relacionamos com os membros da família e, finalmente, com a sociedade em geral.

Ao dar os Dez Mandamentos, Deus esperava trazer cura a uma nação que quase tinha perdido o significado da unidade familiar. O emblema da autoridade em sua vida tinham sido os egípcios. Pouca dignidade tinha sido concedida ao povo hebreu, e os filhos eram grandemente influenciados pela maneira como seus pais tinham sido tratados. Como seus pais tinham sido considerados, eles os consideravam; e sem dúvida havia resultantes lutas pelo poder no lar. Deus havia restabelecido as relações corretas dentro do círculo familiar. Despertando reverência aos pais, Deus relegou o exemplo dos feitores egípcios.

Apesar do fraseado do quinto mandamento, porém, Deus não estava Se dirigindo exclusivamente aos filhos. Ao ensinar à sua descendência os princípios do Decálogo, os pais eram alertados para a tremenda responsabilidade a eles confiada. As atitudes que seus filhos adquiriam sob sua tutela dependeriam grandemente deles. Está implícito no espírito deste mandamento o pensamento de que os pais devem conduzir-se de uma maneira digna do respeito de seus filhos.

A questão central do grande conflito entre Deus e Satanás é o caráter de Deus – mais particularmente Sua autoridade. Satanás tem acusado a Deus de ser arbitrário em Seu trato com os seres criados. Tem asseverado que Deus quer controlar a todos apenas por mero prazer, que Sua exigência de nossa adoração a Ele destina-se a satisfazer Sua necessidade de alardear o Seu poder. Estabelecendo a unidade familiar na Terra, era plano de Deus apresentar um modelo operante de Sua verdadeira autoridade.

Com o coração repleto de amor altruísta, os pais deveriam nutrir e guiar sabiamente os seus filhos. Por sua vez, os filhos deveriam aprender a apreciar os valores de seus pais – porque o que haviam ensinado era sensível e confiável. Eles veriam que seus pais tinham em mente seus melhores interesses, que qualquer autoridade que era exercida visava preservar a qualidade de vida, nunca para satisfazer a necessidade de poder dos pais.

E assim é com Deus.

 
5 de Setembro

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Vale a Pena Preocupar-se!

 

“Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás. Êxo. 20:13 -15.

 

A vida é de pouco valor no planeta Terra. Vemo-la destruída noite após noite na televisão – quer seja nos noticiários ou no mais recente drama do crime. Fotos de corpos mortos são comumente exibidas em cada revista noticiosa semanal. E por ser isto tão comum, dificilmente recuamos diante do sangue, da desumanidade, da perda de vidas que é uma epidemia. E as pessoas às vezes perguntam: “Acaso Deus Se preocupa?”.

A vida é de pouco valor, certo. Mesmo quando não é extinta. O valor de nossa individualidade é constantemente diminuído pelo bombardeio da sensualidade profana através dos anúncios, das músicas alucinantes e de outras incontáveis avenidas aos nossos sentidos. Somos reduzidos a corpos – não importa a nossa consciência ou mesmo nosso sentimento. E novamente as pessoas indagam: “PARA que tudo isto?”

Mas a vida é abusivamente dispendiosa! Mesmo os ricos são afetados. E os pobrezinhos? Bem, eles vão para cama à noite com o estômago roncando e perguntando-se se o orçamento vai fazer face às despesas.

Não é de admirar que o furto seja uma segunda natureza para multidões de pessoas. É mais do que tirar coisas; entra furtivamente para arrebatar posições, e reputações, e tapear alguém no caixa dos supermercados. E todos nós indagamos, às vezes, se NÓS ainda nos preocupamos.

Sim, Deus Se preocupa! Ele contempla nosso apuro e atinge completamente o nosso enfado e ergue nosso senso de dignidade pessoal. A vida é de máximo valor! É mais do que o processo da corrente sangüínea pelas artérias e veias. O que somos neste nosso corpo tem importância. Nossos pesares não são meramente romances sensacionalistas de segunda classe como aqueles que inundam as livrarias, armazéns e terminais de aeroportos. Somos reais, e a realidade está onde Deus vive. E quando O compreendemos e abraçamos, abraçamos a realidade. Portanto, as pessoas têm importância! Sua vida, em cada dimensão, importa. E sabemos que nós também temos importância – e podemos deixar de conjeturar.

É isto que significa ser libertado da escravidão, o tipo de escravidão que degrada a vida até que ela se torna menos digna do que o esforço para mantê-la funcionando. É a liberdade para entrar em contato com a maior realidade que a raça humana pode conhecer:  Deus é o nosso Pai, e Ele nos escolhe para ser Seus amigos! Podemos conhecê-Lo, e ao conhecê-Lo veremos a nós mesmos como Ele nos vê. E amaremos uns aos outros como Ele nos amou.

 
6 de Setembro

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O Testemunho da Verdadeira Amizade

 

“Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Êxo. 20:16.

 

Você é dominado por um sentimento de desamparo quando alguém que você imaginava ser seu amigo deliberadamente diz algo a seu respeito que não é verdade. As pessoas crêem mais em seus amigos do que em seus inimigos. Sabem que seus inimigos estão à sua procura. Mas seus amigos...

Os vizinhos também o conhecem. Vivem perto de você. Sabem o que você está fazendo – se você grita ou não com as crianças, ou devolve as ferramentas emprestadas ou dá festas extravagantes. De sorte que quando um vizinho espalha falsidade, as pessoas tendem a aceitá-la como verdade indiscutível.

Deus compreende; Ele também está experimentando isto! Este tipo de atividade era o que Lúcifer desempenhava no Céu. Era o mais elevado de todos os seres criados; estava perto do trono de Deus; sabia o que Deus estava fazendo. O pior de tudo isto era que Lúcifer era também um dos melhores amigos de Deus. De todos os anjos do Céu, Lúcifer era capaz da mais elevada comunhão com o Pai. E por causa disto, seus cânticos tinham o máximo de melodia; seu aspecto era o mais brilhante. Para ele, Deus era o mais vulnerável. Lúcifer tirou vantagem da amizade de Deus para promover-se entre a família angélica.

Através do ser humano, Deus haveria de demonstrar que Lúcifer estava errado. Permitiria ao homem entrar em união íntima com Ele – e permitiria que o homem dissesse a verdade sobre Ele. Mas o homem creu em Lúcifer (agora Satanás). Mas Deus ama realmente a raça humana e sabe que fomos enganados. Assim Ele está indo avante com o Seu plano. Está concedendo-nos o privilégio de conhecê-Lo como Ele realmente é – se preferirmos conhecer. E compreendendo, veremos quão horrível é dizer falso testemunho contra o próximo. Veremos o que isto tem feito ao Pai e ao Universo.

Como Deus, não sentiremos nenhuma necessidade de edificar-nos à custa do outro. Não. Faremos exatamente o contrário. Daremos de nós mesmos para edificar nossos amigos e o nosso próximo – todos aqueles que necessitam do nosso amor. E isto não exclui a ninguém! Quando formos falsamente acusados não procuraremos retaliação, assim como Deus não tem buscado represália contra Satanás. Nossas energias estarão concentradas naqueles que necessitam de nossa atenção.

Dando-nos a nós mesmos daremos testemunho da nossa semelhança com o Doador da vida. Nele não há absolutamente nenhum defeito.

 
7 de Setembro

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Desejando a fim de Dar

 

“Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo.” Êxo. 20:17.

 

Por que as pessoas cobiçam? Que é, afinal, cobiçar? Está errado você ver a casa do seu próximo e dizer a si mesmo: “Um dia vou construir uma casa precisamente como esta!”? Não devemos ser desafiados pelos desejos de auto-aperfeiçoamento? Talvez valesse a pena examinar algumas das qualidades básicas da automotivação à luz da elevada vocação que temos como filhos e filhas de Deus.

Em primeiro lugar, todos concordaremos que é obviamente errado desejar algo que pertence especificamente a outra pessoa. As razões são simples: significa que você deseja ganhar à sua custa, que seus interesses são puramente egoístas e, conseqüentemente, prejudiciais. E isto se encontra no ponto crucial do nono mandamento. Também responde uma porção de perguntas acerca de Deus. Ele não “quer” simplesmente de nós – serviço, tempo, nossa renda - apenas para satisfazer a uma divindade egocêntrica.

Há um lugar, contudo, para ser estimulado em relação à espécie de auto-aperfeiçoamento que envolve a motivação de procurar coisas materiais. As coisas procuradas não devem ser vistas como um fim em si mesmas, mas como um meio de  atingir o mais elevado objetivo do serviço. Um homem poderia sonhar em ter um dia uma casa como a de seu vizinho, não porque isto lhe traria prestígio social, mas porque a casa do seu vizinho se ajusta ao seu quadro mental do tipo de lar que magnificaria seu ministério a outros: uma grande sala de estar com uma lareira – um bom lugar de reunião para grupos de pessoas sentirem o calor da comunhão, bem como o calor de um chamejante fogo; muitos lugares escondidos onde a mobília pudesse ser arranjada para encorajar a intimidade de pequenos grupos dentro da estrutura de um conjunto maior – a fim de prover cenários onde a discussão e o crescimento individual pudesse ocorrer.

Mais uma vez, a promessa de satisfação a nós dada por Deus no Decálogo é que Ele resolverá de tal maneira nossos sentimentos de inadequabilidade e falta de auto-estima que não mais seremos impelidos para a cobiça infindável das coisas que não nos podem trazer paz. “Não cobiçarás – porque o teu coração estará contente com tudo o que Eu Sou e em tudo o que a nossa amizade traz.”

Ainda desejaremos, mas desejaremos a fim de dar.

 
8 de Setembro

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Grandes Melhoramentos

 

“De fato a vontade de Meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nEle crer, tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia." João 6:40.

 

Minha jovem filha estava tentando manter uma conversação com sua prima um pouco mais nova no assento traseiro do carro. A prima Débora perguntou:

- Qual a sua idade?

- Estou bem – respondeu Júlia.

- Como vai você?

- Eu também tenho nove – respondeu Débora.

Enquanto nós adultos ouvíamos do assento da frente, percebíamos que cada uma tinha uma mentalidade tão clara acerca do propósito da conversação que jamais saberiam que não haviam se comunicado uma com a outra.

Isto é exatamente o que estava acontecendo com os fariseus na conversa com Jesus relatada em João 6. Sua mentalidade rígida os estava impedindo de compreender que haviam feito a pergunta errada, deixando assim de entender a resposta absolutamente singular de Jesus. Interrogaram: “Que faremos para realizar as obras de Deus?” (verso 28). Estavam esperando a indicação de um comportamento específico, alguma nova ação a ser realizada. “A obra de Deus é esta, que creiais nAquele que por Ele foi enviado”, respondeu Jesus, atingindo o âmago do assunto: Que há de bom  na realização de um novo comportamento sem um novo relacionamento com o Mestre?

Mas seu pensamento por tão longo tempo havia sido moldado por uma religião orientada pelo desempenho que não podiam nem mesmo compreender uma religião orientada pelo relacionamento. Imediatamente responderam com uma nova pergunta acerca do próprio desempenho de Jesus, para que pudessem decidir se acatariam suas respostas. Contudo, o maior problema em jogo era sua compreensão do Pai e a espécie de experiência religiosa que Ele queria para Seus filhos.

Os fariseus estavam convencidos de que Deus deseja o tipo de comportamento que Lhe agrada, que O deixaria impressionado com eles. Olhando para isto de um ponto de vista estritamente humano, imaginavam que Deus ama somente o amável, assim eles começariam a ser amáveis. Mas Jesus sabia que Seu Pai não estava impressionado com a bondade autoplanejada – nem desconcertado com a sua ausência. Jesus desejava ardentemente que Seus ouvintes compreendessem o conceito de que qualquer melhoria genuína na condição humana ocorre somente quando estamos em união feliz e pessoal com o nosso Criador. Realmente, “todo homem que vir o Filho e nEle crer, [terá] a vida eterna”. (verso 40). Eis por que tão grandes são os melhoramentos!

 
9 de Setembro

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Indo de Força em Força

 

“Bem-aventurado o homem cuja força está em Ti." Sal. 84:5.

 

Pílulas de vitamina, bebidas de proteína, aeróbios – o país está com mania de obter boa forma. Posters exibindo corpos musculosos são abundantes; “nenhuma dor, nenhum progresso”, os observadores são informados, advertidos, aconselhados. Mas os corpos envelhecem não obstante o que as pessoas fazem, e a doença pode roubar a saúde da pessoa mais entusiástica.

Há uma fonte de força que jamais falhará! “Bem-aventurado o homem cuja força está em Ti, cujo coração pensa nas peregrinações para Sião, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva. Vão indo de força em força; cada um deles aparece diante de Deus em Sião.” Sal. 84:5-7.

Nossa única felicidade duradoura vem quando conhecemos o Pai. Nossa força está neste conhecimento; sabemos que somos apenas peregrinos neste planeta cansado. E cada dia que temos de passar pelo deserto de ossos secos dos conceitos errôneos acerca do caráter de Deus que prevalecem em nosso mundo, podemos avistar lugares em que as fontes de água viva oferecem esperança para os cansados e moribundos. As chuvas do outono, o derramamento do Espírito de Deus no tempo da colheita da história terrestre, reunir-se-ão como que formando um lago natural quando aqueles que se deleitam nEle atraírem outros para a mesma comunhão. Assim iremos de força em força até alcançarmos o desejo do nosso coração: estar com o Pai para todo o sempre.

E isto é possível, porque “temos este tesouro” do conhecimento de Deus “em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Em tudo somos atribulados, porém, não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos”. II Cor. 4:7-9. Nossa força é o nosso inabalável conhecimento de quem é Deus; nossa amizade com Ele nos leva sempre a esperar. Nenhum futuro com Ele poderia jamais ser turvo, ofuscado, obscurecido!

Assim clamamos com gozo inefável: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?...Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio dAquele que nos amou...[nada] poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. “ Rom. 8:35-39.

Inseparáveis! Nossa amizade com Deus irá durar! Isto faz você sentir-se como se estivesse vivendo para sempre! E assim viveremos.

 
10 de Setembro

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Por Motivos Mais Elevados

 

“Seja Deus verdadeiro, e mentiroso todo homem, segundo está escrito: Para seres justificados nas tuas palavras, e venhas a vencer quando fores julgado." Rom. 3:4.

 

Um hábil advogado está se preparando para pleitear uma causa em favor de um réu. Desenvolve sua argumentação com grande cuidado, cobrindo cada área possível que a promotoria poderia tentar usar contra seu cliente. Antecipa cada complicação legal, cada aspecto de credibilidade das testemunhas que poderia ser levado ao tribunal. Sabe que seu oponente é um brilhante promotor, e quer que não haja nenhuma surpresa.

Finalmente, seu cliente diz: “Basta! O senhor me preparou um sólido argumento; estou certo de que o juiz decidirá em meu favor.” Mas o seu advogado sabe que a melhor maneira de ganhar a causa é dando cuidadosa atenção aos detalhes.    Outrossim, ele sabe que esse é um caso sem precedentes. Terá impacto talvez sobre milhares de outros. E assim ele continua com grande minuciosidade.

Quão estreitos temos sido freqüentemente ao presumir que as questões no julgamento celestial se centralizam apenas em torno de nós mesmos. Temos esquecido muitas vezes que há mais em jogo do que a nossa própria salvação nos processos divinos. Que para pôr fim ao grande conflito é necessário muito mais do que seria necessário para assegurar apenas a minha própria salvação (embora finalmente não possam ser separados). O problema de amplitude universal do pecado está fundamentado nas acusações de Satanás acerca do caráter de Deus; seus desafios devem ser respondidos de tal modo que – bilhões de anos mais tarde - pessoas brilhantes jamais desafiem o veredicto.

O povo de Deus partilha da convicção de Paulo de que, quando sair o veredicto da sala do tribunal celestial, Deus será visto como tendo falado sempre a verdade. Seu povo anela por este acontecimento com grande ansiedade; não somente são zelosos de Sua reputação, desejam também que a tragédia e a dor tenham fim por todo o Universo. Isso se torna uma motivação tão impelente em sua vida que os leva a refletir Seus encantos diante dos outros, para que possam escolhê-Lo.

Disto podemos ter certeza: se Deus será vindicado em cada uma de Suas ações e decisões, então Sua decisão de que eu estou em um relacionamento salvífico com Ele jamais será desafiada com êxito através da eternidade!

 
11 de Setembro

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Pode a Fé Forçar a Deus?

 

“Então lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E desde aquele momento sua filha ficou sã.” Mat. 15:28.

 

Dificilmente há um pai vivo cujos filhos estejam seriamente enfermos que não tenha os mesmos sentimentos dessa antiga mulher cananéia, e um intenso desejo pela cura divina. Tinha sido, de fato, louvada como um modelo de fé porque persistira em pedir a Jesus que curasse a sua filha mesmo depois de tê-la aparentemente desconcertado. Mas que mãe, com a própria vida de seu filho suspensa por um leve fio teria desistido prontamente?

Infelizmente, este encontro entre Jesus e uma persistente mãe tem sido às vezes interpretado como o meio pelo qual a fé de alguém é usada para extrair favores de Deus. Alguns concluem deste relato que Jesus estivesse talvez relutante em operar o milagre solicitado e que a fé da mulher de certa forma persuadiu Jesus a fazer isto para ela. Isto confirma o boato aceito de que, se alguém pede um milagre específico e o mesmo não é concedido, é porque este alguém não teve fé suficiente para “forçar a Deus” e obter a bênção. Isso tem levado a muita autodepreciação desnecessária e aflição na presença de Deus.

Realmente, as ações de Jesus nesta situação revelam algumas qualidades preciosas do nosso Deus. Em vez de ser enganado pela mulher cananéia, Ele tinha realmente viajado uma grande distância fora de Seu caminho apenas para estar disponível a satisfazer sua necessidade. Sua aparente indiferença à necessidade dela levou seus preconceituosos e indiferentes discípulos à compreensão da dor que tais atitudes podem infligir. Curando sua filha, Jesus reprovou a mesquinhez estreita dos judeus.

O amor de Jesus pela filha desta mulher anônima era acompanhado por Seu desejo de permitir que essa mulher revelasse uma inestimável qualidade de fé. Tinha ouvido acerca do ministério e ensinos de Jesus, e correspondeu depositando inteira confiança nEle. Foi esta confiança que a levou a Ele com seu pedido; mas sua confiança não se baseava em Sua resposta àquela solicitação. Adorou a Jesus por causa do que Ele faria ou deixaria de fazer por ela. Como aconteceu com Jó, sua confiança em Deus baseava-se em algo mais amplo do que as circunstâncias pessoais. Porque a fé não é o “leva vantagem” do cristão para obter os favores especiais de Deus. É a confiança em Deus somente por causa dEle!

 
12 de Setembro

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Quem Fechará a Porta Final?

 

“Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se." Apoc. 22:11.

 

Durante milhares de anos Deus tem feito tudo o que Sua mente criativa e o Seu coração amoroso poderiam fazer para levar os malfeitores a deixar de fazer o mal, e os imundos a se tornarem puros. Então com igual energia tem Ele trabalhado com os justos para ajudá-los a permanecer naquele relacionamento vital com Ele.

Quão estranho é, portanto, ouvi-Lo pronunciar as palavras absolutamente decisivas do texto de hoje! Ele declara que um sólido muro existe entre o perverso e o santo, e que ele não será cruzado de qualquer direção. Significa isto que Deus mesmo bateu a porta do arrependimento ou virou as costas para a livre escolha? Ou tem Ele esgotado a paciência com a crescente impiedade de um planeta enfermo pelo pecado?

Deus falou de um tempo em que as pessoas deste planeta se terão dividido em dois grupos: “Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a Sua glória se vê sobre ti.” Isa.60:2. No simbolismo bíblico, “luz” representa a verdade acerca de Deus e “trevas” simboliza o erro ou engano no que concerne a Ele. Em um mundo que atualmente vive em vários matizes de um cinzento confuso, Deus enviará crescentes raios de intensa e cativante verdade sobre Si mesmo. E as pessoas devem responder.

Aqueles que escolhem ser iluminados por esta verdade serão maravilhosamente transformados por ela! Suas potencialidades espirituais serão aumentadas, seu caráter mais e mais transformado à semelhança dAquele a quem gostaram de contemplar. Tornar-se-ão tão resolutamente consolidados em sua inabalável lealdade a Deus que nenhum engano do inimigo os poderia desviar. Não mudarão de idéia.

Algo igualmente poderoso acontece na mente daqueles que viram as costas para a verdade. De acordo com Paulo (veja Rom. 1:18-23) eles tornam-se fúteis em seu pensamento , e sua mente torna-se obscurecida. Dizendo–se sábios, tornam-se completamente loucos até que destroem a própria capacidade de receber a luz do Céu. Como resultado, NÃO PODEM mudar de idéia. Naquela ocasião, Deus anunciará que o tempo para escolha é passado, não porque Ele arbitrariamente o fizesse cessar, mas porque todos terão feito suas escolhas finais. Ninguém mudará de opinião! Os justos não desejam; os ímpios não podem.

 
13 de Setembro

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Nenhum Ponto Vulnerável

 

“Pois Ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado não fazia ameaças, mas entregava-Se Àquele que julga retamente.” I Pedro 2:23.

 

Alguns psicólogos falam de nós como tendo “alças” que se salientam – aquelas áreas vulneráveis, sensíveis de nossa vida pelas quais outros podem influenciar-nos ou mesmo controlar-nos. Como alças de uma panela sobre o fogão, que se estendem para fora ou tornam-se visíveis que as pessoas podem tocar ou segurar, freqüentemente nossos sentimentos e ações são controlados por pessoas que tocam essas áreas sensíveis.

Por exemplo, estou me sentindo inseguro acerca de minha aparência levemente atarracada, corpulenta, contudo tem grande significado para mim que os outros me vejam como atraente. Um amigo que admiro faz um pequeno e negativo comentário a respeito das pessoas que têm excesso de peso, e isto me encaminha para um regime desastradamente insalubre. Ou um dos meus colegas de trabalho reprime um bocejo enquanto eu estou expressando uma opinião, e torno-me sombriamente desencorajado, mesmo indisposto a conversar, nutrindo meu ferido senso de auto-estima.

Enquanto andava entre os homens insensíveis, Jesus era perfeito exemplo de alguém que não tinha nenhum ponto vulnerável. Não havia nenhum meio pelo qual os abusos, os ataques, ou mesmo as injúrias involuntárias de pessoas insignificantes pudessem levá-Lo a perder a compostura. Sua estabilidade não era o produto de ser tratado sempre decentemente por outras pessoas, mas de saber que era amado por Seu Pai.

Jesus, “sabendo que o Pai tudo confiara às Suas mãos, e que Ele viera de Deus e voltava para Deus” (João 13:3) era capaz de ministrar às necessidades dos Seus discípulos. Que idéia desafiadora! Aquele que mais seguramente sabe que é um filho de Deus é realmente a pessoa mais adequada, mais segura. Não precisa vangloriar-Se, criar posições sociais para Si mesmo ou defender-Se contra as falsas opiniões de algum outro sobre Ele. Sabe quem é, e agora sai para ajudar outros a descobrir quão valiosos também são eles!

Os meios pelos quais Jesus restaura nossas atitudes e ações ofensivas não são mistérios religiosos. Sabe que a maioria dos atos estúpidos que praticamos o fazemos porque estamos freneticamente tentando provar aos outros e a nós quão valiosos, quão dignos, realmente somos. Com mãos marcadas pelos cravos estendidas sobre braços envolventes, Ele vem a nós anunciando afetuosamente que somos Seus filhos, comprados por um grande preço. Que amor restaurador é este!

 
14 de Setembro

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Aprendendo a Amar a Realidade

 

“E, se com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?” I Ped. 4:18.

 

Você os conhece. Vivem a vida em temor mortal de fazer alguma coisa que impeça que Deus lhes dê a vida eterna. Continuamente medem a orla do seu vestuário e passam horas lendo rótulos no supermercado. Suas bibliotecas estão repletas de livros que admoestam, seus armários refletem uma cuidadosa esterilidade, e o seu sono é o de alguém em um corredor da morte, a quem se concede apenas uma tentativa de prorrogação de pena capital. Contudo, dizem que Deus os ama.

Talvez tenham lido o texto de hoje e sentido um arrepio. Mas, amigos, Pedro NÃO está dizendo que é difícil ser salvo! Ele está se referindo à atitude de crentes que AGEM como se fosse. Ele começa o verso 12: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo.” Não é estranho que nós os que estamos neste mundo experimentemos a dor – Jesus mesmo experimentou. Este mundo é um lugar danoso porque rejeitou Aquele que é a fonte de toda bondade e amor. Esta é a realidade. Se não aceitarmos esta realidade, sentindo que nossa ligação com Deus deve de alguma forma impedir qualquer dor adicional infligida a nós, nunca experimentaremos a exultante alegria “na revelação de Sua glória” (verso 13). A revelação do que Deus é está inextricavelmente ligada com a própria realidade, e se os crentes têm um tempo difícil experimentando a alegria de Deus, “onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?”

O conselho de Pedro é que devemos “[encomendar-nos] ao [nosso]  fiel Criador na prática do bem”. Verso 19. Não precisamos atemorizar-nos com as provações desta vida e com a dor que segue inevitavelmente. Podemos aprender a amar até mesmo a realidade dolorosa por causa da maior realidade do que é Deus. Vendo Sua promessa de recuperar cada fragmento de nossa esperança em situações de desespero (sem comprometer a personalidade de qualquer indivíduo), experimentamos consolo. Percebendo que estamos expostos à dor, não por causa de alguma inadequabilidade da nossa parte (ou de Deus), mas por causa da relutância de Deus em manipular as circunstâncias, encontramos paz em saber que Ele nunca nos manipulará.

Assumamos um firme compromisso de não permitir que o nosso relacionamento com o Pai pareça tão desagradável e débil que afastemos aqueles que ainda não O conhecem.

 
15 de Setembro

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Construindo uma Grande Nação

 

“E que grande nação há, que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que eu hoje vos proponho?” Deut. 4:8.

 

Com freqüência ouvimos notícias de “golpes de Estado sem derramamento de sangue”, em que o governo de algum país foi deposto por pessoas de importância de dentro de sua própria classe dominante. Esses líderes que se impõem, que às vezes se transformam em heróis nacionais para gerações sucessivas, geralmente reivindicam o direito de assumir o governo porque os dirigentes anteriores estavam administrando mal o país. Alegam oferecer uma melhor forma de governo.

Esta é precisamente a acusação que Lúcifer trouxe contra Deus quando iniciou a rebelião no Céu! Embora a tentativa de golpe de Lúcifer não fosse bem-sucedida, Deus não Se considerou vitorioso simplesmente porque havia afastado Lúcifer e seus seguidores da sede do governo. Dúvidas tinham sido despertadas que subsistiriam na mente de todos aqueles que viviam dentro do domínio de Deus. Sendo que Ele tem prazer na fidelidade livre, refletida, ganha sem força ou coerção, Deus tinha somente uma opção. Tinha que demonstrar a real superioridade do Seu governo, a fim de que Seu povo pudesse fazer escolhas esclarecidas para viver com Ele.

Nós os filhos terrestres do Rei também somos convidados a dar o nosso próprio voto – realmente o nosso destino – neste grande conflito. Mas nós que vivemos uma vida tão curta, que operamos com tão diminuto ponto de referência, que mal compreendemos o que vemos (muito menos o invisível) e cujo processo de pensamento tão prontamente perde-se algures entre “causa” e “efeito” – como veremos o governo de Deus em operação, para que possamos corretamente dar o nosso voto de lealdade?

Nosso Pai, que sempre foi especializado em parábolas, deu-nos uma parábola em ação, uma demonstração viva talhada para o nosso nível de compreensão, do governo de Deus. Deu-nos princípios para o governo humano que quando são postos em prática nos apresentam vislumbres de Sua bondade. Reconhecidamente adaptados para seres pecaminosos, esses princípios ainda demonstram o respeito de Deus pela personalidade, dignidade e liberdade de cada um. Exaltam o poder do amor e da cooperação e oferecem provisão para restaurar os errantes. Revelados mais extensamente através de Moisés e ricamente ampliados por Jesus Cristo, esses princípios para o governo humano são claramente os melhores que este planeta oprimido pelo pecado poderia conhecer.

O desejo de Deus para Israel e para todos os que acham que o Seu governo é mais sábio e gracioso, é que todas as nações viessem a conhecer a grandeza de um Deus que governa tão maravilhosamente.

 
16 de Setembro

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Isto Deve Ter Sentido!

 

“Acaso é esmiuçado o cereal? Não; o lavrador nem sempre o está debulhando.” Isa. 28:28.

 

¾ Apenas faça isto! – Cansada de explicar tudo ao seu filho de cinco anos, a mãe tinha recorrido finalmente a simples ordem.

¾ Mas isto não tem sentido! – lamentou o menino.

¾ Não importa! Apenas faça isto! – respondeu a mãe com grande exasperação. ¾ Não precisa ter sentido!

Dez anos mais tarde era a mãe, referindo-se à condição debilitada de seu filho pelo uso de drogas, quem lamentava:

¾ Mas filho, isto não tem sentido!

Voltando-se para porta de saída, ele apenas fez uma pausa bastante longa para murmurar:

¾ Não precisa ter sentido!

Há ocasiões em que Deus pede às pessoas que façam coisas que parecem não ter sentido. Alguns raciocinam que, sendo Deus uma autoridade, “não precisa ter sentido”. Contudo, se você crê nisto, tem algumas coisas emocionantes a aprender acerca de Deus! Suas ações estão repletas de integridade, e têm o melhor sentido! Nas ocasiões em que temos dificuldade para encontrar significado em nossas circunstâncias talvez o nosso ponto de referência seja demasiado estreito. Freqüentemente temos uma “mentalidade” que anula nossa capacidade de analisar e apreciar o quadro mais amplo – a realidade que abrange mais do que nossas áreas de preocupação pessoal.

Nosso texto de hoje nos faz um lembrete para que consideremos o quadro mais amplo. “Acaso é esmiuçado o cereal? Não; o lavrador nem sempre o está debulhando, nem sempre está fazendo passar por cima dele a roda de seu carro e seus cavalos. Também isso procede do Senhor dos Exércitos; Ele é maravilhoso em conselho e grande em sabedoria.” Isa. 28:28 e 29. Se focalizássemos somente o cereal, sem nenhum pensamento no suave cheiro do pão que finalmente resultaria, poderíamos estranhar todo o processo. Por que esmiuçar o trigo? De que maneira deve ser esmiuçado? E, sem nenhum objetivo subentendido, a cronometragem torna-se distorcida: Que é demasiado longo e que é suficientemente longo?

A sabedoria do nosso amoroso Pai é magnífica! Podemos confiar que Ele é capaz de lidar com todos os intrincados detalhes do “quadro mais amplo” sem diminuir um simples indivíduo ou minimizar as necessidades específicas de qualquer um. Podemos saber que suas ações, ou a aparente falta delas, são escolhidas com precisão e perfeitamente exatas em cada circunstância. Quer Ele nos permita experimentar conseqüências dolorosas quer tome providências para aliviar nossa aflição, podemos saber com perfeita confiança que Deus escolheu a opção mais sensata.

 
17 de Setembro

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Alegria Para o mundo

 

“Mais alegria me puseste no coração do que a alegria deles, quando lhes há fartura de cereal e de vinho.” Sal. 4:7.

 

¾ O senhor não pode apresentar razões bíblicas contra a bebida alcoólica! ¾ Sua voz pelo telefone trazia consigo insistência e convicção, sugerindo importantes razões pessoais por que ela defendia aquele ponto de vista acerca de bebidas alcoólicas.

Em vez de tentar defender as Escrituras, perguntei-lhe por que ela achava tão importante defender a bebida alcoólica, especialmente sendo que eu sabia que ela fora criada como abstêmia.

¾ Que procura fazer com isto? ¾ perguntei.

¾ Sinto-me com mais capacidade para dominar a tensão, associar-me com as pessoas e apreciar-me a mim mesma ¾ explicou. ¾ Tenho uma boa sensação depois de provar um pouco de vinho.

Falamos por algum tempo sobre a diferença entre o mundo real e uma percepção quimicamente alterada do mundo. Expressei minha convicção de que Jesus nos dá força e perspectiva para enfrentar a vida como é, em vez de “conceder-nos permissão” para fingir escapar das exigências da vida através de um entorpecimento químico do cérebro.

Mas pude ver que ela não estava apenas filosofando sobre o assunto. Estava assustada. Estava atemorizada por ter de enfrentar as exigências da vida sem as confortadoras ilusões de adequabilidade que a garrafa prometia. No âmago de tudo isto, ela simplesmente duvidava que Deus pudesse enriquecer sua vida com uma qualidade de alegria e confiança que era superior à sua excitação química. Era uma crise de fé, uma batalha concreta com o objeto de sua confiança. Mas ela pensava que já tinha ouvido todas as “respostas religiosas”. Era uma das mais talentosas, promissoras e atraentes das minhas colegas de escola e vários anos depois fiquei angustiado por ouvir que ela havia cometido suicídio.

Poderia ser que tantas pessoas fossem atraídas para as alegrias ilusórias de um mundo cada vez mais narcotizado porque nunca provaram (como fez Davi) da espécie de alegria que Deus comunica? Pior ainda, poderia ser que muitos cristãos não soubessem que Deus planeja que eles conheçam tal alegria? Quando os anjos anunciaram: “Boa nova de grande alegria”, queriam dizer isto! Estavam dizendo que devemos agora mesmo conhecer a alegria de ser intensamente amados, livremente perdoados, pessoalmente guiados e ricamente habilitados por nosso Pai. Ele permeia o nosso mundo problemático com tal esperança e significado que cada conflito bem-sucedido com os poderes das trevas nos traz novas fontes de alegria.

 
18 de Setembro

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As Boas Novas em Boas Maneiras

 

“O amor tem boas maneiras. I Cor. 13:5, Phillips.

 

Ele tinha todas as respostas corretas. Sabia onde estavam os textos em sua Bíblia e conhecia muito acerca dos manuscritos originais. Instruídos na literatura cristã, versado nos acontecimentos atuais, era considerado um teólogo, embora não tivesse nenhum título acadêmico. Contudo era agressivo em sua maneira de falar ao povo. Parecia mais interessado em ser correto do que em ser cuidadoso.

Como cristã, ela se vestia mui decentemente. Suas saias eram de um comprimento aceitável e seus decotes eram modestos. Não freqüentava reuniões indecorosas, e ensinava seus filhos a memorizar as passagens bíblicas. Todavia, sua conversação era às vezes menos do que apropriada, suas maneiras ligeiramente ásperas. Orgulhava-se do fato de que seus vizinhos mundanos a consideravam como “uma do grupo”, sem aparentemente perceber que sua compatibilidade advinha à custa de virtudes mais profundas e íntimas.

Paulo declara que “o amor tem boas maneiras”. I Cor. 13:5, Phillips. Quão importantes são as boas maneiras em partilhar as boas novas acerca do nosso Pai? Não é Ele julgado pelo porte dos Seus seguidores? Deus é amor, e Deus tem boas maneiras. Quando aqueles que professam segui-Lo ostentam rudeza de qualquer tipo, ou ausência de finura, não podem ajudar senão a manchar a reputação de Deus ¾ não importa quão decentemente estejam trajados ou quantas passagens bíblicas sejam capazes de citar. A falta de dignidade revela uma falta de atencioso respeito pelos outros. É como estar à serviço da verdade de Deus na ponta de uma seta envenenada.

Ter boas maneiras significa muito mais do que saber qual é o garfo que deve usar para sua salada. É toda a apresentação de uma pessoa em cada cenário e em todas as ocasiões. E a cortesia, a urbanidade não termina quando alguém está fora da vista dos outros. Apesar de ser uma qualidade de dignidade interior e de compostura exterior que encontra sua melhor expressão na deferência para com outras pessoas, também opera em total privacidade. Quando um indivíduo tem um senso de valor pessoal, isto se reflete até mesmo nas minúcias da vida.

Deus é assim. Vá ao deserto e veja quão perfeitamente formados são os Seus pequeninos seres vivos. Quem cuida deles? Vá ao mar e testemunhe os excessivos detalhes da vida marinha microscópica. Por que isto importa? Então vá ao seu lugar secreto de oração e descubra quão cuidadoso Ele tem sido com cada detalhe da sua vida. Mesmo quando isto não tem importância para você!

Amigos, podemos confiar nossa vida ao Pai!

 
19 de Setembro

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Basta!

 

“De modo que deveis, pelo contrário, perdoar-lhe e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza.” II Cor. 2:7.

 

Nas afetuosas e pastorais cartas de Paulo aos seus amigos de Corinto, podemos vê-lo “caminhando com eles” através dos vários estágios do crescimento espiritual – estágios que podemos reconhecer por experiência. Como acontece com muitos novos crentes que recentemente vêm de um mundo depravado, tinham perdido algo de sua sensibilidade à perniciosidade do pecado. Estavam dispostos a tolerar dentro do corpo de Cristo algo tão destrutivo como incesto, incapacitados pela incerteza acerca de como lidar com seus amigos em dificuldade.

Quando Paulo apelou para eles a fim de que tratassem decisivamente com o mal em seu meio, estavam muito ansiosos por mostrar-se obedientes à sua liderança. Trataram tão asperamente o infrator que Paulo teve necessidade de escrever-lhes outra vez, lembrando a eles que a restauração do pecador é o objetivo final.

Mas a maioria de nós admitiria que esta é a transição mais difícil. Muitas vezes é mais fácil indignar-se contra os pecadores, particularmente quando percebemos que seus pecados são especialmente ofensivos, do que amá-los, restaurando-os à nossa comunhão. Quando os vemos aproximando-se tentativamente das portas da igreja, constrangidos e hesitantes, quão fácil é ignorá-los ¾ às vezes com uma intenção evidente. Freqüentemente justificamos nossa frieza afirmando que não desejamos ser considerados como sendo tolerantes para com os seus pecados. Mais provavelmente, revelamos nossa inadequabilidade em saber amá-los dinamicamente, criativamente, com inteireza.

Há algo envolvido aqui que é muito fundamental para o nosso testemunho acerca do caráter de Deus. Onde tantas pessoas têm a idéia de que Deus franze as sobrancelhas para os pecadores, mantendo-os afastados até que sua reputação (por algum meio auto- elaborado) seja posta em ordem? Têm eles observado a nós os cristãos? É isto onde tantas pessoas ignoram a verdade central de que nos tornamos sãos somente quando somos envolvidos pelo Pai?

O desligamento de um crente da comunhão por um pecado manifesto tem o propósito duplo de procurar alcançar sua séria atenção e de anunciar que o corpo de Cristo não endossa tal procedimento. Mas quão rapidamente deve então a igreja atuar para esclarecer que Deus não usa a rejeição como alavanca para a transformação do caráter! Foi o nosso Deus quem inspirou Paulo a pleitear com os coríntios: “Basta! Agora o restaurem.” Porque é exatamente isto o que Deus faria. Abracemo-los em Seu nome!

 
20 de Setembro

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Agora e Para Sempre

 

“Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles.” Apoc. 21:3.

 

Imagine isto: Foi um lindo casamento. Velas foram acesas, votos foram tomados, partilhado o bolo de casamento. A noiva, emoldurada em sorrisos, acena enquanto se retira apressadamente para gozar sua longamente esperada lua-de-mel ¾ separada do noivo! Sorrindo complacentemente, ele vê sua noiva afastar-se, satisfeita por sua felicidade. Tendo-a assegurado do seu amor e apoio financeiro, está contente porque ela irá passar o resto da vida livre de preocupações, embora eles realmente pouco se vejam.

Absurdo? É claro. Mas, paremos e pensemos um minuto. Na metáfora do casamento com o Cordeiro, os cristãos antecipam mais do que um encontro ocasional com Deus ¾ embora, de fato, alguns poderiam estar muito mais à vontade se Ele Se contestasse em “vê-los à distância” vagando alegremente entre as galáxias para todo sempre. O Céu seria uma idéia maravilhosa se eles não tivessem de encontra-se com Deus mui freqüentemente ¾ quiçá uma vez por semana em um serviço de adoração.

Nosso texto de hoje diz que Deus habitará conosco! Em outras palavras, depois da lua-de-mel (o milênio?), iremos viver juntos! E tampouco em extremidades opostas do Universo! Aqueles que encontram sua maior alegria na Terra nas suas horas de comunhão com o Pai, experimentam grande aflição em estar separados dEle. Um noivo e uma noiva não aguardam ansiosamente o dia das bodas para que possam continuar a viver separados! Se o fizessem, não teria sentido para eles pensar em casamento.

Como, então, pode ser assim para alguns cristãos? Simplesmente porque compreendem que o único meio de viver para sempre é através do “casamento” com Deus. Deste modo, isso é considerado um “casamento de conveniência” no coração de muitos crentes, em vez de ser uma celebração da união dos corações. A parte estarrecedora disto é que secretamente pensam que Deus sente o mesmo! ¾ que Ele tem de aceitar-nos por causa da morte de Cristo.

Ao escolher a metáfora do casamento, Deus queria retratar-Se como ansioso para viver conosco! “Vós sois Meus, finalmente!” Exclama Ele do Céu. Mas somente quando o nosso coração arder com o mesmo desejo dará Ele início às bodas. Será então que Ele enxugará as lágrimas causadas pela separação dEle. E seremos um.

 
21 de Setembro

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Singularidade com um Propósito

 

“As vestes de João eram feitas de pêlos de camelo; ele trazia um cinto de couro, e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre.” Mar. 1:6.

 

Os eruditos têm debatido durante muitos séculos e através de volumes de pesquisa, se os gafanhotos que faziam parte da dieta de João eram as vagens da alfarrobeira ou se eram realmente um pequeno inseto. Em qualquer caso, sua maneira de vestir-se e o seu peculiar sistema dietético foram dignos de nota por Mateus e Marcos. Sem dúvida esses traços intensamente chamavam a atenção da populaça, porque surgiam em grande número para ouvir o que ele tinha a dizer.

Mas quando se afastavam depois de ouvi-lo, sua memória não estava cheia de visões de um homem estranho com traje singular. Estavam cheias de emocionante expectativa pala vinda do Messias, a quem João tinha descrito em termos tão atraentes. O próprio Jesus deu testemunho de que ninguém maior do que João tinha andado entre os homens. Contudo Ele disse isto, não acerca dos traços pessoais de João, mas a respeito daquele espírito nele que clamou: “Convém que Ele cresça e que eu diminua.” João 3:30.

Virtualmente cada denominação ou seita religiosa cristã tem no mínimo um traço singular que a assimila como distinta das outras. Esse traço singular ¾ que pode relacionar-se com as doutrinas até a forma de adoração, ou com o estilo de vida de cada membro individualmente ¾ deriva de conscienciosa convicção. Como tal, não deve ser desprezado por outros que talvez não o apreciem. Entretanto, seria bom que todo cristão perguntasse: “Como este aspecto especial de minha vida ajuda a apresentar um quadro mais atraente de Jesus Cristo?”

Por exemplo, alguns cristãos têm ¾ como João ¾ algumas preferências e convicções dietéticas que os distinguem das multidões. Preferem comer alguns alimentos especiais e evitar outros. Com muita freqüência, denominações inteiras tornam-se conhecidas pelo que comem! Mas se essas convicções dietéticas tornam-se em si mesmas o foco da atenção e outros não vêem nelas algo sensível acerca de Deus, é mais do que uma singularidade esbanjada; é uma pedra de tropeço.

Nosso Pai não nos lega um cardápio invulgar simplesmente para provar nossa submissão ou tornar-nos peculiares simplesmente por isto. Como um Deus amoroso, comprometido com nossa felicidade, Ele nos oferece o que sabe que nos levará a uma ótima saúde. Quando expressamos deste modo a nossa singularidade, permitimos que Jesus cresça.

 
22 de Setembro

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Depois de Tudo Isto!

 

“Depois de tudo isto, conter-Te-ias Tu, ó Senhor? Ficarias calado e nos punirias sem medida?” Isa. 64:12, NIV.

 

Não importa quão mal eles se comportem, são ainda seus filhos. Podem pisotear seu jardim, insultar sua reputação e comer ingratamente todo o alimento do seu refrigerador, mas você ainda os ama. E amando-os, você lhes permite experimentar as conseqüências de suas ações. Quando pisam o seu jardim, não há nenhuma rosa para seus vasos. Quando insultam sua reputação, não podem usar seu nome em proveito próprio.

Os israelitas eram filhos obstinados. Porque Deus os amava, permitia-lhes ceifar as conseqüências de suas ações. Suas cidades sagradas tinham se tornado um deserto, seu santo templo tinha sido queimado a fogo. Tudo o que haviam entesourado jazia em ruínas. (Isa. 64:10 e 11). Contudo, Deus era seu Pai! (verso6). E assim eles clamavam: “Depois de tudo isto, conter-Te-ias Tu, ó Senhor? Ficarias calado e nos punirias sem medida?” Verso 12, NIV.

A punição aqui mencionada pode ser compreendida em termos de causa e efeito. A pergunta realmente era: “Permitirás que suportemos os efeitos de nossas ações além do ponto de utilidade?” Embora houvesse muitos em Israel que ainda desafiavam a Deus, outros tinham sido educados pelos seus erros. Para esses, foi dada a reafirmação no verso 8 do capítulo 65. “Assim diz o Senhor: Como quando se acha vinho num cacho de uvas, dizem: Não o desperdices, pois há benção nele; assim farei por amor de Meus servos, e não os destruirei a todos.”

O amor paterno anseia erguer e restaurar. Mas pais sábios reconhecem que a menos que seus filhos aceitem a responsabilidade por suas ações, qualquer intervenção em favor seria contraproducente. Uma vez ocorrido o aprendizado, porém, é antinatural que pais amorosos desejem que seus filhos experimentem sofrimento prolongado. Quando o princípio da responsabilidade é interiorizado, pode seguir-se o crescimento pessoal. Tanto quanto possível, os obstáculos devem ser removidos para que a afirmação positiva de atitudes tão recentemente adquiridas possa surgir.

Deus nunca Se afastou daqueles que O buscam. Através da história terrestre Ele desempenhou a parte de um Pai amorável, ansioso por erguer e suster Seus filhos. Mesmo quando se torna necessário permitir-nos experimentar as conseqüências do pecado, Sua atitude em relação a nós é inalterável.

Portanto, aprendamos prontamente!

 
23 de Setembro

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Quando não Crer em Jesus

 

“Se não faço as obras de Meu Pai, não Me acrediteis.’’ S. João 10:37.

 

Imagine o cenário: Jesus está falando a um povo muito religioso, mas Ele continua fazendo afirmações que parecem contradizer a maior parte de suas práticas e crenças religiosas .não sabem como avaliar o que .Ele lhes diz. Por exemplo, eles têm criado que não devem fazer nada no Sábado daquilo que poderia ser considerado como trabalho – nem mesmo a cura das pessoas enfermas. Defendiam esta convicção porque não queriam desagradar a Deus, que é a autoridade que está por Trás do mandamento sabático.

Mas Jesus, que também assevera ter a Deus e Sua lei em mui elevada consideração, parece ostentar deliberadamente Sua isenção dessas tradicionais obrigações sabáticas. Empenha –se em curar pessoas no Sábado, mesmo pedindo a alguém que leve sua cama pela cidade como gozosa evidência de sua cura. Como a pessoa comum trata esses conflitos? Os líderes religiosos dizem que Jesus está errado. A tradição diz que Ele está errado. Aqueles que interpretam os excelentes assuntos das Escrituras dizem que Ele está errado. A maior parte dos outros documentos religiosos autorizados pronunciam no como estando errado. Contudo está acontecendo alguma coisa poderosa através dELE que não pode ser ignorada. Qual é o ponto de referência para decidir- se ?

Jesus oferece um simples critério, um ponto de referência universal, que é igualmente poderoso em nossa própria época. Ele diz simplesmente: ‘’Que faria Meu Pai?’’ Avaliem cada ensinamento, cada comportamento, cada atitude, pelos valores e atitudes do Pai. É esta a espécie de coisa que o Pai faria? Ama Ele as pessoas o suficiente para curá-las no dia que designou para passar com elas?

É claro, a fim de que uma pessoa possa usar isto como guia decisivo para sua vida, deve até certo ponto conhecer quem é o Pai. Deve saber a diferença entre Deus  conforme retratado nas Escrituras e o ‘’Deus’’ freqüentemente retratado pelos líderes religiosos e a ‘’teologia popular deste problema. Sabia que muitos do próprio povo a quem Ele estava falando não compreendiam seu Pai. Mas ao desafiá-los a comparar os Seus ensinos com caráter de Deus, estava atraindo a sua atenção para onde ela deveria estar. E hoje temos necessidade de tornar-nos hábeis em pesar tudo o que somos pela nossa compreensão progressiva do caráter do Pai.  Ele mesmo é a Verdade.

 
24 de Setembro

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Fale Comigo!

‘’Regozijai- vos sempre. Orai sem cessar .’’ I Tess. 5:16 e 17.

Eu estava telefonando para o Dormitório masculino da escola secundária. No segundo toque um jovem respondeu. ‘’ Fale comigo!’’ disse ele apaixonadamente. Embora eu tivesse de rir, o incidente fez – me pensar.

Por vários meses até agora, temos olhado para os retratos escriturísticos do Pai. Temos achado que Ele é justo, amoroso, razoável e relevante também intensamente interessante e completamente atraente. Aprendemos que Ele nos chama Seus amigos e quer que vivamos com Ele para sempre. Tem este conhecimento nos levado à comunhão com Ele?

Deus chama apaixonadamente: ‘’Fale comigo!” prometendo ouvir e responder – nos. Contudo, recuamos, impedidos por hábitos de oração que não promovem com o grande Deus do Universo.

Nosso texto de hoje nos encoraja a orar sem cessar. Todavia, isto não pode acontecer sem primeiro estarmos contentes com o nosso relacionamento com o Pai. Você jamais se deleita ou se encanta com alguém que teme. Nunca entra facilmente em conversação com alguém que é crítico de tudo que você de humilhá-lo ou elevá-lo como rei. Com esses restos de percepções produzidas por Satanás fervendo em seu coração, falar com Deus nunca pode ser aprazível, sem levar em conta o progresso. Especialmente quando você pensa que é obrigado a orar ou perder a vida eterna se não o fizer!

Inevitavelmente, a oração desta natureza não é espontânea nem apreciável. Usando fraseado “aceitável”, você dobra os joelhos, fecha os olhos e nunca se esquece de concluir “em nome de Jesus”. Tendo aprendido estes hábitos padrões de oração, desviar-se deles parece terrificante, apavorante – até que você percebe quão insípido também é Deus. Então você começa a pensar em mudança.

Posso sugerir que não há palavras particularmente ‘’aceitáveis “que tornem a oração viável? Apenas FALE com Deus  - enquanto está passeando em seu carro, lendo um livro ou alguma coisa mais que torna sua mente ativa. Faça –lhe perguntas e espere respostas curiosas. Ele dialogará com você! Talvez imediatamente, acendendo pensamentos em sua memória. Talvez não até que você esteja cantando do hinário e uma frase especial pule fora para você. Freqüentemente ela está no transcurso de sua leitura devocional diária. Tão específico como você é , Ele será. E uma vez tendo você descoberto este maravilhoso processo de amizade com o Onipotente, jamais quererá parar!

 
25 de Setembro

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Compreensivelmente Egoísta 

“E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou.’’ II Cor. 5:15.

Imagine que você não tivesse nada para beber por mais de um dia. Ainda por cima, um dia quente. Sua sensação se tivesse de dizer a si mesmo: “Você deve envergonhar-se de estar tão sedento”?

Ou que seria se você fosse isolado de todos os seus amigos íntimos por um período de tempo bastante longo, isolado de toda a companhia de conversação cordial e significativa. Então eu lhe dissesse: “Você não deve realmente estar tão triste, tão deprimido; isto é muita imaturidade!”

Você ficaria surpreso por estar eu fazendo um juízo negativo sobre o que parece um tão compreensível sentimento de necessidade ou desejo. Semelhantemente, imagine- se separado do grande Amante de sua alma, distante Daquele que criou para o elevado propósito de gozar comunhão com Ele. Imagine as conseqüências de estar alienado daquele que é o próprio centro do seu ser, o foco do seu viver, a fonte da própria vida. Como isto o afetaria? Deixá-lo-ia tateando em pavorosa confusão, indagando sobre a razão da sua existência e a possibilidade de um futuro?

Que seria se eu novamente o abordasse: ‘’ Você não deve realmente ser tão egoísta, tão preocupado consigo e com os problemas. Você deve ser completamente altruísta’’?

Precisamos reconhecer que aquilo que freqüentemente imaginamos como sendo egoísmo não é o resultado de uma escolha deliberada e perversa. Em vez disto, é o resultado inevitável de estar fora do relacionamento com o Pai. Inversamente, o problema não pode ser resolvido por uma simples escolha de tornar-se  altruísta. Se foi causado pela alienação, só pode ser curado pela reconciliação.

Às vezes nos sentimos culpados de nos aproximarmos de Cristo por motivos egoístas. Mas a realidade é que não temos escolha, porque isto é exatamente como o pecado nos danificou. Somos culpados e ansiamos o perdão. Estamos solitários e anelamos ser amados. Estamos confusos e precisamos ser guiados. Estamos feridos e necessitamos da cura. Jesus promete que é capaz de satisfazer tão plenamente a cada uma destas necessidades que não precisemos mais de viver para nós mesmos, mas para Ele.

 
26 de Setembro

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Cuidado Vitalício

“O Senhor teu Deus te abençoou em toda a obra das tuas mãos; Ele sabe que andas por este grande deserto; estes quarenta anos o Senhor teu Deus esteve contigo; coisa nenhuma te faltou.’’ Deut. 2:7.

Eles tinham voltado para o deserto quarenta anos antes. A Terra Prometida parecia à distância de uma existência. Para muitos era isto.

Crianças haviam crescido e tiveram seus próprios filhos. Viajavam continuamente sobre terreno poeirento e estéril, contudo as tarefas diárias da vida tinham de ser desempenhadas. Apesar da aparente futilidade de tudo isto, tinham-se mantido ocupados cuidando dos rebanhos.

Houvera muita queixa, muito desespero. Para a maioria era como se Deus estivesse apenas leiloando Seu tempo antes de livrar-Se deles. Enquanto isto, exigia sua adoração. Muitos desses haviam falecido, mas sua imagem distorcida de Deus continuou viva. Agora era outra vez tempo de entrar em Canãa. Sem dúvida a memória do que havia acontecido antes estava em sua mente. Assim fez Deus o que Ele sempre faz. Tentou acalmar os seus temores, dizendo- lhes a verdade acerca de Sua atitude para com eles.

O que Ele disse deveria tê-Los convencido de que Ele nunca tivera intenção de livrar-Se deles. Tinha-lhes dado tarefas que os habilitaria a experimentar o sucesso, que eles consideravam ‘’ bênçãos’’. Embora eles não o percebessem, tinha feito isto para reconstruir sua auto-imagem danificada. Disse-lhes que estivera com eles em cada passo do caminho e que nada lhes havia faltado. Em essência, disse-lhes que eles significavam muito para Ele e que podiam confiar que Ele teria excelente cuidado deles.

Está você experimentando uma jornada do deserto? Parece o Céu muito mais distante do que uma existência? Parece às vezes inútil prosseguir? Então o texto de hoje é especialmente para você! Embora você possa não senti–lo, tem muita importância para seu Pai celestial. Ele conhece e assinala cada um dos seus passos; não lhe faltará nada que seja essencial ao seu bem–estar. Haverá sempre tarefas ao alcance por meio das quais você pode ser bem sucedido. Deus quer que você saiba que Ele vê grande potencial em você. Se lhe permitir, Ele restaurará de tal modo sua vida que você jamais experimentará outra vez a pobreza de espírito.

Conhecer a Deus é conhecer o cuidado vitalício, em um desolado deserto ou prestes a entrar em Canãa.

 
27 de Setembro

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Estando Envergonhados de Jesus

 

“Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de Mim e das Minhas palavras, também o Filho do homem Se envergonhará dele, quando vier na glória de Seu Pai com os santos anjos”. Mar. 8:38.

 

Nunca me esquecerei das lágrimas ardentes que corriam do meu rosto corado enquanto minha professora me falava. Como um impulsivo quintanista eu tinha empurrado ou de outro modo importunado a um colega de classe, que havia gritado para mim em retaliação. Minha professora provavelmente não sabia que eu praticamente a adorava. De sorte que quando ela proferia palavras de disciplina jamais sentira quão profundamente elas feriam. “Estou tão envergonhada de você’’, disse ela.

Alguns daqueles mesmos sentimentos querem voltar à tona quando leio que, sob certas circunstâncias, Jesus Se envergonharia de mim. Parece até certo ponto em desacordo com a Sua índole empregar tão esmagadora abordagem numa tentativa de atrair-me para cima. Se, enquanto ainda era um pecador, Ele morreu por mim; se Ele me ofereceu o manto, o anel e as sandálias da filiação enquanto eu ainda exalava o cheiro da fazenda de porcos, por que então Ele Se voltaria para mim e diria: ‘’Estou envergonhado de você’’?

As sensações de estar envergonhado freqüentemente surgem quando dois sistemas de valores estão em conflito. Por exemplo, tenho me declarado ser um cristão. Mas em meu coração não estou realmente convencido do valor de Jesus, não estou completamente persuadido de Seu estilo de vida. Entre os meus amigos mais mundanos tenho vergonha de agir como cristão. Entre os meus amigos cristãos tenho vergonha de minhas propensões mundanas.

A vergonha se desvanece quando estou ORGULHOSO de Jesus. Não há nenhuma ocasião para isto quando todas as minhas ações estão em perfeita harmonia com os meus valores espirituais e quando me sinto à vontade em Sua presença com as minhas ações atuais. E sendo que Jesus é também uma Pessoa pensante e avaliadora, isto flui de ambos os modos. Para Jesus, estar ‘’envergonhado’’ de mim é reconhecer que estamos em desacordo um com o outro – que não estamos em paz na presença um do outro.

Quando Jesus vier nas nuvens da glória para levar o Seu povo para o lar a fim de viver com Ele para sempre, Aquele que sempre diz a verdade deve tomar uma posição acerca de quem está realmente preparado para viver em paz com Ele. Aquele que não sentia nenhum constrangimento pessoal em cear com prostitutas, não tem Sua identidade pessoal em perigo. Em vez disto, Ele tem em perigo a felicidade dos que serão eternamente redimidos.

 
28 de Setembro

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Quando Você se Sente Alarmado

 

‘’Eu disse na minha pressa: Estou excluído da Tua presença. Não obstante, ouviste a minha súplice voz, quando clamei por Teu socorro”. Sal. 31:22.

 

A pequena Susi se afastara do lado da mãe na grande loja! Repentinamente notando que a mãe não estava em nenhum lugar à vista, começou a descer correndo um corredor após outro, gritando:

- Mamãe! Mamãe, onde está você?

Ouvindo sua filhinha em aflição, a mãe começou a responder. Muito assustada, Susi rogava:

- Ache-me!  - o que a mãe fez rapidamente. Calmamente, a mãe perguntou:

- Por que você estava com tanto medo?

- Você não podia me VER!  - respondeu Susi.

As criancinhas freqüentemente se sentem seguras enquanto podemos vê-las. Sua dependência é tocante; acreditam que as podemos guardar de todo mal. Entretanto, se as não vemos, temem que poderíamos não perceber o perigo que as ameaça. Talvez isto seja parte do motivo por que algumas gostam de ter uma luz acessa no quarto à noite.

Existe um pouco da criança em todos nós. A conversão não remove instantaneamente esses sentimentos latentes de vulnerabilidade. Às vezes sentimos necessidade de que Deus nos reafirme que Ele está olhando. Avaliando nossos sentimentos, Deus nos conforta através de Sua Palavra com textos tais como: “Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que O temem, sobre os que esperam na Sua misericórdia” (Salmo 33:18) e “Porque, quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda Terra, para mostrar-Se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dEle. “ II  Crôn. 16:9.

Contudo, ocasionalmente surgem momentos em nossa experiência que são tão escuros como uma noite sem luar. Ficamos alarmados e, em nosso desespero, indagamos se temos feito algo que O levou a afastar-Se. “Deus me abandonou!” exclamamos. Começamos a gastar todas as nossas energias tentando calcular o que fizermos e como fazer Deus voltar para nós. Mas é um equívoco pensar que quando erramos Deus deixa de cuidar de nós. Isso é o que acreditavam os amigos de Jó. E Deus disse claramente que eles estavam errados! (Jó 42:7) 

Sejam quais forem os motivos para ficarmos alarmados – se realmente fizemos algo errado ou apenas sentimos que estamos ”excluídos da presença de Deus” – podemos confiar que Deus sempre ouve o nosso clamor quando chamamos por Ele. Como aconteceu com a mãe de Susi, a ira nunca é a solução. Ele nos “achará” e nos tomará em Seus braços de amor.

 
29 de Setembro

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Quem Necessita da Lei?

 

“Tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos.” I Tim. 1:9.

 

Imagina você que poderia entrar em uma sala de aula de uma escola de primeiro grau e encontrar um grande cartaz diante das crianças com os dizeres: “É uma lei que você deve gostar de sorvete”? Quem necessita de uma lei preeminente para dizer a alguém que faça alguma coisa que já é o anseio natural do seu coração?

Em prova do que digo, pode você imaginar grandes cartazes afixados nos muros da Nova Jerusalém advertindo os habitantes de que furtar ouro da mansão do próximo é estritamente proibido? A carta de Paulo a Timóteo desperta a nossa memória para que nos lembremos de que em nossa condição original (bem como em nossa condição restaurada), Deus não precisava dizer às pessoas o que fazer ou como se comportar. Isto se encontrava (tomando emprestado uma frase de Jeremias)  “escrito o coração”.

Mas quando o coração humano se desviou de seu Senhor e deste modo de Sua sábia vontade, tornou- se necessário que Ele nos advertisse, nos guiasse; até mesmo nos ordenasse, a viver de certas maneiras responsáveis e saudáveis – a fim de proteger a nós mesmos e aos outros da dor e destruição. Não era mais natural ao nosso coração fazer o que é amável e sábio. Paulo identifica claramente quem necessita da lei: são as pessoas que de outro modo não viveriam pelos seus princípios. Não que a lei possa mudar os valores íntimos de alguém. Mas ela pode ressaltar a necessidade de uma transformação interior operada por Cristo.

Há muitos cristãos que têm acreditado que a lei só serve para pronunciar condenação sobre nós e que uma vez nos tenha Jesus dado uma cobertura legal de “justiça declarada”, desaparece a necessidade de lei. Mas em realidade, a lei muda sua atitude, sua maneira de operar. Move-se do exterior para o interior, de uma declaração do que alguém DEVE fazer para uma descrição do que uma pessoa amorosa FARÁ quando ligada a Jesus pela fé. Como diz Paulo: ‘’Estamos então solapando a lei por esta insistência sobre fé? Nada disto! Colocamos a Lei em seu lugar apropriado.” Rom. 3:31, Phillips.

Este lugar apropriado, é claro, está escrito no coração. Porque a lei é uma expressão do caráter de Deus, uma reafirmação de Seus valores. Aqueles que reverentemente O contemplam tornar-se-ão como Ele – no coração.

 
30 de Setembro

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Qual é a sua Responsabilidade?

 

“Estai sempre preparados para dar uma resposta calma e reverente a qualquer que vos pedir uma razão para a esperança que tendes dentro de vós.” I Ped. 3:15, Phillips.

 

Responsabilidade. A palavra traz em si um senso de peso para muitas pessoas, talvez por causa da maneira como é geralmente usada. “É sua responsabilidade! “vem a ordem – limpar a garagem, levar o cachorro a passeio, cortar a grama.’’ Quem é o responsável por isto?!” alguém pergunta concisamente. Você tira o corpo fora, esperando que não seja você.

Gosto das palavras. Muitos tendem a conversar apressadamente como alguém que corre para apanhar um ônibus.  Seu principal objetivo é “chegar lá”, não notando, por assim dizer, as pequenas flores que espreitam entre a relva. Tome, por exemplo, a nossa palavra “responsabilidade”. Pode ser soletrada legitimamente responsa – habilidade, sugerindo a habilidade de responder adequadamente. Vista sob esta luz, subitamente parece uma qualidade muito desejável para se possuir. Penso que é exatamente o que Deus visa para cada um de nós.

Nosso Pai pretende que nos tornemos maravilhosamente capazes de responder a cada pessoa com quem entremos em contato. Não a fim de que os livros de registro do Céu estejam cheios de boas notas, mas para que as pessoas através de nossa vida possam ser circundadas continuamente pelo mesmo amor restaurador que nos curou.

Tendo isto em mente, consideremos outra vez o texto de hoje. Somos aconselhados: “Estai sempre preparados para dar uma resposta calma e reverente a qualquer que vos pedir uma razão para a esperança que tendes dentro de vós.” I Ped. 3:15, Phillips. Se vos sentis apreensivos e enlaçados por estas palavras, se vos sentis inadequados e condenados porque imaginais que não tendes bastante “textos – prova” em vossa mente para satisfazer as exigências de tal embate, recobrai o ânimo! As ordens de vosso Pai são Suas habilitações. Fundamentada nesta passagem está a chave de como isto deve ser realizado.

Somente quando o nosso coração está repleto de esperança temos algo para dizer a alguém. Nossa esperança está em Deus – mais especificamente, em quem é Ele e na amizade que partilhamos com Ele. A posse de tal esperança não somente nos dá confiança, mas capacidade e o desejo de responder quando somos interrogados sobre a mesma, porque ela nos proporciona uma oportunidade de partilhar a mais maravilhosa experiência de nossa vida: conhecer e amar ao nosso amoroso Pai!

Título Original em Inglês:
HIS HEALING LOVE

Título em Português:
O AMOR QUE RESTAURA

Autor:
DICK WINN

Primeira Edição Publicada em 1987:
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA

 

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