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Nosso Pai Protetor
“Não
farás para ti imagem de escultura, nem
semelhança alguma do que há em cima nos
céus, nem embaixo na terra, nem nas águas
debaixo do terra. Não as adorarás, nem lhes
darás culto; porque Eu sou o Senhor teu
Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade
dos pais nos filhos até à terceira geração
daqueles que me aborrecem, e faço
misericórdia até mil gerações daqueles que
Me amam e guardam os Meus mandamentos”
Êxo. 20:4 e5
“Eu sou
zeloso!” Quantas vezes somos afetados por
tais sentimentos? Os vizinhos compram um
carro novo. Nosso melhor amigo vai para o
exterior. Um co-obreiro ganha uma promoção.
Nossas entranhas se apertam e um calor
atravessa o corpo como um fogo que
lentamente se propaga. Manifesta-se a
indignação: “Eu mereceria isto!”
É sempre
bom o ciúme? Ou é sempre uma expressão de
ensinamento e competição? Que me diz da
possessão entre marido e mulher? É um
“direito” da esposa ficar enciumada quando o
marido namora outra mulher? Talvez
precisemos definir sobre que estamos falando
quando usamos a palavra zelo ou ciúme. A
ENCICLOPÉDIA de Roget emparelha o termo com
expressão tais como monstro de olhos verdes,
desconfiança, ressentimento e uvas verdes.
Certamente, nenhuma das palavras acima traz
consigo qualquer aspecto positivo,
especialmente quando se fala de
relacionamentos. Significa isto, porém, que
um esposo não deveria sentir nada quando sua
companheira estimula as atenção de outro
homem?
O amor
não é condescendente, nem cego. O genuíno
amor procura proteger e nutrir - guardar a
pessoa amada de experiências que são
destrutivas e/ ou degradantes. Poderia o
ciúme de um marido ser uma expressão de tal
proteção? Em vez da evidência de que ele
está tentando “guardá-la para si mesmo”, seu
ciúme poderia retratar a profunda
preocupação de que sua esposa não se
expusesse a influências prejudiciais -
influências que, afinal, poderia privá-lo
completamente do desejado privilégio de
alimentá-la e prover para ela.
Certamente, isto é o que Deus queria dizer
quando chama a Si mesmo de “Deus zeloso” no
segundo mandamento. A punição mencionada
“até à terceira geração” é uma declaração
dos efeitos de longo alcance a que estão
sujeitas as famílias que não escolher viver
sob o cuidado mantenedor de Deus.
Contrastando, aqueles que aceitam e amam a
Deus seguem o Seu exemplo nas relações com
os membros da família e com os amigos. Deste
modo Seu amor é demonstrado mil vezes mais.
E sua
vida reflete o amor protetor do nosso
atencioso Pai. |
2 de Setembro |
Topo |
As Leis do Comércio e a Vida Eterna
“Não tomarás o nome do
Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não
terá por inocente o que tomar o Seu nome em
vão.”
Êxo. 20:7
Os
Estados Unidos têm as leis do comércio para
proteger o consumidor do uso fraudulento de
nomes de marcas registradas sobre
mercadorias que na verdade não são
fabricadas pelas companhias que possuem os
nomes. Deste modo, tanto compradores
insuspeitos como fabricantes podem exigir
indenização se mercadoria de qualidade
inferior é ilegitimamente negociada como “a
coisa real”. Vendedores de tais produtos
falsificados freqüentemente sofrem pesadas
multas e são obrigados a fazer restituição
às partes ofendidas.
Se você
já participou desta espécie de comercio,
sabe quão incômodos e às vezes danosos podem
ser os resultados. A peça do carro que se
desprendeu a meio caminho de sua cidade; a
cola- tudo que se desfez enquanto você
levava à boca uma bebida quente, numa xícara
consertada. Mas que me diz se o “produto” é
Deus? Que me diz se a “verdade” aceita não o
leva até ao Céu? Que me diz se a sua “vida
consertada” se desprende sobre você,
queimando-o com sentimentos de inutilidade e
desespero?
Quando
“comerciamos” em religião, nosso Deus
imparcial indicou que precisamos ser
escrupulosamente cuidadosos quanto ao que
apresentamos como “a coisa real”. Tanto está
em jogo! Nossa visão de Deus decidirá
finalmente o nosso destino eterno! Se o nome
de Deus está ligado a conceitos que nos
deixam inadequadamente preparados para
enfrentar os rigores desta vida, acabaremos
crendo que Ele é inadequado! Se o Seu nome é
usado como autoridade para abuso emocional,
aprenderemos a odiá-Lo! Se em Seu nome somos
despojados de nossa dignidade e levados a
submeter-nos a estúpida humilhação, jamais
nos ergueremos à altura da realização
piedosa a nós propiciada por nosso
emocionantemente visionário Criador.
Podemos
confiar em Deus. Ele garante que os Seus
caminhos nos trarão felicidade, e podemos
confiar que as diretrizes que levam o Seu
nome finalmente farão isto. Contudo, quando
tal “verdade” nos é oferecida, somos
encorajados pelo próprio Deus a procurar Sua
“marca registrada” antes de aceitá-la. “A
lei e ao testemunho! Se eles não falarem
desta maneira, jamais verão a alva.”
Isa.8:20.
O
terceiro mandamento ressalta que Deus Se
preocupa muito com a integridade do nosso
pensamento. Deseja levar-nos da mentalidade
de escravo do Egito para racionar como
filhos e filhas de Deus que fomos destinados
a ser. |
3 de Setembro |
Topo |
Dia de Amizade no Universo
“Lembra-te do dia do sábado, para o
santificar. Seis dias trabalharás, e farás
toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado
do Senhor teu Deus; não farás nenhum
trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua
filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem
o teu animal, nem o forasteiro das tuas
portas para dentro; porque em seis dias fez
o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o
que neles há, e ao sétimo dia descansou: por
isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o
santificou."
Êxo. 20:8-11.
Você está
assentado em sua cadeira favorita no quarto
da frente. Toca o telefone. Ao começar a voz
do outro lado, você fica direito como um
fuso, em seu assento. “Quem é?!” pergunta
você.
“Eu
disse, sou o Presidente da República!
Gostaria muito de encontrar-me com você!”
Estupefato, você responde: “Uh!, seria
maravilhoso! Uh...” Sua mente acelera. Uma
viagem para a Capital! Será uma experiência
para toda a vida! Terá algo para contar a
seus netos! Mas, que está ele dizendo? Uma
vez por semana?!! “Como você vê, gostaria
que nos tornássemos amigos! Eis porque acho
que deveríamos passar no mínimo um dia
inteiro juntos cada semana. Voarei a cada
sexta-feira a tarde...”
Difícil
de imaginar? Quero dizer, porque no mundo
gostaria o Presidente de passar tempo com
apenas uma pessoa cada dia? Exclusivamente
um dia inteiro de cada semana! E contudo, é
exatamente isto o que o Deus do Universo tem
feito! Ele separou – santificou – o sétimo
dia de cada semana, e nos convidou para
passar o dia com Ele! E dá-nos o motivo
porque está interessado por nós: É o nosso
Criador!
Deus não
criou a raça humana para que pudesse ser
algum tipo de divino guarda de zoológico.
Criou-nos à Sua imagem a fim de que pudesse
partilhar conosco a Sua vida. Deu-nos mente
que pode desenvolver-se e sonhar e
participar na emoção deste maravilhoso
Universo. Partilhou conosco uma porção de
Sua singularidade e individualidade de sorte
que o nosso espírito inventivo realçasse a
vida e alegrasse e refrigerasse Seu próprio
coração. Seu desejo é que encontremos
amizade tão agradável com Ele que comecemos
a pairar nos ares, e que nossa capacidade de
comunicar-nos com Ele possa continuar a
desenvolver-se até que possamos entrar em
tão estimulante intercâmbio com Ele que Ele
mesmo seja estimulado. E tudo isto se inicia
com a comunhão sabática.
A Questão da Autoridade
“Honra a teu pai e a tua mãe, para que se
prolonguem os teus dias na terra que o
Senhor teu Deus te dá.”
Exo. 20:12.
Tanto do que pensamos acerca de Deus provém
do que pensamos acerca de nossos pais. Como
eles nos disciplinam, seus sentimentos sobre
autoridade e nossas reações aos seus
métodos, tudo isto indica quão bem (ou quão
deficientemente) nos relacionamos com nosso
Pai celestial. De maneira inversa, como nos
relacionamos com os membros da família e,
finalmente, com a sociedade em geral.
Ao dar os Dez Mandamentos, Deus esperava
trazer cura a uma nação que quase tinha
perdido o significado da unidade familiar. O
emblema da autoridade em sua vida tinham
sido os egípcios. Pouca dignidade tinha sido
concedida ao povo hebreu, e os filhos eram
grandemente influenciados pela maneira como
seus pais tinham sido tratados. Como seus
pais tinham sido considerados, eles os
consideravam; e sem dúvida havia resultantes
lutas pelo poder no lar. Deus havia
restabelecido as relações corretas dentro do
círculo familiar. Despertando reverência aos
pais, Deus relegou o exemplo dos feitores
egípcios.
Apesar do fraseado do quinto mandamento,
porém, Deus não estava Se dirigindo
exclusivamente aos filhos. Ao ensinar à sua
descendência os princípios do Decálogo, os
pais eram alertados para a tremenda
responsabilidade a eles confiada. As
atitudes que seus filhos adquiriam sob sua
tutela dependeriam grandemente deles. Está
implícito no espírito deste mandamento o
pensamento de que os pais devem conduzir-se
de uma maneira digna do respeito de seus
filhos.
A questão central do grande conflito entre
Deus e Satanás é o caráter de Deus – mais
particularmente Sua autoridade. Satanás tem
acusado a Deus de ser arbitrário em Seu
trato com os seres criados. Tem asseverado
que Deus quer controlar a todos apenas por
mero prazer, que Sua exigência de nossa
adoração a Ele destina-se a satisfazer Sua
necessidade de alardear o Seu poder.
Estabelecendo a unidade familiar na Terra,
era plano de Deus apresentar um modelo
operante de Sua verdadeira autoridade.
Com o coração repleto de amor altruísta, os
pais deveriam nutrir e guiar sabiamente os
seus filhos. Por sua vez, os filhos deveriam
aprender a apreciar os valores de seus pais
– porque o que haviam ensinado era sensível
e confiável. Eles veriam que seus pais
tinham em mente seus melhores interesses,
que qualquer autoridade que era exercida
visava preservar a qualidade de vida, nunca
para satisfazer a necessidade de poder dos
pais.
E assim é com Deus. |
|
4 de Setembro |
Topo |
A Questão da Autoridade
“Honra a teu pai e a tua mãe, para que se
prolonguem os teus dias na terra que o
Senhor teu Deus te dá.”
Exo. 20:12.
Tanto do que pensamos acerca de Deus provém
do que pensamos acerca de nossos pais. Como
eles nos disciplinam, seus sentimentos sobre
autoridade e nossas reações aos seus
métodos, tudo isto indica quão bem (ou quão
deficientemente) nos relacionamos com nosso
Pai celestial. De maneira inversa, como nos
relacionamos com os membros da família e,
finalmente, com a sociedade em geral.
Ao dar os Dez Mandamentos, Deus esperava
trazer cura a uma nação que quase tinha
perdido o significado da unidade familiar. O
emblema da autoridade em sua vida tinham
sido os egípcios. Pouca dignidade tinha sido
concedida ao povo hebreu, e os filhos eram
grandemente influenciados pela maneira como
seus pais tinham sido tratados. Como seus
pais tinham sido considerados, eles os
consideravam; e sem dúvida havia resultantes
lutas pelo poder no lar. Deus havia
restabelecido as relações corretas dentro do
círculo familiar. Despertando reverência aos
pais, Deus relegou o exemplo dos feitores
egípcios.
Apesar do fraseado do quinto mandamento,
porém, Deus não estava Se dirigindo
exclusivamente aos filhos. Ao ensinar à sua
descendência os princípios do Decálogo, os
pais eram alertados para a tremenda
responsabilidade a eles confiada. As
atitudes que seus filhos adquiriam sob sua
tutela dependeriam grandemente deles. Está
implícito no espírito deste mandamento o
pensamento de que os pais devem conduzir-se
de uma maneira digna do respeito de seus
filhos.
A questão central do grande conflito entre
Deus e Satanás é o caráter de Deus – mais
particularmente Sua autoridade. Satanás tem
acusado a Deus de ser arbitrário em Seu
trato com os seres criados. Tem asseverado
que Deus quer controlar a todos apenas por
mero prazer, que Sua exigência de nossa
adoração a Ele destina-se a satisfazer Sua
necessidade de alardear o Seu poder.
Estabelecendo a unidade familiar na Terra,
era plano de Deus apresentar um modelo
operante de Sua verdadeira autoridade.
Com o coração repleto de amor altruísta, os
pais deveriam nutrir e guiar sabiamente os
seus filhos. Por sua vez, os filhos deveriam
aprender a apreciar os valores de seus pais
– porque o que haviam ensinado era sensível
e confiável. Eles veriam que seus pais
tinham em mente seus melhores interesses,
que qualquer autoridade que era exercida
visava preservar a qualidade de vida, nunca
para satisfazer a necessidade de poder dos
pais.
E assim é com Deus. |
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5 de Setembro |
Topo |
Vale a Pena Preocupar-se!
“Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás.”
Êxo. 20:13 -15.
A vida é de pouco valor no planeta Terra.
Vemo-la destruída noite após noite na
televisão – quer seja nos noticiários ou no
mais recente drama do crime. Fotos de corpos
mortos são comumente exibidas em cada
revista noticiosa semanal. E por ser isto
tão comum, dificilmente recuamos diante do
sangue, da desumanidade, da perda de vidas
que é uma epidemia. E as pessoas às vezes
perguntam: “Acaso Deus Se preocupa?”.
A vida é de pouco valor, certo. Mesmo quando
não é extinta. O valor de nossa
individualidade é constantemente diminuído
pelo bombardeio da sensualidade profana
através dos anúncios, das músicas
alucinantes e de outras incontáveis avenidas
aos nossos sentidos. Somos reduzidos a
corpos – não importa a nossa consciência ou
mesmo nosso sentimento. E novamente as
pessoas indagam: “PARA que tudo isto?”
Mas a vida é abusivamente dispendiosa! Mesmo
os ricos são afetados. E os pobrezinhos?
Bem, eles vão para cama à noite com o
estômago roncando e perguntando-se se o
orçamento vai fazer face às despesas.
Não é de admirar que o furto seja uma
segunda natureza para multidões de pessoas.
É mais do que tirar coisas; entra
furtivamente para arrebatar posições, e
reputações, e tapear alguém no caixa dos
supermercados. E todos nós indagamos, às
vezes, se NÓS ainda nos preocupamos.
Sim, Deus Se preocupa! Ele contempla nosso
apuro e atinge completamente o nosso enfado
e ergue nosso senso de dignidade pessoal. A
vida é de máximo valor! É mais do que o
processo da corrente sangüínea pelas
artérias e veias. O que somos neste nosso
corpo tem importância. Nossos pesares não
são meramente romances sensacionalistas de
segunda classe como aqueles que inundam as
livrarias, armazéns e terminais de
aeroportos. Somos reais, e a realidade está
onde Deus vive. E quando O compreendemos e
abraçamos, abraçamos a realidade. Portanto,
as pessoas têm importância! Sua vida, em
cada dimensão, importa. E sabemos que nós
também temos importância – e podemos deixar
de conjeturar.
É isto que significa ser libertado da
escravidão, o tipo de escravidão que degrada
a vida até que ela se torna menos digna do
que o esforço para mantê-la funcionando. É a
liberdade para entrar em contato com a maior
realidade que a raça humana pode conhecer:
Deus é o nosso Pai, e Ele nos escolhe para
ser Seus amigos! Podemos conhecê-Lo, e ao
conhecê-Lo veremos a nós mesmos como Ele nos
vê. E amaremos uns aos outros como Ele nos
amou. |
|
6 de Setembro |
Topo |
O Testemunho da Verdadeira Amizade
“Não dirás falso testemunho contra o teu
próximo.”
Êxo. 20:16.
Você é dominado por um sentimento de
desamparo quando alguém que você imaginava
ser seu amigo deliberadamente diz algo a seu
respeito que não é verdade. As pessoas crêem
mais em seus amigos do que em seus inimigos.
Sabem que seus inimigos estão à sua procura.
Mas seus amigos...
Os vizinhos também o conhecem. Vivem perto
de você. Sabem o que você está fazendo – se
você grita ou não com as crianças, ou
devolve as ferramentas emprestadas ou dá
festas extravagantes. De sorte que quando um
vizinho espalha falsidade, as pessoas tendem
a aceitá-la como verdade indiscutível.
Deus compreende; Ele também está
experimentando isto! Este tipo de atividade
era o que Lúcifer desempenhava no Céu. Era o
mais elevado de todos os seres criados;
estava perto do trono de Deus; sabia o que
Deus estava fazendo. O pior de tudo isto era
que Lúcifer era também um dos melhores
amigos de Deus. De todos os anjos do Céu,
Lúcifer era capaz da mais elevada comunhão
com o Pai. E por causa disto, seus cânticos
tinham o máximo de melodia; seu aspecto era
o mais brilhante. Para ele, Deus era o mais
vulnerável. Lúcifer tirou vantagem da
amizade de Deus para promover-se entre a
família angélica.
Através do ser humano, Deus haveria de
demonstrar que Lúcifer estava errado.
Permitiria ao homem entrar em união íntima
com Ele – e permitiria que o homem dissesse
a verdade sobre Ele. Mas o homem creu em
Lúcifer (agora Satanás). Mas Deus ama
realmente a raça humana e sabe que fomos
enganados. Assim Ele está indo avante com o
Seu plano. Está concedendo-nos o privilégio
de conhecê-Lo como Ele realmente é – se
preferirmos conhecer. E compreendendo,
veremos quão horrível é dizer falso
testemunho contra o próximo. Veremos o que
isto tem feito ao Pai e ao Universo.
Como Deus, não sentiremos nenhuma
necessidade de edificar-nos à custa do
outro. Não. Faremos exatamente o contrário.
Daremos de nós mesmos para edificar nossos
amigos e o nosso próximo – todos aqueles que
necessitam do nosso amor. E isto não exclui
a ninguém! Quando formos falsamente acusados
não procuraremos retaliação, assim como Deus
não tem buscado represália contra Satanás.
Nossas energias estarão concentradas
naqueles que necessitam de nossa atenção.
Dando-nos a nós mesmos daremos testemunho da
nossa semelhança com o Doador da vida. Nele
não há absolutamente nenhum defeito. |
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7 de Setembro |
Topo |
Desejando a fim de Dar
“Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não
cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu
servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o
seu jumento, nem coisa alguma que pertença
ao teu próximo.”
Êxo. 20:17.
Por que as pessoas cobiçam? Que é, afinal,
cobiçar? Está errado você ver a casa do seu
próximo e dizer a si mesmo: “Um dia vou
construir uma casa precisamente como esta!”?
Não devemos ser desafiados pelos desejos de
auto-aperfeiçoamento? Talvez valesse a pena
examinar algumas das qualidades básicas da
automotivação à luz da elevada vocação que
temos como filhos e filhas de Deus.
Em primeiro lugar, todos concordaremos que é
obviamente errado desejar algo que pertence
especificamente a outra pessoa. As razões
são simples: significa que você deseja
ganhar à sua custa, que seus interesses são
puramente egoístas e, conseqüentemente,
prejudiciais. E isto se encontra no ponto
crucial do nono mandamento. Também responde
uma porção de perguntas acerca de Deus. Ele
não “quer” simplesmente de nós – serviço,
tempo, nossa renda - apenas para satisfazer
a uma divindade egocêntrica.
Há um lugar, contudo, para ser estimulado em
relação à espécie de auto-aperfeiçoamento
que envolve a motivação de procurar coisas
materiais. As coisas procuradas não devem
ser vistas como um fim em si mesmas, mas
como um meio de atingir o mais elevado
objetivo do serviço. Um homem poderia sonhar
em ter um dia uma casa como a de seu
vizinho, não porque isto lhe traria
prestígio social, mas porque a casa do seu
vizinho se ajusta ao seu quadro mental do
tipo de lar que magnificaria seu ministério
a outros: uma grande sala de estar com uma
lareira – um bom lugar de reunião para
grupos de pessoas sentirem o calor da
comunhão, bem como o calor de um chamejante
fogo; muitos lugares escondidos onde a
mobília pudesse ser arranjada para encorajar
a intimidade de pequenos grupos dentro da
estrutura de um conjunto maior – a fim de
prover cenários onde a discussão e o
crescimento individual pudesse ocorrer.
Mais uma vez, a promessa de satisfação a nós
dada por Deus no Decálogo é que Ele
resolverá de tal maneira nossos sentimentos
de inadequabilidade e falta de auto-estima
que não mais seremos impelidos para a cobiça
infindável das coisas que não nos podem
trazer paz. “Não cobiçarás – porque o teu
coração estará contente com tudo o que Eu
Sou e em tudo o que a nossa amizade traz.”
Ainda desejaremos, mas desejaremos a fim de
dar. |
|
8 de Setembro |
Topo |
Grandes Melhoramentos
“De fato a vontade de Meu Pai é que todo
homem que vir o Filho e nEle crer, tenha a
vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último
dia."
João 6:40.
Minha
jovem filha estava tentando manter uma
conversação com sua prima um pouco mais nova
no assento traseiro do carro. A prima Débora
perguntou:
- Qual a
sua idade?
- Estou
bem – respondeu Júlia.
- Como
vai você?
- Eu
também tenho nove – respondeu Débora.
Enquanto
nós adultos ouvíamos do assento da frente,
percebíamos que cada uma tinha uma
mentalidade tão clara acerca do propósito da
conversação que jamais saberiam que não
haviam se comunicado uma com a outra.
Isto é
exatamente o que estava acontecendo com os
fariseus na conversa com Jesus relatada em
João 6. Sua mentalidade rígida os estava
impedindo de compreender que haviam feito a
pergunta errada, deixando assim de entender
a resposta absolutamente singular de Jesus.
Interrogaram: “Que faremos para realizar as
obras de Deus?” (verso 28). Estavam
esperando a indicação de um comportamento
específico, alguma nova ação a ser
realizada. “A obra de Deus é esta, que
creiais nAquele que por Ele foi enviado”,
respondeu Jesus, atingindo o âmago do
assunto: Que há de bom na realização de um
novo comportamento sem um novo
relacionamento com o Mestre?
Mas seu
pensamento por tão longo tempo havia sido
moldado por uma religião orientada pelo
desempenho que não podiam nem mesmo
compreender uma religião orientada pelo
relacionamento. Imediatamente responderam
com uma nova pergunta acerca do próprio
desempenho de Jesus, para que pudessem
decidir se acatariam suas respostas.
Contudo, o maior problema em jogo era sua
compreensão do Pai e a espécie de
experiência religiosa que Ele queria para
Seus filhos.
Os
fariseus estavam convencidos de que Deus
deseja o tipo de comportamento que Lhe
agrada, que O deixaria impressionado com
eles. Olhando para isto de um ponto de vista
estritamente humano, imaginavam que Deus ama
somente o amável, assim eles começariam a
ser amáveis. Mas Jesus sabia que Seu Pai não
estava impressionado com a bondade
autoplanejada – nem desconcertado com a sua
ausência. Jesus desejava ardentemente que
Seus ouvintes compreendessem o conceito de
que qualquer melhoria genuína na condição
humana ocorre somente quando estamos em
união feliz e pessoal com o nosso Criador.
Realmente, “todo homem que vir o Filho e
nEle crer, [terá] a vida eterna”. (verso
40). Eis por que tão grandes são os
melhoramentos! |
|
9 de Setembro |
Topo |
Indo de Força em Força
“Bem-aventurado o homem cuja força está em
Ti."
Sal. 84:5.
Pílulas
de vitamina, bebidas de proteína, aeróbios –
o país está com mania de obter boa forma.
Posters exibindo corpos musculosos são
abundantes; “nenhuma dor, nenhum progresso”,
os observadores são informados, advertidos,
aconselhados. Mas os corpos envelhecem não
obstante o que as pessoas fazem, e a doença
pode roubar a saúde da pessoa mais
entusiástica.
Há uma
fonte de força que jamais falhará!
“Bem-aventurado o homem cuja força está em
Ti, cujo coração pensa nas peregrinações
para Sião, o qual, passando pelo vale árido,
faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a
primeira chuva. Vão indo de força em força;
cada um deles aparece diante de Deus em
Sião.” Sal. 84:5-7.
Nossa
única felicidade duradoura vem quando
conhecemos o Pai. Nossa força está neste
conhecimento; sabemos que somos apenas
peregrinos neste planeta cansado. E cada dia
que temos de passar pelo deserto de ossos
secos dos conceitos errôneos acerca do
caráter de Deus que prevalecem em nosso
mundo, podemos avistar lugares em que as
fontes de água viva oferecem esperança para
os cansados e moribundos. As chuvas do
outono, o derramamento do Espírito de Deus
no tempo da colheita da história terrestre,
reunir-se-ão como que formando um lago
natural quando aqueles que se deleitam nEle
atraírem outros para a mesma comunhão. Assim
iremos de força em força até alcançarmos o
desejo do nosso coração: estar com o Pai
para todo o sempre.
E isto é
possível, porque “temos este tesouro” do
conhecimento de Deus “em vasos de barro,
para que a excelência do poder seja de Deus
e não de nós. Em tudo somos atribulados,
porém, não angustiados; perplexos, porém não
desanimados; perseguidos, porém não
desamparados; abatidos, porém não
destruídos”. II Cor. 4:7-9. Nossa força é o
nosso inabalável conhecimento de quem é
Deus; nossa amizade com Ele nos leva sempre
a esperar. Nenhum futuro com Ele poderia
jamais ser turvo, ofuscado, obscurecido!
Assim
clamamos com gozo inefável: “Quem nos
separará do amor de Cristo? Será tribulação,
ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou
nudez, ou perigo, ou espada?...Em todas
estas coisas, porém, somos mais que
vencedores, por meio dAquele que nos
amou...[nada] poderá separar-nos do amor de
Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
“ Rom. 8:35-39.
Inseparáveis! Nossa amizade com Deus irá
durar! Isto faz você sentir-se como se
estivesse vivendo para sempre! E assim
viveremos. |
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10 de Setembro |
Topo |
Por Motivos Mais Elevados
“Seja Deus verdadeiro, e mentiroso todo
homem, segundo está escrito: Para seres
justificados nas tuas palavras, e venhas a
vencer quando fores julgado."
Rom. 3:4.
Um hábil
advogado está se preparando para pleitear
uma causa em favor de um réu. Desenvolve sua
argumentação com grande cuidado, cobrindo
cada área possível que a promotoria poderia
tentar usar contra seu cliente. Antecipa
cada complicação legal, cada aspecto de
credibilidade das testemunhas que poderia
ser levado ao tribunal. Sabe que seu
oponente é um brilhante promotor, e quer que
não haja nenhuma surpresa.
Finalmente, seu cliente diz: “Basta! O
senhor me preparou um sólido argumento;
estou certo de que o juiz decidirá em meu
favor.” Mas o seu advogado sabe que a melhor
maneira de ganhar a causa é dando cuidadosa
atenção aos detalhes. Outrossim, ele sabe
que esse é um caso sem precedentes. Terá
impacto talvez sobre milhares de outros. E
assim ele continua com grande minuciosidade.
Quão
estreitos temos sido freqüentemente ao
presumir que as questões no julgamento
celestial se centralizam apenas em torno de
nós mesmos. Temos esquecido muitas vezes que
há mais em jogo do que a nossa própria
salvação nos processos divinos. Que para pôr
fim ao grande conflito é necessário muito
mais do que seria necessário para assegurar
apenas a minha própria salvação (embora
finalmente não possam ser separados). O
problema de amplitude universal do pecado
está fundamentado nas acusações de Satanás
acerca do caráter de Deus; seus desafios
devem ser respondidos de tal modo que –
bilhões de anos mais tarde - pessoas
brilhantes jamais desafiem o veredicto.
O povo de
Deus partilha da convicção de Paulo de que,
quando sair o veredicto da sala do tribunal
celestial, Deus será visto como tendo falado
sempre a verdade. Seu povo anela por este
acontecimento com grande ansiedade; não
somente são zelosos de Sua reputação,
desejam também que a tragédia e a dor tenham
fim por todo o Universo. Isso se torna uma
motivação tão impelente em sua vida que os
leva a refletir Seus encantos diante dos
outros, para que possam escolhê-Lo.
Disto
podemos ter certeza: se Deus será vindicado
em cada uma de Suas ações e decisões, então
Sua decisão de que eu estou em um
relacionamento salvífico com Ele jamais será
desafiada com êxito através da eternidade! |
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11 de Setembro |
Topo |
Pode a Fé Forçar a Deus?
“Então lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a
tua fé! Faça-se contigo como queres. E desde
aquele momento sua filha ficou sã.”
Mat. 15:28.
Dificilmente há um pai vivo cujos filhos
estejam seriamente enfermos que não tenha os
mesmos sentimentos dessa antiga mulher
cananéia, e um intenso desejo pela cura
divina. Tinha sido, de fato, louvada como um
modelo de fé porque persistira em pedir a
Jesus que curasse a sua filha mesmo depois
de tê-la aparentemente desconcertado. Mas
que mãe, com a própria vida de seu filho
suspensa por um leve fio teria desistido
prontamente?
Infelizmente, este encontro entre Jesus e
uma persistente mãe tem sido às vezes
interpretado como o meio pelo qual a fé de
alguém é usada para extrair favores de Deus.
Alguns concluem deste relato que Jesus
estivesse talvez relutante em operar o
milagre solicitado e que a fé da mulher de
certa forma persuadiu Jesus a fazer isto
para ela. Isto confirma o boato aceito de
que, se alguém pede um milagre específico e
o mesmo não é concedido, é porque este
alguém não teve fé suficiente para “forçar a
Deus” e obter a bênção. Isso tem levado a
muita autodepreciação desnecessária e
aflição na presença de Deus.
Realmente, as ações de Jesus nesta situação
revelam algumas qualidades preciosas do
nosso Deus. Em vez de ser enganado pela
mulher cananéia, Ele tinha realmente viajado
uma grande distância fora de Seu caminho
apenas para estar disponível a satisfazer
sua necessidade. Sua aparente indiferença à
necessidade dela levou seus preconceituosos
e indiferentes discípulos à compreensão da
dor que tais atitudes podem infligir.
Curando sua filha, Jesus reprovou a
mesquinhez estreita dos judeus.
O amor de Jesus pela filha desta mulher
anônima era acompanhado por Seu desejo de
permitir que essa mulher revelasse uma
inestimável qualidade de fé. Tinha ouvido
acerca do ministério e ensinos de Jesus, e
correspondeu depositando inteira confiança
nEle. Foi esta confiança que a levou a Ele
com seu pedido; mas sua confiança não se
baseava em Sua resposta àquela solicitação.
Adorou a Jesus por causa do que Ele faria ou
deixaria de fazer por ela. Como aconteceu
com Jó, sua confiança em Deus baseava-se em
algo mais amplo do que as circunstâncias
pessoais. Porque a fé não é o “leva
vantagem” do cristão para obter os favores
especiais de Deus. É a confiança em Deus
somente por causa dEle! |
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12 de Setembro |
Topo |
Quem Fechará a Porta Final?
“Continue o injusto fazendo injustiça,
continue o imundo ainda sendo imundo; o
justo continue na prática da justiça, e o
santo continue a santificar-se."
Apoc. 22:11.
Durante
milhares de anos Deus tem feito tudo o que
Sua mente criativa e o Seu coração amoroso
poderiam fazer para levar os malfeitores a
deixar de fazer o mal, e os imundos a se
tornarem puros. Então com igual energia tem
Ele trabalhado com os justos para ajudá-los
a permanecer naquele relacionamento vital
com Ele.
Quão
estranho é, portanto, ouvi-Lo pronunciar as
palavras absolutamente decisivas do texto de
hoje! Ele declara que um sólido muro existe
entre o perverso e o santo, e que ele não
será cruzado de qualquer direção. Significa
isto que Deus mesmo bateu a porta do
arrependimento ou virou as costas para a
livre escolha? Ou tem Ele esgotado a
paciência com a crescente impiedade de um
planeta enfermo pelo pecado?
Deus
falou de um tempo em que as pessoas deste
planeta se terão dividido em dois grupos:
“Porque eis que as trevas cobrem a terra, e
a escuridão os povos; mas sobre ti aparece
resplendente o Senhor, e a Sua glória se vê
sobre ti.” Isa.60:2. No simbolismo bíblico,
“luz” representa a verdade acerca de Deus e
“trevas” simboliza o erro ou engano no que
concerne a Ele. Em um mundo que atualmente
vive em vários matizes de um cinzento
confuso, Deus enviará crescentes raios de
intensa e cativante verdade sobre Si mesmo.
E as pessoas devem responder.
Aqueles
que escolhem ser iluminados por esta verdade
serão maravilhosamente transformados por
ela! Suas potencialidades espirituais serão
aumentadas, seu caráter mais e mais
transformado à semelhança dAquele a quem
gostaram de contemplar. Tornar-se-ão tão
resolutamente consolidados em sua inabalável
lealdade a Deus que nenhum engano do inimigo
os poderia desviar. Não mudarão de idéia.
Algo
igualmente poderoso acontece na mente
daqueles que viram as costas para a verdade.
De acordo com Paulo (veja Rom. 1:18-23) eles
tornam-se fúteis em seu pensamento , e sua
mente torna-se obscurecida. Dizendo–se
sábios, tornam-se completamente loucos até
que destroem a própria capacidade de receber
a luz do Céu. Como resultado, NÃO PODEM
mudar de idéia. Naquela ocasião, Deus
anunciará que o tempo para escolha é
passado, não porque Ele arbitrariamente o
fizesse cessar, mas porque todos terão feito
suas escolhas finais. Ninguém mudará de
opinião! Os justos não desejam; os ímpios
não podem. |
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13 de Setembro |
Topo |
Nenhum Ponto Vulnerável
“Pois
Ele, quando ultrajado, não revidava com
ultraje, quando maltratado não fazia
ameaças, mas entregava-Se Àquele que julga
retamente.”
I Pedro 2:23.
Alguns
psicólogos falam de nós como tendo “alças”
que se salientam – aquelas áreas
vulneráveis, sensíveis de nossa vida pelas
quais outros podem influenciar-nos ou mesmo
controlar-nos. Como alças de uma panela
sobre o fogão, que se estendem para fora ou
tornam-se visíveis que as pessoas podem
tocar ou segurar, freqüentemente nossos
sentimentos e ações são controlados por
pessoas que tocam essas áreas sensíveis.
Por
exemplo, estou me sentindo inseguro acerca
de minha aparência levemente atarracada,
corpulenta, contudo tem grande significado
para mim que os outros me vejam como
atraente. Um amigo que admiro faz um pequeno
e negativo comentário a respeito das pessoas
que têm excesso de peso, e isto me encaminha
para um regime desastradamente insalubre. Ou
um dos meus colegas de trabalho reprime um
bocejo enquanto eu estou expressando uma
opinião, e torno-me sombriamente
desencorajado, mesmo indisposto a conversar,
nutrindo meu ferido senso de auto-estima.
Enquanto
andava entre os homens insensíveis, Jesus
era perfeito exemplo de alguém que não tinha
nenhum ponto vulnerável. Não havia nenhum
meio pelo qual os abusos, os ataques, ou
mesmo as injúrias involuntárias de pessoas
insignificantes pudessem levá-Lo a perder a
compostura. Sua estabilidade não era o
produto de ser tratado sempre decentemente
por outras pessoas, mas de saber que era
amado por Seu Pai.
Jesus,
“sabendo que o Pai tudo confiara às Suas
mãos, e que Ele viera de Deus e voltava para
Deus” (João 13:3) era capaz de ministrar às
necessidades dos Seus discípulos. Que idéia
desafiadora! Aquele que mais seguramente
sabe que é um filho de Deus é realmente a
pessoa mais adequada, mais segura. Não
precisa vangloriar-Se, criar posições
sociais para Si mesmo ou defender-Se contra
as falsas opiniões de algum outro sobre Ele.
Sabe quem é, e agora sai para ajudar outros
a descobrir quão valiosos também são eles!
Os meios
pelos quais Jesus restaura nossas atitudes e
ações ofensivas não são mistérios
religiosos. Sabe que a maioria dos atos
estúpidos que praticamos o fazemos porque
estamos freneticamente tentando provar aos
outros e a nós quão valiosos, quão dignos,
realmente somos. Com mãos marcadas pelos
cravos estendidas sobre braços envolventes,
Ele vem a nós anunciando afetuosamente que
somos Seus filhos, comprados por um grande
preço. Que amor restaurador é este!
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14 de Setembro |
Topo |
Aprendendo a Amar a Realidade
“E, se
com dificuldade que o justo é salvo, onde
vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?”
I Ped. 4:18.
Você os
conhece. Vivem a vida em temor mortal de
fazer alguma coisa que impeça que Deus lhes
dê a vida eterna. Continuamente medem a orla
do seu vestuário e passam horas lendo
rótulos no supermercado. Suas bibliotecas
estão repletas de livros que admoestam, seus
armários refletem uma cuidadosa
esterilidade, e o seu sono é o de alguém em
um corredor da morte, a quem se concede
apenas uma tentativa de prorrogação de pena
capital. Contudo, dizem que Deus os ama.
Talvez
tenham lido o texto de hoje e sentido um
arrepio. Mas, amigos, Pedro NÃO está dizendo
que é difícil ser salvo! Ele está se
referindo à atitude de crentes que AGEM como
se fosse. Ele começa o verso 12: “Amados,
não estranheis o fogo ardente que surge no
meio de vós, destinado a provar-vos, como se
alguma coisa extraordinária vos estivesse
acontecendo.” Não é estranho que nós os que
estamos neste mundo experimentemos a dor –
Jesus mesmo experimentou. Este mundo é um
lugar danoso porque rejeitou Aquele que é a
fonte de toda bondade e amor. Esta é a
realidade. Se não aceitarmos esta realidade,
sentindo que nossa ligação com Deus deve de
alguma forma impedir qualquer dor adicional
infligida a nós, nunca experimentaremos a
exultante alegria “na revelação de Sua
glória” (verso 13). A revelação do que Deus
é está inextricavelmente ligada com a
própria realidade, e se os crentes têm um
tempo difícil experimentando a alegria de
Deus, “onde vai comparecer o ímpio, sim, o
pecador?”
O
conselho de Pedro é que devemos
“[encomendar-nos] ao [nosso] fiel Criador
na prática do bem”. Verso 19. Não precisamos
atemorizar-nos com as provações desta vida e
com a dor que segue inevitavelmente. Podemos
aprender a amar até mesmo a realidade
dolorosa por causa da maior realidade do que
é Deus. Vendo Sua promessa de recuperar cada
fragmento de nossa esperança em situações de
desespero (sem comprometer a personalidade
de qualquer indivíduo), experimentamos
consolo. Percebendo que estamos expostos à
dor, não por causa de alguma
inadequabilidade da nossa parte (ou de
Deus), mas por causa da relutância de Deus
em manipular as circunstâncias, encontramos
paz em saber que Ele nunca nos manipulará.
Assumamos
um firme compromisso de não permitir que o
nosso relacionamento com o Pai pareça tão
desagradável e débil que afastemos aqueles
que ainda não O conhecem. |
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15 de Setembro |
Topo |
Construindo uma Grande Nação
“E que
grande nação há, que tenha estatutos e
juízos tão justos como toda esta lei que eu
hoje vos proponho?”
Deut. 4:8.
Com
freqüência ouvimos notícias de “golpes de
Estado sem derramamento de sangue”, em que o
governo de algum país foi deposto por
pessoas de importância de dentro de sua
própria classe dominante. Esses líderes que
se impõem, que às vezes se transformam em
heróis nacionais para gerações sucessivas,
geralmente reivindicam o direito de assumir
o governo porque os dirigentes anteriores
estavam administrando mal o país. Alegam
oferecer uma melhor forma de governo.
Esta é
precisamente a acusação que Lúcifer trouxe
contra Deus quando iniciou a rebelião no
Céu! Embora a tentativa de golpe de Lúcifer
não fosse bem-sucedida, Deus não Se
considerou vitorioso simplesmente porque
havia afastado Lúcifer e seus seguidores da
sede do governo. Dúvidas tinham sido
despertadas que subsistiriam na mente de
todos aqueles que viviam dentro do domínio
de Deus. Sendo que Ele tem prazer na
fidelidade livre, refletida, ganha sem força
ou coerção, Deus tinha somente uma opção.
Tinha que demonstrar a real superioridade do
Seu governo, a fim de que Seu povo pudesse
fazer escolhas esclarecidas para viver com
Ele.
Nós os
filhos terrestres do Rei também somos
convidados a dar o nosso próprio voto –
realmente o nosso destino – neste grande
conflito. Mas nós que vivemos uma vida tão
curta, que operamos com tão diminuto ponto
de referência, que mal compreendemos o que
vemos (muito menos o invisível) e cujo
processo de pensamento tão prontamente
perde-se algures entre “causa” e “efeito” –
como veremos o governo de Deus em operação,
para que possamos corretamente dar o nosso
voto de lealdade?
Nosso
Pai, que sempre foi especializado em
parábolas, deu-nos uma parábola em ação, uma
demonstração viva talhada para o nosso nível
de compreensão, do governo de Deus. Deu-nos
princípios para o governo humano que quando
são postos em prática nos apresentam
vislumbres de Sua bondade. Reconhecidamente
adaptados para seres pecaminosos, esses
princípios ainda demonstram o respeito de
Deus pela personalidade, dignidade e
liberdade de cada um. Exaltam o poder do
amor e da cooperação e oferecem provisão
para restaurar os errantes. Revelados mais
extensamente através de Moisés e ricamente
ampliados por Jesus Cristo, esses princípios
para o governo humano são claramente os
melhores que este planeta oprimido pelo
pecado poderia conhecer.
O desejo
de Deus para Israel e para todos os que
acham que o Seu governo é mais sábio e
gracioso, é que todas as nações viessem a
conhecer a grandeza de um Deus que governa
tão maravilhosamente. |
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16 de Setembro |
Topo |
Isto Deve Ter Sentido!
“Acaso é
esmiuçado o cereal? Não; o lavrador nem
sempre o está debulhando.”
Isa.
28:28.
¾ Apenas
faça isto! – Cansada de explicar tudo ao seu
filho de cinco anos, a mãe tinha recorrido
finalmente a simples ordem.
¾ Mas
isto não tem sentido! – lamentou o menino.
¾ Não
importa! Apenas faça isto! – respondeu a mãe
com grande exasperação. ¾ Não precisa ter
sentido!
Dez anos
mais tarde era a mãe, referindo-se à
condição debilitada de seu filho pelo uso de
drogas, quem lamentava:
¾ Mas
filho, isto não tem sentido!
Voltando-se para porta de saída, ele apenas
fez uma pausa bastante longa para murmurar:
¾ Não
precisa ter sentido!
Há
ocasiões em que Deus pede às pessoas que
façam coisas que parecem não ter sentido.
Alguns raciocinam que, sendo Deus uma
autoridade, “não precisa ter sentido”.
Contudo, se você crê nisto, tem algumas
coisas emocionantes a aprender acerca de
Deus! Suas ações estão repletas de
integridade, e têm o melhor sentido! Nas
ocasiões em que temos dificuldade para
encontrar significado em nossas
circunstâncias talvez o nosso ponto de
referência seja demasiado estreito.
Freqüentemente temos uma “mentalidade” que
anula nossa capacidade de analisar e
apreciar o quadro mais amplo – a realidade
que abrange mais do que nossas áreas de
preocupação pessoal.
Nosso
texto de hoje nos faz um lembrete para que
consideremos o quadro mais amplo. “Acaso é
esmiuçado o cereal? Não; o lavrador nem
sempre o está debulhando, nem sempre está
fazendo passar por cima dele a roda de seu
carro e seus cavalos. Também isso procede do
Senhor dos Exércitos; Ele é maravilhoso em
conselho e grande em sabedoria.” Isa. 28:28
e 29. Se focalizássemos somente o cereal,
sem nenhum pensamento no suave cheiro do pão
que finalmente resultaria, poderíamos
estranhar todo o processo. Por que esmiuçar
o trigo? De que maneira deve ser esmiuçado?
E, sem nenhum objetivo subentendido, a
cronometragem torna-se distorcida: Que é
demasiado longo e que é suficientemente
longo?
A
sabedoria do nosso amoroso Pai é magnífica!
Podemos confiar que Ele é capaz de lidar com
todos os intrincados detalhes do “quadro
mais amplo” sem diminuir um simples
indivíduo ou minimizar as necessidades
específicas de qualquer um. Podemos saber
que suas ações, ou a aparente falta delas,
são escolhidas com precisão e perfeitamente
exatas em cada circunstância. Quer Ele nos
permita experimentar conseqüências dolorosas
quer tome providências para aliviar nossa
aflição, podemos saber com perfeita
confiança que Deus escolheu a opção mais
sensata. |
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17 de Setembro |
Topo |
Alegria Para o mundo
“Mais
alegria me puseste no coração do que a
alegria deles, quando lhes há fartura de
cereal e de vinho.”
Sal. 4:7.
¾ O
senhor não pode apresentar razões bíblicas
contra a bebida alcoólica! ¾ Sua voz pelo
telefone trazia consigo insistência e
convicção, sugerindo importantes razões
pessoais por que ela defendia aquele ponto
de vista acerca de bebidas alcoólicas.
Em vez de
tentar defender as Escrituras, perguntei-lhe
por que ela achava tão importante defender a
bebida alcoólica, especialmente sendo que eu
sabia que ela fora criada como abstêmia.
¾ Que
procura fazer com isto? ¾ perguntei.
¾
Sinto-me com mais capacidade para dominar a
tensão, associar-me com as pessoas e
apreciar-me a mim mesma ¾ explicou. ¾ Tenho
uma boa sensação depois de provar um pouco
de vinho.
Falamos
por algum tempo sobre a diferença entre o
mundo real e uma percepção quimicamente
alterada do mundo. Expressei minha convicção
de que Jesus nos dá força e perspectiva para
enfrentar a vida como é, em vez de
“conceder-nos permissão” para fingir escapar
das exigências da vida através de um
entorpecimento químico do cérebro.
Mas pude
ver que ela não estava apenas filosofando
sobre o assunto. Estava assustada. Estava
atemorizada por ter de enfrentar as
exigências da vida sem as confortadoras
ilusões de adequabilidade que a garrafa
prometia. No âmago de tudo isto, ela
simplesmente duvidava que Deus pudesse
enriquecer sua vida com uma qualidade de
alegria e confiança que era superior à sua
excitação química. Era uma crise de fé, uma
batalha concreta com o objeto de sua
confiança. Mas ela pensava que já tinha
ouvido todas as “respostas religiosas”. Era
uma das mais talentosas, promissoras e
atraentes das minhas colegas de escola e
vários anos depois fiquei angustiado por
ouvir que ela havia cometido suicídio.
Poderia
ser que tantas pessoas fossem atraídas para
as alegrias ilusórias de um mundo cada vez
mais narcotizado porque nunca provaram (como
fez Davi) da espécie de alegria que Deus
comunica? Pior ainda, poderia ser que muitos
cristãos não soubessem que Deus planeja que
eles conheçam tal alegria? Quando os anjos
anunciaram: “Boa nova de grande alegria”,
queriam dizer isto! Estavam dizendo que
devemos agora mesmo conhecer a alegria de
ser intensamente amados, livremente
perdoados, pessoalmente guiados e ricamente
habilitados por nosso Pai. Ele permeia o
nosso mundo problemático com tal esperança e
significado que cada conflito bem-sucedido
com os poderes das trevas nos traz novas
fontes de alegria. |
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18 de Setembro |
Topo |
As Boas Novas em Boas Maneiras
“O amor
tem boas maneiras.
I Cor. 13:5, Phillips.
Ele tinha
todas as respostas corretas. Sabia onde
estavam os textos em sua Bíblia e conhecia
muito acerca dos manuscritos originais.
Instruídos na literatura cristã, versado nos
acontecimentos atuais, era considerado um
teólogo, embora não tivesse nenhum título
acadêmico. Contudo era agressivo em sua
maneira de falar ao povo. Parecia mais
interessado em ser correto do que em ser
cuidadoso.
Como
cristã, ela se vestia mui decentemente. Suas
saias eram de um comprimento aceitável e
seus decotes eram modestos. Não freqüentava
reuniões indecorosas, e ensinava seus filhos
a memorizar as passagens bíblicas. Todavia,
sua conversação era às vezes menos do que
apropriada, suas maneiras ligeiramente
ásperas. Orgulhava-se do fato de que seus
vizinhos mundanos a consideravam como “uma
do grupo”, sem aparentemente perceber que
sua compatibilidade advinha à custa de
virtudes mais profundas e íntimas.
Paulo
declara que “o amor tem boas maneiras”. I
Cor. 13:5, Phillips. Quão importantes são as
boas maneiras em partilhar as boas novas
acerca do nosso Pai? Não é Ele julgado pelo
porte dos Seus seguidores? Deus é amor, e
Deus tem boas maneiras. Quando aqueles que
professam segui-Lo ostentam rudeza de
qualquer tipo, ou ausência de finura, não
podem ajudar senão a manchar a reputação de
Deus ¾ não importa quão decentemente estejam
trajados ou quantas passagens bíblicas sejam
capazes de citar. A falta de dignidade
revela uma falta de atencioso respeito pelos
outros. É como estar à serviço da verdade de
Deus na ponta de uma seta envenenada.
Ter boas
maneiras significa muito mais do que saber
qual é o garfo que deve usar para sua
salada. É toda a apresentação de uma pessoa
em cada cenário e em todas as ocasiões. E a
cortesia, a urbanidade não termina quando
alguém está fora da vista dos outros. Apesar
de ser uma qualidade de dignidade interior e
de compostura exterior que encontra sua
melhor expressão na deferência para com
outras pessoas, também opera em total
privacidade. Quando um indivíduo tem um
senso de valor pessoal, isto se reflete até
mesmo nas minúcias da vida.
Deus é
assim. Vá ao deserto e veja quão
perfeitamente formados são os Seus
pequeninos seres vivos. Quem cuida deles? Vá
ao mar e testemunhe os excessivos detalhes
da vida marinha microscópica. Por que isto
importa? Então vá ao seu lugar secreto de
oração e descubra quão cuidadoso Ele tem
sido com cada detalhe da sua vida. Mesmo
quando isto não tem importância para você!
Amigos,
podemos confiar nossa vida ao Pai! |
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19 de Setembro |
Topo |
Basta!
“De modo
que deveis, pelo contrário, perdoar-lhe e
confortá-lo, para que não seja o mesmo
consumido por excessiva tristeza.”
II
Cor. 2:7.
Nas
afetuosas e pastorais cartas de Paulo aos
seus amigos de Corinto, podemos vê-lo
“caminhando com eles” através dos vários
estágios do crescimento espiritual –
estágios que podemos reconhecer por
experiência. Como acontece com muitos novos
crentes que recentemente vêm de um mundo
depravado, tinham perdido algo de sua
sensibilidade à perniciosidade do pecado.
Estavam dispostos a tolerar dentro do corpo
de Cristo algo tão destrutivo como incesto,
incapacitados pela incerteza acerca de como
lidar com seus amigos em dificuldade.
Quando
Paulo apelou para eles a fim de que
tratassem decisivamente com o mal em seu
meio, estavam muito ansiosos por mostrar-se
obedientes à sua liderança. Trataram tão
asperamente o infrator que Paulo teve
necessidade de escrever-lhes outra vez,
lembrando a eles que a restauração do
pecador é o objetivo final.
Mas a
maioria de nós admitiria que esta é a
transição mais difícil. Muitas vezes é mais
fácil indignar-se contra os pecadores,
particularmente quando percebemos que seus
pecados são especialmente ofensivos, do que
amá-los, restaurando-os à nossa comunhão.
Quando os vemos aproximando-se
tentativamente das portas da igreja,
constrangidos e hesitantes, quão fácil é
ignorá-los ¾ às vezes com uma intenção
evidente. Freqüentemente justificamos nossa
frieza afirmando que não desejamos ser
considerados como sendo tolerantes para com
os seus pecados. Mais provavelmente,
revelamos nossa inadequabilidade em saber
amá-los dinamicamente, criativamente, com
inteireza.
Há algo
envolvido aqui que é muito fundamental para
o nosso testemunho acerca do caráter de
Deus. Onde tantas pessoas têm a idéia de que
Deus franze as sobrancelhas para os
pecadores, mantendo-os afastados até que sua
reputação (por algum meio auto- elaborado)
seja posta em ordem? Têm eles observado a
nós os cristãos? É isto onde tantas pessoas
ignoram a verdade central de que nos
tornamos sãos somente quando somos
envolvidos pelo Pai?
O
desligamento de um crente da comunhão por um
pecado manifesto tem o propósito duplo de
procurar alcançar sua séria atenção e de
anunciar que o corpo de Cristo não endossa
tal procedimento. Mas quão rapidamente deve
então a igreja atuar para esclarecer que
Deus não usa a rejeição como alavanca para a
transformação do caráter! Foi o nosso Deus
quem inspirou Paulo a pleitear com os
coríntios: “Basta! Agora o restaurem.”
Porque é exatamente isto o que Deus faria.
Abracemo-los em Seu nome! |
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20 de Setembro |
Topo |
Agora e Para Sempre
“Eis o
tabernáculo de Deus com os homens. Deus
habitará com eles. Eles serão povos de Deus
e Deus mesmo estará com eles.”
Apoc. 21:3.
Imagine
isto: Foi um lindo casamento. Velas foram
acesas, votos foram tomados, partilhado o
bolo de casamento. A noiva, emoldurada em
sorrisos, acena enquanto se retira
apressadamente para gozar sua longamente
esperada lua-de-mel ¾ separada do noivo!
Sorrindo complacentemente, ele vê sua noiva
afastar-se, satisfeita por sua felicidade.
Tendo-a assegurado do seu amor e apoio
financeiro, está contente porque ela irá
passar o resto da vida livre de
preocupações, embora eles realmente pouco se
vejam.
Absurdo?
É claro. Mas, paremos e pensemos um minuto.
Na metáfora do casamento com o Cordeiro, os
cristãos antecipam mais do que um encontro
ocasional com Deus ¾ embora, de fato, alguns
poderiam estar muito mais à vontade se Ele
Se contestasse em “vê-los à distância”
vagando alegremente entre as galáxias para
todo sempre. O Céu seria uma idéia
maravilhosa se eles não tivessem de
encontra-se com Deus mui freqüentemente ¾
quiçá uma vez por semana em um serviço de
adoração.
Nosso
texto de hoje diz que Deus habitará conosco!
Em outras palavras, depois da lua-de-mel (o
milênio?), iremos viver juntos! E tampouco
em extremidades opostas do Universo! Aqueles
que encontram sua maior alegria na Terra nas
suas horas de comunhão com o Pai,
experimentam grande aflição em estar
separados dEle. Um noivo e uma noiva não
aguardam ansiosamente o dia das bodas para
que possam continuar a viver separados! Se o
fizessem, não teria sentido para eles pensar
em casamento.
Como,
então, pode ser assim para alguns cristãos?
Simplesmente porque compreendem que o único
meio de viver para sempre é através do
“casamento” com Deus. Deste modo, isso é
considerado um “casamento de conveniência”
no coração de muitos crentes, em vez de ser
uma celebração da união dos corações. A
parte estarrecedora disto é que secretamente
pensam que Deus sente o mesmo! ¾ que Ele tem
de aceitar-nos por causa da morte de Cristo.
Ao
escolher a metáfora do casamento, Deus
queria retratar-Se como ansioso para viver
conosco! “Vós sois Meus, finalmente!”
Exclama Ele do Céu. Mas somente quando o
nosso coração arder com o mesmo desejo dará
Ele início às bodas. Será então que Ele
enxugará as lágrimas causadas pela separação
dEle. E seremos um. |
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21 de Setembro |
Topo |
Singularidade com um Propósito
“As
vestes de João eram feitas de pêlos de
camelo; ele trazia um cinto de couro, e se
alimentava de gafanhotos e mel silvestre.”
Mar. 1:6.
Os
eruditos têm debatido durante muitos séculos
e através de volumes de pesquisa, se os
gafanhotos que faziam parte da dieta de João
eram as vagens da alfarrobeira ou se eram
realmente um pequeno inseto. Em qualquer
caso, sua maneira de vestir-se e o seu
peculiar sistema dietético foram dignos de
nota por Mateus e Marcos. Sem dúvida esses
traços intensamente chamavam a atenção da
populaça, porque surgiam em grande número
para ouvir o que ele tinha a dizer.
Mas
quando se afastavam depois de ouvi-lo, sua
memória não estava cheia de visões de um
homem estranho com traje singular. Estavam
cheias de emocionante expectativa pala vinda
do Messias, a quem João tinha descrito em
termos tão atraentes. O próprio Jesus deu
testemunho de que ninguém maior do que João
tinha andado entre os homens. Contudo Ele
disse isto, não acerca dos traços pessoais
de João, mas a respeito daquele espírito
nele que clamou: “Convém que Ele cresça e
que eu diminua.” João 3:30.
Virtualmente cada denominação ou seita
religiosa cristã tem no mínimo um traço
singular que a assimila como distinta das
outras. Esse traço singular ¾ que pode
relacionar-se com as doutrinas até a forma
de adoração, ou com o estilo de vida de cada
membro individualmente ¾ deriva de
conscienciosa convicção. Como tal, não deve
ser desprezado por outros que talvez não o
apreciem. Entretanto, seria bom que todo
cristão perguntasse: “Como este aspecto
especial de minha vida ajuda a apresentar um
quadro mais atraente de Jesus Cristo?”
Por
exemplo, alguns cristãos têm ¾ como João ¾
algumas preferências e convicções dietéticas
que os distinguem das multidões. Preferem
comer alguns alimentos especiais e evitar
outros. Com muita freqüência, denominações
inteiras tornam-se conhecidas pelo que
comem! Mas se essas convicções dietéticas
tornam-se em si mesmas o foco da atenção e
outros não vêem nelas algo sensível acerca
de Deus, é mais do que uma singularidade
esbanjada; é uma pedra de tropeço.
Nosso Pai
não nos lega um cardápio invulgar
simplesmente para provar nossa submissão ou
tornar-nos peculiares simplesmente por isto.
Como um Deus amoroso, comprometido com nossa
felicidade, Ele nos oferece o que sabe que
nos levará a uma ótima saúde. Quando
expressamos deste modo a nossa
singularidade, permitimos que Jesus cresça. |
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22 de Setembro |
Topo |
Depois de Tudo Isto!
“Depois
de tudo isto, conter-Te-ias Tu, ó Senhor?
Ficarias calado e nos punirias sem medida?”
Isa. 64:12, NIV.
Não
importa quão mal eles se comportem, são
ainda seus filhos. Podem pisotear seu
jardim, insultar sua reputação e comer
ingratamente todo o alimento do seu
refrigerador, mas você ainda os ama. E
amando-os, você lhes permite experimentar as
conseqüências de suas ações. Quando pisam o
seu jardim, não há nenhuma rosa para seus
vasos. Quando insultam sua reputação, não
podem usar seu nome em proveito próprio.
Os
israelitas eram filhos obstinados. Porque
Deus os amava, permitia-lhes ceifar as
conseqüências de suas ações. Suas cidades
sagradas tinham se tornado um deserto, seu
santo templo tinha sido queimado a fogo.
Tudo o que haviam entesourado jazia em
ruínas. (Isa. 64:10 e 11). Contudo, Deus era
seu Pai! (verso6). E assim eles clamavam:
“Depois de tudo isto, conter-Te-ias Tu, ó
Senhor? Ficarias calado e nos punirias sem
medida?” Verso 12, NIV.
A punição
aqui mencionada pode ser compreendida em
termos de causa e efeito. A pergunta
realmente era: “Permitirás que suportemos os
efeitos de nossas ações além do ponto de
utilidade?” Embora houvesse muitos em Israel
que ainda desafiavam a Deus, outros tinham
sido educados pelos seus erros. Para esses,
foi dada a reafirmação no verso 8 do
capítulo 65. “Assim diz o Senhor: Como
quando se acha vinho num cacho de uvas,
dizem: Não o desperdices, pois há benção
nele; assim farei por amor de Meus servos, e
não os destruirei a todos.”
O amor
paterno anseia erguer e restaurar. Mas pais
sábios reconhecem que a menos que seus
filhos aceitem a responsabilidade por suas
ações, qualquer intervenção em favor seria
contraproducente. Uma vez ocorrido o
aprendizado, porém, é antinatural que pais
amorosos desejem que seus filhos
experimentem sofrimento prolongado. Quando o
princípio da responsabilidade é
interiorizado, pode seguir-se o crescimento
pessoal. Tanto quanto possível, os
obstáculos devem ser removidos para que a
afirmação positiva de atitudes tão
recentemente adquiridas possa surgir.
Deus
nunca Se afastou daqueles que O buscam.
Através da história terrestre Ele
desempenhou a parte de um Pai amorável,
ansioso por erguer e suster Seus filhos.
Mesmo quando se torna necessário
permitir-nos experimentar as conseqüências
do pecado, Sua atitude em relação a nós é
inalterável.
Portanto,
aprendamos prontamente! |
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23 de Setembro |
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Quando não Crer em Jesus
“Se não faço as obras de Meu Pai, não Me
acrediteis.’’ S. João 10:37.
Imagine o cenário: Jesus está falando a um
povo muito religioso, mas Ele continua
fazendo afirmações que parecem contradizer a
maior parte de suas práticas e crenças
religiosas .não sabem como avaliar o que
.Ele lhes diz. Por exemplo, eles têm criado
que não devem fazer nada no Sábado daquilo
que poderia ser considerado como trabalho –
nem mesmo a cura das pessoas enfermas.
Defendiam esta convicção porque não queriam
desagradar a Deus, que é a autoridade que
está por Trás do mandamento sabático.
Mas Jesus, que também assevera ter a Deus e
Sua lei em mui elevada consideração, parece
ostentar deliberadamente Sua isenção dessas
tradicionais obrigações sabáticas. Empenha
–se em curar pessoas no Sábado, mesmo
pedindo a alguém que leve sua cama pela
cidade como gozosa evidência de sua cura.
Como a pessoa comum trata esses conflitos?
Os líderes religiosos dizem que Jesus está
errado. A tradição diz que Ele está errado.
Aqueles que interpretam os excelentes
assuntos das Escrituras dizem que Ele está
errado. A maior parte dos outros documentos
religiosos autorizados pronunciam no como
estando errado. Contudo está acontecendo
alguma coisa poderosa através dELE que não
pode ser ignorada. Qual é o ponto de
referência para decidir- se ?
Jesus oferece um simples critério, um ponto
de referência universal, que é igualmente
poderoso em nossa própria época. Ele diz
simplesmente: ‘’Que faria Meu Pai?’’ Avaliem
cada ensinamento, cada comportamento, cada
atitude, pelos valores e atitudes do Pai. É
esta a espécie de coisa que o Pai faria? Ama
Ele as pessoas o suficiente para curá-las no
dia que designou para passar com elas?
É claro, a fim de que uma pessoa possa usar
isto como guia decisivo para sua vida, deve
até certo ponto conhecer quem é o Pai. Deve
saber a diferença entre Deus conforme
retratado nas Escrituras e o ‘’Deus’’
freqüentemente retratado pelos líderes
religiosos e a ‘’teologia popular deste
problema. Sabia que muitos do próprio povo a
quem Ele estava falando não compreendiam seu
Pai. Mas ao desafiá-los a comparar os Seus
ensinos com caráter de Deus, estava atraindo
a sua atenção para onde ela deveria estar. E
hoje temos necessidade de tornar-nos hábeis
em pesar tudo o que somos pela nossa
compreensão progressiva do caráter do Pai.
Ele mesmo é a Verdade. |
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24 de Setembro |
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Fale Comigo!
‘’Regozijai- vos sempre. Orai sem cessar .’’
I Tess. 5:16 e 17.
Eu estava telefonando para o Dormitório
masculino da escola secundária. No segundo
toque um jovem respondeu. ‘’ Fale comigo!’’
disse ele apaixonadamente. Embora eu tivesse
de rir, o incidente fez – me pensar.
Por vários meses até agora, temos olhado
para os retratos escriturísticos do Pai.
Temos achado que Ele é justo, amoroso,
razoável e relevante também intensamente
interessante e completamente atraente.
Aprendemos que Ele nos chama Seus amigos e
quer que vivamos com Ele para sempre. Tem
este conhecimento nos levado à comunhão com
Ele?
Deus chama apaixonadamente: ‘’Fale comigo!”
prometendo ouvir e responder – nos. Contudo,
recuamos, impedidos por hábitos de oração
que não promovem com o grande Deus do
Universo.
Nosso texto de hoje nos encoraja a orar sem
cessar. Todavia, isto não pode acontecer sem
primeiro estarmos contentes com o nosso
relacionamento com o Pai. Você jamais se
deleita ou se encanta com alguém que teme.
Nunca entra facilmente em conversação com
alguém que é crítico de tudo que você de
humilhá-lo ou elevá-lo como rei. Com esses
restos de percepções produzidas por Satanás
fervendo em seu coração, falar com Deus
nunca pode ser aprazível, sem levar em conta
o progresso. Especialmente quando você pensa
que é obrigado a orar ou perder a vida
eterna se não o fizer!
Inevitavelmente, a oração desta natureza não
é espontânea nem apreciável. Usando fraseado
“aceitável”, você dobra os joelhos, fecha os
olhos e nunca se esquece de concluir “em
nome de Jesus”. Tendo aprendido estes
hábitos padrões de oração, desviar-se deles
parece terrificante, apavorante – até que
você percebe quão insípido também é Deus.
Então você começa a pensar em mudança.
Posso sugerir que não há palavras
particularmente ‘’aceitáveis “que tornem a
oração viável? Apenas FALE com Deus -
enquanto está passeando em seu carro, lendo
um livro ou alguma coisa mais que torna sua
mente ativa. Faça –lhe perguntas e espere
respostas curiosas. Ele dialogará com você!
Talvez imediatamente, acendendo pensamentos
em sua memória. Talvez não até que você
esteja cantando do hinário e uma frase
especial pule fora para você. Freqüentemente
ela está no transcurso de sua leitura
devocional diária. Tão específico como você
é , Ele será. E uma vez tendo você
descoberto este maravilhoso processo de
amizade com o Onipotente, jamais quererá
parar! |
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25 de Setembro |
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Compreensivelmente Egoísta
“E Ele morreu por todos, para que os que
vivem não vivam mais para si mesmos, mas
para Aquele que por eles morreu e
ressuscitou.’’ II Cor. 5:15.
Imagine que você não tivesse nada para beber
por mais de um dia. Ainda por cima, um dia
quente. Sua sensação se tivesse de dizer a
si mesmo: “Você deve envergonhar-se de estar
tão sedento”?
Ou que seria se você fosse isolado de todos
os seus amigos íntimos por um período de
tempo bastante longo, isolado de toda a
companhia de conversação cordial e
significativa. Então eu lhe dissesse: “Você
não deve realmente estar tão triste, tão
deprimido; isto é muita imaturidade!”
Você ficaria surpreso por estar eu fazendo
um juízo negativo sobre o que parece um tão
compreensível sentimento de necessidade ou
desejo. Semelhantemente, imagine- se
separado do grande Amante de sua alma,
distante Daquele que criou para o elevado
propósito de gozar comunhão com Ele. Imagine
as conseqüências de estar alienado daquele
que é o próprio centro do seu ser, o foco do
seu viver, a fonte da própria vida. Como
isto o afetaria? Deixá-lo-ia tateando em
pavorosa confusão, indagando sobre a razão
da sua existência e a possibilidade de um
futuro?
Que seria se eu novamente o abordasse: ‘’
Você não deve realmente ser tão egoísta, tão
preocupado consigo e com os problemas. Você
deve ser completamente altruísta’’?
Precisamos reconhecer que aquilo que
freqüentemente imaginamos como sendo egoísmo
não é o resultado de uma escolha deliberada
e perversa. Em vez disto, é o resultado
inevitável de estar fora do relacionamento
com o Pai. Inversamente, o problema não pode
ser resolvido por uma simples escolha de
tornar-se altruísta. Se foi causado pela
alienação, só pode ser curado pela
reconciliação.
Às vezes nos sentimos culpados de nos
aproximarmos de Cristo por motivos egoístas.
Mas a realidade é que não temos escolha,
porque isto é exatamente como o pecado nos
danificou. Somos culpados e ansiamos o
perdão. Estamos solitários e anelamos ser
amados. Estamos confusos e precisamos ser
guiados. Estamos feridos e necessitamos da
cura. Jesus promete que é capaz de
satisfazer tão plenamente a cada uma destas
necessidades que não precisemos mais de
viver para nós mesmos, mas para Ele. |
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26 de Setembro |
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Cuidado Vitalício
“O Senhor teu Deus te abençoou em toda a
obra das tuas mãos; Ele sabe que andas por
este grande deserto; estes quarenta anos o
Senhor teu Deus esteve contigo; coisa
nenhuma te faltou.’’ Deut. 2:7.
Eles tinham voltado para o deserto quarenta
anos antes. A Terra Prometida parecia à
distância de uma existência. Para muitos era
isto.
Crianças haviam crescido e tiveram seus
próprios filhos. Viajavam continuamente
sobre terreno poeirento e estéril, contudo
as tarefas diárias da vida tinham de ser
desempenhadas. Apesar da aparente futilidade
de tudo isto, tinham-se mantido ocupados
cuidando dos rebanhos.
Houvera muita queixa, muito desespero. Para
a maioria era como se Deus estivesse apenas
leiloando Seu tempo antes de livrar-Se
deles. Enquanto isto, exigia sua adoração.
Muitos desses haviam falecido, mas sua
imagem distorcida de Deus continuou viva.
Agora era outra vez tempo de entrar em
Canãa. Sem dúvida a memória do que havia
acontecido antes estava em sua mente. Assim
fez Deus o que Ele sempre faz. Tentou
acalmar os seus temores, dizendo- lhes a
verdade acerca de Sua atitude para com eles.
O que Ele disse deveria tê-Los convencido de
que Ele nunca tivera intenção de livrar-Se
deles. Tinha-lhes dado tarefas que os
habilitaria a experimentar o sucesso, que
eles consideravam ‘’ bênçãos’’. Embora eles
não o percebessem, tinha feito isto para
reconstruir sua auto-imagem danificada.
Disse-lhes que estivera com eles em cada
passo do caminho e que nada lhes havia
faltado. Em essência, disse-lhes que eles
significavam muito para Ele e que podiam
confiar que Ele teria excelente cuidado
deles.
Está você experimentando uma jornada do
deserto? Parece o Céu muito mais distante do
que uma existência? Parece às vezes inútil
prosseguir? Então o texto de hoje é
especialmente para você! Embora você possa
não senti–lo, tem muita importância para seu
Pai celestial. Ele conhece e assinala cada
um dos seus passos; não lhe faltará nada que
seja essencial ao seu bem–estar. Haverá
sempre tarefas ao alcance por meio das quais
você pode ser bem sucedido. Deus quer que
você saiba que Ele vê grande potencial em
você. Se lhe permitir, Ele restaurará de tal
modo sua vida que você jamais experimentará
outra vez a pobreza de espírito.
Conhecer a Deus é conhecer o cuidado
vitalício, em um desolado deserto ou prestes
a entrar em Canãa. |
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27 de Setembro |
Topo |
Estando Envergonhados de Jesus
“Porque qualquer que, nesta geração adúltera
e pecadora, se envergonhar de Mim e das
Minhas palavras, também o Filho do homem Se
envergonhará dele, quando vier na glória de
Seu Pai com os santos anjos”. Mar. 8:38.
Nunca me esquecerei das lágrimas ardentes
que corriam do meu rosto corado enquanto
minha professora me falava. Como um
impulsivo quintanista eu tinha empurrado ou
de outro modo importunado a um colega de
classe, que havia gritado para mim em
retaliação. Minha professora provavelmente
não sabia que eu praticamente a adorava. De
sorte que quando ela proferia palavras de
disciplina jamais sentira quão profundamente
elas feriam. “Estou tão envergonhada de
você’’, disse ela.
Alguns daqueles mesmos sentimentos querem
voltar à tona quando leio que, sob certas
circunstâncias, Jesus Se envergonharia de
mim. Parece até certo ponto em desacordo com
a Sua índole empregar tão esmagadora
abordagem numa tentativa de atrair-me para
cima. Se, enquanto ainda era um pecador, Ele
morreu por mim; se Ele me ofereceu o manto,
o anel e as sandálias da filiação enquanto
eu ainda exalava o cheiro da fazenda de
porcos, por que então Ele Se voltaria para
mim e diria: ‘’Estou envergonhado de você’’?
As sensações de estar envergonhado
freqüentemente surgem quando dois sistemas
de valores estão em conflito. Por exemplo,
tenho me declarado ser um cristão. Mas em
meu coração não estou realmente convencido
do valor de Jesus, não estou completamente
persuadido de Seu estilo de vida. Entre os
meus amigos mais mundanos tenho vergonha de
agir como cristão. Entre os meus amigos
cristãos tenho vergonha de minhas propensões
mundanas.
A vergonha se desvanece quando estou
ORGULHOSO de Jesus. Não há nenhuma
ocasião para isto quando todas as minhas
ações estão em perfeita harmonia com os meus
valores espirituais e quando me sinto à
vontade em Sua presença com as minhas ações
atuais. E sendo que Jesus é também uma
Pessoa pensante e avaliadora, isto flui de
ambos os modos. Para Jesus, estar
‘’envergonhado’’ de mim é reconhecer que
estamos em desacordo um com o outro – que
não estamos em paz na presença um do outro.
Quando Jesus vier nas nuvens da glória para
levar o Seu povo para o lar a fim de viver
com Ele para sempre, Aquele que sempre diz a
verdade deve tomar uma posição acerca de
quem está realmente preparado para viver em
paz com Ele. Aquele que não sentia nenhum
constrangimento pessoal em cear com
prostitutas, não tem Sua identidade pessoal
em perigo. Em vez disto, Ele tem em perigo a
felicidade dos que serão eternamente
redimidos. |
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28 de Setembro |
Topo |
Quando Você se Sente Alarmado
‘’Eu disse na minha pressa: Estou excluído
da Tua presença. Não obstante, ouviste a
minha súplice voz, quando clamei por Teu
socorro”. Sal. 31:22.
A pequena Susi se afastara do lado da mãe na
grande loja! Repentinamente notando que a
mãe não estava em nenhum lugar à vista,
começou a descer correndo um corredor após
outro, gritando:
- Mamãe! Mamãe, onde está você?
Ouvindo sua filhinha em aflição, a mãe
começou a responder. Muito assustada, Susi
rogava:
- Ache-me! - o que a mãe fez rapidamente.
Calmamente, a mãe perguntou:
- Por que você estava com tanto medo?
- Você não podia me VER! - respondeu
Susi.
As criancinhas freqüentemente se sentem
seguras enquanto podemos vê-las. Sua
dependência é tocante; acreditam que as
podemos guardar de todo mal. Entretanto, se
as não vemos, temem que poderíamos não
perceber o perigo que as ameaça. Talvez isto
seja parte do motivo por que algumas gostam
de ter uma luz acessa no quarto à noite.
Existe um pouco da criança em todos nós. A
conversão não remove instantaneamente esses
sentimentos latentes de vulnerabilidade. Às
vezes sentimos necessidade de que Deus nos
reafirme que Ele está olhando. Avaliando
nossos sentimentos, Deus nos conforta
através de Sua Palavra com textos tais como:
“Eis que os olhos do Senhor estão sobre os
que O temem, sobre os que esperam na Sua
misericórdia” (Salmo 33:18) e “Porque,
quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda
Terra, para mostrar-Se forte para com
aqueles cujo coração é totalmente dEle. “
II Crôn. 16:9.
Contudo, ocasionalmente surgem momentos em
nossa experiência que são tão escuros como
uma noite sem luar. Ficamos alarmados e, em
nosso desespero, indagamos se temos feito
algo que O levou a afastar-Se. “Deus me
abandonou!” exclamamos. Começamos a gastar
todas as nossas energias tentando calcular o
que fizermos e como fazer Deus voltar para
nós. Mas é um equívoco pensar que quando
erramos Deus deixa de cuidar de nós. Isso é
o que acreditavam os amigos de Jó. E Deus
disse claramente que eles estavam errados!
(Jó 42:7)
Sejam quais forem os motivos para ficarmos
alarmados – se realmente fizemos algo errado
ou apenas sentimos que estamos ”excluídos da
presença de Deus” – podemos confiar que Deus
sempre ouve o nosso clamor quando chamamos
por Ele. Como aconteceu com a mãe de Susi, a
ira nunca é a solução. Ele nos “achará” e
nos tomará em Seus braços de amor. |
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29 de Setembro |
Topo |
Quem Necessita da Lei?
“Tendo em vista que não se promulga lei para
quem é justo, mas para transgressores e
rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e
profanos.” I Tim. 1:9.
Imagina você que poderia entrar em uma sala
de aula de uma escola de primeiro grau e
encontrar um grande cartaz diante das
crianças com os dizeres: “É uma lei que você
deve gostar de sorvete”? Quem necessita de
uma lei preeminente para dizer a alguém que
faça alguma coisa que já é o anseio natural
do seu coração?
Em prova do que digo, pode você imaginar
grandes cartazes afixados nos muros da Nova
Jerusalém advertindo os habitantes de que
furtar ouro da mansão do próximo é
estritamente proibido? A carta de Paulo a
Timóteo desperta a nossa memória para que
nos lembremos de que em nossa condição
original (bem como em nossa condição
restaurada), Deus não precisava dizer às
pessoas o que fazer ou como se comportar.
Isto se encontrava (tomando emprestado uma
frase de Jeremias) “escrito o coração”.
Mas quando o coração humano se desviou de
seu Senhor e deste modo de Sua sábia
vontade, tornou- se necessário que Ele nos
advertisse, nos guiasse; até mesmo nos
ordenasse, a viver de certas maneiras
responsáveis e saudáveis – a fim de proteger
a nós mesmos e aos outros da dor e
destruição. Não era mais natural ao nosso
coração fazer o que é amável e sábio. Paulo
identifica claramente quem necessita da lei:
são as pessoas que de outro modo não
viveriam pelos seus princípios. Não que a
lei possa mudar os valores íntimos de
alguém. Mas ela pode ressaltar a necessidade
de uma transformação interior operada por
Cristo.
Há muitos cristãos que têm acreditado que a
lei só serve para pronunciar condenação
sobre nós e que uma vez nos tenha Jesus dado
uma cobertura legal de “justiça declarada”,
desaparece a necessidade de lei. Mas em
realidade, a lei muda sua atitude, sua
maneira de operar. Move-se do exterior para
o interior, de uma declaração do que alguém
DEVE fazer para uma descrição do que uma
pessoa amorosa FARÁ quando ligada a Jesus
pela fé. Como diz Paulo: ‘’Estamos então
solapando a lei por esta insistência sobre
fé? Nada disto! Colocamos a Lei em seu lugar
apropriado.” Rom. 3:31, Phillips.
Este lugar apropriado, é claro, está escrito
no coração. Porque a lei é uma expressão do
caráter de Deus, uma reafirmação de Seus
valores. Aqueles que reverentemente O
contemplam tornar-se-ão como Ele – no
coração. |
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30 de Setembro |
Topo |
Qual é a sua Responsabilidade?
“Estai sempre preparados para dar uma
resposta calma e reverente a qualquer que
vos pedir uma razão para a esperança que
tendes dentro de vós.” I Ped. 3:15,
Phillips.
Responsabilidade. A palavra traz em si um
senso de peso para muitas pessoas, talvez
por causa da maneira como é geralmente
usada. “É sua responsabilidade! “vem a ordem
– limpar a garagem, levar o cachorro a
passeio, cortar a grama.’’ Quem é o
responsável por isto?!” alguém pergunta
concisamente. Você tira o corpo fora,
esperando que não seja você.
Gosto das palavras. Muitos tendem a
conversar apressadamente como alguém que
corre para apanhar um ônibus. Seu principal
objetivo é “chegar lá”, não notando, por
assim dizer, as pequenas flores que
espreitam entre a relva. Tome, por exemplo,
a nossa palavra “responsabilidade”. Pode ser
soletrada legitimamente responsa –
habilidade, sugerindo a habilidade de
responder adequadamente. Vista sob esta luz,
subitamente parece uma qualidade muito
desejável para se possuir. Penso que é
exatamente o que Deus visa para cada um de
nós.
Nosso Pai pretende que nos tornemos
maravilhosamente capazes de responder a cada
pessoa com quem entremos em contato. Não a
fim de que os livros de registro do Céu
estejam cheios de boas notas, mas para que
as pessoas através de nossa vida possam ser
circundadas continuamente pelo mesmo amor
restaurador que nos curou.
Tendo isto em mente, consideremos outra vez
o texto de hoje. Somos aconselhados: “Estai
sempre preparados para dar uma resposta
calma e reverente a qualquer que vos pedir
uma razão para a esperança que tendes dentro
de vós.” I Ped. 3:15, Phillips. Se vos
sentis apreensivos e enlaçados por estas
palavras, se vos sentis inadequados e
condenados porque imaginais que não tendes
bastante “textos – prova” em vossa mente
para satisfazer as exigências de tal embate,
recobrai o ânimo! As ordens de vosso Pai são
Suas habilitações. Fundamentada nesta
passagem está a chave de como isto deve ser
realizado.
Somente quando o nosso coração está repleto
de esperança temos algo para dizer a alguém.
Nossa esperança está em Deus – mais
especificamente, em quem é Ele e na amizade
que partilhamos com Ele. A posse de tal
esperança não somente nos dá confiança, mas
capacidade e o desejo de responder quando
somos interrogados sobre a mesma, porque ela
nos proporciona uma oportunidade de
partilhar a mais maravilhosa experiência de
nossa vida: conhecer e amar ao nosso amoroso
Pai! |
Título
Original em Inglês:
HIS HEALING LOVE
Título em
Português:
O AMOR QUE RESTAURA
Autor:
DICK WINN
Primeira
Edição Publicada em 1987:
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA |
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