Nenhuma de nossas igrejas precisa ser infrutífera e
estéril. Mas alguns de nossos irmãos e irmãs estão em perigo de
definhar até a morte espiritual muito embora estejam constantemente
ouvindo a verdade apresentada por nossos pastores, pois negligenciam
repartir o que recebem. Deus requer de cada um de Seus mordomos que
use o talento que lhe é confiado. Ele nos concede ricos dons para
que os distribuamos fartamente a outros. Ele nos conserva o coração
inundado com a luz de Sua presença, a fim de que revelemos a Cristo
a nossos semelhantes. Como podem os que cruzam os braços em
ociosidade, que se contentam em nada fazer, esperar que Deus
continue a suprir suas necessidades? Os membros de nossas igrejas
devem trabalhar como quem espera prestar contas. Review and
Herald, 11 de novembro de 1902.
Como povo escolhido de Deus não podemos copiar os costumes, alvos
e práticas do mundo, nem imitar a moda que nele impera. Não estamos
imersos em ignorância tal que nos conformemos com imitar os modelos
que o mundo nos oferece, e contemos com a aparência para alcançar
bom êxito. Disse-nos o Senhor de onde provém a nossa força. "Não por
força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos
Exércitos." Zac. 4:6. Ao considerar oportuno, o Senhor concede, a
quem guarda a Sua Palavra, a faculdade de exercer forte influência
para o bem. De fato, eles dependem de Deus, e a Ele terão que
prestar contas da maneira em que empregaram os talentos que lhes
confiou. Devem compreender que são administradores dos bens do
Senhor e que é dever seu exaltar-Lhe o nome. (Conselho Sobre
Saúde, Pág. 274)
Deus tem uma obra especial para cada qual, e cada um de nós pode
fazer bem feita a obra que Deus lhe designou. Só o que devemos
temer, de nossa parte, é que não mantenhamos os olhos constantemente
fixos em Jesus, que não tenhamos em vista unicamente a glória de
Deus, de modo que, se fôssemos chamados a depor a armadura e
adormecer na morte não estivéssemos preparados para prestar contas
de nosso depósito. Não vos esqueçais, por um momento que seja, de
que sois propriedade de Cristo, adquirida por preço infinito, e que
O deveis glorificar no vosso espírito e no vosso corpo, os quais Lhe
pertencem. (E Recebereis Poder, Pág. 137)
Quando homens e mulheres aceitam a verdade, não devemos
retirar-nos e deixá-los, sem sentir mais nenhuma responsabilidade
por eles. Eles devem ser velados. Cumpre ter na alma uma preocupação
por eles, e cuidar deles como mordomos que por eles têm de prestar
contas. Então, ao falardes ao povo, dai a cada homem sua devida
porção de alimento ao tempo devido; mas precisais encontrar-vos em
situação em que vos seja possível distribuir esse alimento.
Manuscrito 13, 1888. (Evangelismo, Pág. 345)
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