"O Amor e a
Aceitação de Deus não são o resultado de uma vida transformada. São
o que causa a transformação." Dick Winn, O Amor Que Restaura, 1987.
Grupo HINOVAÇÃO Um Mundo Lindo!
Música Especial Infantil, 2007
O princípio da felicidade
“No princípio, criou Deus os céus e a Terra” (Gênesis 1:1)
Quando a Terra saiu das mãos de seu Criador, era muito bela. Sua
superfície era variada, contendo montanhas, colinas e planícies, entrecortadas
por majestosos rios e formosos lagos; as colinas e montanhas, entretanto, não
eram abruptas e escabrosas, tendo em grande quantidade tremendos despenhadeiros
e medonhos abismos como hoje elas são; as arestas agudas e ásperas do rochoso
arcabouço da terra estavam sepultadas por sob o solo fértil, que por toda parte
produzia um pujante crescimento de vegetação. Não havia asquerosos pântanos nem
áridos desertos. Graciosos arbustos e delicadas flores saudavam a vista aonde
quer que esta se volvesse. As elevações estavam coroadas de árvores mais
majestosas do que qualquer que hoje exista.
O ar, livre de qualquer poluição, era puro e saudável. Toda a
paisagem excedia em beleza os terrenos ornamentados do mais refinado palácio. Os
anjos olhavam este cenário com deleite, e alegravam-se com as maravilhosas obras
de Deus.
Deus criou o homem à Sua própria imagem. Não há aqui mistério. Não há
lugar para a suposição de que o homem evoluiu, por meio de demoradas fases de
desenvolvimento, das formas inferiores da vida animal ou vegetal. Tal ensino
rebaixa a grande obra do Criador ao nível das concepções estreitas e terrenas do
homem. Os homens são tão persistentes em excluir a Deus da soberania do
Universo, que rebaixam o ser humano, despojando-o da dignidade de sua origem.
Aquele que estabeleceu os mundos estelares nos altos céus, e com delicada
perícia coloriu as flores do campo, Aquele que encheu a Terra e os céus com as
maravilhas de Seu poder, vindo a coroar Sua obra gloriosa a fim de pôr em seu
meio alguém para ser o governador da linda Terra, não deixou de criar um ser
digno das mãos que lhe deram vida.
A genealogia de nossa raça, conforme é dada pela inspiração,
remonta sua origem não a uma linhagem de micróbios, moluscos e quadrúpedes a
se desenvolverem, mas ao grande Criador.
Embora tenha sido formado do pó, Adão era filho “de Deus” (Lucas
3:38). O homem deveria ter a imagem de Deus, tanto na aparência exterior como
no caráter. Cristo somente é a “expressa imagem” do Pai (Hebreus 1:3); mas o
homem foi formado à semelhança de Deus. Sua natureza estava em harmonia com a
vontade de Deus. A mente era capaz de compreender as coisas divinas. As
afeições eram puras; os apetites e paixões estavam sob o controle da razão.
Ele era santo e feliz, tendo a imagem de Deus, e estando em perfeita obediência
à Sua vontade. Ao sair das mãos do Criador, o homem era de elevada estatura e
perfeita simetria. O rosto trazia a rubra coloração da saúde, e resplendia com a
luz da vida e com alegria. O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe
uma “adjutora” – auxiliadora – a qual estava em condições de ser sua
companheira, e que poderia identificar-se completamente com ele, em amor e
simpatia. Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão,
significando que não deveria dominá-lo, como a cabeça, nem ser pisada por ele
como se fosse inferior, mas estar a seu lado como igual, e ser amada e protegida
por ele.
Patriarcas E Profetas, Págs. 44 a 46
Por Ellen G. White.
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